GASTRONOMIA

O Teatro Sérgio Cardoso recebe o espetáculo Deixa Comigo, monólogo musical com texto de Luciano Cachimbo e Iléa Ferraz, que também assina a direção e interpretação. Na peça, Lina, uma empregada doméstica, compartilha seu cotidiano em uma cozinha de classe média. Enquanto realiza tarefas domésticas, a personagem dialoga com Aton, um cachorro imaginário a quem dedica cuidados e confidências. Aton é representado simbolicamente pelo público. Através dessa relação, Lina revisita memórias, comenta as manchetes do dia e celebra sua entrada no curso de Filosofia. Também revela desejos, inquietações e traços da vida doméstica que atravessam sua identidade como mulher negra.

A guitarrista Gabi Anias, uma das jovens revelações da cena instrumental brasileira, realiza o show “Eric Clapton Tribute”. O espetáculo é uma homenagem ao ícone do rock e do blues, revisitando os grandes clássicos de sua carreira com uma performance intensa, técnica apurada e a emoção que marcam o estilo de Gabi. O repertório do show reúne alguns dos maiores sucessos de Eric Clapton, incluindo canções imortalizadas em fases marcantes de sua carreira solo e com bandas como Cream e Derek and the Dominos. Acompanhada por uma banda completa – com guitarra, baixo, bateria, teclado, voz principal e backing vocals – Gabi promete entregar ao público uma noite memorável, celebrando o legado de um dos maiores guitarristas de todos os tempos sob uma novaperspectiva geracional.

Os Trovadores do Miocárdio são um coletivo de músicos, poetas e performers que fundem oralidade poética, narrativas literárias e improvisações sonoras, atravessadas por letras de músicas, memórias e delírios afetivos.Nessa edição de outubro - FRICÇÕES AMOROSAS - o grupo propõe um território de atrito e convergência, o corpo, a voz e música se esfregando, se entrelaçando, entre poemas e narrativas musicais inspiradas nas obras da Yoko Ono, Alejandro Jodorowsky, Laurie Anderson, e outros artistas, compondo um mosaico de afetos e descompassos.

Nô Stopa acende a chama de sua nova fase musical e lança seu 6º álbum, BRASA, realizado com o apoio do ProAC PNAB 24/2024.O Brasil traduzido em canções autorais embaladas por ritmos como forró, xote, arrasta-pé, perré, samba-reggae, choro e bolero. Além de Nô (voz, violão e percussão), a banda é formada por Danilo Moraes (guitarra, violão e voz), Olívio Filho (sanfona e vocal), Serginho Carvalho (baixo), Beatriz Da Mata (percussões e vocal) e Guegué Medeiros (bateria e percussões). O show conta com a participação da cantora Selma Fernands e das dançarinas Fabi Sales e Raissa Mattos, proporcionando um movimento de conexão coletiva através das danças populares brasileiras.

Em um drama perspicaz de Daniela Pereira de Carvalho, mergulha nas profundezas do custo humano nos negócios das grandes corporações. A narrativa se desdobra após o colapso de uma barreira de uma mineradora, que resulta na trágica perda de 150 vidas.Um jornalista especializado em economia confronta o presidente da empresa, lançando luz sobre as complexas dinâmicas da realidade política e econômica.

Uma aula aberta de teatro infantil e palhaçaria, onde os alunos exploram o universo do improviso, da escuta e da criatividade. O público é convidado a participar de jogos, brincadeiras e exercícios que estimulam o riso, a atenção e a interação. Um encontro lúdico que transforma pequenas experiências teatrais em descobertas coletivas.

Com giz e outros materiais acessíveis e seguros, os pequenos poderão experimentar traços, como grandes folhas de papel fixadas no chão e no próprio chão. O espaço será preparado para acolher o gesto livre, sem julgamentos ou propostas dirigidas. A atividade estimula a coordenação motora, a autonomia, a escuta do próprio desejo criativo e o prazer de ver o traço ganhar vida. Um convite para brincar com o desenho e descobrir que, no mundo da arte infantil, tudo é possível!

No Pronto-Socorro para Bichos de Pelúcia e Bonecos de Pano, aquele brinquedo querido ganha uma nova chance de brilhar! Em cada sessão, os bichinhos de pelúcia, bonecas de panos e lembranças rasgados passam por pequenos reparos e consertos em suas costuras. Histórias emocionantes de afeto e nostalgia acompanham cada conserto, celebrando os laços entre os brinquedos e seus donos.

Na sua etimologia de origem grega, Idiossincrasia quer dizer Temperamento Humano. A proposta para a nova investigação cênica da Cia. Paulista de Dança, de nome “Idiossincrasia, se aprofunda nessa ideia a partir da teoria dos temperamentos, descrita inicialmente por Hipócrates – o pai da medicina -, por volta do ano 400 a.C. Na sua teoria, Hipócrates 2 classificou os humores corporais para explicar que o equilíbrio entre esses quatro humores determinaria a saúde e seu desajuste provocaria doenças.. Que influenciam na nossa natureza, disposição, razão, sentimentos, reação, comportamento e muitas outras coisas que nem imaginamos em nossas vidas.Estes quatro tipos de temperamento dominam os indivíduos e guiam seus corpos: sanguíneo (sangue), fleumático (linfa ou fleuma), colérico (bílis) e melancólico (bílis negra).

O Madrigal Cantar Brasileiro apresenta um programa de Música Popular Brasileira consagrada, de raiz e de disseminação cultural tradicional. Tendo já promovido três encontros de coros, a proposta é trazer mais dois corais convidados, ambos da Etec de Artes de São Paulo, interpretando arranjos conhecidos de MPB de renomados autores.

Comidinhas, bebidas e uma trilha sonora adequada para quem é bom de bico.

Com produção de Swami Jr., o álbum começou a ser gravado há pouco mais de 10 anos e só em 2023 chegou ao público. No repertório, além de autorais do novo álbum, Baleiro toca alguns de seus sambas prediletos e maiores influências. O show inclui músicas de Monarco, Martinho da Vila, Paulinho da Viola, Elton Medeiros, Fundo de Quintal e Leci Brandão, entre outros bambas.A instrumentação acústica e tradicional do álbum é levada para o palco, onde é acompanhado por Swami Jr. (violão 6 cordas), Zé Barbeiro (violão 7 cordas), Henrique Araújo (cavaquinho e bandolim), Vitor da Candelária (percussão) e Douglas Alonso (percussão). O show também tem a participação de Tami Uchoa e Karina Salles, no coro.

Considerado um dos mais talentosos músicos e produtores de sua geração pela crítica especializada no Brasil e no exterior, o cantor, compositor, produtor musical e multi-instrumentista Luciano Nakata Albuquerque, mais conhecido como Curumin, vem trilhando uma carreira sólida em 20 anos de estrada.Reconhecido por sua fusão singular de samba, funk, bossa nova, jazz e hip-hop. No palco, o artista se apresenta com sua banda - Os Aipins - em shows marcados pela energia e pela mistura de grooves e batidas brasileiras. Com duas décadas de carreira solo, Curumin segue como uma das vozes mais criativas da música brasileira contemporânea.

Nova versão da peça que inaugurou a trajetória da companhia. Três histórias sentimentais se entrelaçam ao som e com a intensidade das músicas para morrer de amor: Isabela sofre porque foi abandonada, Felipe quer muito se apaixonar e Ricardo, seu melhor amigo, está apaixonado por ele.O espetáculo celebra 15 anos de lançamento, e uma nova versão de Música para morrer de amor, espetáculo inaugural do grupo, que desde então se tornou referência entre peças para jovens e ganhou uma adaptação cinematográfica, e que retorna em formato musicado com colaboração de novos parceiros criativos.

Nestes encontros refletiremos sobre a profundidade das conexões que se estabelecem quando podemos brincar com elementos vivos e estratégias para o livre brincar na cidade.Durante a conversa, crianças e suas pessoas cuidadoras serão convidadas a criar formas com barro de maneira despretensiosa e livre. A partir da escuta dos participantes, teceremos um diálogo aprofundando estes temas, utilizando método dialógico freiriano.

Larie é ume músique brasileire que mistura MPB, eletrônico e experimentações, descrite como um “afago pop” pela Rolling Stone. Seu álbum "Voa" (2016), com mais de 4 milhões de plays no Spotify, impulsionou sua carreira internacional. Já se apresentou em 22 países e em festivais como Fusion (Berlim) e SummerStage (Nova Iorque). Desde 2020 vive em Portugal, atuando como produtore musical, DJ e multi-instrumentista. Após cinco anos longe do Brasil, retorna com apresentações intimistas de voz e guitarra.

A banda goiana de rock psicodélico de Goiânia, Boogarins celebra o aniversário de 10 anos do álbum “Manual, ou guia livre de dissolução dos sonhos”. No show comemorativo ao primeiro decano no disco “Manual”, os integrantes prometem tocar o disco na íntegra, mas também trazer de volta arranjos e improvisos das clássicas versões ao vivo.

Reconhecida por transitar entre o jazz e o avant-garde, a cantora e compositora sul-africana Gabi Motuba traz a estreia no Brasil de The Sabbath (2024), seu mais recente álbum. Resultado de um processo criativo de anos, a obra evidencia o gosto musical singular da artista, ao fundir referências clássicas, africanas, orientais e jazzísticas em uma sonoridade ao mesmo tempo suave e intensa. Sua pesquisa dialoga, também no palco, com temas como política global, estudos negros, religião e gênero.

Em 1997, a estreia de Virgínia Rodrigues com o álbum Sol Negro, dirigido artisticamente por Caetano Veloso e com participações de Gilberto Gil, Djavan e Milton Nascimento, projetou a cantora baiana para o mundo. 28 anos depois, ela revisita esse repertório, que evoca ancestralidade e lirismo, revelando a fusão que sempre marcou sua voz: a herança afro-brasileira em diálogo com o samba, a bossa, o jazz e a música de concerto. Descoberta por Caetano Veloso em ensaio do Bando de Teatro Olodum, Virgínia construiu desde então uma trajetória internacional celebrada pela crítica estrangeira e consagrada por sete discos. Em Sol Negro, ela retorna ao ponto de partida, reafirmando sua voz como uma das mais poderosas da música brasileira.

A peça é baseada no romance homônimo que fascina e atordoa ao mostrar como um amor perdido pode nos tirar do prumo. Aqui, o amor entre dois homens, com um retrato sobre o universo LGBTQAP+ destes tempos. O fim de um relacionamento e a não aceitação deste fato são o ponto de partida do premiado romance de Flavio Cafiero, vencedor do prêmio APCA de Literatura de 2021, que originou o espetáculo adaptado e dirigido por Ester Laccava, protagonizado por Vinicius Aguiar.

Montada em mais de 20 países, O FILHO ganha sua montagem inédita no Brasil.Nicolas é um jovem de 16 anos, apresentando sinais de depressão. Filho de pais separados sente-se perdido, troca a casa da mãe (Maria Ribeiro) pela do pai (Gabriel Braga Nunes). Quem poderá compreendê-lo? Os pais, os médicos? Na peça O FILHO, o dramaturgo francês Florian Zeller mergulha na teia complexa das relações familiares para refletir sobre os mistérios da mente e a dificuldade em encontrar um sentido para a vida.

Sob a influência do cínico Lorde Henry, Dorian faz um pacto para manter sua juventude e beleza, enquanto seu retrato, pintado pelo dedicado Basílio, envelhece e acumula as marcas de seus atos questionáveis.Esta adaptação objetiva trazer uma nova luz à obra de Wilde, enfatizando as relações homoafetivas e questionando os padrões de beleza que afetam de maneira homens gays, homenageando a ousadia de Wilde, mas também provocando uma reflexão crítica sobre a influência da superficialidade na vida moderna.

Zé Ibarra chega à Casa Natura Musical com o show “Afim”, o artista apresenta o repertório de seu segundo álbum solo, lançado via Coala Records. O trabalho marca uma virada estética e emocional na trajetória do cantor, compositor e multi-instrumentista carioca.No novo show, Zé traz composições próprias e releituras de nomes da nova geração da música brasileira, como Dora Morelenbaum, Sophia Chablau, Maria Beraldo, Tom Veloso e Ítallo França.

Cálculo para beijar o magma é a exposição inédita da artista mineira Luana Vitra, em São Paulo, na Mitre Galeria. Com texto crítico da pesquisadora Ariana Nuala, a mostra reúne esculturas, desenhos e colagens que observam os limites entre corpo e materialidade. A abertura acontece em plena semana da SP-Arte Rotas, um dos momentos mais pulsantes do calendário das artes na capital paulista.O ferro é o eixo central da pesquisa de Vitra – elemento vital presente no corpo humano, responsável por transportar oxigênio via hemoglobina, e também nas estrelas, que o geram até seu colapso em supernovas ou buracos negros. Em suas mãos, o ferro deixa de ser apenas matéria-prima: torna-se elo entre vida, natureza, ciência e cosmos.Ao mesmo tempo, o material carrega o peso histórico de Minas Gerais, terra natal da artista, onde a mineração, desde o período colonial, estrutura economias e territórios por meio da extração e da violência.

Em homenagem ao Halloween, o Belas Artes apresenta uma maratona com clássicos do terror.

Festa idealizada por Gustavo Treze (Dj e Criativo) em mais uma edição no Edifico Martinelli, dessa vez para comemorar o aniversario do Treze, novamente no formato noturno e agora com um line up Friends e Family, vamos invadir o topo do centro histórico de São Paulo.Serão 8 horas de baile, começando a noite e finalizando de dia, com por sol no rooftop mais clássico de São Paulo, convocamos um time mais que especial, aguardem!

O rapper Zudizilla apresenta o show Zulu: Quarta Parede (Vol. 3), que encerra a trilogia de ópera preta criada pelo artista. A apresentação mergulha em um universo sonoro que dialoga com o jazz, reafirmando as habilidades de Zudizilla como letrista e intérprete de um rap de linguagem clássica.Ao longo do espetáculo, o artista conduz o público por uma jornada poética marcada por força e sensibilidade. Suas letras funcionam como desabafos. Entre batidas, versos e improvisos, luta e arte se entrelaçam, fazendo da música a protagonista de uma narrativa que celebra resistência e ancestralidade.

Comidinhas, bebidas e uma trilha sonora adequada para quem é bom de bico.

A banda se apresenta com sua formação atual composta por Pierre, Val, Wendel e Fábio. Com irreverência e atitude punk, o grupo revisita clássicos e reafirma a força de seu repertório autoral. O show reúne guitarras afiadas, letras provocativas e a energia de mais de 40 anos de estrada.

Com uma proposta artística única, unindo o tradicional ao moderno, a música do Höröyá, que vai do Pop ao Funk/Jazz, agrada a um público amplo e une Brasil e África de maneira inovadora e potente. O grupo combina afrobeat, afrojazz, ritmos do candomblé, samba, jazz e funk com maestria, celebrando a ancestralidade e a força da diáspora africana.

Celebrando 25 anos de uma das trajetórias mais marcantes da Música Popular Brasileira, a multiartista que dá voz a sucessos que atravessam gerações chega com uma série de novidades. Após lançar “Ainda Já”, seu mais novo EP, e rodar todo o Brasil, com a sua turnê “25 Anas”, a cantora retorna a São Paulo, em uma das casas mais tradicionais do país, o Tokio Marine Hall.Dirigida por Jorge Fajalla e produzida pela Global Music, a turnê “25 Anas” tem como proposta do espetáculo a fusão simbólica de versos de dois de seus clássicos: “O tempo faz tudo valer a pena e nem o erro é desperdício”, de “O Avesso dos Ponteiros”, e “Se precisar de alguma coisa / vá lá no meu armazém / Tem de tudo, quase tudo tem”, de “Armazém”.

A festa do bloco Chora e Rebola retorna ao Mundo Pensante com uma edição mais que especial de Halloween.A noite vai contar com show dos Chorões da Pisadinha e convidados tocando o melhor do emo e rock anos 2000 (Pitty, NxZero, Cpm22, Cbjr e outros) nos ritmos mais bregosos do brasil.Além disso, ainda teremos djs a noite toda, antes e após o show pra fazer essa noite de los muertos mais quente que nunca.

O CineclubeCortina se transforma para uma noite de Halloween inteirinha dedicada à nossa Mother Monster, Lady Gaga. Prepare sua fantasia, porque a festa vai ter um Line-up poderoso com muito pop, hits e deep cuts da Gaga e + Surpresas especiais ao longo da noite.

No planeta EB14BIS vamos fazer experimentos de gravidade, texturas e o que a imaginação deixar. A proposta consiste em uma instalação lúdica com brincadeiras de feituras inspiradas no universo e seus mistérios. Serão 3 propostas de feituras a serem alternadas a cada dia. As 3 oficinas são: Garrafa da calma para crianças de 0 a 3 anos; proposta Foguete balangandã para crianças a partir de 3 anos e Geleca de ET. A observação se pautará nos conceitos de “crianças não caminhantes”, “crianças caminhantes” e “proposta coletiva”.

Atentas e sensíveis ao que urge no tempo presente, que nos convoca a resistir e esperançar, 4 compositoras se unem para trocas musicais onde transbordam inquietações e desejos de transformação do mundo e de novos caminhos coletivos. Samira Chamma, Laís Gomes, Lari Finocchiaro e Socorro Lira compartilham a paixão pela música brasileira e a necessidade de abordar em seus trabalhos temas caros à nossa realidade afetiva, social e política.

Na edição especial de Halloween, será exibido o filme “Os Outros” (2001), estrelado por Nicole Kidman. Após a sessão, haverá bate-papo com Marco Antonio Correa Varella, biólogo e pesquisador do IPUSP, sobre psicologia, comportamento e ciência.

O filósofo francês Maurice Merleau-Ponty (1908-1961) escreveu que “o visível não é apenas aquilo que se mostra diante de nós, mas também o entrelaçamento invisível que o sustenta.” É nesse território que se situa “Espaços de nossas solidões”, exposição individual da artista visual Gina Dinucci que está em cartaz na Lança Galeria, no Centro de São Paulo, na qual a artista constrói passagens entre lembrança e materialidade, ausência e presença, apagamento e permanência. Curadoria de Valquíria Prates e Leandro Nunes.

No século XIX, muitos países realizavam esforços no sentido de constituir uma identidade nacional e os compositores procuravam na cultura popular elementos que pudessem servir de base para uma música nacionalista. Um desses compositores foi o tcheco Bedrich Smetana.

Cantora e compositora de Montreal, Dominique Fils-Aimé coloca a história da música afro-americana no centro de sua obra, refletindo sobre as realidades sociais que moldaram o blues, o jazz e o soul. Neste show, Dominique convida o público a mergulhar em suas raízes sonoras e afetivas, em um repertório que equilibra potência vocal, delicadeza e uma mensagem de empatia. Sua carreira tem sido marcada por reconhecimento internacional: venceu também o Félix de Melhor Álbum de Jazz (2019), além de duas indicações ao Polaris Music Prize. Já se apresentou ao lado de nomes como Diana Krall e Melody Gardot, consolidando-se como uma das vozes de destaque do jazz atualmente.

Julio Ernesto Estrada, conhecido como Fruko, é um dos nomes mais influentes da música latino-americana. Ao longo de mais de 40 discos, foi um dos pilares da salsa colombiana à frente do grupo Fruko y Sus Tesos, além de criador de projetos como Afrosound e Wganda Kenya, que fundiram cumbia, funk, soul, afrobeat, psicodelia e música tropical. Em 2024, Fruko uniu forças com a La Bonita, banda formada por jovens expoentes da cena de jazz de Londres, para revisitar repertórios menos conhecidos do mestre colombiano. O espetáculo, que celebra a colaboração intergeracional, é uma viagem musical que documenta e celebra o legado de uma lenda viva. O repertório inédito transita entre salsa, psicodelia tropical, cumbia e outros ritmos afrolatinos.

Pioneiro no país, o PIANOVERO é um coletivo artístico de pianistas que se caracteriza pela diversidade de seus integrantes e pela abordagem singular em suas apresentações, construindo pontes entre o repertório erudito contemporâneo, principalmente dos séculos XX e XXI, e novos públicos.O Coletivo PIANOVERO é um grupo independente que reúne pianistas profissionais e estudantes, realizando desde 2018 projetos especiais e multimídia com grande atração de público. O concerto “ZODÍACO - de Sons e Constelações” reúne 16 pianistas em uma interpretação de repertório diversificado e inovador, incluindo obras de compositores dos séculos XX e XXI, como Karlheinz Stockhausen (Alemanha), Luciano Berio (Itália), Almeida Prado (Brasil) e Alberto Heller (Argentina/Brasil). Cada compositor recriou este tema de forma única, produzindo peças que brilham como estrelas tocadas pelos dedos dos pianistas.

Espírito punk, guitarras arranhadas e vestidos floridos. Otoboke Beaver, quarteto feminino formado em Kyoto (Japão), foi responsável por iniciar performances de Jack White (ex-White Stripes), Green Day e Red Hot Chili Peppers. Realizada pela 30e, maior companhia brasileira de entretenimento ao vivo, a apresentação integra as ações de ÍNDIGO, label curatorial da empresa com foco em sons indie;

Ao longo de mais de 10 anos de pesquisa, o LABTD - Laboratório de Técnica Dramática - buscou entender os motivos pelos quais a ditadura ainda define a sociedade brasileira. Mural da Memória, novo trabalho da companhia, olha para o futuro e busca os efeitos da ditadura nos nossos corpos e nossa percepção de mundo. Em Mural da Memória, a Lei da Anistia é revogada e os desaparecimentos ocorridos durante a ditadura começam a ser julgados. Acusado de sumir com o corpo de três vítimas, um General 4 Estrelas é o primeiro a responder diante do tribunal. Embora a peça seja ficcional, ela foi construída a partir de muitas histórias reais.

Na exposição “Alberto Teixeira – 100 anos”, sob curadoria de João J. Spinelli, a mostra apresenta uma seleção de trabalhos que percorre diferentes momentos da produção do artista, permitindo ao públicoredescobrir aspectos centrais de sua trajetória e a evolução de sua linguagem pictórica ao longo de seis décadas.A exposição inclui trabalhos que cobrem diferentes fases do artista e o diálogo constante entre tradição e inovação em sua produção.

Em seu show de 1 ano do álbum Colinho, segundo trabalho de estúdio de Maria Beraldo, a artista convida para a celebração duas importantes participações do trabalho: Zélia Duncan e Negro Leo, que gravaram respectivamente “Matagal” e “Quem eu sou” no álbum, além de Juçara Marçal, parceira de Maria em “Baleia”, também registrada no disco.A programação também conta com DJ set de Thalin, artista principalmente reconhecido pelo lançamento do projeto Maria Esmeralda.

Nome de grande destaque no pop e no rock, a banda Imagine Dragons volta ao Brasil para apresentar a turnê mundial LOOM. O setlist conta com os grandes sucessos do grupo, como "Thunder", "Demons" e "Believer".

Os Capitão Fausto regressam ao Brasil, no último trimestre de 2025, para uma série de concertos em várias cidades, com convidados muito especiais, que prometem tornar cada Espetáculo num momento único. Esta Digressão não é apenas um reencontro com um país que tem marcado a composição da Banda, mas também uma oportunidade para consolidar a sua presença junto dos fãs brasileiros e para conquistar um novo público que queira descobrir a Banda de Lisboa.

Funk dos anos 70 e toda sua elasticidade até os dias de hoje.

Bruno Berle, o jovem compositor, multi-instrumentista e poeta originário de Maceió, capital do estado de Alagoas, cria canções simples, diretas e cheias de nuances ternas. Berle se consolidou com uma voz única e importante no cenário de novos artistas brasileiros com impacto global, ao lado de colegas como Ana Frango Elétrico, Tim Bernardes, Bala Desejo, Sessa, entre outros.Agora de volta com seu segundo álbum, No Reino dos Afetos 2, ele vai ainda mais longe. A música de Bruno Berle vive entre dois mundos – tradicional brasileiro impregnado de história e um pop eletrônico contemporâneo e sonhador. O álbum segue a mudança de Bruno para São Paulo, e as músicas são um reflexo de seu passado e presente.

Discos Baratos é uma parceria entre Gui Scott e Pino Henrique Pedra. Ambos renomados como cofundadores de ilustres coletivos de festa que têm a música como núcleo de suas identidades e fizeram a alegria de muitos dançarinos entre a ponte aérea Rio-São Paulo: Gop Tun em São Paulo e DOMply no Rio de Janeiro, respectivamente, e cada um deles imbuído do tipo de sensibilidade complementar que pode transformar essas narrativas peculiares em algo cativante como um todo.O projeto pretende trazer um pouco do que esta dupla vai garimpando em suas viagens pelo Brasil e pelo mundo. Produtos de existência banal, muitos deles por algum motivo esquecidos no tempo, e com um potencial incrível quando retirados da poeira e levados ao deleite dos ouvidos e corpos mais curiosos.

A peça, escrita em 1936 pouco antes do assassinato de Lorca, é um retrato contundente da opressão e do controle. Bernarda Alba, uma mulher dominadora, impõe um luto severo de oito anos às cinco filhas após a morte do marido, confinando-as dentro de casa. A proibição do contato com o mundo exterior transforma a casa em um espaço de repressão e desejo contido, onde emergem rivalidades, paixões proibidas e tensões explosivas.A montagem dos Satyros subverte as convenções ao apresentar três formações de elenco ao longo da temporada: um elenco exclusivamente feminino, um exclusivamente masculino e um elenco misto, permitindo múltiplas interpretações sobre os temas da obra. Com direção de Rodolfo García Vázquez e adaptação de Ivam Cabral, A Casa de Bernarda Alba ganha uma abordagem contemporânea que dialoga com os debates sobre repressão, poder e liberdade na sociedade atual.

Millenials, Geração X e Gen Z juntos na mesma pista de dança.O Clube dos 30 celebra e relembra os Anos 80, 90 e 2000 há nove anos em São Paulo, com o melhor do Flashback que toca em rádios como Eldorado e Alpha FM, além das melhores Trilhas Sonoras do cinema e da tv.

O espetáculo “Fronteira Guarani” é um concerto de artistas de Mato Grosso do Sul que produzem uma sonoridade ímpar. Alzira E, Marina Peralta, Brô MCs e Hermanos Irmãos (Jerry Espíndola e Rodrigo Teixeira) mesclam polca com rock e guarânia com reggae e fazem rap em guarani, um “caldeirão musical” que reflete as influências culturais da fronteira sul-mato-grossense com os vizinhos Paraguai e Bolívia.As letras seguem a mesma linha, fazendo um alerta para a natureza ameaçada do Pantanal e do Cerrado e denunciando a violência contra os povos originários. ​

O Sesc 24 de Maio recebe Julia Mestre para o show do álbum Maravilhosamente Bem, seu terceiro trabalho solo. No espetáculo, a artista carioca revisita referências visuais e sonoras das décadas de 1970 e 1980, em um repertório que vai de baladas confessionais, como Seu Romance e Sentimento Blues, a faixas dançantes e sensuais, como Vampira e Sou Fera — esta última, uma homenagem à Rita Lee.Produzido por Julia em parceria com Gabriel Quinto, Gabriel Quirino e João Moreira, o disco transita entre o pop solar e o misticismo noturno, evocando nomes como Donna Summer, Marina Lima, Sade e a própria Rita Lee. O show amplia o universo visual e sonoro do álbum — que também se desdobra em um curta-metragem dirigido pela cantora — e convida o público a mergulhar em um ritual de liberdade afetiva e estética.

Nessa oficina, as crianças criam um monstrinho de feltro através de técnicas que estimulam a coordenação motora e a imaginação. A criança monta seu próprio monstrinho, colocando braços, pernas e chifres através do ponto alinhavo – um ponto básico para começar na costura.Para terminar, cada monstrinho ganha peças de feltro para serem olhos, nariz ou boca.

Duquesa é uma multiartista nascida em Feira de Santana (BA) que se tornou um dos principais nomes do rap nacional. Dona de hits como “Atlanta” e “99 Problemas”, seu último lançamento foi o álbum “Taurus V.02”, que tem a influencia de Summer Walker a Frank Ocean, passando por Nega Gizza.

Luiza Possi inicia uma nova e emocionante etapa de sua carreira com “Romântica - Todas as Canções de Amor”, um projeto que celebra o amor através das canções mais marcantes da música brasileira. Com um setlist inicial que remonta à memória afetiva da música brasileira, “Romântica – Todas as Canções de Amor” revisitam grandes sucessos que marcaram gerações, como “Volta Pra Mim”, do Roupa Nova; “Só Você”, imortalizada por Fábio Júnior; “Amor Perfeito”, de Roberto Carlos; e “Logo Eu”, de Jorge & Mateus. São músicas que transcenderam décadas, estilos e públicos, capazes de despertar emoções universais, trazendo sorrisos, lágrimas e memórias de histórias de amor inesquecíveis.

niLL e Rodrigo Ogi se juntam em Manual Para Não Desaparecer, um trabalho que reflete sobre formas de lidar com as mazelas do planeta que a raça humana habita. Ogi constrói pequenas narrativas, brincando com os limites da língua portuguesa; niLL imprime seu flow singular, trazendo referências de animes e videogames para colorir suas histórias.Produzido pelos dois artistas, o disco atravessa as influências que os acompanham desde os trabalhos solo Crônicas da Cidade Cinza (2009) e Regina (2017). O rap underground dos anos 1990 e 2000 se mistura com samba, k-pop, aberturas de anime, lo-fi e house. A maior parte dos beats é assinada por Ogi e niLL, mas o projeto também conta com contribuições.

Adriana Calcanhotto retorna aos palcos com o projeto Partimpim na turnê "Adriana Calcanhotto é Partimpim: O Quarto no Palco", que comemora os 21 anos do projeto musical infanto-juvenil e apresenta um repertório com canções de todos os quatro álbuns do Partimpim, incluindo músicas do disco mais recente, "O Quarto".

No século XIX, muitos países realizavam esforços no sentido de constituir uma identidade nacional e os compositores procuravam na cultura popular elementos que pudessem servir de base para uma música nacionalista. Um desses compositores foi o tcheco Bedrich Smetana.

O espetáculo reúne grandes nomes do frevo de rua em uma celebração que reafirma a vitalidade do gênero como expressão musical dinâmica e próxima do jazz, devido à sua improvisação e à sua energia coletiva. No palco, estarão: a maestrina Lourdinha Nóbrega, saxofonista, educadora e fundadora da Orquestra Só Mulheres; o Maestro Oséas Leão de Souza, ícone do Carnaval de Olinda à frente de blocos como Clube Elefante e Cariri Olindense; o Maestro Carlos Rodrigues da Silva, regente de cortejos icônicos como Homem da Meia-Noite e Vassourinhas; e o Maestro Lúcio Henrique Vieira da Silva, da Orquestra Henrique Dias, que também conduz um projeto comunitário de formação musical em Olinda. O show presta ainda homenagem ao Maestro Lessa, cuja contribuição foi fundamental para a difusão e preservação do frevo. Acompanhados pelo encontro de músicos de suas orquestras, os regentes conduzem o público por um repertório que alia tradição, técnica, improvisação e o espírito vibrante do carnaval pernambucano.

A exposição do Coletivo GRAO, intitulada Antes que Seja Depois tem curadoria de Allan Yzumizawa, faz intervenções que aproximam a arte do cotidiano da cidade.Formado por oito artistas diversos (Mariana Tescarollo, Pitanga, Daniel Chang, Hanna Kilsztajn, Nat Rocha, Lu Martins, Vinicius Almeida, Brunnin R), o coletivo explora diferentes linguagens e materiais. Os visitantes encontrarão instalações, lambe-lambes, obras sonoras, pinturas, esculturas e performances. Muitas delas são interativas e se relacionam diretamente com o centro de São Paulo. Ao mesmo tempo, essa ocupação também se propõe a revitalizar o espaço, contribuindo para fortalecer a presença das artes visuais nesse importante patrimônio da cidade.

Com trabalhos que fazem do cotidiano, contraste e vibração parte essencial de suas pesquisas, o artista Caio Borges inaugura a exposição “Decoro”. Nesta série de trabalhos, Caio explora intervenções no centro da cena cotidiana das famílias, onde o decoro se coloca vivamente como questão e afetação que convive nos álbuns com todas as camadas de memórias e afetos. Seja adicionando elementos inusitados ou nas bricolagens digitais convertidas em enormes pinturas de cores saturadas e pinceladas urgentes, os cenários parecem recuar como plano de fundo em palco italiano, ou recortes de cartolinas coloridas de uma apresentação escolar com marionetes.

O artista Yan Copelli inaugura Oh,holihole, aonde Copelli apresenta um novo conjunto de esculturas e pinturas em que explora materialidades, improviso e narrativas visuais que transitam entre o sagrado, o lúdico e o cotidiano. A mostra concentra-se principalmente em esculturas em bronze e cerâmica —algumas mesclam os dois materiais— e entre pinturas que funcionam como pontos de respiro ao longo do percurso expositivo.

Uma festa temática de The Rocky Horror Picture Show, repleta de muita música boa, performances drag e um espetáculo único que mistura projeções, teatro e diversão ao som de DJs e performances ao vivo.

Roda de samba, o melhor do pagode em um entardecer no alto do rooftop do Martinelli.

Músicas que você não sabia que queria ouvir

Ficção inspirada em fatos reais, a peça apresenta o universo de Poim, um migrante nordestino que chega a São Paulo em busca de seus sonhos. A partir de suas memórias, o personagem revisita a vida, seus afetos e desafios, criando novas percepções para questões comuns do mundo contemporâneo.Com argumento de Lourimar Vieira, o espetáculo aborda temas como preconceito, amor, superação e distrofia muscular, conduzindo o público por uma jornada sensível sobre a força dos sonhos diante das adversidades. A encenação mistura cinema, música, dança, artes visuais e teatro de bonecos, propondo um diálogo poético e sensorial com a plateia.

Colibri, novo solo da artista Maria Emilia Gomes, inspirado no pássaro que dá título à obra, símbolo de resistência e ousadia, atravessa memórias e invoca outras narrativas de seu território de infância, marcado por apagamentos históricos e contextos de exploração. A coreografia traz para a cena como primeiro fundamento suas raízes negras, de origem mineira, com suas dimensões artísticas e políticas.

A trama gira em torno de quatro personagens sul-americanos confinados em um apartamento em Nova York, nos Estados Unidos, que elaboram um plano revolucionário tão delirante quanto simbólico. Eles pretendem contaminar latas de Coca-Cola com um vírus roubado de uma pesquisa com gorilas que sobrecarrega a produção global de testosterona como forma de implodir o sistema capitalista.

Neste show, o cantor emociona o público com interpretações de clássicos que celebram sua rica carreira, conquistando fãs em todo o Brasil como Canteiros, Deslizes e Borbulhas de Amor. Fagner revisitará essas e outras canções emblemáticas, proporcionando ao público uma experiência repleta de emoção e nostalgia.Com mais de 20 álbuns gravados e uma carreira marcada por parcerias memoráveis, Fagner continua sendo uma das vozes mais icônicas da música brasileira, mantendo sua autenticidade e versatilidade ao longo dos anos.

Espaço repleto de elementos da natureza, para que as crianças brinquem, divirtam-se, acalmem-se e afinem seus sentidos.Valorizar a infância como fase de descobertas vivas e sensoriais promovendo uma conexão saudável com o corpo, o outro e a natureza.Dia 04 e 05 de outubro – tintas e carimbos naturaisDia 18 e 19 de outubro – cozinha da naturezaDia 25 e 26 de outubro – plantio de ervas aromáticasDia 01 e 02 de novembro – construções naturais com argila

A oficina convida as crianças a compor imagens usados letras em formato de carimbo. Os pequenos brincam com as formas e abrem o seu olhar para as possibilidades plásticas que as letras oferecem.Destinado a crianças de 7 a 12 anos, o Curumim é um programa gratuito de educação não formal, dedicado ao desenvolvimento integral da criança, a garantia e valorização do tempo e dos espaços de brincar deste período tão pleno da infância.

O Centro Cultural Banco do Brasil apresenta uma retrospectiva completa da obra de Charles Chaplin, criador do inesquecível personagem Carlitos, o Vagabundo. A programação inclui 83 filmes, entre curtas, médias e longas-metragens, além de sessão inclusiva, curso, debate e diversas atividades paralelas.A retrospectiva é uma oportunidade de ver e rever toda a genialidade de Charles Chaplin, que iniciou sua carreira na película em 1914, foi ator, diretor, produtor, roteirista, compositor e contribuiu imensamente para a formação da linguagem do cinema em seus primórdios.

Baseado na série de animação que conquistou crianças e adultos em todo o mundo, “Bluey Ao Vivo – Diversão em Família!” oferece uma experiência imersiva que transporta o público diretamente para o coração da família Heeler. Na história, Bluey e seus familiares transformam cada cômodo da casa em um palco de brincadeiras e descobertas.Com 14 atores em cena, painel de LED em alta definição, músicas e coreografias vibrantes, o espetáculo reúne humor, imaginação e afeto, características que fizeram de Bluey um sucesso global.

Referência da música brasileira desde os anos 1970, o Trio Mocotó apresenta uma releitura de Força bruta, álbum histórico gravado ao lado de Jorge Benjor em 1970. O trabalho é considerado um marco da música afro-brasileira e ganhou, para esta ocasião, novos arranjos – assinados pelo trombonista Allan Abbadia –, que trouxeram frescor sem perder a essência do original. Ao lado de sua banda base e de uma seção de sopros, o trio executa um repertório que reúne clássicos como “Oba, lá vem ela”, “O telefone” e “Apareceu Aparecida”. A apresentação conta ainda com a participação de Ellen Oléria, cantora e compositora que une em sua trajetória samba, soul, funk, jazz e ritmos afro-brasileiros. Reconhecida pela potência vocal e pelo ativismo, a artista amplia o diálogo do Trio com as novas gerações da música preta brasileira. Esta será, provavelmente, a primeira vez que o álbum é apresentado integralmente no palco – feito que nem Jorge Benjor nem o Trio realizaram à época do lançamento.

A pianista, organista, vocalista, compositora, atriz e educadora Amina Claudine Myers é um nome histórico do jazz. Ela é reconhecida por transitar entre jazz, blues, gospel, spirituals e música experimental. Sobe ao palco com Jerome Harris (baixo elétrico, guitarra, voz) e Reggie Nicholson (bateria), em um repertório que combina técnica, espiritualidade e improvisação, reafirmando sua relevância como referência da tradição afro-americana.

Conhecida como “La Sonera del Mundo”, a cantora, pianista, compositora e atriz cubana Aymée Nuviola é uma das vozes mais marcantes da música latina contemporânea. Nessa época, surgia o filin, gênero da canção romântica cubana que mistura jazz vocal e bolero. O espetáculo apresenta clássicos de compositores como José Antonio Méndez, César Portillo de la Luz, Marta Valdés e Meme Solís e conta com direção musical de Paulo Simeón e participação do pianista Kemuel Roig. A partir de canções como Obsesión, Perfidia e Vete de Mí, o repertório evoca histórias pessoais e lembranças de Havana, cidade natal da artista, e reafirma sua ligação íntima com o gênero que herdou de referências como Omara Portuondo e Elena Burke.

Diretamente do coração do deserto do Níger, o Etran de L’Aïr, cujo nome pode ser traduzido como “estrelas da região do Aïr”, chega tem mais de 25 anos de estrada. Nascidos nas celebrações de casamento de Agadez, cidade reconhecida como capital do rock do Saara, os músicos se tornaram presenças constantes em festas locais. Enquanto muitos guitarristas tuaregues se inspiram no rock ocidental, o Etran de L’Aïr aposta em uma sonoridade pan-africana, que reflete a riqueza cultural de Agadez. Em suas músicas, convivem influências do blues malinês do norte, das bandas hausa de bar e do soukous congolês. Essa abertura, aliada ao espírito comunitário, moldam uma música que é, acima de tudo, celebração. No palco, o público pode esperar uma profusão de guitarras que se entrelaçam em solos simultâneos, precisos e arrebatadores, transmitindo a energia inconfundível de um casamento em Agadez: força, alegria e um convite para dançar.

Um espetáculo que mergulha na delicadeza do teatro para a primeiríssima Infância. Nessa jornada os pequenos espectadores são convidados a explorar a natureza e as diferenças, acompanhando dois seres indefinidos em sua descoberta mútua.

Era uma vez, governando um longínquo reino, uma rainha conhecida por sua beleza e também por sua maldade. Entre seus segredos e feitiços, havia um antigo espelho mágico, que todos os dias, revelava se a malvada continuava sendo a mais bela de todas as mulheres. Certa vez, o espelho confessou a sua senhora que ela havia perdido o patamar que tanto amava, afinal, uma outra moça crescia em graça e beleza: Branca de Neve; que para sua infelicidade, era enteada da cruel rainha. Inicia-se então uma história envolvendo uma linda princesa, uma mulher invejosa, uma maçã envenenada e um beijo de amor verdadeiro.

Bela, uma jovem inteligente e sonhadora, troca sua liberdade pela de seu pai (Maurice) que fica preso no castelo após se perder em uma viagem. Ao se tornar prisioneira da Fera, em seu castelo encantado, Bela descobre aos poucos que, por trás da aparência assustadora da Fera, existe um coração sensível e generoso. Com a ajuda dos criados encantados do castelo — que também foram vítimas do feitiço — nasce entre os dois um sentimento puro e verdadeiro, capaz de transformar tudo ao redor.

Na montagem brasileira, sob a direção e adaptação de Pedro Neschling, o público decide o final da trama. No elenco, estão Carmo Della Vecchia*, Douglas Silva, Fernando Caruso, Hylka Maria, Paulo Mathias Jr e Fafy Siqueira.A história se desenrola em um salão de beleza em Santa Cecília. Uma trama que começa com risos termina em assassinato de uma famosa cantora reclusa. O crime acontece a poucos metros dos clientes e funcionários do salão, todos com motivos ocultos e atitudes suspeitas. O público é convidado a participar da investigação, escolhendo coletivamente quem acredita ser o culpado. O resultado é um desfecho diferente a cada sessão, sempre fruto das decisões da plateia, em uma dinâmica leve e divertida.

O casal, Sofía (Sophia Abrahão) e Pablo (Leandro Luna) estão morando juntos há quatro meses. Mas o que é um paraíso para ela é um inferno para ele. Pablo quer romper o relacionamento, não aguenta mais. Um desejo repentino e urgente que ele não sabe como resolver. Para isso, ele obriga Martin (Beto Schultz), seu melhor amigo, a morar com ele e sua namorada, para que ela, cansada de viver com um intruso, decida terminar o relacionamento. Uma semana, nada mais. É o tempo estipulado entre os amigos para concluírem o grande plano.Todos enfrentarão situações inesperadas e surpreendentes que revelarão facetas completamente ocultas de suas personalidades.

A mostra “Palavra e gesto” reúne trabalhos que surgem da intersecção entre pintura e escrita, com curadoria de Claudio Cretti.Os artistas Fabio Miguez, Marcelo Cipis, Maíra Dietrich, Marilá Dardot, Monica Barki e Rafael Alonso se debruçam sobre a potência gráfica da palavra, tensionando imagem e texto. “Palavra e gesto” explora a relação entre palavra e imagem tendo o gesto do artista como foco de interesse. A aproximação de obras de diferentes gerações e em diferentes mídias oferece um olhar ampliado de como a palavra escrita aparece como significante de interesse na arte contemporânea, criando sentido e deslocando significados.

No II Ciclo Expositivo de 2025, sob direção artística de Claudio Cretti, com abertura no sábado, a exposição “Substrato” apresenta a pesquisa de Carolina Colichio (Ribeirão Preto, 1977).A artista utiliza fragmentos e imagens de paisagens em cerâmica e pintura, buscando dar visibilidade a existências e propor uma mediação da matéria. Suas peças, que remetem a fósseis e minerais, convidam à percepção do potencial ilimitado das coisas, fomentando uma natureza comum e interconectada.

Com centenas de itens originais (incluindo roupas, instrumentos musicais, letras e manuscritos, entre outros), a exposição é dividida em mais de 15 salas, com uma cenografia exclusiva que proporciona ao público uma verdadeira imersão na vida e obra de Raul Seixas. A curadoria delineou a mostra a partir de 13 das mais aclamadas músicas do artista, com salas que promovem uma profunda experiência sensorial aos visitantes. O acervo da exposição é uma cortesia de Kika e Vivian Seixas, respectivamente, ex-companheira e filha de Raul.

O Projeto 280X1020 recebe “É de SANTO, é de BARRO“, de Antônio Pulquério. A intervenção, que tem performance às 14h30 do artista no dia da abertura, subverte a lógica modular minimalista ao usar módulos artesanais de barro queimado. As peças, que remetem a Espadas de São Jorge ou Santa Bárbara, entrelaçam o terreno e o divino, refletindo o sincretismo cultural brasileiro onde santos católicos e divindades africanas se confundem. O texto de apresentação da mostra é de autoria de Tadeu Chiarelli.A intervenção “É de SANTO, é de BARRO”, inscreve-se nessa espécie de tradição que se consolida nas últimas décadas.

Inspirado no pensamento do escritor e poeta francês Édouard Glissant, o trabalho foi desenvolvido com a ideia de que identidades e culturas não estão presas em único espaço, podendo se espalhar de forma simultânea em diversos locais. Interligando assim, o “aqui” e “lá”.A curadoria da exposição foi feita por equipes do MAM e do Instituto Tomie Ohtake e reúne obras de 18 artistas. Além de marcar o início de uma parceria entre os dois institutos, também é uma forma de manter de forma gratuita o acesso à arte, já que o MAM está fechado temporariamente, enquanto passa por reformas.

O sucesso off-Broadway Mães, o Musical (Motherhood, the Musical), com texto, letra e música de Sue Fabisch, desembarca no Brasil para temporada especial com versão brasileira de Anna Toledo e direção de Jarbas Homem de Mello. A narrativa se passa durante um chá de bebê, onde amigas compartilham suas experiências e desafios como mães. Dani, grávida do primeiro filho, recebe as amigas Júlia, mãe e advogada workaholic; Márcia, mãe de cinco filhos; e Tina, uma mãe separada que tenta equilibrar trabalho, família e divórcio. A comédia aborda temas universais sobre a maternidade, trazendo reflexões sobre os desafios e as alegrias dessa jornada.

Guiada pela proposta de contemplar públicos curiosos e diferentes formatos de eventos onde a música é a protagonista, a 30e criou o ÍNDIGO, um projeto que tem como objetivo (re)unir comunidades a partir de uma label curatorial com foco em sons indie, do underground ao mainstream. Um exemplo onipresente quando se trata de propostas musicais que conectam identidades, estilos e memórias é a banda californiana Weezer, característica que a tornou um nome emblemático do rock alternativo dos anos 1990 e que segue como referência até hoje.

A exposição mescla obras inéditas, releituras e trabalhos consagrados da artista Rivane Neuenschwander. Com curadoria da pesquisadora (Universidade Federal de Pernambuco/UFPE) e jornalista Fabiana Moraes e realização da equipe do IC, a exposição traz trabalhos de diferentes caminhos artísticos e em diferentes mídias, realizados ao longo dos últimos 30 anos. A inspiração trafega entre registros de manifestações diversas captadas por ela em solo firme, no espaço das redes sociais, em sonhos de crianças, em festas folclóricas e em observações subjetivas capturadas em suas andanças pelo país.

A exposição apresenta um acervo inédito de fotografias familiares tiradas majoritariamente pelo povo indigena Paiter Suruí, reunidas e digitalizadas pelo Coletivo Lakapoy. Esse acervo inclui cenas e retratos tirados desde a década de 1970, quando as câmeras chegaram ao território pelas mãos de missionários, mas passaram a ser utilizadas pela população local para registrar seu dia a dia. Além do acervo histórico, a exposição apresenta fotos e vídeos atuais, reforçando o papel da fotografia como importante ferramenta de afirmação dos direitos indígenas.As imagens do acervo histórico estavam armazenadas nas casas das famílias, guardadas em álbuns, caixas e estantes das diferentes aldeias do território indígena, localizado entre os estados de Rondônia e Mato Grosso. Para preservá-las, o Coletivo Lakapoy – grupo formado por comunicadores indígenas, com o apoio de não indígenas, com o objetivo de fortalecer a cultura Paiter Suruí – reuniu, catalogou e digitalizou as fotografias. Em 2021, o projeto foi publicado na revista ZUM e, em 2023, selecionado pela Bolsa ZUM/IMS, de fomento à produção artística. O resultado dessa pesquisa agora se desdobra nesta exposição.

A Companhia Teatro do Incêndio estreia a peça Dois Perdidos Numa Noite Suja, considerada uma das obras primas do autor e dramaturgo paulista Plínio Marcos.A trama mostra a convivência forçada entre dois homens em um quarto de pensão, o que gera uma tensão, levando-os a atitudes e decisões radicais para se livrarem de seus destinos traçados pela condição social.Tonho, que veio do interior e conta com instrução, viu-se perdido na cidade enquanto seu calçado estragou. Paco, semianalfabeto e a um passo da marginalidade, um músico que teve sua flauta roubada em uma bebedeira, ostenta um sapato novo que ganhou, exasperando o companheiro.

O Brasil é um dos maiores produtores e consumidores de memes do mundo — e agora também é o primeiro país a conceber uma exposição de grandes proporções dedicada a esse fenômeno. “MEME: no Br@sil da memeficação” explora arte contemporânea, cultura digital e crítica social em uma experiência curatorial inédita.A curadoria de Clarissa Diniz e Ismael Monticelli, com a colaboração do perfil de Instagram @newmemeseum, convida o público a explorar a memeficação como um dos modos mais potentes — e irônicos — de narrar o Brasil contemporâneo.A proposta curatorial rompe barreiras entre diferentes linguagens e repertórios culturais, reunindo nomes consagrados da arte contemporânea brasileira, como Anna Maria Maiolino, Gretta Sarfaty, Nelson Leirner e Claudio Tozzi, ao lado de criadores de conteúdo como Porta dos Fundos, Alessandra Araújo, Melted Vídeos, John Drops e Greengo Dictionary.

O artista e produtor indicado ao Grammy, RY X, conhecido por sua busca constante por conexão – com a natureza, o espírito e a experiência humana – fará uma apresentação única no Brasil. Reconhecido por sua sensibilidade artística e performances emocionantes, RY X ultrapassou a marca de 1 bilhão de streams.Além de suas turnês globais, RY X também é conhecido por colaborações com artistas como Drake, Diplo, Black Coffee e John Legend e por compor trilhas para a Ópera de Gotemburgo, o Nederlands Dans Theater (NDT) e diversos projetos cinematográficos. Seu trabalho é profundamente emocional e reflete sobre a experiência humana em toda a sua complexidade.

Os franceses da banda L’Impératrice carregam elementos de nu-disco, pop retrô e funk eletrônico na essência de suas composições. Apesar de suas raízes no Velho Mundo, os integrantes possuem um visual futurista, entregando performances enérgicas e dançantes para seu público. Atualmente, o grupo roda o globo com a Pulsar Tour — título do último trabalho de estúdio, de 2024 — e incluiu o Brasil, pela primeira vez, na rota de seus shows.