GASTRONOMIA

O que começou como uma inocente aventura musical marcou o destino de Julia Ortiz e Dolores Aguirre, amigas de infância que geraram um fenômeno viral no YouTube ao gravar a música “Rie Chinito” no verão de 2011.Perotá Chingó retorna ao Brasil com uma proposta intimista, na qual o introspectivo pode ser potencializado no expansivo. Ortiz e Aguirre exploram as fronteiras de seu estilo acústico e outras cumplicidades entre tecnologia, ares folclóricos e a evocação ancestral do feitiço das vozes e seu entrelaçamento com o poder das novas batidas eletrônicas.

O trio norte-americano dos irmãos Alejandro (vocal), Fabian (guitarra) e Daniel Manzano (baixo), um dos maiores fenômenos da música pop no YouTube, retorna ao Brasil em 2025 com uma turnê especial, que passará por quatro capitais do país. A tour da Boyce Avenue marca o reencontro do trio com o público brasileiro.O setlist promete uma viagem percorrendo covers que viralizaram na internet até os sucessos autorais que consolidaram a identidade do grupo, além de novos arranjos exclusivos para esta tour.

"Corpo Desnudo e Devaneios" é um monólogo criado e interpretado por Brício Leão. A obra transita entre memórias, delírios e confissões de um homem em confronto com suas verdades mais íntimas.Texto autoral, corpo presente e alma exposta. Uma experiência onde a nudez não é só física, mas emocional, simbólica, política. Para quem busca arte viva, crua e contemporânea. Para amantes do teatro poético e performativo. Para quem quer ser tocado, questionado e transformado.Para quem reconhece que o palco também é Iugar de cura.

Uma Família à Procura de um Ator, primeiro texto escrito por Samir Yazbek, em montagem de Gustavo Merighi, com Anderson Muller estreando em um solo. O espetáculo convida a uma jornada psicodélica e bem-humorada. A proposta estética mescla elementos analógicos dos anos 80 com a tecnologia digital, com o objetivo de estabelecer um diálogo vibrante entre passado e presente, levantando temas urgentes com um olhar original.

Bob Zoom em Novo Espetáculo de Natal em 2025: “Bob Zoom e a Magia do Natal” é o no espetáculo desta turma cheia de magia e encantamento que recebe o papai Noel para uma participação especial neste espetáculo inesquecível. Bob Zoom e seus inseparáveis amigos – Alex, o vagalume engraçado e medroso; Lola, a joaninha otimista e simpática; e as abelhinhas Zig e Zag, sempre em desacordo, mas inseparáveis – embarcam em uma aventura emocionante para descobrir o verdadeiro espírito do Natal em um mundo de fantasia, repleto de música, alegria e muita interação.

Uma noite de autoconhecimento, música e humor, o espetáculo que vai repensar a relação entre ordem e caos. Este evento transcende os limites do teatro com uma palestra espetáculo que combina humor, experiências de vida e insights profundos.

Nascido e criado em Marechal Hermes, na Zona Norte do Rio de Janeiro, LEALL encontrou sua voz nas palavras que traduzem o cotidiano e as vivências de um jovem negro. Sua autenticidade e habilidade lírica o destacaram como um dos pioneiros do grime no Brasil, trazendo um olhar único para o rap nacional.Em maio de 2019, lançou seu primeiro single oficial, “Criminal Influencer”, e, rapidamente, ganhou reconhecimento com “Cachorrada”, um destaque na cena underground carioca. Já em março de 2021, LEALL apresentou seu aguardado primeiro álbum, Esculpido a Machado, que marcou uma fase de experimentação e autenticidade artística. Seu segundo álbum, Eu Ainda Tenho Coração, lançado em 2023, representa um novo capítulo em sua trajetória. Com letras mais maduras e reflexivas, LEALL aborda o reconhecimento artístico e as mudanças pessoais, como a paternidade, que influenciam sua visão criativa.

Alguns dias após a anexação da Áustria pela Alemanha, em que Anna, a filha de Freud é levada para interrogatório na Gestapo, o pai da psicanálise recebe a visita de um desconhecido. O embate de ideias travado pelos dois pode ser pode ser uma alucinação, memória ou sonho. A trama se passa em Viena em março de 1938, os alemães invadem a Áustria e perseguem os judeus. A Princesa Marie Bonaparte e o cônsul americano negociavam a partida de Sigmund Freud (1856 -1939), mas ele resiste em partir. Primeiro porque os alemães exigiam que ele assinasse um documento, contando como ele foi bem tratado pelos nazistas. Outro fator é que ele já tinha 82 anos de idade, dos quais os últimos 16 com um câncer na boca e queria terminar seus dias nas terras do que já foi o Império Austro-Húngaro (Ele nasceu em Příbor, cidade da atual República Checa). Mas quando sua filha Anna é presa para interrogatório, a história toma outro rumo. É nesse dia que ele recebe uma visita.

Atividades que focam movimento, corpo e equilíbrio para bebês e crianças de 0 a 6 anos.A cada encontro, os educadores do Espaço de Brincar trazem desafios e brincadeiras que incentivam a corporeidade e desenvolvimento motor de bebês e crianças de 0 a 6 anos. As atividades também envolvem as pessoas adultas de cada criança, fortalecendo as relações de parentalidade e as percepções sobre as diferentes fases do desenvolvimento infantil.

Zbura– Campeões do Mundo da Patinação apresenta “ELDORADO – O Cabaret”. o espetáculo se passa em uma Berlim dos anos 30 e conta a história de Vincent, um dançarino boêmio que vê sua vida mudar com as imposições de um novo governo.

Em “Arquiteturas da Aguá”, Osvaldo Gaia transforma a escuta da água em matéria escultórica. Inspirado na convivência com mestres curralistas da região amazônica — artesãos e arquitetos da água que constroem engenhos de pesca guiados pelas marés — o artista propõe uma travessia entre técnica, corpo e paisagem. Suas esculturas, feitas de madeira de demolição, linha e chumbo, prolongam uma sabedoria ribeirinha ancestral, onde o gesto de construir é também o gesto de escutar.No centro da exposição cinco obras se articulam como um labirinto aquático, convidando o visitante a mover-se pelo corpo, e não apenas pelo olhar. As estruturas de Gaia evocam o ritmo do rio e o peso da corrente, revelando a inteligência dos materiais e a força dos gestos que moldam a matéria. Ao evocar o universo das armadilhas e engenhos, Gaia reflete sobre como o conhecimento é produzido e transmitido — e sobre quais corpos são autorizados a produzi-lo.

Em “Para não dizer que não falei das flores”, Marcos Roberto transforma o ferro e a ferrugem em matéria de resistência. Ex-metalúrgico, o artista recolhe restos industriais, fragmentos de portões, ferramentas e cercas — resíduos de um país moldado pela extração e pela desigualdade — e os faz brotar novamente, convertendo o aço em seiva. A exposição reflete sobre o corpo operário como campo de batalha da modernidade — o corpo que sustenta, carrega e é corroído pela lógica da produção. Nas obras de Marcos, esse corpo retorna à cena não como instrumento, mas como força criadora. O ferro que sangra também germina; o facão, símbolo de corte e luta, se quebra em folhas e raízes. Entre o ferro e a flor, o gesto de Marcos Roberto é tanto denúncia quanto esperança. Sua prática é uma pedagogia do cuidado, onde o trabalho manual reaproxima o humano da matéria e devolve à arte a capacidade de imaginar futuro.

Inspirada nos catálogos e nas propagandas da L’Atelier — empresa de móveis fundada por Jorge Zalszupin em 1959 —, a exposição homônima ""L’Atelier"", sob curadoria de Marina Frúgoli conecta arquitetura, arte e design, evocando o espírito livre e bem-humorado de Zalszupin em suas criações. O mobiliário produzido pela L’Atelier é apresentado em diálogo com obras de artistas como Amilcar de Castro, Lygia Pape, Luiz Sacilotto e Hércules Barsotti. Seguindo princípios modernistas, os móveis desenhados por Zalszupin e sua equipe conviviam com obras de arte geométricas e coloridas, conferindo ludicidade e jovialidade às composições. Na mostra, predominam obras ligadas ao construtivismo, de artistas que participaram dos movimentos concreto e neoconcreto.

Reconhecidos como uma das vozes mais importantes do gênero na atualidade, Magnu Sousá e Maurílio de Oliveira mostram um novo capítulo em sua trajetória: o lançamento de O Show Deve Continuar, álbum autoral produzido em parceria com Margareth Valentim. As canções percorrem diferentes universos: o amor, a fé, a força da palavra e a alegria contagiante das rodas de samba.Mais que um disco, O Show Deve Continuar é uma declaração de resistência e permanência. O título homenageia os mestres que se foram e confia às novas gerações a missão de manter viva a chama do samba.

O rapper bbno$ (baby no money) vem conquistando o público desde 2014 com canções que mesclam humor, batidas eletrônicas e energia contagiante. Alexander Leon Gumuchian — nome real do artista canadense — confirma agora sua primeira passagem pelo Brasil, com a It’s Pronounced Baby No Money World Tour 2025.

Um Povo Ainda Há de Vingar, musical original livremente inspirado no disco Refazenda, lançado por Gilberto Gil em 1975, que completa 50 anos. A montagem do Grupo 59 de Teatro - dirigida por Kleber Montanheiro e escrita pelo dramaturgo Lucas Moura da Conceição e pelo poeta Marcelino Freire A montagem de Jeca acompanha a jornada de emancipação de um homem do povo a partir da conexão com suas raízes. É nessa viagem de retorno ao seu lugar de infância - feita por quem saiu para se encontrar e agora, mais velho, regressa para se reconhecer - que o espectador acompanha a trajetória de um Brasil plural e contraditório, em busca de um sentido de vida profundamente vinculado à terra. A dramaturgia é estruturada em uma espiral, em uma metáfora cíclica das estações da vida, da natureza e da música. O enredo é construído a partir de personagens, paisagens e situações retiradas das letras das canções do álbum, que ganham vida no palco.

Isabella Taviani está de volta aos palcos e inaugura uma nova fase da carreira com a turnê “Confissões (de Amor)”. O espetáculo marca o lançamento do EP homônimo, que reafirma sua identidade confessional e autoral.O espetáculo “Confissões (de Amor)” representa uma fase luminosa na carreira de Isabella Taviani, que volta a se apresentar com a intensidade de uma banda ao vivo, formada por Sérgio Melo (bateria), Tavinho Menezes (guitarra) e Marco Britto (teclados), ampliando a experiência emocional que sempre foi a marca registrada de seus shows. O novo EP marca uma fase leve, apaixonada e popular na trajetória de Isabella. O trabalho reúne cinco faixas inéditas que exploram o universo afetivo em suas múltiplas camadas – dos encontros aos desencontros, da saudade à esperança – sempre com a força emocional e melódica que consagrou a artista. É o primeiro volume do que está programado para ser uma série, chamada “Confissões”.

A peça Por Toda a Minha Vida, acompanha um dia na vida de Renata e Luiz. Ao se conhecerem num jardim, eles iniciam uma conversa aparentemente casual, que logo se transforma em uma viagem afetiva pelo passado de Renata.Ela propõe a Luiz um jogo: contar a história dos três romances de sua vida seu Primeiro Amor, um Namorado e seu atual Marido para que ele descubra qual deles foi, de fato, o grande amor de sua vida.Com direção artística de Tinno Zani e texto de Leo Bagarolo e Victor Delboni, o espetáculo aposta em uma narrativa sensível e bem-humorada, que transita entre comédia e drama. O elenco traz os atores Evelin Camargo e Leo Bagarolo, que ampliam sua trajetória ao atuar nos palcos.

Com abertura no dia 17 de outubro, às 17h, “Auê de parede” é resultado de chamamento para artistas interessados em participar de uma mostra coletiva no espaço expositivo da instituição. Mais de cem trabalhos foram selecionados para integrar o projeto.A iniciativa visa promover diálogos com diferentes vozes e práticas, valorizando a produção autoral contemporânea e fortalecendo a experiência coletiva numa estrutura institucional sem hierarquias.

A mostra exibe Æqualia (2023), videoinstalação comissionada pela 14ª Bienal de Gwangju e pelo Canal Projects (Nova York). Nesse trabalho, Emilija Škarnulytė (Vilnius, Lituânia, 1987) nada no Encontro das Águas, em Manaus, utilizando o próprio corpo como referência de escala para evidenciar a imensidão do local e abordar as relações entre a natureza e o humano.A produção de Emilija Škarnulytė articula narrativas sobre a adaptação da vida humana diante da crise socioambiental, destacando paisagens que escapam ao olhar imediato. Em Æqualia, a artista encarna uma sereia que nada na confluência dos rios Negro e Solimões. Durante o percurso, botos cor-de-rosa se aproximam e acompanham a travessia, resultando em uma alusão a elementos mitológicos ligados tanto à figura da sereia quanto à do boto, central nas cosmologias amazônicas e, ao mesmo tempo, espécie hoje ameaçada de extinção.

Tchaikovsky, compositor caro à Temporada Osesp neste ano, está presente também nos programas de câmara. Souvenir de Florence é um sexteto de cordas para dois violinos, duas violas e dois violoncelos composto no verão de 1890. O tema principal foi esboçado pelo compositor enquanto visitava Florença, o que acabou se refletindo no título. Com quatro movimentos, o único sexteto de cordas de Tchaikovsky utiliza melodias e ritmos russos, além de ser ao mesmo tempo dramático e luminoso.

Uma atriz e um ator, em sério conflito e decididos a encerrar a parceria profissional, recebem uma carta sem remetente. Com a ajuda de Telonaldo, um telão personagem, viajam até a Índia e descobrem que o misterioso remetente é Mahatma Gandhi. A partir de então vivenciam alguns momentos marcantes da vida do líder pacifista e descobrem novas formas de se relacionar e resolver seus problemas.

Um espetáculo que propõe olhar, inventar e brincar com “paisagens imaginárias efêmeras” para criar universos poéticos únicos. Artefactos Bascos, é a plataforma multidisciplinar do artista basco Ieltxu Ortueta e apresenta desde 2016 propostas cênicas na fronteira entre a performance, as artes visuais e o teatro, onde a obra/espetáculo se constrói na co-criação e no protagonismo das crianças. Seus espetáculos circulam nacional e internacionalmente.

Brasil: Arte Popular convida o público a mergulhar na essência criativa do nosso país. A mostra revela um Brasil profundo, que transforma a vida cotidiana em arte. A partir de lendas, ritmos e tradições, Brasil: Arte Popular apresenta obras vindas de 21 estados, cerca de 200 conjuntos que somam mais de 400 peças. Um projeto cenográfico que envolve o visitante em uma experiência imersiva, onde até a percussão pode ser criada de forma interativa. Mestres como Nino, Zé do Chalé e Mestre Cunha recebem salas próprias, reafirmando a força de suas criações e a potência da arte popular em preservar memórias e reinventar símbolos.

Em sua edição de 2025, Samba do Pretinho da Serrinha conta com Jota.pê, Seu Jorge e Rogério Flausino entre as atrações confirmadas para o evento em São Paulo.Criado em 2021 pelo multi-instrumentista, intérprete, compositor e renomado produtor Pretinho da Serrinha, o evento tem arrastado multidões desde sua primeira edição.Autor de hits como “Burguesinha”, “Feliz Alegre e Forte”, “Felicidade” e “Mina do Condomínio”, colaborando com alguns dos maiores artistas do Brasil, como Caetano Veloso, Seu Jorge, Lulu Santos, Marisa Monte, Marcelo D2 e Xande de Pilares.

Crítico de arte e um dos principais curadores do Brasil, Paulo Herkenhoff ganha uma Ocupação Itaú CulturalMostra atravessa toda a história do capixaba nascido em 1949, que descobriu artistas, detectou tendências e movimentos artísticos, além de formar e ampliar coleções. Entre cerca de 340 peças, a exposição repassa a trajetória e o discurso nada lineares de Herkenhoff, que esboçam sua biografia e se desdobram em três eixos: Publicações, Exposições e Coleções. O ponto alto da mostra reúne os Cadernos de Anotações do curador, célebres na cena das artes visuais. Eles funcionam como ferramentas de planejamento, registro e reflexão do autor, revelando a complexidade e o método de seu trabalho.Nos anos de 1980, o curador brasileiro conheceu a famosa artista franco-americana Louise Bourgeois (1940-2022). Tornaram-se grandes amigos e engataram centenas de horas de conversas. Ele queria gravar as falas dela. Ela pedia que, em vez disso, as escrevesse. Assim surgiram esses cadernos, hoje lendários para quem transita pelo universo das artes visuais.

Muito se sabe sobre os livros escritos por Ailton Krenak e traduzidos nos mais variados idiomas. Poucos conhecem, no entanto, a sua produção poética, os seus desenhos acondicionados em caderninhos com espiral, as pinturas feitas com tinta a óleo, nanquim ou urucum representando a fauna, os rios e os territórios indígenas. Tudo isso é apresentado na Ocupação Ailton Krenak.Primeira mostra dedicada a uma personalidade indígena nesta série iniciada há 16 anos, a Ocupação Ailton Krenak traça o arco da vida até hoje de Ailton Alves Lacerda Krenak, nascido em 29 de setembro de 1953, no município de Itabirinha, em Minas Gerais – então distrito de Itabira –, na região do Vale do Rio Doce. Para isso, ela reúne mais de 90 peças, entre fotos, vídeos – alguns históricos, outros com depoimentos –, recortes de jornais, livros publicados, além dos desenhos, pinturas, poemas clássicos e haicais.É todo um caminho esculpido por Ailton na pauta da defesa dos direitos dos povos indígenas, da justiça socioambiental e da valorização dos saberes ancestrais.

Desde 1990 a proposta do Edital anual Programa de Exposições do Centro Cultural São Paulo tem como premissa principal abrir espaço para a apresentação de novos artistas visuais por meio de edital público. Ao longo de 34 edições, o Edital vem sendo referência no panorama do circuito de arte nacional e a cada ano evidencia novos nomes que emergem na cena artística brasileira contemporânea.O resultado da seleção feita pelo corpo de jurados pode ser apreciado pelo público na presente Mostra do 34º Programa de Exposições do CCSP, composta de 24 exposições individuais simultâneas dos artistas selecionados, sendo: Alan Oju, Aline Bagre, André Felipe Cardoso, Dani Shirozono, Desirée Feldmann, Edu Silva, Elton Hipolito, Estêvão Parreiras, Fefa Lins, Flávia Ventura, Gabriela Sacchetto, Gina Dinucci, Jasi Pereira, João Guilherme Parisi, Lucas Almeida, Luiza Sigulem, Marcel Diogo, Mariana Rocha, Mestre Aécio de Zaira, Nita Monteiro, Pedro Neves, Tetê Lian, tetê e Victor Fidelis.

A dupla que marcou o britpop e é um dos nomes mais importantes da década de 90 se reencontra nos palcos após um longo hiato. Juntos, os irmãos Gallagher se apresentam com sua turnê mundial, celebrando seus hits e os trinta anos do álbum de estreia Definitely Maybe.

A banda inglesa Bôa, conhecida por seu som alternativo e etéreo, vem ao país pela primeira vez. Formada em Londres em 1993, a banda é formada por Jasmine Rodgers (guitarrista e vocalista), Alex Caird (baixista) e Lee Sullivan (baterista). Após um hiato prolongado, o Bôa começou a retomar atividades em meados dos anos 2020 e, em 2023, com o boom nostálgico em torno do anime Serial Experiments Lain e o sucesso renovado de “Duvet”, a banda decidiu oficializar seu retorno.

DJ Nuts apresenta suas seletas musicais! O artista é conhecido pela seleção rara de ritmos brasileiros em sua coleção de vinil e por ter tocado ao lado de nomes influentes da cena musical brasileira. É DJ residente do baile.

Renato Larini volta a ocupar o Espaço Zebra com sua nova série na exposição individual Demolidora Iracema, reunindo cerca de 40 obras inéditas. São trabalhos de fotografia expandida sobre lonas, a maioria em grande formato. Fruto de um cruzamento de imagens, memórias e referências culturais que se acumulavam no imaginário do artista, Demolidora Iracema carrega múltiplas camadas: evoca a personagem de José de Alencar, símbolo da pátria-natureza violada; remete à melancolia popular de Adoniran Barbosa; e revela o anagrama de “América”, a “grande demolidora”. Na ficção criada por Larini, essa empresa imaginária não apaga vestígios, mas recupera escombros preservando cicatrizes, assumindo as marcas e rasuras como parte essencial da forma e do conteúdo.

Natalloween: O velório da Big Cry Records, vai ser uma festa à fantasia que mistura Halloween e Natal em uma celebração irônica, divertida e sombria, marcando o encerramento do selo que, desde 2020, ajudou a movimentar a cena independente de São Paulo.O line-up reúne três das bandas mais representativas da história do selo: Querida, Faça as Malas!, Mitocôndria e Funérea, que sobem ao palco para transformar a despedida em uma festa punk. A noite também contará com DJ sets de Henrique Ranho, Lucas Carmow, Luke Mello e Carol Germano.

Em um espetáculo para toda a família, a premiada Companhia Delas sob direção de Rhena de Faria, traz aos palcos a vida da incrível Marie Curie - uma cientista pioneira que mudou o mundo com suas descobertas. Com dramaturgia coletiva da diretora e das atrizes Fernanda Castello Branco, Julia Ianina e Paula Weinfeld, “Marie e a Descoberta Luminosa”, 13º espetáculo da Companhia Delas apresenta a vida de Marie Curie, pioneira da radioatividade e a cientista mais premiada da história.

A banda californiana T.S.O.L. (True Sounds of Liberty), mantêm-se celebrada pela imprensa especializada por sua influência no punk rock, deathrock e hardcore, com vocais inconfundíveis de Jack Grisham e shows emblemáticos com energia visceral. Os Adolescents se estabeleceram como um marco da cena hardcore punk do sul da Califórnia, ao lado de bandas como Social Distortion e Agent Orange.

Acontece na Sala São Paulo a sexta edição da temporada de encontros entre o popular e o erudito. A cada edição, dois artistas da MPB se apresentam juntos da São Paulo Big Band.

A exposição imersiva transporta o público para um universo inspirado nos filmes de Harry Potter. Com um espaço inspirado no Salão Principal de Hogwarts, os visitantes passeiam por quase duas horas e vivenciam experiências inspiradas em cenas que marcaram a saga dos filmes. Além da interação com os anfitriões, os visitantes poderão participar de atividades das casas de Hogwarts, saborear comidas e bebidas temáticas e explorar um encantador Mercado do Baile Tribruxo, com produtos oficiais da marca Harry Potter

O espetáculo é uma adaptação para teatro do livro da Dra. Maya Angelou, o best-seller “Eu sei porque o pássaro canta na gaiola”, lançado em 1969 e que agora chega ao Brasil com dramaturgia e direção de Elissandro de Aquino. Em cena, Mila Moura e Pedro Leal David, multiplicarão o palco tocando arranjos exclusivos forjados no blues e suas variações. Depois de dez anos, ter o retorno de Zezé Motta ao teatro estrelando “Vou Fazer de Mim um Mundo”, seu primeiro monólogo, é uma forma de celebrar seu octogésimo ano com um acontecimento único e histórico.

Um filho recebe a notícia de que sua mãe tem apenas um mês de vida. Uma descoberta inesperada o obriga a revirar o passado para conhecer quem essa mulher foi, antes que o tempo acabe. Obcecado em preencher essas lacunas, os limites entre as suas memórias e as da mãe começam a se confundir.

Ao longo de sua trajetória, Nara Leão assumiu um compromisso com a liberdade, eternizando-se como uma das grandes personalidades brasileiras do século XX. Neste solo, Zezé Polessa revive a cantora que marcou época, quebrou tabus, lançou modas e protagonizou movimentos como a Bossa Nova, o Tropicalismo e as canções de protesto durante a ditadura. Escrita e dirigida por Miguel Falabella, "Os Olhos de Nara Leão" traz de volta a artista para compartilhar com o público suas memórias, reflexões e sucessos como "A Banda", "Diz que fui por aí", "Corcovado" e "Marcha da Quarta-feira de Cinzas".

"Valência = 2 homens + 1 cooler” é uma peça que discute a amizade e a masculinidade contemporâneas através da história de um homem que precisa urgentemente de um transplante de rim. Seu melhor amigo se oferece como doador, mas o que parecia ser somente um ato de compaixão se torna estopim de uma crise de consciência e de um acerto de contas de uma amizade de mais de 30 anos.

Os bebês são acomodados sobre um espaço cênico de chão macio. E, a partir do lúdico cenário branco saem objetos como, por exemplo, molas, tecidos e fios, em que os bebês são convidados a interagir de forma livre e espontânea. “Bá” pretende despertar a curiosidade e a interação com o espaço, o plano baixo e o movimento, são elementos pensados para aguçar a percepção, a criatividade e a experimentação de cada um dos bebês.

Molière discute o machismo em sua Escola de Mulheres. Nessa comédia escrita em 1662, mas incrivelmente atual, Arnolfo repele frontalmente a ideia de ser traído, e para isso tenta educar uma jovem para que se torne sua esposa ideal. As mulheres de Molière são inteligentes, perspicazes e empoderadas, muito antes do termo invadir nosso cotidiano, fazendo com que o plano de Arnolfo não seja tão fácil assim.

Ao longo das últimas décadas, ‘Hair’ se tornou um ícone e uma das principais referências do movimento cultural e comportamental que mudou o mundo nas décadas de 60 e 70. Quase 60 anos se passaram desde a estreia em 1967 e uma nova versão brasileira de ‘Hair’ chegará aos palcos para comprovar que este fenômeno não tem data de validade.Símbolo máximo do movimento hippie, ‘Hair’ era um reflexo do turbilhão de acontecimentos do final dos anos 60, com a busca por novas experiências, o amor livre e o rock psicodélico. Tornou-se também uma resposta a um mundo que se indignava com os horrores da segregação racial e com a Guerra do Vietnã, o primeiro conflito internacional televisionado.

Um dos maiores sucessos da Broadway e adaptada para o cinema em um filme vencedor do Oscar chega pela primeira vez ao Brasil. Com texto e letras de Tom Eyen, músicas de Henry Kieger, coreografia original de Michael Bennett e arranjos de Harold Wheeler, o espetáculo no Brasil terá tradução e versão de Bianca Tadini e Luciano Andrey, direção geral de Gustavo Barchilon, direção musical de Gui Leal e coreografias de Rafa L. “DREAMGIRLS” retrata a ascensão de um grupo de cantoras afro-americanas nos Estados Unidos na década de 60, inspirado nas histórias de mulheres da Motown, como as “The Supremes”. A trama reflete a era de ouro da música soul e as transformações da indústria fonográfica dos Estados Unidos durante os anos 60 e 70, abordando pautas como racismo, desigualdade de gênero, o preço da fama e a complexidade das relações pessoais e profissionais no showbiz.

reEncanto é o mais recente álbum de Mayra Andrade, gravado na Union Chapel (Londres) em 2023 e lançado em 2024. Após cinco álbuns, Mayra escolheu retornar à essência do seu processo de criação, ao infinitamente íntimo nesta obra. O espetáculo, apresentado em uma turnê mundial com mais de 40 concertos e que também dá nome a este álbum, revisita seu repertório de forma intimista, acompanhado apenas pelo violão de Djodje Almeida.

Roma, 6 de maio de 1938. Enquanto Benito Mussolini e Adolf Hitler firmam sua aliança política — em uma parada com massiva presença da população — Antonietta, dona de casa e mãe de seis filhos, é impedida de ir para ficar em casa cuidando dos afazeres domésticos. Em meio ao caos, seu pássaro de estimação voa até a janela do vizinho Gabriele. Ele, demitido da rádio por ser gay e na iminência de ser preso, não iria a um desfile com essa temática. Entre conversas sobre sonhos, frustrações e desejos, nasce uma amizade extraordinária e um amor platônico que, naquele dia, mudará suas vidas para sempre.

Um quintal se torna palco de encantos em A Botija: um inventário de histórias fantásticas do Nordeste Brasileiro, peça que a Cia. Fabulinhos apresenta. Resultado de uma pesquisa sobre literatura oral realizada nas cidades do sertão potiguar, A Botija conta a história de três netos que retornam à casa da avó, no sertão nordestino, em busca de uma botija de ouro da qual ouviram falar na infância. Ao longo dessa busca, encontram-se com encantados e encantarias, como a caipora, a princesa da serra e a mulher do sonho.

Após uma temporada de sucesso de público e crítica, "Beetlejuice" volta para os palcos paulistanos. Estrelada por Eduardo Sterblitch, a peça é inspirada no clássico de Tim Burton, "Os Fantasmas Se Divertem" (1988), trazendo a estética excêntrica e o humor sombrio que marcam a obra tanto nas telas quanto nos palcos. A peça conta com libreto original de Scott Brown e Anthony King e músicas de Eddie Perfect. A versão brasileira é assinada por Claudio Botelho. A equipe criativa conta com Laura Visconti na direção musical, Renato Theobaldo na cenografia (vencedor do Prêmio DID 2024), Dani Vidal e Ney Madeira no figurino, Sueli Guerra na direção de movimento e coreografia, Dani Sanches no desenho de luz, Gabriel D’Angelo no desenho de som, Anderson Bueno no visagismo e Lucas Pimenta como assistente de direção. A produção geral é de Alyzandra Pessanha.

A nossa temporada de óperas termina com um título pouco encenado no Brasil, mas de grande relevância: Les Indes Galantes, de Jean-Philippe Rameau. Obra-prima do Iluminismo, Les Indes Galantes será apresentada em parceria com o Instituto Francês, celebrando o Ano França-Brasil.Este ballet-héroïque, como chamado pelos autores, faz parte de um subgênero tipicamente francês do século XVIII, a opéra-ballet. Criada em 1735 para a Académie Royale de Musique, Les Indes Galantes é a segunda criação teatral de Rameau e suaprimeira opéra-ballet, e retrata como os europeus do século XVIII viam (ou imaginavam) outros povos.A obra original consiste em uma sequência de quatro dramas líricos independentes, interligados por um tema exposto no prólogo: o amor. Cada um dos dramas, ou atos, é ambientado em um local “exótico” para os franceses do século XVIII: a Turquia, o Peru, a Pérsia e a América do Norte, que dão origem, respectivamente, a O Turco Generoso, Os Incas do Peru, As Flores da Pérsia e Os Selvagens da América do Norte. Para essas histórias, ele compôs uma música vibrante, com grande variedade melódica e rítmica, além de inventividade harmônica.Para a versão paulistana, teremos a honra de receber o premiado diretor musical Leonardo García-Alarcón, assim como a diretora e coreógrafa Bintou Dembélé, uma das pioneiras do hip hop na França. A montagem, que une a dança urbana contemporânea à música sedutora de Rameau, reflete sobre questões universais do colonialismo e será uma profícua oportunidade de encontros e trocas entre artistas brasileiros e franceses.

Em cena, o publicitário Tom (Armando Babaioff) vai à fazenda da família para o funeral de seu companheiro. Ao chegar, descobre que a sogra (Denise Del Vecchio) nunca tinha ouvido falar dele e tampouco sabia que o filho era gay. Nesse ambiente rural e austero, Tom é envolvido numa trama de mentiras criada pelo irmão (Iano Salomão) do falecido, estabelecendo com aquela família relações de complicada dependência. A fazenda, aos poucos, vira cenário de um jogo perigoso, onde quanto mais os personagens se aproximam, maiores as suas contradições.

Catto é cantora, compositora, produtora musical, instrumentista, designer, diretora audiovisual e é ainda um ícone LGBTQIA+. Hoje, sua música transita por gêneros como MPB, pop romântico e rock alternativo.

Wozzeck é baseada numa peça que o dramaturgo alemão Georg Büchner deixou incompleta. Dos fragmentos de cenas desordenadas, Berg selecionou 15 para formar uma estrutura compacta de três atos com cinco cenas cada. Ele mesmo adaptou o libreto, mantendo o caráter essencial da peça, com suas muitas cenas curtas. A ópera se passa em uma cidade perto de um quartel militar durante o primeiro quarto do século XIX. O personagem-título é um soldado pobre e perturbado mentalmente, explorado e abusado tanto pelo exército quanto pelas pessoas ao seu redor.

Da cumplicidade adolescente aos palcos globais e disco de ouro, eles fecharão 2025 no ápice. O duo norte-americano Jack & Jack, formado pelos amigos de longa data Jack Gilinsky e Jack Johnson vem para três shows no Brasil no mês de dezembro.Como a dupla destaca, a atual fase é “uma celebração de crescimento, arte e resiliência, construída sobre o vínculo inquebrável de dois melhores amigos que transformaram sua paixão em um movimento global.”

Após apresentar uma seleção de trabalhos no Museu D'Orsay, em Paris, o artista Lucas Arruda inaugura uma nova individual na galeria Mendes Wood DM. O artista continua a explorar na mostra a pintura de paisagens de aspecto contemplativo, como aponta o texto da curadora Pollyana Quintella, que acompanha a exposição: "em tempos de ansiedade crônica e presente beco-sem-saída, sua obra segue suspendendo a dimensão histórica para nos conectar com um tempo fora do tempo, fazendo lembrar que é papel dalinguagem expandir os horizontes negociáveis do possível".

O cantor sertanejo apresenta a sua nova turnê, com os sus sucessos e acompanhado e uma orquestra ao vivo.

Rodrigo Alarcon, cantor e compositor paulista, se consolidou como uma das vozes mais autênticas da MPB atual, combinando poesia e sensibilidade em suas composições. Sua trajetória teve um marco inicial em 2015, quando a canção “O Lado Vazio do Sofá” viralizou e o apresentou ao público, conquistando uma base fiel de ouvintes. Agora, ele celebra os 10 anos dessa obra com uma turnê especial, em formato voz e violão, que resgata a essência de sua fase inicial.

A mostra resgata a relação entre as duas instituições e a contribuição decisiva que tiveram para a consolidação do modernismo no Brasil através de obras das décadas de 1940 e 1950, período em que a arte moderna se solidificou no país e em que surgiram espaços voltados à sua difusão. O ponto de partida da exposição é a trajetória de Sérgio Milliet. A exposição também evidencia a produção nacional, apresentando álbuns e livros de artista feitos quase inteiramente à mão.

Tribo de Jah é uma das bandas mais emblemáticas do reggae brasileiro. A banda ficou marcada por sua formação original com músicos cegos e por letras que mesclam espiritualidade, consciência social e resistência. Com uma trajetória de 40 anos, a Tribo de Jah é pioneira na propagação do reggae roots no Brasil e conquistou uma legião de fãs. Sua música ultrapassou fronteiras, levando o reggae brasileiro a países da Europa, América Latina e Caribe.

O artista visual paulistano Alexandre Ignácio Alves abre a exposição individual “Monográfica”, com cerca de 130 obras, faz um recorte de 30 anos de produção do artista, explorando a pintura em seus gêneros clássicos como paisagem e retrato.A mostra, é um recorte da produção do artista nas últimas três décadas e faz parte de um ciclo de exposições do CCSP, é um projeto da curadoria de artes visuais, chamado Monográficas, dedicado a pensar a produção artística no Brasil nos últimos 20 anos.Alexandre Ignácio Alves, que comemora 30 anos de carreira em 2025. A mostra está dividida em três segmentos e busca mostrar a evolução da pesquisa do artista, que se aprofunda em questões de cor, forma e simbologia.

O espetáculo tem texto de Emílio Boechat e Marilia Toledo. Marilia também divide a direção da peça com Fernanda Chamma, enquanto a direção musical é assinada por Daniel Rocha. No palco, o camaleônico Ney Matogrosso é interpretado por Renan Mattos - que é acompanhado por mais 16 atores e banda ao vivo composta por 6 músicos. O musical chega para apresentar ao público essa figura tão importante para a nossa cultura.

Dois homens, de personalidades opostas, se conhecem num posto de saúde, enquanto aguardam seus resultados de teste rápido. Esse encontro, ao acaso, unirá os dois de uma forma inesperada e criará um lanço entre eles por toda a vida.

A Casa Bradesco apresenta a exposição “Re-Selvagem –Natureza Inventada”, da artista visual francesa Eva Jospin, reconhecida internacionalmente por criar paisagens imersivas e meticulosas a partir de composições feitas de seda, linho e papelão. A mostra reúne 14 obras de grande escala - entreinstalações, bordados, desenhos e vídeos – e evidencia a pluralidade técnica e simbólica da artista sob a curadoria de Marcello Dantas. Um dos destaques é “Selva”, considerada um dos marcos na trajetória de Jospin, que será exibida pela primeira vez no Brasil.

O projeto de “Vozes Negras” foi idealizado e dirigido por Gustavo Gasparani com produção da Aventura, de Aniela Jordan e Luiz Calainho. A proposta é justamente usar o conceito de uma série televisiva, mas no teatro. A cada semana, canções, texto e direção se renovam a partir do contexto de cada homenageada. Todos os espetáculos da série funcionam de forma independente e nãoé necessário assistir em ordem cronológica. Cada sessão vai abrir espaço para uma conversa com a presença de uma debatedora convidada e a participação da plateia, sobre temas como o racismo e o feminismo negro nos dias de hoje.

A Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin apresenta a exposição Para além da biblioteca: As experiências seriais do Lab[au], mostra do coletivo belga formado por Manuel Abendroth e Jérôme Decock.Inspirada pela metáfora borgiana da Biblioteca de Babel, a mostra articula obras que deslocam a noção de arquivo como repositório de saber para entendê-lo como campo de operações em constante mutação. O Lab[au] atua nesse interstício: não ilustra a biblioteca, mas infiltra nela seus próprios protocolos — algoritmos, permutações, sequências numéricas, códigos que ora se tornam visíveis, ora permanecem latentes.

Última obra publicada ainda em vida do compositor, a Sinfonia nº 6 – Patética segue o ciclo dedicado a Tchaikovsky que a Osesp realiza ao longo do ano. Uma das obras mais importantes e mais conhecidas do compositor, costuma ser ligada aos eventos trágicos que envolvem sua morte. A essa obra emblemática, o programa combina a Messa di Gloria, de Puccini, para orquestra, coro e solos de tenor e barítono. Escrita antes que o compositor se consagrasse como autor de óperas, mas já trazendo características presentes nos títulos que fariam sua fama, a Messa di Gloria foi escrita como o exercício de graduação de Puccini no Istituto Musicale Pacini, de Lucca (sua cidade natal), e foi bem recebida desde sua estreia, em 1880.

Direto do underground de Tóquio para os palcos do mundo, as The 5.6.7.8’s finalmente trazem seu rock ’n’ roll para o Brasil! Desde 1986, as irmãs Ronnie (Yoshiko Fujiyama) e Sachiko entregam uma fusão explosiva de rockabilly cheio de atitude, com uma mistura de garage rock e punk.Agora, em dezembro de 2025, as The 5.6.7.8’s fazem sua primeira turnê no Brasil, que terá dois momentos imperdíveis: um show incendiário no Psica Festival, em Belém, e uma apresentação especial no Cine Joia, em São Paulo.

Em 2025, Letrux comemora 20 anos de sua primeira apresentação ao vivo com um show inédito, que revisita e reverencia a efervescente cena alternativa brasileira dos anos 2000 e 2010. Agora, a artista se afasta da crítica social incisiva e das narrativas intensas que marcam sua discografia para explorar um lado menos óbvio da música alternativa brasileira: a suavidade. Letrux 20 Anos Alternativa é um documento vivo de uma geração que transformou a MPB, incorporando psicodelia, eletrônica, jazz, samba, rock e pop em um caldeirão estético ousado e autêntico.

Se você ouviu a nova versão de Modern Love em Vale Tudo, já sabe que essa voz é uma experiência sensorial completa. Em dezembro, Zaho de Sagazan faz seu primeiro show no Brasil.

A comédia dramática escrita por Leonardo Cortez, dirigida por Pedro Granato e produzida por Jessica Rodrigues, encena o convívio familiar em uma casa de classe baixa, que é o único cenário onde a ação acontece de maneira desenfreada. O elenco é formado por Gabriel Santana (Bernardo), Glaucia Libertini (Rivânia), Lena Roque (Maria Rita), Leonardo Cortez (Fernando) e Luciano Chirolli (Francisco).Os personagens Maria Rita e Francisco planejaram um jantar em comemoração aos seus 20 anos de casamento. O encontro não acontece como o esperado, pois o marido volta do trabalho na companhia do patrão, que está completamente alcoolizado e transtornado em função de um iminente divórcio. Essa aparição inesperada transforma a noite romântica em um festival de conflitos e verdades reveladas, num perigoso jogo de interesses.

Ateliê aberto para crianças a partir dos 6 anos de idade onde, a cada encontro, a imaginação se transforma em realidade com experimentações de técnicas artísticas variadas. Em setembro, vamos explorar diferentes formas de criar com papel, recortes e moldes.

Exatamente 25 anos depois de sua estreia no galpão do Armazém 14, no Recife, A Máquina, premiado espetáculo adaptado do romance homônimo de Adriana Falcão, e dirigido pelo renomado encenador pernambucano João Falcão, volta aos palcos do Brasil. A peça, que marcou a história da dramaturgia brasileira por sua inventividade e revelou ao país os talentos de um quarteto pouco modesto: Wagner Moura, Lázaro Ramos, Gustavo Falcão e Vladimir Brichta - até então desconhecidos do grande público. O enredo convida o espectador a adentrar a fictícia cidade de Nordestina, um lugar comum, sem recursos, como tantas cidades do interior do Brasil, onde o jovem Antônio decide mudar seu destino — e o do mundo — para impedir a partida de sua amada Karina. Para isso, promete o impossível: viajar no tempo e trazer o mundo até sua cidade.

A peça apresenta uma celebração do artista anônimo, daquele que está “na linha de trás”, cuja paixão pela arte é maior que o medo do fracasso. Em um teatro vazio, dezessete bailarinos disputam oito vagas na linha de coro de um novo musical da Broadway. Liderados por Zach, um diretor exigente que busca mais do que técnica, os candidatos são levados a um processo incomum: revelar suas histórias de vida, medos, frustrações, descobertas e sonhos mais profundos. À medida que os depoimentos se desenrolam, o público mergulha nas trajetórias únicas de cada artista — jovens que cresceram entre aulas de balé, repressões familiares, inseguranças físicas e o desejo visceral de pertencer ao palco.

É com a Partita nº 3 que Augustin Hadelich abre este programa, no qual Bach abraça obras do século XX e contemporânea.Coleridge-Taylor Perkinson, cujo nome homenageia o compositor negro Samuel Coleridge-Taylor, escreveu obras clássicas, jazz, trilhas sonoras e até arranjos de música pop. A obra segue os passos de Bach enquanto toca progressões de blues. O programa termina com a Partita nº 2 de Bach, que inclui a magistral “Chaconne”

O trio feminino japonês Shonen Knife traz seu pop punk, uma espécie de Ramones bubblegum que emocionou e alucinou Kurt Cobain do Nirvana. Assim como o grupo cult japonês The 5,6,7,8s, o Shonen Knife atravessou décadas de transformações musicais, mantendo-se fiel ao que sabe fazer de melhor: sua versão de pop punk.

A exposição "Deslocamentos da Memória" acontece no Museu da Imigracao do Estado de São Paulo, no bairro da Mooca. Curada por Rejane Cintrão, a mostra reúne obras das artistas visuais Alexandra Ungern e Heloisa Lodder, que exploram a riqueza das memórias individuais e coletivas através de diversos meios artísticos. Ambas as artistas utilizam métodos distintos de lembrar e desconstroem aspectos de destruição e deslocamento, especialmente na cidade de São Paulo e em experiências de imigração, sendo as duas filhas de imigrantes (alemão - Lodder, e húngaro - Ungern, respectivamente).

Dona Lola é uma dona de casa que tem sua vida transformada ao se tornar um fenômeno das redes sociais com os vídeos postados pela sua neta. Após o inesperado sucesso, ela, incentivada por suas amigas mais próximas, decide se apresentar no teatro mesmo não sendo atriz, não tendo um espetáculo e muito menos sabendo o que dizer. Claro que as presenças mais aguardadas na plateia são as das amigas, mas, por motivos distintos, elas não comparecem à apresentação, o que resulta na ira de Dona Lola, que acaba expondo a vida de suas amigas e, de certa forma, dizendo muito sobre si mesma

Uma comédia hilária e irreverente do clássico Titanic (1997), Titanique — O Musical está repleto de reviravoltas absurdas e canções icônicas que elevam a experiência a algo verdadeiramente inesquecível. O espetáculo é uma carta de amor à música pop, ao cinema e ao teatro musical — prometendo uma noite cheia de risadas, emoção e pura alegria, tudo ao som inesquecível de Céline Dion.

Um dos textos mais emblemáticos do dramaturgo inglês William Shakespeare, “O Mercador de Veneza” ganha nova montagem, sob a direção de Daniela Stirbulov. À frente do elenco de 12 atores, Dan Stulbach dá vida ao icônico agiota Shylock, já interpretado por nomes como Al Pacino, Laurence Olivier e Pedro Paulo Rangel.A trama acompanha Antônio, um mercador que contrai uma dívida com o agiota Shylock para ajudar seu amigo Bassânio. Como garantia, Antônio aceita dar libra de sua própria carne. Com o não pagamento da dívida, o contrato desencadeia um julgamento dramático, colocando em pauta temas como justiça e preconceito.

No último concerto do ano, a Osesp convida Augustin Hadelich, um dos grandes violinistas do nosso tempo. Sob regência de Thierry Fischer, o programa conta com obras de Francisco Braga, Max Bruch e Tchaikovsky.

Reconhecido internacionalmente por investigar os limites entre arte e tecnologia, Schönauer traz à galeriaum conjunto de 15 obras — esculturas em aço inoxidável e vidro, além de pinturas de grande formato — em que contrastes como força e leveza, equilíbrio e tensão, luz e movimento se convertem em experiências visuais e sensoriais.Suas esculturas operam como arquiteturas sensíveis, em que a técnica da indústria pesada é transfigurada em linguagem estética. Embora seja amplamente reconhecido por sua produção escultórica, Schönauer mantém ativasua pesquisa em pintura.

A Luciana Brito Galeria apresenta Jogo da Memória, mostra inédita de Geraldo de Barros (1923–1998), organizada pelo Arquivo Geraldo de Barros (Fabiana de Barros e Michel Favre). A exposição reúne, pela primeira vez na história, a coleção completa da série Sobras(1996–1998 / 2024), a derradeira pesquisa do artista brasileiro, considerada um marco experimental em sua trajetória. O conjunto completo abrange 281 peças, cuja disposição no espaço expositivo convida a uma leitura expandida da complexidade da prática fotográfica de Geraldo de Barros.

A exposição apresenta 12 obras inéditas do artista libanês-brasileiro Camille Kachani, que revisita criticamente a construção histórica do país, propondo outra leitura a partir de povos originários, africanos escravizados e imigrantes europeus, cujas experiências foram em grande parte silenciadas no discurso oficial. Inspirado no procedimento de Michel Onfray ao formular uma “contra-história” da filosofia, Kachani desloca o foco do cânone para protagonistas invisibilizados. Com curadoria de Ícaro Ferraz Vidal Junior, em vez de ilustrar a história, o conjunto a reconfigura por imagens — “umaarqueologia crítica do presente”, nas palavras do próprio artista.

Na mostra, a artista exibe pinturas que exploram as forças que movem o fazer artístico — como o amor, o desejo, o luto e os vazios — e os vestígios que permanecem após essas experiências atravessarem o corpo. Enquanto pulsão representa o impulso inicial, a necessidade sem nome que move o gesto, rastro é a marca deixada no mundo, quando a tinta registra, como um sismógrafo, intensidades entre o que pode e o que não pode ser dito.Em todas as obras, a artista trabalha a partir do chão, em escala diretamente relacionada ao corpo, permitindo que o pincel opere como extensão do corpo.Entre delicadeza e vigor, erotismo e agonia, suspensão e dinamismo, as pinturas devolvem ao espectador superfícies-espelho, capazes de fazer emergir imagens e afetos latentes, não como ilustração do vivido, mas como transfiguração contínua da experiência no presente da pintura.

O Concerto para violino nº 1 de Max Bruch é de longe a obra mais conhecida do compositor, regente e professor Francisco Braga na atualidade. O músico alemão, no entanto, deixou mais de 200 peças, que incluem sinfonias, óperas e outros dois concertos para violino. O nº 1 mantém seu prestígio como peça central do repertório dos violinistas por sua virtuosidade aliada à rica invenção melódica. Para interpretá-lo, a Osesp convida Augustin Hadelich, um dos grandes violinistas do nosso tempo. E, encerrando-se mais uma temporada, encerra-se também o ciclo dedicado às sinfonias de Tchaikovsky.

O coletivo Jardim Miriam Arte Clube – JAMAC, fundado por Mônica Nador, que completa 20 anos de atividade exibirá e comercializará peças de dois projetos: Inventários e Aprender algo novo. Ao longo de duas décadas, o JAMAC se dedica a integrar a arte ao cotidiano da comunidade, instrumentalizando o público a utilizar o estêncil como meio de expressão visual e, em muitos casos, como uma fonte de renda.Inventários é uma investigação aberta do acervo de estampas produzidas ao longo de 20 anos de oficinas de estêncil do JAMAC. Aprender Algo Novo é um projeto que nasce da colaboração entre o JAMAC, o Projeto Descartes e o grupo Colo de Vó/Instituto Nova União da Arte, que resulta em uma coleção de porcelanas e uma publicação que reúnem estampas e histórias.

Àkùko, Eiyéle e Ekodidé – Uma revoada de Alberto Pitta, é a primeira individual do artista baiano e figura central no carnaval de Salvador, Alberto Pitta. Ele foi o autor das estamparias de importantes blocos como o Olodum e os Filhos de Gandhy, tendo criado em 1998 o seu próprio bloco, o Cortejo Afro. A mostra, com curadoria e texto crítico de Galciani, conta com 24 trabalhos inéditos e outros resultantes de sua produção ao longo dos últimos anos, incluindo pinturas e serigrafias sobre tela e um carrinho de cafezinho, em madeira – uma referência aos coloridos carrinhos usados por ambulantes para vender cafezinho em Salvador, e também ao trabalho mostrado na coletiva

Pela primeira vez, a banda sobe ao palco de São Paulo com a Loserville Tour, acompanhados dos artistas Yungblud, 311, Ecca Vandal, Jody Husky e Slay Squad.

Nas profundezas dos sete mares, habitam histórias que nem os mais experientes marujos poderiam sonhar, como a maravilhosa cidade subaquática de Atlântida, governada pelo lendário Rei Tritão. Pai devotado de sete filhas, sendo a mais jovem a princesa Ariel, que é dona da mais bela das vozes e do mais curioso dos corações.A pequena sereia é fascinada pelo mundo dos humanos, enfrentando assim grandes conflitos com seu pai. Regida por seus instintos, Ariel salva um rapaz de um afogamento e, ao apaixonar-se por ele, dá-se conta de que sua vida está prestes a mudar completamente.

O consagrado dramaturgo irlandês Brian Friel (1929–2015) criou em Afterplay (2002) um encontro entre duas personagens de Tchekhov: Sônia Serebryakova (Tio Vânia) e Andrey Prozorov (As Três Irmãs). A peça de um único ato chega em São Paulo, no dia 31 de outubro, sob direção de Luiz Eduardo Frin, que também atua ao lado de Bia Bologna. Com atmosfera intimista e texto ágil, o espetáculo mergulha nas memórias e fragilidades de Sônia e Andrey, que se encontram em um café decadente da Moscou dos anos 1920. Ambos carregam passados desfeitos e buscam, de formas distintas, algum ponto de reconexão. Nas palavras de Luiz Eduardo Frin, a obra sugere que, em tempos de mudanças rápidas e de permanente desconstrução, apenas os que aceitam sua condição de deslocados conseguem de fato se encontrar.

Hannah Arendt - Uma Aula Magna é o mais novo espetáculo de Eduardo Wotzik, onde o ator e diretor, - em surpreendente, e reflexivo espetáculo, traz à cena de maneira bem-humorada, uma das mais importantes pensadoras do século ΧΧ.O premiado ator, diretor e autor de teatro Eduardo Wotzik, de barba e salto alto, dá vida a importante cientista política do Século XX em Hannah Arendt Uma Aula Magna.

Com Amanda Acosta no papel principal de Norma, a montagem recria momentos da vida dessa multiartista em um diálogo imaginário. Dirigida por Aimar Labaki, com direção musical de Gustavo Kurlat e idealização de Alexandre Brazil, a peça apresenta não só a trajetória pessoal e artística de Norma, mas também o vigor cultural do Brasil nos anos 1950 e 60.

Após o sucesso da cinebiografia Homem Com H, Ney Matogrosso retorna ao Allianz Parque para um show especial da turnê Bloco Na Rua, que celebra os sucessos de sua carreira e também traz novas adições ao seu repertório.

Nova temporada de Tim Maia - Vale Tudo - o musical, espetáculo com roteiro de Nelson Motta e baseado no livro "Vale Tudo – O Som e a Fúria de Tim Maia".A primeira montagem da peça, de 2012, conquistou público e crítica, tornando-se um dos maiores sucessos do teatro musical brasileiro. Com linguagem moderna e dinâmica, a nova versão promete emocionar e transformar o palco em uma grande festa permeada por 20 hits de Tim Maia.O musical percorre a trajetória de Tim Maia, desde a juventude no Rio de Janeiro até a consagração como um dos maiores nomes da música brasileira. Baseada no livro homônimo de Nelson Motta e com curadoria de Carmelo Maia, a peça percorre a trajetória de Tim Maia desde a juventude no Rio de Janeiro, às amizades com artistas do calibre de Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Elis Regina, Jorge Ben etc, até a consagração como um dos maiores nomes da música brasileira. Além do texto de Nelson Motta, a nova montagem conta com direção musical de Carlos Bauzys e Diego Salles, direção geral de Pedro Brício e produção geral de Adriana Del Claro.

A partir do best-seller Sapiens, de Yuval Harari, o premiado espetáculo FICÇÕES fala da capacidade humana de criar e acreditar em ficções: deuses, dinheiro, nações…o que foi ou não inventado? Vera Holtz se desdobra em personagens da obra literária e em outras criadas por Rodrigo Portella, canta, improvisa, “conversa” com Harari, brinca e instiga a plateia, interage com o músico Federico Puppi – autor e performer da trilha sonora original, com quem divide o palco. Em outros momentos, encarna a narradora, às vezes é a própria atriz falando.