
A primeira exposição panorâmica da artista peruana Sandra Gamarra Heshiki reúne cerca de 80 obras dos últimos 25 anos de sua produção. Desde o final dos anos 1990, o trabalho de Gamarra adota uma perspectiva de crítica institucional, evidenciada pela criação do museu fictício LiMAC. A artista questiona a neutralidade das representações artísticas ao utilizar a apropriação crítica de pinturas e esculturas, sobretudo do período colonial, estabelecendo a “réplica” como forma de resposta a narrativas estabelecidas. A própria organização da mostra imita e critica a cronologia clássica de um museu latino-americano.