GASTRONOMIA

O MIS realiza mais uma edição do Clube do Filme do Livro, programa mensal que reúne cinema e literatura. A sessão exibe o clássico “Bonequinha de luxo” (1961), dirigido por Blake Edwards, baseado no livro homônimo de Truman Capote. A escolha é do cineasta e escritor Felipe Poroger, que participa de um bate-papo após a sessão.O filme “Bonequinha de luxo”, clássico hollywoodiano estrelado por Audrey Hepburn, indicada ao Oscar pelo papel, acompanha Holly Golightly (Hepburn), jovem que vive em Nova York e sonha em se casar com um milionário. Entre festas sofisticadas e encontros com homens ricos, ela conhece Paul Varjak (George Peppard), um escritor em dificuldades que se muda para o mesmo prédio. A amizade entre os dois vai se transformando em um relacionamento mais profundo, enquanto Paul descobre as contradições por trás da imagem deslumbrante de Holly – uma mulher dividida entre o desejo de segurança financeira e a busca por afeto verdadeiro.

A cantora Fafá de Belém apresenta o show Guitarradas do Pará, que celebra seus 50 anos de carreira.O repertório reúne grandes sucessos da artista e de outros intérpretes com os quais ela mantém forte interlocução, mesclando elementos da MPB à guitarrada típica paraense. De “Nuvem de Lágrimas” a “Meu Coração é Brega”, o espetáculo percorre diferentes intensidades e reflete a essência de Fafá.

O show celebra os 34 anos de carreira do Dead Fish, grupo brasileiro de hardcore melódico formado em 1991, em Vitória, no Espírito Santo. Com inúmeros discos e demos gravadas, a banda se destaca pelo discurso político progressista. Nas suas letras, temas como a saúde e educação pública são abordados, assim como a desigualdade o preconceito e a violência no Brasil.

Josué apresenta composições dos seus quatro álbuns: "Evolução", "Amor Incomparável", "Assim na Terra como no Céu" e o recém-lançado "Double Band". O repertório reflete sua fusão entre jazz contemporâneo, música brasileira e elementos da música instrumental cristã.

Um grupo que revolucionou a maneira de apresentar o repertório Barroco: é assim que a crítica especializada define Les Arts Florissants, fundado em 1979 por William Christie. Com interpretações historicamente informadas e instrumentos de época, sua missão é divulgar a música europeia dos séculos XVII e XVIII. Estes programas são dedicados a The Fairy Queen, semiópera de Henry Purcell inspirada em Sonhos de uma noite de verão, de Shakespeare.

Inspirada na saga “Star Wars”, a banda cria uma autoficção, na qual o novo disco seria, na verdade, a primeira fita-demo, as primeiras músicas por eles. Assim, as 11 faixas trazem letras e sonoridades que remetem ao final dos anos 80 e outras mais atuais.“Eu Só Nasci”, “Carlevindo é Boy”, “Quero Beijar Você” e “A Gente Já Era” são algumas das novas que estarão no setlist, além de sucessos como “Universo Umbigo”, “O Mundo”, “Juvenar”, “Balança a Pança” e “Ai Ai Ai Ai Ai Ai Ai”.

A cantora e compositora Alaíde Costa lança o LP “Uma Estrela Para Dalva”, um álbum tributo à Dalva de Oliveira. Para celebrar, a cantora apresenta um show de lançamento no SESC Pinheiros com participações de Antônio Adolfo, Amaro Freitas, José Miguel Wisnik e Vitor Araújo. Com produção de Thiago Marques Luiz e lançamento pela gravadora Deck, o disco celebra o legado de uma das intérpretes mais emblemáticas da história da MPB e reúne grandes nomes da música brasileira para recriar clássicos imortalizados por Dalva. Dalva de Oliveira, consagrada como a "Rainha da Voz", marcou gerações com sua potência vocal e interpretação emocional, eternizando sucessos como “Tudo Acabado, “Errei Sim” e “Bandeira Branca”. Sua trajetória, que se iniciou nos anos 1930 e atingiu o auge como voz do Trio de Ouro, fez dela um dos maiores ícones da música nacional.

O projeto "E-Divas" celebra a força da emoção na música cantada, trazendo novas roupagens para clássicos como "La Vie en Rose", "Milord", "L'Hymne à l'Amour", "I Get a Kick", "Cry Me a River", "Night and Day", "Casa Forte", "Me Deixas Louca" e "Vera Cruz". É uma noite dedicada à intensidade vocal e expressiva dessas três intérpretes inesquecíveis, costurada pela experiência multicultural de Manu.

Mariana Nolasco apresenta a turnê “Quero Te Contar” no dia 19.09, na Casa Natura Musical. O show reúne faixas recém-lançadas, músicas inéditas e sucessos do projeto “quem é ela”.Na turnê, Mariana revisita momentos marcantes do projeto “quem é ela”, traz canções de seus mais recentes lançamentos, como “do raso ao fundo” e “viciado em mim”, e apresenta faixas inéditas que ainda não chegaram aos aplicativos de música. A proposta do show é oferecer uma experiência sensorial e emocional, em que cada música funciona como uma carta aberta, um segredo contado no palco.

Seguindo a linha curatorial de 2025 dedicada aos gêneros cinematográficos, a Cinemateca Brasileira oferece ao público uma mostra que combina dois gêneros clássicos: a tragédia e o romance. a mostra TRAGÉDIAS ROMÂNTICAS apresenta dramas que retratam a queda das protagonistas causada pelas suas falhas ou por uma combinação de forças externas e do destino, e que se focam na história de amor entre duas pessoas. O final feliz típico das comédias românticas dá lugar a um desfecho trágico, que suscita reflexões sobre a condição humana e as consequências de escolhas.

A cantora, multi-instrumentista e compositora Fernanda Porto sobe ao palco do Centro Cultural São Paulo para um show especial em que apresenta ao piano, versões de seus maiores sucessos e releituras de canções da MPB e do Pop Nacional.O título do show se apropria da canção que compôs em homenagem a Milton Nascimento, “Alma acústica”, lançada em 2020 no seu álbum “Corpo Elétrico e Alma Acústica”

Considerada uma das artistas mais brilhantes e inventivas do jazz contemporâneo, Esperanza Spalding retorna a São Paulo. Com sua abordagem única e ousada, Esperanza une virtuosismo técnico e liberdade criativa em uma obra que transita entre o jazz, a música clássica e o soul. Ela é contrabaixista, cantora, compositora, poeta e educadora. No repertório, músicas de todos os seus álbuns, incluindo o mais recente, Milton + Esperanza, gravado ao lado de Milton Nascimento.

O projeto The New Time apresenta a força criativa do pianista Gabriel Gaiardo, atravessando o jazz contemporâneo e o universo brasileiro, com espaço para improvisação, lirismo e grooves marcantes. Com a participação especial de André Mota nos vocais, o espetáculo promete interpretações que transitam entre clássicos revisitados e novas composições, com liberdade expressiva e intensidade rítmica.

A Casa Natura apresenta Puro Suco + OGermano + Luiz Barata (acompanhado de Nicoputodaglock) para mais uma edição do projeto Frequências.Pensando nas muitas possibilidades de encontros que a música brasileira e internacional nos permite, a Casa Natura Musical criou o projeto Frequências: apresentações com artistas de diferentes cenas com a mesma sintonia.O Puro Suco nasce do encontro entre Murica e Peres na roda de rima da Batalha do Museu, no centro de Brasília, em 2017. O grupo, que agora também conta com BEATDOMK, mistura samba, reggae e MPB com muito rap e cultura sampleada. A partir disso, eles criaram uma espécie de mantra: "Música no liquidificador".Cria do Andaraí, Zona Norte do Rio de Janeiro, OGermano é um artista de rap e boombap que transita entre a leveza e a seriedade, utilizando três alter-egos para explorar diferentes facetas da vida.Diretamente da Zona Oeste do Rio de Janeiro, Luiz Barata é um artista independente que incorpora diversas referências da música brasileira em seu trabalho. Seu álbum de estreia, Não Matem as Baratas, mescla hip-hop e pop de forma autêntica, refletindo suas vivências e identidade musical. Em 2025, lançou também Pragas Urbanas, um disco que aprofunda sua pesquisa estética e lirismo urbano, reafirmando seu lugar na cena contemporânea.

Acontece na Sala São Paulo a sexta edição da temporada de encontros entre o popular e o erudito. A cada edição, dois artistas da MPB se apresentam juntos da São Paulo Big Band.

Baseada em um caso real ocorrido no interior de São Paulo nos anos 80, Reparação combina depoimentos, ficção e drama para reconstruir um episódio de violência e suas reverberações ao longo do tempo. O autor entrevistou moradores e pessoas ligadas à história, preservando suas vozes em transcrições fiéis, que se entrelaçam com cenas ficcionais.A narrativa acompanha a trajetória de uma jovem violentada por dois colegas de escola, que, após engravidar, é obrigada pela família a deixar a cidade para ter o filho em outro lugar. Seis anos depois, ela retorna com a criança para apresentá-la ao pai.

Caminhando solitário por um parque, o escritor Franz Kafka nota uma menina que chora, sentada em um banco. Ele se aproxima e pergunta o motivo de sua tristeza. A menina Pina lhe responde que sua boneca, Felícia, havia sumido. Comovido, ele inventa que a boneca não desapareceu, mas fez uma viagem -, e se apresenta como “o carteiro das bonecas”. A partir desse dia, ele passa a trazer, semanalmente, cartas da boneca viajante para a criança, contando suas aventuras pelo mundo – até que um dia, o próprio Kafka recebe uma curiosa carta. Neste trabalho, trechos de alguns de seus livros mais importantes, como A metamorfose, O processo e O castelo, que marcaram a visão de mundo do século 20 (e do século 21), entrarão transversalmente na trama do texto, a ser criada a partir de um episódio singular da vida do escritor.

Rumboldo narra a história de um príncipe que herda o trono após a morte repentina de seu pai, o rei Rusbão, e se perde em seus desmandos e delírios de poder, criando leis absurdas e condenando à prisão todos aqueles que contestam suas decisões. Após levar à cadeia todo o reino, o príncipe se vê sozinho e percebe que todos seus súditos estão vivendo felizes na Torre de Pedra, onde foram presos.O espetáculo se inspira no livro homônimo de Eva Furnari e se apresenta como mote para pôr em pauta os perigos e consequências do exercício autoritário do poder.

O ilusionista Maicon Clenk apresenta o novo espetáculo “O Grande Show de Mágica”, um show que celebra os 20 anos da sua linguagem artística autoral, o “Teatro Ilusionista”. A apresentação reúne maais de 20 grandes ilusões mundialmente famosas como levitações, teletransportes, aparições e metamorfoses com toda originalidade e estética premiadas de Clenk. Efeitos especiais, bailarinos e mais de 100 figurinos elaborados fazem parte do show.

A partir de uma experiência pessoal marcada pela interrupção judicial de uma gravidez inviável, Uterina transforma dor em criação. No espetáculo, memórias, natureza e imagens sensoriais constroem um espaço uterino de escuta e acolhimento. A peça entrelaça teatro, dança, audiovisual e artes plásticas para compartilhar um percurso de cura e reinvenção. Uterina é uma jornada de transformação guiada pelo corpo e pela arte.

Inspirado no livro clássico de Ziraldo, a Nau de Ícaros apresenta seu olhar sobre uma infância que resiste dentro de cada um de nós, amparada pelo afeto e pela liberdade. Misturando teatro, dança e circo, a história relembra um dia em nossa vida de criança feliz.

Na trama, o mágico Otto Marvuglia faz a esposa de um marido ciumento “desaparecer”. A mulher, no entanto, aproveita o truque para fugir com o amante. O mágico, para tentar remediar a fuga inesperada da esposa de Calogero, tenta o convencer que a mulher está dentro de uma caixa. Em um ato de desespero e negação, o marido prefere acreditar no mágico, desencadeando uma jornada de reflexões que testam a natureza humana e a forma como escolhemos acreditar. Escrito entre 1947 e 1950, o texto de De Filippo é uma obra experimental e meta-teatral. O autor reflete sobre a crise do pós-guerra e a preferência das pessoas por não encarar a realidade, utilizando a arte como ferramenta de alerta, não apenas como uma ilusão tranquilizante. A Cia Elevador marca um novo ciclo em sua trajetória de 25 anos com a escolha de um texto que navega entre a comédia e a tragédia e traz uma profunda reflexão sobre a ilusão, a fé e os perigos da manipulação.

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A CAIXA Cultural São Paulo apresenta o Festival Dupla de Três, que celebra a música brasileira em sua essência: encontros, afeto e presença. O projeto inédito, em São Paulo, ocupa o palco do Grande Salão com apresentações gratuitas que apostam no minimalismo do formato e na potência do encontro artístico. Participam desta edição: Marcelo Jeneci, Tiê e Joyce Moreno (18/09); Mahmundi, Cícero e Letrux (19/09); Juliana Linhares, Vanessa Moreno e Leoni (20/09); Suricato, Ana Cañas e Zé Renato (21/09).

A exposição apresenta 21 fotografias raras e inéditas de Pelé, capturadas entre os anos de 1957 e 1970. Uma viagem ao tempo e uma celebração do legado do maior craque do futebol brasileiro e mundial. As imagens vintages, originalmente adquiridas de acervos particulares, revistas de época e, especialmente vindas do extinto jornal Última Hora, representam uma verdadeira jóia não somente para os amantes do futebol e do esporte, mas também para colecionadores e entusiastas da história do jornalismo esportivo do Brasil e da fotografia brasileira. Nunca antes apresentadas ao público, a edição dessas cópias únicas tem um recorte estético, extra campo, com momentos marcantes da carreira do Rei no período de ouro do futebol nacional. São cenas de jogos do Brasil contra a União Soviética, Tchecoslováquia, Alemanha, três dos principais rivais do Brasil nas décadas de 1960 e 1970. Também uma série de 4 fotografias com as marcações características das ‘radiofotos,’ que eram transmitidas por meio de ondas de rádio. Uma do Rei em visita ao Papa Paulo VI no Vaticano, a outra descansando em Guadalajara, México, após a conquista do tricampeonato. Além do ineditismo, chama a atenção o acesso irrestrito que os fotógrafos tinham aos craques nos campos e em momentos íntimos. Outras trazem interferências à caneta sobre as fotos, recurso usado para melhorar o contraste na hora da impressão.

Necro Sapiens desenha um mosaico sombrio de um futuro em que a morte passa aser compreendida como um traço de identidade, não como algo inevitável. Nessenovo mundo, o lugar das pessoas necro na sociedade é objeto de disputa pordireitos, por recursos e por representação, abrindo espaço para debates éticosnunca antes imaginados.

Exposição individual da artista Anna Bella Geiger. A primeira mostra da artista em um museu judaico apresenta um conjunto de cerca de 60 obras, entre gravuras, vídeos, objetos e fotografias documentais. Com curadoria de Priscyla Gomes e Mariana Leme, a mostra se organiza em cinco grandes eixos: espaços, criação-proposição, linguagem, desterritorialização-transposição e imaginação política.A mostra abarca séries emblemáticas de diferentes períodos – de 1962 a 2025 – tendo como destaque as que exploram a cartografia, o trânsito e as passagens. É a partir dessas séries que a ideia de limiar é investigada, sendo os atravessamentos e as transposições noções centrais na produção da artista.

Uma história intensa sobre preconceito, amor, identidade, violência hetero e homoafetiva e reencontros, a peça Bruta Flor retorna aos palcos em nova montagem e com novo elenco.Na trama – um drama psicológico marcado por descobertas sexuais, desejo reprimido e as múltiplas violências que atravessam as relações contemporâneas –, Lucas e Miguel se reencontram após 15 anos. Amigos na juventude, seguiram caminhos distintos – Miguel foi estudar em Londres e Lucas se casou com Simone, sua namorada do colégio. Quando o reencontro acontece, o passado irrompe com força, revelando camadas profundas de afetos ocultos, homofobia internalizada e a urgência de viver uma verdade adiada.

A Alma Imoral desconstrói e reconstrói conceitos milenares da história da civilização -corpo e alma, certo e errado, traidor e traído, obediência e desobediência.Sozinha no palco, Clarice Niskier conta histórias e parábolas da tradição judaica, valendo-se somente de uma cadeira e um grande pano preto que, concebido pela figurinista Kika Lopes, transforma-se em oito diferentes vestes – mantos, vestidos, burcas. O espaço cênico concebido por Luis Martins é limpo e remete a um longo corredor em perspectiva.

A exposição se apresenta como uma homenagem ao centenário da artista Hannah Brandt, completados em 2023. Com curadoria de Ruth Tarasantchi, a individual propõe um mergulho na trajetória da obra de Brandt, cuja produção consistente explora as possibilidades da gravura. Estão presentes temas como paisagens brasileiras, letras do alfabeto hebraico e outros elementos recorrentes em sua obra. O conjunto de 30 obras, selecionadas diretamente de seu ateliê, inclui parte do acervo doado ao museu após sua morte, em 2020, consolidando-se como a maior coleção dedicada à artista.

O Quaternaglia Guitar Quartet (QGQ), aclamado como um dos mais importantes quartetos de violões da atualidade, tanto pelo alto nível de seu trabalho camerístico como por sua importante contribuição para a ampliação do repertório, apresenta um show que resume a trajetória artística do grupo.Do Tom Jobim sinfônico, que integrou a trilha sonora vencedora “I Festival de Cinema de Gramado”, a obras originais encomendadas e dedicadas ao quarteto por nomes de ponta do cenário violonístico mundial, o show resume a trajetória artística do quarteto de violões que se tornou referência para o repertório internacional da formação. Toada, forró, a valsa-serenata-brasileira, memórias do Clube da Esquina e um explosivo arranjo do célebre “Mambo”, extraído do musical West Side Story, de Leonard Bernstein, completam esse mosaico único de ritmos, cores, culturas sonoras e virtuosismo instrumental em quatro violões.

Para comemorar o aniversário de dez anos de seu álbum BLUE, a cantora sueca ionnalee retorna ao Brasil para apresentar a turnê em que interpreta o disco na íntegra, numa imersão audiovisual que dará vida à sua narrativa cinematográfica e ao seu mundo sonoro em palco.

A mostra apresenta dez títulos que atravessam três décadas, oferecendo um panorama consistente da obra do aclamado cineasta japonês. Reconhecido por público e crítica, Kore-eda tem presença constante nos principais circuitos do mundo. O público poderá revisitar marcos da filmografia e obras emblemáticas. É uma chance de acompanhar, em retrospectiva, o amadurecimento artístico do diretor e refletir sobre questões sociais que atravessam mudanças culturais de mais de trinta anos. Dentre os destaques estão Depois da Vida (1998), marco da carreira de Kore-eda, que o alçou à fama internacional. Também será exibido o filme Assunto de Família (2018), vencedor da Palma de Ouro em Cannes.

O pianista, compositor e engenheiro de áudio Thiago Monteiro lança seu primeiro álbum autoral, “Despretensioso”. Com nove faixas inéditas, o trabalho marca seu retorno ao piano como intérprete de suas próprias composições. Fundador da gravadora Blaxtream, responsável por mais de 30 álbuns e três indicações ao Grammy Latino, Monteiro assume o palco com sensibilidade e maturidade artística.

O Sesc Consolação apresenta a Mostra Wong Kar-wai: Entre o Amor e a Melancolia, uma homenagem ao cineasta que redefiniu o cinema contemporâneo com sua visão única do amor, da solidão e do tempo. Primeiro diretor chinês a receber o prêmio de Melhor Diretor no Festival de Cannes (1997), Wong Kar-wai tornou-se referência global do cinema de arte e independente, com clássicos como Amores Expressos, Felizes Juntos e Amor à Flor da Pele – o que lhe conferiu o apelido de “Quentin Tarantino chinês”. Seus filmes, sempre marcados pela parceria com o cinegrafista Christopher Doyle, revelam retratos sensíveis de personagens que lutam para se conectar num mundo fragmentado, embalados por trilhas sonoras envolventes e visuais de grande refinamento.

Entre galhos, argilas, fios e terra, elementos naturais compõem a brincadeira através de vivências lúdicas e afetivas no encontro entre a natureza e a criança, em uma ambientação especial no Espaço de Brincar.A vivência se chega celebrando a brincadeira investigativa e a criação de novos jardins e novos seres pelas crianças e suas pessoas cuidadoras. A proposta consiste em um espaço de experimentação e momentos de feituras. Os artistas educadores trarão a cada dia propostas de manualidades e construção de personagens, varinhas mágicas com galhos, folhas, lãs ou seres fantásticos com argila, sementes e folhas.

A Cinesala e o Espaço Petrobras de Cinema apresentam uma programação especial dedicada aos clássicos do terror. Semanalmente durante o mês de setembro, os dois espaços exibem na tela grande filmes de nomes incontornáveis do cinema mundial: Stanley Kubrick, Alfred Hitchcock, Brian De Palma e Roman Polanski. O filme que inaugura a programação é Os Pássaros (Hitchcock), uma fábula macabra sobre uma pequena cidade sendo, inexplicavelmente, dominada por aves que passam a atacar os humanos.

Com 33 anos de carreira, este é o primeiro texto da atriz Flávia Garrafa, que discute com humor a capacidade e o desejo da mudança pessoal. Tendo como pano de fundo o consultório de uma psicoterapeuta onde passam quatro personagens, o texto discute e revela as angústias, dúvidas, questionamentos e o desconforto que leva cada paciente/personagem a procurar ajuda terapêutica.

Marcos Almeida apresenta Calado, quinto álbum do cantor e compositor mineiro, que traz um novo recorte à longa tradição brasileira de cantar sobre o mar e todo o seu universo litorâneo.As canções do trabalho são embaladas por questionamentos filosóficos e uma forte presença da espiritualidade cristã. Ainda assim, não abandona o diálogo com o público, mantendo refrões melódicos e uma essência genuinamente pop.

Idealizado e criado pela atriz Denise Fraga, o produtor José Maria e o diretor Luiz Villaça, EU DE VOCÊ mostra histórias reais, costuradas com pérolas da literatura, música, imagens e poesia.No espetáculo, o humor cotidiano leva o público a rir das situações corriqueiras. A gargalhada costuma ser uma arma poderosa que consegue ampliar a consciência, a sabedoria e trazer uma reflexão. Embora seja um solo, a atriz estará acompanhada de personagens inspirados em histórias reais: Fátima, Bruno, Clarice, Wagner, além de diversos artistas de grande reconhecimento, tecendo um bordado de vida e arte. Não há melhor espelho do que o outro. Sabemos quem somos a partir do que reverberamos.

A banda Sandália de Prata apresenta o show de seu novo álbum, lançado em fevereiro de 2025, intitulado "Uli Costa e Sandália de Prata", com repertório inédito e influências da soul music, samba, funk, rap e samba rock. O show traz ainda músicas de álbuns anteriores da banda como Reza Forte, Sapato de Ouro e Dida, além de clássicos dos bailes black.

O trabalho da acordeonista e cantora-compositora baiana Lívia Mattos em seu novo álbum Verve completa a trilogia fonográfica iniciada com Vinha da Ida (2017) e Apneia (2022), dando continuidade à pesquisa da artista em torno de sonoridades do acordeom.O show será realizado em formato de power trio, com Lívia Mattos (sanfona), Jefferson Babu (tuba) e Rafael dos Santos (bateria). Para a estreia, o grupo recebe como convidado o acordeonista Toninho Ferragutti, homenageado em uma das faixas do álbum.

A história se passa numa sala, onde a personagem — uma mulher sozinha — conta histórias, canta e reflete sobre a vida. O que vemos é o cotidiano de uma mulher comum, de uns cinquenta anos, que revisita questões profundas como: o medo da morte e a conversa com Deus, entre outros assuntos que parecem mais não são corriqueiros. Com peso de ser baseado em um dos últimos livros de Clarice, Natalia se vê apresentando uma obra como um resultado de anos de leituras, encontros, discussões e de pesquisas literárias e cênicas.

Paula Lima apresenta “Eu, Paula Lima – O Baile”, show dançante que celebra a soul music, o samba rock e o empoderamento feminino. Com repertório autoral e releituras de clássicos de Rita Lee, Tim Maia e Elza Soares, a cantora reafirma sua força na música preta brasileira. Acompanhada por banda afiada, Paula transforma o palco em uma grande festa, que convida o público a dançar.

Coincidindo com o calendário da 36ª Bienal de São Paulo, a Galeria Marcelo Guarnieri apresenta, O Turista Aprendiz ”, exposição de Maureen Bisilliat que reúne grande parte do material original apresentado na Sala Especial “O Turista Aprendiz” na 18ª Bienal de São Paulo em 1985: o filme “Decantando as Águas - O Turista Aprendiz Revisitado” e cerca de 130 fotografias que foram feitas por Maureen Bisilliat e ampliadas sob a supervisão de Thomaz Farkas.

Maui + 2ZDinizz estreiam na Casa Natura Musical em mais uma edição do projeto Frequências, que promete dois shows imperdíveis em uma única noite.Nascido em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, Maui mistura as melodias do R&B com elementos de gêneros eletrônicos como Grime, Afrobeats, Drum'n'Bass e Drill. Sua carreira começou em 2017, com o lançamento de singles que o destacaram na cena musical carioca. Mas foi em 2021, com o R&Drill "Pega as Suas Coisas", em parceria com o produtor ANTCONSTANTINO, que Maui superou um milhão de reproduções nas plataformas de streaming. Com o sucesso da faixa, passou a integrar o selo Leigo Records e a gravadora Deckdisc. Com versos afiados e carregados de emoção, 2ZDinizz vem consolidando seu espaço no rap nacional como uma das vozes mais autênticas da nova geração. Natural de Niterói, iniciou sua trajetória em 2012 como MC do grupo Card Principal. Desde então, transforma suas vivências e referências das ruas em rimas que resgatam a essência do boombap. Para ele, a música vai além da arte: é um canal direto com a realidade, um reflexo da cultura urbana e de suas raízes.

Espetáculo híbrido que combina música ao vivo, teatro de bonecos e dança para apresentar às crianças a obra lúdica do músico Hermeto Pascoal, celebrando a criatividade a partir da natureza e da infância.Criado pelo Silencie Coletivo Percussivo, o musical traz uma narrativa sem falas que envolve música, dança e teatro de formas animadas para estimular o imaginário infantil. A história acompanha duas crianças que, privadas de seus celulares durante férias no sítio do Vovô Hermeto, descobrem um espaço mágico onde a música faz a natureza ganhar vida; folhas caídas, bichos e elementos do campo se transformam em personagens dançantes.

Com a experiência de 35 anos de carreira, Dexter apresenta um show com repertório consagrado e conta com a participação especial do rapper Edi Rock, seu padrinho.

Em um enredo que percorre a linha tênue entre o onírico e o palpável e convida à reflexão sobre a matéria-prima dos sonhos e o que faz com que eles se mantenham pulsantes, Sybilla entra em cartaz no Auditório do Sesc Pinheiros. Na peça de estreia do Núcleo de Pesquisa Imaterial, um gato, uma mulher e um marceneiro exploram a matéria-prima dos sonhos. O coletivo ofereceu uma amostra do processo em ensaios aberto ao público, que aconteceram no primeiro semestre de 2025, na própria marcenaria, com excelente repercussão. A encenação propôs a transposição para a caixa cênica buscando a mesma potência do local de origem.

Numa linda casa de campo morava Dona Porca Porpeta com seus Três filhos: Paçoca a mais velha, Pururuca e Costelinha o mais novo. Certo dia os Três porquinhos decidirammorar sozinhos, despediram-se de sua mãe e saíram pela floresta à procura de um bom lugar para montar as suas casinhas. Sua mãe Dona Porca Porpeta ainda avisou: “- Cuidado com o lobo que vive nessa floresta...”, mas eles não ouviram e saíram cantarolando.Costelinha foi o primeiro a encontrar o lugar para montar sua casinha, ela seria de palha, mas logo apareceu o lobo espertalhão que assoprou a casa e a derrubou. Depois foi a vez do Porquinho Pururuca que construiu uma casinha de madeira, claro, com as madeiras caídas para não desmatar as florestas. Como já era de se esperar, surgiu o Lobo novamente e derrubou a casinha. Mas o porquinho, muito esperto, preparou uma bomba na porta de traz da casa, ela explodiu deixando cair uma colméia de abelhas na cabeça do lobo. Assim depois de duas casinhas destruídas, foi à vez da Porquinha Paçoca construir a sua casa em localadequado e ensinar as crianças a preservar a natureza com a ajuda de seus irmãozinhos. Construíram uma linda casa de tijolos, bem forte e os porquinhos armaram uma armadilhapara o lobo, e o coitado ficou todo arrebentado. No final dessa história o lobo ficou todo machucado e cansado desses porquinhos danados, e então, decidiu voltar para casa da suamãe.

A Princesa Anna de Arendelle adora sua irmã Elsa, mas um acidente envolvendo os poderes especiais de Elsa durante a infância fez com que seus pais as mantivessem afastadas uma da outra, crescendo isoladas no castelo da família.Após a triste morte de seus pais, chega o dia em que Elsa deve assumir o reinado de Arendelle.Com o reencontro das duas irmãs, um novo acidente acontece e Elsa decide partir para sempre e se isolar do mundo, deixando todos para trás e provocando o congelamento do reino.Anna decide se aventurar pelas montanhas de gelo para reencontrar sua irmã e acabar com o frio congelante que infestava o Arandelle.No caminho, ela faz novas amizades e acaba descobrindo o significado do amor verdadeiro.

A Casa Triângulo apresenta Campo de batalha: Antonio Henrique Amaral 90 anos, segunda exposição individual do artista na galeria, em uma dupla homenagem que marca seus 90 anos de nascimento (24 de agosto de 1935) e os dez anos de sua morte (24 de abril de 2015). Com curadoria de José Augusto Ribeiro, a mostra oferece uma visão panorâmica da produção do artista paulista através de cerca de 50 obras, entre desenhos, gravuras e pinturas, criadas entre 1957 e 2011.O título Campo de batalha faz referência a uma série emblemática que o artista produziu entre 1973 e 1976, composta principalmente por pinturas e desenhos que encerraram um período em que o ele se concentrou na figuração de bananas. Iniciada em 1968, essa fase artística constituiu uma resposta crítica à situação geopolítica do Brasil, então sob influência dos Estados Unidos no contexto da Guerra Fria e sob ditadura militar, implantada após o golpe de Estado de 1964, também apoiado pelo país norte-americano.Na série Campo de batalha, as frutas, que já vinham aparecendo nas obras amarradas ou suspensas por cordas, começam a surgir cortadas, atravessadas por dentes de garfos e despedaçadas, às vezes ao lado de facas. A violência toma, assim, o lugar da irreverência e do sarcasmo nessa produção, marcando uma evolução significativa no modo como o artista representava suas bananas e, por extensão, sua crítica política.

Referência do teatro brasileiro contemporâneo, Denise Stoklos volta aos palcos paulistanos com "Mary Stuart", obra-chave de sua aclamada trajetória internacional. Escrito, dirigido e interpretado pela artista, a encenação é considerada um dos maiores fenômenos do nosso teatro no exterior: foi apresentado em mais de 30 países e em 7 idiomas diferentes desde sua estreia, em 1987, na cidade de Nova York. A montagem também é conhecida por consolidar a linguagem do Teatro Essencial — proposta cênica radical criada por Stoklos, baseada na presença solitária do ator em cena, utilizando apenas a voz e o gestual como recursos expressivos. O espetáculo retorna a São Paulo exatos trinta anos após sua última temporada na cidade, celebrando também os 75 anos de vida e 57 de carreira da artista.

Chico César celebra 30 anos do lançamento do disco Aos Vivos com um show no formato voz e violão na Casa Natura Musical.O ano era 1995, e Chico César colocava seu álbum de estreia, Aos Vivos, no mundo. Trinta anos depois, o disco, que se tornou um clássico da música brasileira, ganha uma turnê de celebração. No palco da Casa, Chico canta o trabalho icônico na íntegra, além de outros sucessos da carreira.

George Gershwin segue mais atual do que nunca, e sua obra ganha novos contornos sob a direção de Grace Passô na aguardada estreia de Porgy and Bess no Theatro Municipal. Com seu olhar poético e ousado, Passô traz à cena o universo multifacetado desta ópera, que cruza as fronteiras do jazz, do teatro e da música clássica para contar uma história de luta e amor. Gershwin, que sempre transitou com leveza entre mundos, ainda nos anos 1920 e pouco depois de criar peças icônicas como Rhapsody in Blue, se encantou com o romance Porgy, de DuBose Heyward.A parceria entre Gershwin e Heyward nasceu de uma troca de cartas fervorosa, que resultou na colaboração entre os dois e Ira, o irmão do compositor e letrista consolidado. Em 1934, o compositor mergulhou no ambiente da Carolina do Sul,absorvendo as histórias e os ritmos que vibravam na alma do romance. Assim, em 1935, estreava Porgy and Bess em Boston, com uma inovação que ressoou como um grito de liberdade: a primeira ópera a trazer solistas negros de formação clássica, em um tempo em que tal escolha era uma transgressão.A trama de Porgy and Bess gira em torno das dores e paixões dos moradores de Catfish Row, com personagens como Porgy, um homem humilde e com uma deficiência física, e Bess, em busca de redenção após uma vida de provações. Canções como Summertime, My Man’s Gone Now e I Got Plenty o’ Nuttin emergem como clássicos eternos, capturando a alma da música norte-americana.

A cantora, compositora e multi artista norte-americana Kacey Musgraves apresenta seu show solo inédito no Brasil. O show celebra o lançamento de seu mais recente trabalho, “Deeper Well”, quinto álbum de estúdio de sua carreira, lançado em março de 2024. Reconhecida por transformar o country tradicional em uma estética contemporânea, Kacey Musgraves tornou-se a única artista da história a vencer todas as categorias country do Grammy. A apresentação em São Paulo é mais uma realização da Music On Events, responsável por importantes nomes internacionais. Além desse show, Kacey se apresentará como headliner do Rodeio de Jaguariúna, no mesmo mês.

Um grupo de estudantes, entre os escombros de uma escola abandonada, buscam maneiras de reconstruir sua sala de aula. Através de um experimento científico que deu errado, eles passam por grandes aventuras que os fazem refletir sobre os motivos que levaram sua escola a chegar neste estado. A um passo do futuro, os personagens descobrem que, para caminhar para frente, terão que rever a história da educação através de uma viagem por outros metaversos. Com direção de Daniela Biancardi, o espetáculo aborda a importância da educação e a força do trabalho coletivo como ação política.

“Danço ou existo?” Este é o tema da segunda edição do Festival de Solos do Centro Cultural São Paulo, que nesta versão 2025 contempla obras que abordam, no Mês da Cultura Independente, as significâncias do ser e estar no palco na questão dicotômica de “quem municia quem?”.O Festival de Solos 2025 do CCSP convida o público, portanto, a conhecer o trabalho dos intérprete-criadores Maria Basulto, Urubatan Miranda, Irupé Sarmiento e Gustav Courbet.

Contos Peregrinos, o novo espetáculo infantil da Cia da Tribo, foi inspirado em contos originais de três países: “Guajojó, o Pássaro”, da Bolívia; “O Menino e a Baleia”, do Japão; e “Niamana, uma menina angolana”, de Angola. O espetáculo integra diferentes formas de expressão e possui uma interface híbrida, reunindo teatro de bonecos, música ao vivo e projeções de imagens.

Buscando discutir o legado de Hamlet, de William Shakespeare, e sua influência até os dias de hoje, o espetáculo BLACK MACHINE propõe um encontro do personagem do dramaturgo inglês com a Ofélia de Heiner Muller, da obra Hamlet Machine (1972). Com dramaturgia de Dione Carlos, Fernando Lufer e Eugênio Lima, o trabalho é dividido em três partes. A ideia é promover um embate radical entre esses dois grandes cânones do teatro ocidental, aproveitando para confrontar temas como gênero, raça, necropolítica, masculinidade, dor e desejo.

O ato de dançar com pessoas, paisagens e seres imaginários está no centro dessa obra concebida por Nanako Matsumoto e Kengo Nishimoto, dupla à frente do team chiipro. Tomando como ponto de partida o contexto histórico da introdução da valsa no Japão no século 19 – quando foi criticada por sua intimidade física e considerada sexual e vulgar –, o trabalho propõe uma reflexão sobre o toque e o contato. Por meio de textos performáticos e da fisicalidade dos passos da valsa, Nanako costura em cena elementos históricos, aspectos pessoais e pesquisas realizadas na cidade de Kyoto em meio ao isolamento social da covid-19. Sobrepondo a Kyoto da era pandêmica à Kyoto do período Meiji, o trabalho tensiona possibilidades de se conectar com o “outro”, mesmo estando só, e investiga como esse encontro pode transformar o corpo e as memórias individuais e coletivas.

Celebração vibrante da arte, da amizade e da liberdade criativa entre Amir Haddad e Renato Borghi, que completam 88 anos de vida e 70 anos de cumplicidade nos palcos.A montagem é uma ode ao teatro e à vida, traçando um panorama afetivo e crítico da cena brasileira sob o olhar desses dois mestres. Em formato híbrido com música ao vivo, encenação, depoimentos e intervenções poéticas o público é convidado a mergulhar em temas como existência, arte, política, memória e os múltiplos “Brasis” que habitam Amir e Renato.Mais que um espetáculo, trata-se de um manifesto artístico e afetivo, onde Amir e Renato reafirmam seu compromisso com um teatro livre, pulsante e essencial.

Considerada “mãe do Pop dançante brasileiro”, Fernanda Abreu conduz neste show uma viagem musical por seus 35 anos de carreira solo, deixando clara a autenticidade de sua linguagem musical através do canto, da dança e suingue, reafirmando o status atemporal de sua trajetória.Acompanhada de sua banda, Fernanda passeia por um repertório que abrange todos os seus álbuns, de seu álbum de estréia até as canções do seu último trabalho de inéditas, “Amor Geral”. Uma discografia que reúne hits como “Rio 40 Graus”, “Garota Sangue Bom”, “Veneno da Lata”, “Kátia Flávia” e “Baile da pesada”.

Espetáculo circense que encanta com música, acrobacias, malabares e muito humor. Romina da Patagônia, a palhaça Burbuja, é acordeonista e mestre em bolhas de sabão gigantes, enquanto Felipe, de Fortaleza, interpreta o palhaço Suspiro, exibindo suas habilidades em malabarismo.Com uma sequência envolvente de números, os artistas criam um universo mágico que convida toda a platéia a participar transcendendo barreiras etárias e culturais, A interação espontânea do público torna cada apresentação única e especial. Suspiro e Burbuja convidam todos a mergulhar no fascinante mundo do circo.

Uma vivência que celebra a primavera e transforma a natureza em brinquedo para bebês, crianças e suas pessoas adultas.“Brincadeiras de Quintal” integra o brincar livre e natureza, fortalecendo o vínculo entre crianças e suas pessoas adultas. Em um ambiente acolhedor as famílias poderão explorar os diferentes contextos de investigação com: flores coloridas, plantas, ervas aromáticas, areia, objetos naturais rústicos e não estruturados, além de um cantinho preparado especialmente para o acolhimento dos bebês não-engatinhantes com suas pessoas cuidadoras.

A intérprete Valéria Soares apresenta canções emblemáticas do século 20 que embalaram muitas gerações e até hoje são sinônimo de sucesso. O repertório inclui clássicos como “Brasileirinho”, “Volare”, “New York, New York”, La Bamba”, Asa Branca”, entre outros. Um repertório cheio de sambas, xotes, baiões, tangos, maxixes e outros ritmos.

O show “Brasilidades” é uma imersão rítmica nas riquezas do nosso país: um passeio por vertentes como o samba de raiz, o samba-rock, a MPB e releituras modernas, onde a ancestralidade encontra a contemporaneidade. A cada acorde, o grupo entrega mais do que técnica: entrega verdade, energia e emoção.No repertório, ao lado dos clássicos que marcaram gerações, surgem também composições que revelam a identidade do grupo e dialogam com o público em camadas de afeto, crítica e celebração. Cada detalhe do espetáculo é cuidadosamente pensado para que o público não apenas ouça, mas sinta: sinta o balanço, sinta a memória, sinta o Brasil pulsando em cada nota. Nas Ondas do Som, navegamos juntos, músicos e plateia, numa jornada de som, alma e pertencimento.

Vivência que acolhe pequenas e pequenos brincantes de 0 a 3 anos e suas pessoas cuidadoras em um espaço criado em inspiração a um jardim semeado de sentidos, curiosidade, investigação e muito brincar.

Tapajós é uma performance nascida da escuta do testemunho do rio Tapajós sobre a contaminação de suas águas pelo mercúrio proveniente do garimpo de ouro ilegal. Essa é a terceira parte do Projeto Margens sobre rios, buiúnas e vagalumes conduzido há mais de 10 anos pela artista Gabriela Carneiro da Cunha. A performance emerge de uma aliança multiespécie entre mães – mães da região do Tapajós, mães Munduruku, mães do Sairé, a mãe do peixe, a mãe da floresta, e, por fim, a Mãe do Rio – propondo que todo corpo pode ser habitado por uma mãe. Não se trata apenas de conceber, mas de criar e sustentar a vida. Gabriela segue desenvolvendo sua linguagem artística alimentada pela escuta profunda dos rios amazônicos, pela investigação das fronteiras entre ritual e performance, pela participação ativa do público e pela conexão simbólica entre o mercúrio que revela o ouro na água e o processo fotográfico – com o teatro transformado em laboratório.

O ator Franz Magnum retorna com nova temporada do espetáculo Entre Borboletas, inspirado na escrita intensa e sensível de Caio Fernando Abreu. A peça resgatan temas como amor, solidão, desejo e transformação, elementoscentrais na obra do autor, que marcou a literatura brasileira com sua linguagem visceral e contemporânea.

O premiado romance de Valerie Perrin, fenômeno editorial recente na Europa, foi traduzido para mais de 30 idiomas. É o primeiro livro da autora no Brasil, e desde então um dos mais procurados pelos leitores. Através do dia-a-dia da zeladora de um cemitério de uma pequena vila na Borgonha, a peça fala sobre esperançar, extrair alegria da dor e fabricar recomeços.

Era uma vez... Havia uma linda menina que se chamava Chapeuzinho Vermelho. Certo dia, sua mãe lhe pediu que levasse docinhos para a Vovó, como já fazia de costume. No caminho ela encontrou um Lobo que deveria ser mau, mas era bom. Às vezes ele ficava bravo, sim, mas só com esses homens que não paravam de sujar a floresta, principalmente o caçador porcalhão que vivia caçando os animaizinhos e jogando lixo no chão!Tudo isso era muito triste. Mas Chapeuzinho e o Lobo tiveram uma ideia e, com a ajuda da Vovó, eles vão ensinar ao caçador que não se deve jogar lixo na floresta nem acabar com os animais! Nessa história, o nosso Lobo Mau é um lobo Guará, que está em extinção... E assim, todos viveram felizes para sempre!

A peça acompanha a jornada de Dorothy, uma jovem do interior do Kansas que é levada por um ciclone para a fantástica terra de Oz, um lugar onde tudo é possível. Na tentativa de voltar para casa, ela segue pela estrada de tijolos amarelos e encontra três novos amigos: um Espantalho em busca de um cérebro, um Homem de Lata que sonha ter um coração e um Leão que gostaria de ser corajoso. Juntos, eles embarcam em uma aventura rumo à Cidade das Esmeraldas, onde esperam encontrar o misterioso Mágico de Oz.Durante o caminho, o grupo enfrenta desafios gerados pela temida Bruxa Má do Oeste e também recebem a ajuda de Glinda, a bruxa boa do Norte. Mas também descobrem que, muitas vezes, a força que procuram já está dentro de nós mesmos. A peça é uma celebração da amizade, família e coragem, com mensagens atemporais para crianças e adultos. As famosas canções que embalam a aventura possuem arranjos cheios de cor e fantasia! As músicas, cantadas ao vivo, reforçam a atmosfera mágica da montagem e encantam o público com sua qualidade vocal e riqueza melódica.

Mateus Fazeno Rock apresenta o show de seu novo álbum, Lá Na Zárea Todos Querem Viver Bem. Cria da Sapiranga, bairro na periferia de Fortaleza, ele é ator, performer, músico, compositor, letrista e elo fundador e criativo do Fazeno Rock, uma vibrante rede de produção cultural formada por artistas ligados ao rock de favela. Com o projeto, Mateus desafia as formas convencionais de criar rock, incorporando grunge, punk, funk br, rap, reggae/dub e r&b.

A exposição itinerante World Press Photo 2025, que apresenta os vencedores do 68º Concurso Anual, chega a São Paulo. Este ano, a mostra, que reúne o melhor do fotojornalismo, traz 42 projetos vencedores que refletem os temas mais urgentes da atualidade: política, gênero, migração, conflitos armados e a crise climática, reunindo histórias captadas por fotógrafos de 31 países. Entre os premiados, estão três profissionais brasileiros: Amanda Perobelli, André Coelho e Anselmo Cunha. O Brasil também ganhou protagonismo na lente de profissionais internacionais, o mexicano Musuk Nolte com imagens da seca na Amazônia e Jerome Brouillet com a foto do atleta olímpico Gabriel Medina. Em 2025, as imagens documentam desde protestos e levantes em países como Quênia, Myanmar, Haiti, El Salvador e Geórgia, até retratos inesperados de figuras políticas nos Estados Unidos e na Alemanha.

A primeira exposição individual de Tania Ximena (Hidalgo, México, 1985) no Brasil, apresentada na sala de vídeo, investiga as complexas relações entre humanidade, natureza e ciclos de transformação do planeta. A artista constrói narrativas que atravessam tempos geológicos e históricos, conectando formas de vida animadas e inanimadas, naturais e espirituais, manifestas em minerais, vegetais, animais, céu, terra e água. Por meio de imagens que combinam registros documentais, intervenções espaciais e fabulações poéticas, Ximena reflete sobre os impactos da ação humana no meio ambiente, apresentando a paisagem como protagonista de processos decisivos. Em sua obra, a paisagem não é apenas território ou recurso a ser explorado, mas um agente ativo que possibilita a existência humana.

Jane (Bianca Bin) é especialista em filtrar conteúdo impróprio na internet, funcionária exemplar de uma grande empresa de tecnologia. Após acumular anos e anos sendo testemunha do ambiente tóxico das redes, ela tem um colapso na firma em que trabalha, acaba sendo afastada de seu cargo e obrigada a frequentar o consultório de um terapeuta (Edson Fieschi). A partir deste encontro, a trama de ‘Job’ se desenrola em um thriller psicológico que arrebatou a Broadway desde a sua estreia em 2023 e chega agora ao Brasil.

A riqueza musical e a história inspiradora de Djavan chegam aos palcos com “Djavan, O Musical: Vidas pra Contar”, um espetáculo que celebra a vida e a obra de um dos artistas mais aclamados da música brasileira. Idealizado por Gustavo Nunes, com direção artística de João Fonseca e autoria de Patrícia Andrade e Rodrigo França, o musical estreia em São Paulo. A direção musical fica a cargo de João Viana e Fernando Nunes.A peça mergulha na trajetória de Djavan, desde suas origens humildes em Maceió até sua consagração como um dos grandes nomes da MPB, trazendo ao público não apenas suas músicas mais marcantes, mas também os desafios e superações que moldaram sua jornada.A dramaturgia do musical explora a riqueza de estilos presentes na obra do artista – que passeia pelo jazz, samba, ritmos afro-brasileiros e pop –, além de destacar a força de suas letras, que falam de amor, amizade, superação e esperança. Essa conexão emocional, presente em suas canções, será transportada para o palco de forma envolvente, criando uma experiência única para o público.

Visto por mais de 13 milhões de pessoas, o espetáculo da Broadway, Jersey Boys - A História De Frankie Valli e The Four Seasons, vencedor de quatro Tony Awards, incluindo o de Melhor Musical, chega ao Brasil para curta temporada.O musical conta a história de The Four Seasons, a banda histórica dos anos 60 que fez sucesso gigantesco com diversos hits como “Beggin”, “Big Girls Don't Cry", “Can’t Take My Eyes Off You”, “Sherry” e "Walk Like a Man”. O quarteto icônico da música mundial será interpretado por: Henrique Moretzsohn, como Frankie Valli, Velson D'Souza como Tommy DeVito, Artur Volpi como Bob Gaudio e Bruno Narchi como Nick Massi.

“Mon Cœur - Piaf e Brel” é um musical intimista original que caminha sobre a obra da cantora francesa Édith Piaf, com pinceladas do cantor e compositor belga Jacques Brel, intercalado por cartas de amor escritas por Piaf e recortes de entrevistas. A intérprete Mariana Estol transita entre os estados dramáticos das duas personas em foco por meio da narratividade semibiográfica e da interpretação ao vivo de 15 canções tradicionais francófonas conhecidas como Chanson. O elenco é formado pela banda comportando piano, acordéon, guitarra e baixo, realizados pelos músicos e atores Mariah Altruda e Noedir, que intervém à dramaturgia em cena.

Curta temporada do espetáculo de comédia estrelado por Mouhamed Harfouch, com direção de João Fonseca. O espetáculo explora questões sobre origens, ancestralidade, identidade e o poder transformador da aceitação pessoal, com uma narrativa pessoal e emotiva, em que Harfouch mergulha na sua história de vida, em um processo criativo íntimo que levou o artista a revisitar sua trajetória, seu nome e sua herança cultural. Em Meu Remédio, Mouhamed se desafia na auto exposição, trazendo à tona questões do universo árabe, episódios importantes que fizeram parte de sua jornada e o impacto de suas escolhas em sua vida pessoal e profissional.

A obra conta a história de Rosa, uma passageira comunicativa, trabalhadora da limpeza, que tem olhar atento para as injustiças sociais. Em certo dia, ela exige que o motorista pare e volte para uma mulher negra em cadeira de rodas que deu sinal e foi ignorada. Ao descer para ajudá-la, o público vê apenas uma cadeira de rodas vazia. Com inspiração na ativista negra norte-americana Rosa Parks e na história de vida de Flávia Diniz a peça reflete, se na sociedade atual a mulher preta é invisível, a mulher preta com deficiência nem ao menos existe. Com dramaturgia de Shaira Mana Josy e Piê Souza, atuação de Ma Devi Murti e direção de Anderson Maurício, a peça A (Ré)tomada da Palavra ou A Mulher que Não se Vê transforma o ônibus — esse lugar de espera, empurra-empurra e pressa — em cena viva, onde silêncio vira fala, o transporte vira palco e a presença vira manifesto.

Um encontro de dois atores, um homem e uma mulher, com uma multidão de pessoas na plateia. Suas memórias. Suas próprias histórias e outras tantas que ouviram por aí. E o que só saberão, juntos? Esses dois atores e esse público? Uma sala cheia de gente que escolheu estar ali na companhia umas das outras. Há algo a celebrar, juntos?

A exposição apresenta cerca de 930 itens adquiridos desde a década de 1960 por Tina e Calito Azevedo Moura. Entre móveis, utensílios domésticos, ferramentas de trabalho, fotografias e materiais gráficos, os objetos foram produzidos por imigrantes europeus no sul do Brasil entre a segunda metade do século 19 e o início do século 20. A coleção representa o imaginário social e o dia a dia de imigrantes alemães e italianos e revelam aspectos pessoais do universo doméstico de pessoas que buscavam construir uma nova vida. As obras conjugam as lembranças, as técnicas e os costumes trazidos pelos imigrantes de sua terra natal, de um lado, e as condições e materiais que encontraram na terra de adoção, de outro.Passando por questões como habitação, religiosidade, marcenaria e culinária, os objetos apresentados denotam como uma mesma tipologia de artefato pode ter diferentes feições, carregando aspectos afetivos e emocionais. Trata-se de uma escolha dos colecionadores, que optaram por valorizar o trabalho manual contrapondo-se à lógica industrial de produção de peças idênticas em massa.

O pianista e cantor carioca Jonathan Ferr é uma das vozes mais marcantes da nova geração do jazz brasileiro. Ele apresenta no Teatro Sabesp Frei Caneca o espetáculo CURA, em formato solo de piano, dentro da programação do Blues Bossa Jam Session.O show mergulha no repertório do álbum Cura (2021), eleito entre os melhores do ano em diversas listas especializadas. Mais do que um concerto, a apresentação é concebida como uma experiência de música-medicina, que convida o público a um mergulho no desconhecido, com canções que buscam gerar conexão e transformação.Com três álbuns lançados – Trilogia do Amor (2019), Cura (2021) e Liberdade (2023) –, Jonathan Ferr transita com naturalidade entre jazz, soul, rap, gospel e música eletrônica, criando fusões originais que lhe renderam reconhecimento no Brasil e no exterior.

O rapper Kendrick Lamar, nome de destaque no cenário internacional, volta ao Brasil para apresentar a sua turnê Grand National Tour. Detentor dos Grammys de canção e gravação do ano em 2025, Lamar é acompanhado na noite com o show de abertura da dupla argentina CA7RIEL & Paco Amoroso.

MANHÊ! é um espetáculo que propõe uma conversa sobre os papéis sociais atribuídos às mulheres, suas escolhas (ou a falta delas) e as pressões que recaem sobre o feminino em nossa sociedade. A comédia realista foi escrita por Andréa Batitucci, roteirista das séries “Minha mãe é uma peça”, Além da ilha”, “Vai que cola” entre outros textos para teatro e cinema.Inédito, o roteiro foi baseado em esquete original de Wanessa Morgado, que estrela o monólogo. A direção é de Rafael Primot.

Em seu primeiro solo, a francesa Nach faz um testemunho livre e pessoal do Krump, estilo que permeia toda a sua carreira. Vertente do hip-hop, essa dança nasceu no início dos anos 2000, em resposta à repressão policial e aos conflitos raciais em bairros periféricos de Los Angeles. Os movimentos em cena partem da base do estilo (com típicas paradas bruscas e solavancos), mas não se restringem a ele. São costurados a outros universos e poéticas e se abrem a outras expressividades. Pouco a pouco, desvelam uma infinidade de personagens, um caleidoscópio de imagens e sensações, que vão da delicadeza à violência. Isso em meio a um jogo de claro e escuro, com o revelar e apagar das luzes e das projeções sobre as paredes. Ao desvencilhar-se de amarras de linguagem e de conceitos, Nach apresenta um corpo múltiplo, repleto de possibilidades, e cria um manifesto contra o confinamento. O espetáculo também Integra a Temporada França-Brasil.

O Estranhos Encontros: Festival de Cinema Independente de São Paulo estreia em 2025 com a proposta de ampliar os espaços de circulação e discussão do cinema independente na cidade, encerrará sua programação com a exibição de Filme Demência (1986), de Carlos Reichenbach. A sessão, que ocorre no dia 28 de setembro, marca a estreia de uma nova digitalização da obra, oferecendo ao público a oportunidade de revisitar – ou descobrir – um dos trabalhos mais singulares do cineasta.O evento também apresenta uma competição Internacional de Curtas voltada a filmes latino-americanos e lusófonos; a Mostra Horizontes, dedicada a apresentar um recorte do que há de mais empolgante em termos longas e médias-metragens contemporâneos, nacionais e internacionais; e uma Mostra Retrospectiva, nessa edição em homenagem ao cineasta Paulo Sacramento, exibindo pela primeira vez a sua filmografia completa.

Considerada referência na luta pelos direitos LGBTQIA+, a ativista Brenda Lee (1948–1996) é homenageada no musical, que ganhou os prêmios APCA de melhor peça, Bibi Ferreira de melhor roteiro e atriz revelação em musicais, além do Prêmio Shell de melhor atriz para Verónica ValenttinoO musical Brenda Lee e o Palácio das Princesas é uma obra de ficção, inspirada na história de Brenda Lee. O musical acompanha a mudança da pensão para travestis de Brenda, para a primeira casa de apoio para pessoas com HIV/Aids do Brasil, um local de acolhimento e segurança para pessoas tratadas com violência pela sociedade. Seu trabalho e dedicação deram a Brenda o título de o “anjo da guarda das travestis”.

Uma das vozes mais potentes e autênticas da nova geração do Britpop, Rachel Chinouriri desembarcará no Brasil pela primeira vez para um show único no Cine Joia. Combinando indie rock, bedroom pop e falsetes comoventes, Chinouriri leva ao palco seu álbum de estreia, What a Devastating Turn of Events (2024), lançado pela Parlophone e aclamado pela crítica.

Marcelo Médici retorna aos palcos com Dona Lola, seu segundo espetáculo solo, que homenageia as mulheres fundamentais em sua trajetória pessoal e artística. A temporada no Teatro FAAP – às quintas, a partir de 14 de agosto .A protagonista é uma senhora, dona de casa, que tem sua vida transformada ao se tornar um fenômeno das redes sociais com os vídeos postados pela sua neta. Após o inesperado sucesso, Dona Lola, fortemente incentivada por suas amigas mais próximas, decide se apresentar no teatro mesmo não sendo atriz, não tendo um espetáculo e muito menos o que dizer. As presenças mais aguardadas na plateia são das amigas que a convenceram, mas por motivos distintos não comparecem à apresentação, resultando na ira de Dona Lola, que acaba expondo a vida de suas amigas e, de certa forma, dizendo muito sobre ela.

Baseado no disco mãeana canta JG (2024), o repertório do show é composto pela mistura entre as canções eternizadas pelo baiano João Gilberto e os atuais sucessos do pernambucano João Gomes. Juazeiro e Petrolina se encontram na ponte formada por mãeana, resultando no que ela apelidou de “pisa nova”, a levada do Piseiro com a intenção da Bossa Nova.

A narrativa instrumental percorre a saga da Serpente Cronos, que encarna em Tupã e materializa a flor Vitória Régia como símbolo do amor. Elementos como berimbau, caxixis e o instrumento cerâmico Udu ajudam a criar atmosferas sinestésicas, evocando a profundidade das águas e as nuances dos arquétipos de Saturno e Marte. O repertório inclui músicas como "Ondas de Olokun" e outras composições autorais que exploram timbres e texturas raras no cenário instrumental brasileiro.

A galeria apresenta a coletiva The Fabric of Being, com curadoria de Larry Ossei-Mensah, reunindo trabalhos de Antonio Társis, Brooklin Soumahoro, Esther Mahlangu, Lidia Lisbôa, Moffat Takadiwa, Rubem Valentim, Sarah Zapata, Sidney Amaral e Sonia Gomes — artistas situados no Brasil, África do Sul, Zimbábue, Inglaterra e Estados Unidos. Mais do que obras permeadas por afinidades formais, na mostra "a abstração se torna uma estratégia para o envolvimento mais profundo — um meio de acessar histórias, sentimentos e futuros frequentemente relegados às margens das narrativas dominantes". São trabalhos que entrelaçam memórias e gestos visuais transitórios, em contraponto à ideia de uma identidade fixa.

Na sua quinta individual na Zipper Galeria, Biastiário: matriz das malícias, Fernando Velázquez aprofunda sua pesquisa com inteligência artificial ao integrar os eixos: opós-humano, o pós-orgânico e o pós-ecológico. O título funde as palavras bias (viés, em inglês) e bestiário — livros medievais que reuniam imagens de criaturas fantásticas usadas como material pedagógico.A mostra propõe um futuro em que biosfera e tecnosfera colapsam, e carne, silício e glitch se tornam indistintos. As imagens, geradas por IA, dialogam com a história da arte esugerem um neoclassicismo reconfigurado, como se fossem vestígios encontrados nas ruínas de uma civilização extinta. Instalada como se fosse uma capela, com imagens cobrindoparedes e teto, a exposição convoca a refletir que novas formas de existência estamosinadvertidamente gerando.

Ivan Grilo apresenta uma exposição que nasce de um ritmorespiratório. Inspirada em uma meditação de Thich Nhat Hanh, a individual não se trata apenas de moradia, mas de um espaço onde a vida se pacifica, uma geografia íntima onde arespiração se assenta.As fotografias que compõem a exposição revelam uma sequência simbólica de contato, ascensão, transcendência e, finalmente, o lar enquanto espaço sagrado e mental. Uma placaem ouro maciço encerra a experiência, provocando uma reflexão sobre o que garante a permanência das palavras, o suporte material ou a sua significação íntima.

A Luciana Brito Galeria apresenta Cem Anos de Waldemar Cordeiro, mostra especial que celebrao centenário do artista ítalo-brasileiro. Múltiplo por vocação, Waldemar Cordeiro redefiniu osrumos das artes brasileira e latino-americana do século 20, inclusive alçando-a para o debateinternacional. A mostra reúne cerca de 25 trabalhos, sendo em grande parte oriundos dapesquisa com computador nos anos de 1960 e 70.

Luciana Brito Galeria apresenta Homem-Natal e outras histórias..., exposição individual do artista brasileiro Rafael Carneiro. A mostra, que acontece no Pavilhão anexo da galeria, reúne um conjunto de 10 pinturas inéditas, realizadas como um desdobramento da pesquisa do artistaem torno dos materiais. O título refere-se a uma das poucas pinturas figurativas da mostra, além de fazer uma alusão à literatura, considerando que cada pintura conta sua história, assim como os contos literários. O texto crítico é assinado pelo pesquisador e curador José Augusto Ribeiro.

Janaina Torres Galeria apresenta a individual inédita ‘A vida interior das plantas de interior’, do artista visual e pesquisador Daniel Jablonski. Em formato de instalação, a exposição transforma a galeria em um estúdio fotográfico situado “fora do tempo”, integrando elementos dos séculos 19 ao 21, como tapetes persa, adereços cênicos, equipamentos fotográficos e uma planta estabilizada em laboratório. A obra toma por objeto deflagrador duas imagens bastante conhecidas, mas pouco estudadas da iconografia do Brasil Império: retratos oficiais de Dom Pedro II e de Thereza Cristina, realizadas pelo portugês Joaquim Insley Pacheco em 1883, em que os monarcas figuram ao centro de elaborados cenários vegetais. Estas imagens, que apontam para a ideia do Brasil como um vasto império florestal, foram desconstruídas e retrabalhadas por Jablonski.