Comidinhas, bebidas e uma trilha sonora adequada para quem é bom de bico.

“Beirada” é o disco de estreia da banda de indie pop Varanda. Revelação da atual cena autoral de Juiz de Fora (MG), o grupo formado por Mario Lorenzi (guitarra), Amélia do Carmo (voz), Augusto Vargas (baixo e voz) e Bernardo Merhy (bateria), faz o show de lançamento do álbum no Auditório do Sesc Vila Mariana, numa noite única, com participações especiais de Manu Julian e Dinho Almeida e acompanhados pelo produtor do disco, Paulo Emmery. No repertório da apresentação, a Varanda tocará na íntegra seu novo disco e algumas músicas já conhecidas pelo público, como ‘Gostei’.

Clube do Filme do Livro é o programa mensal do MIS que reúne cinema e literatura. A cada mês, um convidado elege um filme baseado em um livro, e o museu exibe a produção, seguida de um bate-papo. A edição de setembro exibirá o filme “Persópolis” (2007), baseado no quadrinho homônimo lançado em 2000 pela escritora e desenhista iraniana Marjane Satrapi. A convidada do mês, Mariana Carraro Salomão, foi responsável pela escolha do título e participa de um bate-papo com a plateia após a sessão.

O contrabaixista Zéli Silva e o saxofonista Vitor Alcântara apresentam o show do álbum Acordo, trabalho que explora nuances da elegante combinação entre contrabaixo e saxofone, experimentando diferentes texturas sobre ritmos brasileiros com contrastes sonoros, lançando mão de muita improvisação.Zéli Silva já tocou com artistas como Badi Assad, Rosa Passos, Arismar do Espírito Santo, Leni Andrade, Letícia Sabatella e Vanessa Moreno. Vitor Alcântara atuou ao lado de artistas de renome internacional, como Airto Moreira, Banda Mantiqueira e Soundscape Big Band, tendo participado de diversas turnês pela Europa, EUA e Brasil.

Esteban Tavares é baixista, guitarrista, cantor, compositor, baterista e pianista! Ficou conhecido ao fazer parte da banda Fresno. Nascido na cidade de Camaquã, no Rio Grande do Sul, iniciou sua carreira com bandas cover em bares noturnos pelo sul do país, enquanto ainda era menor de idade, observando artistas como Cidadão Quem tocando nos rádios locais e absorvendo suas primeiras referências. Após isso, iniciou uma carreira meteórica, com passagem por grandes bandas, grandes festivais, além de um trabalho de produtor musical com vários lançamentos assinados ao lado de grandes nomes da musica nacional.SIDE é uma banda de Mogi das Cruzes formada por Jonas Demorê (Voz e Guitarra) Gustavo Branco (Bateria) e Victor Yugo (Baixo) fundada em 2023, tendo lançado até o momento o EP "Soltar o Azar" em Março de 2024, e também o "Soltar ao Azar (B-SIDE)" em Maio de 2024. A sonoridade da banda flutua entre o Rock Alternativo, Indie, Post-Rock, Emo, Stoner-Rock e Folk.

Vencedor de um Grammy e de diversos prêmios do Blues Music Awards, este jovem prodígio, aclamado mundialmente por sua habilidade excepcional na guitarra e sua voz marcante, promete uma noite memorável para os amantes da boa música.

O show apresenta repertório descrito como milonga jazz, que mescla vários ritmos da América do Sul. É uma celebração da obra de Rodrigo Nassif, que comemora os 15 anos de sua estreia como compositor e os 10 anos de seu trio. A banda conta com Rodrigo Nassif (violão), Leandro Schirmer (bateria) e Juliano Pereira (baixo).

Divina Valéria é a pioneira entre as mulheres trans, estreou nos palcos em 1964, gravou álbum em 1966 e fez sucesso na América Latina, Europa e até no Japão. Espetáculo cênico-musical onde Valéria, hoje aos 80 anos, canta seu repertório e conta suas histórias ao lado de duas atrizes que interpretam a cantora aos 20 e 50 anos.

Crizin da Z.O. é um projeto que mescla o funk carioca com diversos ritmos eletrônicos e experimentações percussivas que transitam entre o samba, drum ‘n’ bass, rap e punk. Formado pelos cariocas Cris Onofre (FORADECOMPASSO), Danilo Machado (AKADINDO), e o paranaense Marcelo Fiedler, a banda já lançou três trabalhos: o EP ‘Tudo está acontecendo ao mesmo tempo agora’ (2019), ‘Brasil Buraco Vinte Vinte’ (2020) e ‘Alma Braba’ (2022). Sua produção mais esperada é intitulada “Acelero” e conta com a participação de Iggor Cavalera (Sepultura, Pet Brick, Cavalera Conspiracy), Saskia e Jhon Douglas. Cris Onofre, Danilo Machado e Marcelo Fiedler agora trazem uma execução mais refinada e ao mesmo tempo inovadora de seu próprio trabalho.

Em cena, a premiada atriz Rosana Stavis, com texto de Marcos Damaceno, divide o palco com 2 pianos de cauda, tocados ao vivo pelos músicos Sérgio Justen e Fabio Cardoso, que duelam no palco e dão o tom da narrativa com a trilha original criada pelo compositor Gilson Fukushima.O enredo tragicômico explora as complexidades das escolhas humanas, decisões tomadas e os caminhos seguidos. A trama gira em torno de uma mulher, que caminha incessantemente em direção ao funeral de um antigo amigo da faculdade de música. Durante essa jornada, ela reflete sobre sua própria vida e as trajetórias de seus amigos, todos do mundo musical, cujas escolhas os levaram desde o auge da realização até o fracasso. O texto destaca o pianista John Marcos Martins como um dos personagens centrais, enquanto o pianista Polacoviski enfrenta um destino trágico. Tudo ocorre através das lembranças, pensamentos e imaginação da narradora, uma amiga próxima dos músicos, apelidada por eles de aforista.A obra mergulha nas confusões e perturbações mentais da personagem principal, que apresenta um ritmo vertiginoso que oscila entre o angustiante, o hilário, o poético e o filosófico.

Maior tributo ao Led Zeppelin do mundo. Formado por músicos talentosos e respeitados - que já fizeram tours com Ozzy, Roger Daltrey, Saxon e mais, incluindo o jovem filho do baterista do Robert Plant.

Marcia Griffiths nasceu em 1949 e fez parte do surgimento da própria música de seu país. No início dos anos 60, já era figura frequente nos shows do produtor e bandleader Byron Lee. Foi quando seu talento chamou atenção do fundador do lendário Studio One, Sir Coxsone Dodd. Assim, começa sua carreira de gravações, primeiramente em duetos com nomes como Tony Gregory, Bob Andy e Bob Marley e depois já como artista solo, ainda na era do Rocksteady.Marcia Griffiths é hoje a maior lenda feminina do Reggae, premiada com as maiores honrarias do governo jamaicano por conta de toda dedicação à cultura de seu país e sua incrível jornada musical.

O baile do Risco Fada apresenta uma seleção musical com o melhor do Forró, piseiro, forrozinho, pagode, MPB, sertanejo, tecnomelody, seresta, brega, funk, reggaeton, hits de novelas e muito mais.

A festa Ponte Perra apresenta uma segunda edição, com sets que vão do pop ao hyperpop, com muito funk e uma pitada de techno.

A label Tijolo apresenta um showcase para comemorar seus cinco anos. O convidado da noite é o venezuelano criador do Raptor House, DJ BABATR. E completando o time da noite a festa terá: DJ CAIO PRINCE, RHR, ERAM, YOUNG CLUBBER, DJ AKILA, DARK BUDA E DATA ASSAULT.

A festa ocupa as duas pistas do prédio da Central. A noite conta com 10 DJs da velha e nova escola divididos em 2 pistas e soltando só as pedradas nos toca-discos. O time escalado conta com: LYS VENTURA, DANDAN, CINARA, NUTS, SLEEP, BELA, ESTEVES, BATATA KILLAH, KOKAY além do anfitrião DJ TAMENPI.

Comidinhas, bebidas e uma trilha sonora adequada para quem é bom de bico.

Acompanhado de um quinteto composto por músicos versáteis que se alternam nos instrumentos (piano/acordeom, flauta/sax, cavaquinho/bandolim/violão, bateria /percussão e baixo), criando sonoridades variadas com diferentes formações instrumentais, Pedro apresenta pela primeira vez em show o seu repertório de músicas autorais, além de sucessos da MPB e canções que marcaram sua trajetória artística.

Medida por Medida é uma das obras mais complexas e intrigantes de Shakespeare, abordando questões atemporais, como o poder, a justiça, a corrupção e os dilemas éticos e morais que permeiam a vida pública e privada. A trama se desenrola quando o presidente Vicente, ao se ausentar do país, delega seus poderes a Ângelo, um juiz rigoroso que decide aplicar estritamente a lei contra a fornicação. Isso resulta na separação de dois inocentes: Julieta, grávida antes do casamento, e Cláudio, que é preso e condenado à morte. Em uma tentativa desesperada de salvar seu irmão, Isabella, uma freira noviça, apela a Ângelo, que se mostra inflexível.

Samba de Sexta traz, mensalmente, os principais grupos da cidade de São Paulo para uma animada roda de samba na Praça das Artes, com entrada gratuita.O núcleo dos Inimigos do Batente surgiu nas mesas do já desaparecido Bar do Bilú, no Butantã, sob as bênçãos da boemia que frequentava a esquina onde também funcionava o Café Paris. O grupo se fortaleceu no bar do Cidão, tradicional reduto de sambistas, seresteiros e chorões, no bairro paulistano de Pinheiros, no final dos anos 90. Lá, os então chamados 33 Palitos – em homenagem ao cantor Cyro Monteiro, notório tocador de caixa de fósforos – construíram as bases de seu repertório e, sobretudo, uma maneira própria de conduzir a roda de samba, sua mais marcante característica. A informalidade, o improviso, a veneração pelas coisas do samba e a alegria de celebrá-lo em cada roda perdurou por outras casas onde o grupo passou, no Butantã, Lapa, Pinheiros, Barra Funda, Bom Retiro e Rio de Janeiro.

A cantora e compositora goiana apresenta o show Love Songs com repertório autoral e canções de outros autores.

A banda formada em 2019, em Buenos Aires, com raízes em Southern Patagonia: Tierra del Fuego e Chubut apresenta repertório com melodias, letras e passagens instrumentais que combinam um som indie com nuances de shoegaze e post rock emocional.

Manifestação tradicional, característica principalmente da região sudeste. A apresentação tem como objetivo promover e difundir as culturas populares afrosudestinas, ou seja, saberes e fazeres culturais das comunidades que centram suas memórias na ancestralidade, na oralidade e no elemento do tambor.

Inspirada pelas paisagens coloridas que pintam o céu durante o crepúsculo e pela diversidade de gêneros e estéticas que compõem a música popular brasileira, a cantora e compositora Assucena apresenta, neste show, todas as cores e cantos que compõem seu álbum de estreia, Lusco-Fusco.

Em show que abre a Copa Sesc 2024, o grupo Tok de Mulher exalta a cultura popular e a ancestralidade com um repertório repleto de samba, pagode, MPB e cantos de terreiro.

Vaca encontra o rio é uma pesquisa de metodologia e criação em dança. há tempos ruminada enquanto um corpo-paisagem crítico e que move-se através da atualidade para transformá-la. é uma auto-ficção, cuja artista sendo o tal mamífero revela contradições. filha da agropecuária e da fome tamanha do mundo neoliberal, ainda faz-se bicho em estado de poesia e de demora no tempo.Carolina Canteli (São Bernardo do Campo, 1992) licenciou-se em dança pela UNICAMP (BR) e formou-se no Programa Avançado de Criação em Artes Performativas - PACAP 5 (PT), com curadoria de João Fiadeiro. é co-diretora artística e performer no Grupo MEIO, atua como performer e criadora na Cia. Perversos Polimorfos e cria seus trabalhos autorais.

Em Arranha-céu, uma mulher escala o próprio corpo na tentativa de atingir altura máxima.A partir de questionamentos sobre seu próprio tamanho e os espaços que seu corpo ocupa na sociedade, ela se coloca em experiência de subida sendo constantemente atravessada por quedas que simbolizam relações de poder que colocam abaixo tudo aquilo que ainda hoje é considerado menor e mais frágil, se assemelhando a realidade imposta dos poderes que cada vez mais destroem casas para construção de grandes edifícios.

A festa celebra a música brasileira, com pitadas de disco e house music. Dos clássicos da MPB até remixagens e garimpos secretos, com sets comandados pelos DJs Renata Corr, Ubunto e Daniel Forn.

Considerado um dos maiores nomes da nova geração, Ayrton Montarroyos lança seu novo disco "A Lira do Povo", elogiado pela crítica."A Lira do Povo" chega ao Porão da Casa de Francisca para três noites de apresentações com uma banda composta por Arquétipo Rafa, Ariane Rodrigues e Regis Damasceno. Aproveitando os ares de teatro de arena que a casa dispõe, o artista terá um contato mais próximo com seu público.O repertório é uma costura que passa por 29 músicas divididas em três suítes que vão desde músicas do repertório de Cascatinha & Inhana e Jararaca & Ratinho até Kiko Dinucci, passando por Edu Lobo, Sérgio Ricardo, João do Vale e Sidney Miller.

Este espetáculo é uma saga, uma epopeia, com uma sequência de peripécias vividas por esta mulher, Isabel das Santas Virgens, apaixonada, poeta, forte, devotada que atravessa a vida submetida aos costumes de um Brasil, ainda colônia de Portugal, no século XVIII.

A Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo pode-se orgulhar de cumprir a função para a qual foi criada ao longo dessas sete décadas de atividades quase ininterruptas. E é o que ela fará também neste concerto especial, no mesmo dia 13 de setembro em que foi criada, há 70 anos.

O jogo apresenta para as crianças uma dinâmica em que os pequenos irão poder explorar o espaço e descobrir sobre os pequenos detalhes da casa.

A festa recebe o trio Xepa Sounds, que apresentarão ao vivo releituras instrumentais de clássicos das brasilidades, o dj carioca Paco Cabana e os djs convidados Adan Stokinger e Emil Kopaz, da festa Piranha.

A festa apresenta uma seleção de Lados B da disco music, africanismos, soul latino, boogie e brasilidades.

Passeando por momentos de sua carreira, Marina se propõe a cantar vários sucessos, contando as histórias de algumas músicas e brindando com o seu público. Hits como “Fullgás”, “À francesa”, “Grávida” e “Eu te amo você” são apresentados pela cantora com o luxuoso acompanhamento de Giovanni Bizzotto, violonista que transcreveu o songbook “Marina Lima Música e Letra”, e Arthur Kunz, multi-instrumentista que já a acompanhou em diversas turnês.

O chileno Samuka Cartes (piano) encontra o argentino Marcelo Ahumada (piano e bandoneón) para juntos prestarem homenagem ao mestre Astor Piazzolla.A dupla propõe leituras autorais com improvisações em uma formação pouco usual, trazendo uma sonoridade diferenciada, que abre novos horizontes à percepção auditiva do público, propondo uma alternativa aos formatos mais tradicionais.Recentemente lançaram o single “La Muerte del Ángel”, que se trata de uma redução e releitura da partitura original de Piazzolla para seu famoso quinteto de tangos, com arranjo de Samuka para piano e bandoneón.

Venha assistir e, melhor ainda, participar da apresentação de Samba Rural, manifestação da cultura popular brasileira que traz a fusão da música africana com elementos da ancestralidade e do trabalho no campo. A interação com o público é parte integrante da apresentação, que se intensifica quando ele é convidado para o protagonismo da roda por meio dos cantos entoados e das palmas que contagiam.

Um espetáculo que nasce dos Quintais da Imaginação dos artistas, músicos e contadores de histórias Lili Flor & Paulo Pixu. Um mergulho sonoro e poético em uma infância lúdica e atemporal, ainda pulsante nos quintais, praças e no olhar de encantamento das crianças para as simplicidades da vida.

Fleezus é um rapper paulistano que apresenta seu segundo trabalho solo “Off mode”, neste trabalho ele explora o grime, gênero que se desenvolveu a partir da vertente da música eletrônica UK Garage, que se mistura com outros estilos urbanos como o hip hop, o dancehall e o drum and bass. Faz parte do projeto BRIME!, juntamente com FEBEM e CESRV, que incorpora o funk junto a esses elementos.

Com tons de absurdo, o espetáculo imagina uma ucronia, uma história hipotética que retrata um Portugal comunista supostamente perfeito e um Chile democrático em crise. Nesse cenário cômico e sarcástico, uma comissão chilena vai ao país europeu pedir ajuda para implementar o modelo lusitano na América do Sul. Mas, sem saber como proceder, sugere a guerra como solução para seus problemas. Traçando paralelos com os cinquentenários da Revolução dos Cravos e do golpe de Estado no Chile, a peça reflete sobre regimes sociais em um tempo de descontentamentos, sobre criar futuros sem se atentar ao passado. Com este trabalho, o português Teatro Experimental do Porto e o chileno Teatro La María repetem a parceria, que antes deu origem a Estreito/Estrecho, apresentado no Mirada 2022.

Um trabalhador deve trocar uma lâmpada queimada no alto de um poste. Uma tarefa simples para um profissional qualificado, mas que pode se tornar uma sequência de peripécias cômicas e catastróficas se realizadas por um faz-tudo desatualizado. Em meio às tentativas frustradas e irritações, ele descobre que só precisava relaxar para conseguir alcançar seu objetivo.

Vamos compor elementos inspirados na natureza para confecção do móbile, um objeto que nos convida a perceber a presença do vento e como ele age nas diferentes coisas.

Augustine, Greice, Ursa Maior e Úrsula encaram mais um dia de mesmice dentro de casa: limpar, passar, cozinhar e… Peraí! Cadê a Maria?! Com o sumiço da amiga Maria, quatro palhaças são obrigadas a se aventurarem no tão temido FORA, onde mulher nenhuma pode se aventurar. Será? O espetáculo mistura técnicas circenses com a linguagem cômica propondo uma reflexão sobre a força dos corpos subalternizados e as conquistas das mulheres ao longo do tempo. O processo de criação baseou-se na pesquisa da história de mulheres brasileiras e sobre a violência gerada pelo machismo e patriarcado.

Zero é um lugar estranho, onde manivelas fazem a lua e o sol aparecerem e um único botão acende um céu de estrelas. Ali tudo “quase” existe e nada é verdadeiro. Seu morador mais ilustre, o ranzinza e mal humorado Senhor Z, para afastar o tédio passa os dias lendo memórias alheias – há muito ele perdeu suas lembranças, e nem desconfia que um dia já foi criança. Fulano, o dedicado criado, faz de tudo para agradar seu patrão, mas neste mundo esquisito tudo é chato e sem graça… Até aparecer uma pequena criatura que, com seu canto, poderá mudar isso tudo.

Após lançar dois álbuns de sucesso – Mansa Fúria (2018) e ÀdeusdarÁ (2022) – com canções autorais e parcerias, a artista lançou sua primeira obra de releituras, homenageando uma de suas principais referências: Timbalada. “Mandinga Multiplicação” foi gravado no formato voz e violão, e reúne seis músicas da banda formada por Carlinhos Brown em 1991.

Otelo, o Outro relê o clássico Otelo, o Mouro de Veneza, de William Shakespeare. A peça reflete sobre a identidade do negro numa sociedade como a brasileira, herdeira da escravização de pessoas negras sequestradas na África. A dramaturgia empreende uma viagem interna do protagonista em que ele vai se estranhando. Num misto de delírio, pensamento e pesadelo, o personagem de Shakespeare encara aqui outros dois “Otelos”, dois alter egos que o habitam. Ambos o guiam num caminho tão intrincado quanto doloroso, que passa necessariamente por Desdêmona, mas percorre outras sendas, explorando ambiguidades da memória e da identidade afro diaspóricas, marcadas pelo deslocamento social e cultural.

A peça se inspira em um conjunto de escritos inacabados do autor alemão Bertolt Brecht, produzidos em 1928. São três grandes cenas nas quais o autor parece experimentar uma espécie de teatro de agitação e propaganda, conectado com a sociedade alemã da época – que se via às voltas com a ascensão do nazismo – e localizado entre os extratos mais baixos da população. Trabalhadores precarizados, desempregados e pequenos comerciantes são as principais figuras em cena. Na versão da Brava Companhia, a ação foi transportada para um bairro em formação na periferia da cidade de São Paulo e deslocada para um tempo do passado recente do Brasil: os anos da ditadura civil-militar.

Espetáculo que discute a tradição no corpo, do popular ao erudito. Transita livremente entre as danças populares brasileiras, o balé clássico e a dança contemporânea, entendendo o conceito de tradição, como matriz, que está o tempo todo sendo revisitado, viva e em permanente transformação.

Abordando o sonho de uma vida simples e o mundo da imigração, a nova peça do Grupo Sobrevento, ""Para Mariela"", celebra os 38 anos de atividade do coletivo. Com direção de Luiz André Cherubini e Sandra Vargas, o espetáculo trata da busca de um mar utópico a partir do trabalho e do sonho de uma vida mais simples. Ao longo de 18 meses, o Sobrevento visitou escolas, Centros de Imigrantes, ONGs e diversas organizações vizinhas à sua sede – tudo para se abrir para a população do entorno e descobrir as histórias encerradas nos poucos objetos de afeição que essas pessoas guardam. A maioria das narrativas foi contada pelas crianças da vizinhança, muitas delas imigrantes bolivianas. Por meio desses relatos, o grupo pôde entender um pouco melhor a realidade e os sonhos que os envolvem. E, ao mesmo tempo, conseguiu reconhecer e compreender melhor a si mesmo.

Margarethe von Trotta é considerada uma “força líder” do movimento do Novo Cinema Alemão. A extensa filmografia de Von Trotta ganhou vários prêmios internacionais. Ela foi casada e colaborou com o diretor alemão Volker Schlöndorff, e embora formassem uma equipe de sucesso, Von Trotta sentiu que era vista como secundária em relação a Schlöndorff. Por isso, começou uma carreira solo e se tornou “a principal diretora de cinema da Alemanha”, ganhando o apelido e criando uma variante feminina para a palavra alemã “autorenkino”, cujo significado literal é cinema de autor. Da Margarethe Von Trotta, serão exibidos os filmes Hannah Arendt e Os Anos de Chumbo, de 1981, ganhador do Leão de Ouro no Festival de Veneza e o David di Donatello de melhor filme estrangeiro.Maren Ade e Maria Speth são nomes contemporâneos de destaque no atual cenário do cinema alemão. Maren Ade já foi premiada no Festival de Sundance, com seu primeiro longa-metragem, Um Peixe Fora d’Água, e em Cannes, com Toni Erdmann, ambos exibidos na mostra. Maria Speth dirigiu e escreveu seu primeiro filme em 2011, mas apenas em 2021 ela surgiu como nome de destaque no cenário mundial, quando levou o seu filme Sr. Bachmann e Seus Alunos para a 71ª Edição do Festival Berlim, saindo de lá premiada com o Urso de Prata pelo seu documentário de quase quatro horas de duração. A mostra traz também obras celebradas de Ulrike Ottinger e Nora Fingscheidt.

O espetáculo busca mostrar a delicadeza do teatro para as crianças na primeira infância. Com cenografia e adereços compostos por materiais naturais, como palha, gravetos e penas, cada cena é uma oportunidade de encantamento e aprendizado.A trilha sonora original, criada por Gustavo Finkler e Renata Mattar, guia o público através das emoções e sensações.Após o espetáculo, haverá exploração cênica, onde os pequenos podem interagir e se encantar com os elementos vistos em cena.

Festa importante da cena clubber e eletrônica de São Paulo, a Mamba Negra agita a pista da cobertura do edifício Martinelli.

A exposição, que reúne diversos trabalhos inéditos do artista, tem por fio condutor reflexões associadas à relação entre realidade digital e percepção, bem como a tensão entre os limites colocados pela suposta totalidade da imagem e o seu extremo de ampliação dado à luz de recursos em especial de edição, corte e zoom. "Interessa ao artista essa incompletude da tinta, seja ela na impressão digital ou no tecido canônico da tela, entendendo a tinta como a que revela um mundo de laterais e fundos que não cabem em suas margens, nem nos olhos que se projetam sobre elas, em que está tudo junto e incompleto", escreve Luciara Ribeiro no texto curatorial.

Depois de um hiato de dez anos desde o último disco de estúdio lançado, “Coisa Boa” (2014), Moreno Veloso apresenta “Mundo Paralelo”, álbum produzido por ele com dez canções, entre elas a faixa-título lançada, no final de 2023, como um single, e o samba de roda “A Donzela se Casou”, que traz a participação da família Veloso.O disco com suas dez faixas foi todo delicadamente construído em torno dessa visão transcendente do que pode ser melhor mesmo nas passagens mais conturbadas e desafiadoras da vida. É uma projeção de imagens evidentemente positivas que apontam para um mundo mais feliz mesmo quando o entorno imediato esteja em total desacordo com a felicidade. É mesmo um mundo paralelo.

Nasi e Edgard Scandurra apresentam o show acústico e intimista da banda IRA! O show conta com as principais canções do grupo, com uma roupagem acústica e folk.

O rapper comemora 15 anos de carreira com a turnê FRXV.

Cerca de 100 pequenos produtores gastronômicos escolhidos pela excelência dos seus produtos, praça de alimentação com os mais renomados restaurantes da cidade juntos num mesmo local, show musical ao vivo, exibição de filmes, oficina e contação de histórias para as crianças.

A partir de agosto, a ABERTO retorna a São Paulo em sua terceira edição. A mostra de arte e design deste ano ocupará, pela primeira vez, dois espaços distintos - e será uma ode ao legado artístico e arquitetônico de duas extraordinárias mulheres asiático-brasileiras e suas notáveis casas brutalistas da década de 1970. Mais que residências, são espaços onde se perpetuam a criatividade, o espírito e a memória dessas duas mulheres para as gerações futuras: uma delas, projetada pelo arquiteto brasileiro Ruy Ohtake para sua mãe, Tomie Ohtake, conceituada artista de origem japonesa, nascida em Kyoto; e a outra, projeto de residência familiar de Chu Ming Silveira, nascida em Xangai, China. Esta última, arquiteta e designer visionária, criadora de um dos grandes símbolos do mobiliário urbano brasileiro, o orelhão.As casas servirão de pano de fundo para exibições de arte e design, selecionadas pelo trio de curadores Filipe Assis, Kiki Mazzucchelli e Claudia Moreira Salles em resposta ao ambiente arquitetônico. Localizada no bairro do Campo Belo, em São Paulo, a casa-ateliê de 750 m2 onde Tomie Ohtake viveu e trabalhou é um dos primeiros grandes projetos de seu filho, o arquiteto Ruy Ohtake. Em homenagem a Tomie, Paulo Miyada, curador do Instituto Tomie Ohtake, apresentará uma exposição sobre a vida e a obra da artista, que incluirá itens pessoais, materiais de arquivo e obras de arte.A ABERTO3 convidou também alguns artistas brasileiros contemporâneos para criarem obras que remetam ao estilo arquitetônico de Ruy Ohtake, ao ambiente, e às histórias da família que ali viveu. Entre eles: Fabio Miguez, que produzirá uma grande pintura que dialoga diretamente com o espaço da casa; Daniel Senise, que produzirá uma pintura cujo tema é a casa, Fernanda Galvão e Laura Vinci desenvolverão site-specifics; Arthur Lescher apresentará uma escultura que leva, em homenagem, o nome de Tomie; Sandra Cinto apresentará duas pinturas que além de dialogarem diretamente com o espaço, trazem referências de pinturas japonesas; Maria Klabin criará retratos de Tomie e Chu Ming; Luiz Roque, que está gravando um filme sobre a arquitetura de Ruy Ohtake; além de Marcius Galan, Luísa Matsushita e Allan Weber, que estão produzindo obras especialmente para a casa-ateliê.Entre outras quase duas dezenas de artistas contemporâneos brasileiros que apresentarão seus trabalhos na casa-ateliê Tomie Ohtake, destacam-se Adriana Varejão, Beatriz Milhazes, Solange Pessoa, Luiz Zerbini, Laura Lima e Barrão.

A partir de agosto, a ABERTO retorna a São Paulo em sua terceira edição. A mostra de arte e design deste ano ocupará, pela primeira vez, dois espaços distintos - e será uma ode ao legado artístico e arquitetônico de duas extraordinárias mulheres asiático-brasileiras e suas notáveis casas brutalistas da década de 1970. Mais que residências, são espaços onde se perpetuam a criatividade, o espírito e a memória dessas duas mulheres para as gerações futuras: uma delas, projetada pelo arquiteto brasileiro Ruy Ohtake para sua mãe, Tomie Ohtake, conceituada artista de origem japonesa, nascida em Kyoto; e a outra, projeto de residência familiar de Chu Ming Silveira, nascida em Xangai, China. Esta última, arquiteta e designer visionária, criadora de um dos grandes símbolos do mobiliário urbano brasileiro, o orelhão.As casas servirão de pano de fundo para exibições de arte e design, selecionadas pelo trio de curadores Filipe Assis, Kiki Mazzucchelli e Claudia Moreira Salles em resposta ao ambiente arquitetônico. Localizada no bairro do Real Parque, em São Paulo, a residência projetada por Chu Ming Silveira no início da década de 1970 destaca-se por sua estrutura arrojada de concreto e vidro. A casa receberá uma seleção de Masters e arte pré anos 2000 com trabalhos de Wanda Pimentel, Abraham Palatinik, de quem estará exposto um dos raros remanescentes dos emblemáticos cinecromáticos, as primeiras obras cinéticas produzidas no Brasil, Anna Maria Maiolino, homenageada com o Leão de Ouro pela Carreira na 60a Bienal de Veneza, Kishio Suga, Lucio Fontana, Maria Martins, e Sheila Hicks: além de obras históricas de artistas cedidas pela galeria internacional Lisson, entre elas uma sala especial da artista Carmen Herrera, e fotos da série Opticks, do fotógrafo Hiroshi Sugimoto, e uma obra do renomado artista Anish Kapoor.

Edith Derdyk apresenta a exposição Alfabeto da Reta, com texto crítico de Sylvia Werneck, que tem, como ponto de partida, uma pesquisa sobre a geometria descritiva desenvolvida por Gaspard Monge, no final do século XVIII: um sistema de desenho projetivo que embasou o desenho técnico para efeito da produção industrial, provocando um impacto no desenvolvimento tecnológico na época da Revolução Industrial, por facilitar a visualização de objetos fabricados e sua sistematização.A artista visual especula sobre os métodos de representação de operações gráficas maquínicas, frutos da abstração mental calcada na observação do real, facilitando a reprodução massiva de objetos industriais e a produção dos artefatos e suas problematizações com o tempo da costura manual e artesanal estabelecendo uma conversa entre a atividade artesanal fabril e atividade industrial febril. A exposição também alude, por decorrência, ao uso das fontes de energia primária que sustentam os modos de produção industrial, refletindo sobre a intensa exploração dos recursos naturais. A presença do carvão - fóssil antigo e fonte de energia não renovável, o motor da produção industrial de nossa história civilizatória -, sinaliza a problemática das fontes de energia naturais.

Dez anos depois da estreia do sucesso Rita Lee Mora ao Lado, a atriz Mel Lisboa volta a interpretar a roqueira-mor em um musical inédito, desta vez inspirado na autobiografia da cantora. Mel conta a história de Rita com base no livro da cantora, lançado em 2016 e um dos maiores sucessos editoriais do Brasil. O livro narra os altos e baixos da carreira de Rita com uma honestidade escancarada, a ponto de ter sido apontado como “ensinamento à classe artística” pelo jornal O Estado de São Paulo. A ideia do novo musical surgiu quando Mel gravou a versão em audiolivro, como Rita, em 2022. O texto de Rita, numa narrativa envolvente e perfeita para um musical biográfico, conta do primeiro disco voador avistado por ela ao último porre. Sem se poupar, ela fala da infância e dos primeiros passos na vida artística; de Mutantes e de Tutti-Frutti; de sua prisão em 1976, na ditadura; do encontro de almas com Roberto de Carvalho; das músicas e dos discos clássicos; do ativismo pelos direitos dos animais; dos tropeços e das glórias.

Calder+Miró é uma exposição que reúne dois artistas incontornáveis para quem quer pensar com sensibilidade nos caminhos da arte moderna.Ocupando quase todos os espaços expositivos do Instituto Tomie Ohtake, a mostra contempla a amizade entre um dos principais escultores modernos e um dos mais famosos pintores surrealistas: o escultor norte-americano Alexander Calder (1898-1976) e o catalão Joan Miró (1893-1983). Os dois foram, cada um em sua trajetória, embaixadores da ideia de que a abstração poderia ser um canteiro aberto de experimentação dinâmica, permeado pelos modos de criação intuitivos, de artistas circenses, da mecânica e da poesia.Com curadoria de Max Perlingeiro, acompanhado pelas pesquisas de Paulo Venâncio Filho, Roberta Saraiva e Valéria Lamego, a mostra traz cerca de 150 peças – entre pinturas, desenhos, gravuras, esculturas, móbiles, stabiles, maquetes, edições, fotografias e jóias.

A exposição apresenta três dos mais icônicos trabalhos de Josef Koudelka, um dos grandes representantes da tradição humanista da fotografia. Viajante incansável, ele fez do fotojornalismo um extenso testemunho pessoal, dotado de múltiplas camadas. Essas três séries são hoje reconhecidas como clássicos da fotografia mundial: as imagens de Ciganos transmitem respeito por uma etnia que, à margem da sociedade majoritária, preservou uma atitude espontânea e própria diante da vida. Praga, 1968 foi pensada como lembrança de toda resistência desarmada ao poder militar dos regimes totalitários e as obras de Exílios são a expressão pessoal de um fotógrafo que perdeu sua terra natal, mas ganhou a liberdade.

Sob direção musical do maestro Adilson Rodrigues, o grupo faz nesse espetáculo uma homenagem aos 470 anos da cidade de São Paulo. O repertório inclui canções e poemas musicados, passeando por obras de diversos autores e músicos.

O Parque da Água Branca recebe o festival de valorização da cultura tradicional paulista Revelando SP. O evento oferece uma rica programação, na qual a diversidade musical ancestral é fortemente representada, com batuques de raízes na África, artesanato e produções indígenas, refletindo a riqueza cultural de diferentes comunidades do estado.Na programação musical, destacam-se as apresentações de Sapopemba e Ellen Oléria, que trarão ao público uma mistura de ritmos e tradições. Além disso, o evento oferece o Encontro dos Tambores e o Encontro de Congadas e Moçambique, que prometem envolver o público com a força dos batuques. A musicalidade indígena também estará presente, representada por São Vicente, que trará um coral indígena à edição paulistana do Revelando SP.O artesanato, um dos pilares do festival, estará amplamente representado por artesãos que levarão ao festival objetos produzidos nos mais diversos materiais, entre arte sacra, tapetes, bolsas, entalhes, bordados, tecelagem e artes variadas em fibras, cipós, papel e palha. Esses trabalhos refletem a arte criada em todo o estado, por sertanejos, caiçaras, povos originários e quilombolas.Entre os destaques do artesanato indígena, São Bento do Sapucaí trará a Arte no Quilombo, Guarulhos apresentará uma rica variedade de produtos, incluindo cachimbos, paus de chuva, maracás, cocares, apitos, zarabatanas, animais entalhados em madeira, além de pintura corporal e artesanato indígena.

O entardecer de domingo é comandado pelo Samba do Divino e os djs Maestro e Nas Nuvens.

Um domingo para pôr as amizades em dia com algo refrescante ou nutritivo na mão e uma trilha sonora adequada para anabolizar a comunhão num terraçinho arejado e vistoso do Anhangabaú. Como sempre: A ideia é aproveitar o dia e o cair da noite.

O músico paulistano Adriano Grineberg apresenta o novo disco “Eufótico”, totalmente dedicado às canções de Dorival Caymmi. Depois de divulgar, ainda em 2023, as versões das músicas “É Doce Morrer no Mar” e “Canoeiro”, o artista agora completa o repertório com outras seis canções emblemáticas do baiano, como “A Lenda do Abaeté”. Nesta apresentação, haverá a participação da cantora Badi Assad.

No pacato vilarejo de Nossa Senhora das Dores de Cima da Serra, às vésperas da Festa da Padroeira, Januário quer pedir a mão de Sá Marica em casamento, mas lhe falta a coragem. Seu amigo Zé Tobó o aconselha a usar uma infalível poção do amor preparada por Dona Ermelinda, benzedeira e curandeira do lugar, que por sua vez tem um passado mal resolvido com Seu Tonico, pai de Sá Marica. Mesmo alertados de que, no amor, intervir com poção nunca foi boa solução, os dois investem nesse caminho e armam uma grande confusão.

Uma partilha de tradições e conhecimentos da Colômbia, Bolívia e Venezuela, inspirada em histórias retiradas do livro “Viagem pelas histórias da América Latina”, da escritora Silvana Salerno.

Com 7 discos lançados e 19 anos de carreira, Céu é considerada uma das principais cantoras de sua geração. Em 2024, ela lança “Novela”, seu aguardado novo álbum autoral em cinco anos, produzido pelo produtor americano Adrian Younge (Jazz Is Dead) e Pupillo. Na banda, Lucas Martins no baixo, Sthé Araújo na percussão, Thomas Harres na bateria e Léo Mendes na guitarra.

A Cia Nova Dança 4 compartilha 12 apresentações, diferentes a cada noite, numa nova pesquisa de improvisação em “passes mágicos”.Um ato de criação a Intentar a ressonância dos movimentos, das presenças, articulando corpos e danças alinhados com seu presente e um possível futuro.

Em homenagem aos 150 anos de nascimento de Arnold Schönberg, obra-prima do compositor austríaco será executada em parceria com a Studio3 Cia de Dança. Espetáculo inicia com peça de Michelle Agnes e terá Ricardo Bologna na regência, Caetano Vilela na encenação e iluminação, Anselmo Zolla na coreografia e participação da solista Laiana Oliveira.

Laerte Késsimos comemora 20 anos de carreira com solo dirigido por Aura Cunha, com dramaturgia de Leonardo Moreira. O espetáculo “Ser José Leonilson” é uma costura poética entre a vida e obra do artista plástico José Leonilson (1957-1993) morto pela pandemia de AIDS, e a biografia do ator Laerte Késsimos. Um bordado/diário em que frente e verso são compartilhados publicamente – suas amarras, cortes, sobras de linha, correções, imperfeições, pontos e nós, um tecido que é alinhavado diante do público une as inquietações dos dois artistas: a feitura artística como um autorretrato, a casa de infância como um ambiente de domesticação, a busca pela identidade, a sexualidade como campo de batalha, as pontes amorosas como uma travessia e a doença como uma reconciliação com nossa finitude.

Lili Flor & Paulo Pixu é uma dupla de artistas educadores que desde 2014 criam espetáculos musicais e narrativos para crianças e suas famílias sempre com muita interatividade e ludicidade. Pesquisadores das infâncias e produtores culturais que trabalham com a formação de educadores(as) e projetos em arte educação para a rede de escolas públicas do Município de São Paulo.

Neste show João Bosco canta seus sucessos em retrospectiva ao mesmo tempo em que mantém o olhar apontado para o que ainda virá. Com novos arranjos, clássicos como “Incompatibilidade de Gênios”, “O Mestre-Sala dos Mares”, “O Bêbado e a Equilibrista” e “Corsário” aparecem para resgatar memórias e se mostrar ainda mais atuais.

Como construir um espetáculo sobre a experiência de ser negro no Brasil pela via da alegria? Com Fênix – onde nascem os sonhos, a Clarin Cia. de Dança faz essa escolha, não sem uma crítica direta ao racismo.Os bailarinos vêm de vivências com distintos estilos de dança em comunidades do Rio de Janeiro e de São Paulo, da capoeira ao ballet, passando por funk, breaking e outras danças populares brasileiras. Essa base alimenta a concepção e a coreografia de Fênix, um espetáculo de passinho e funk que percorre diversas facetas das danças populares contemporâneas, seguindo as batidas de uma banda ao vivo em cena.

O uivo de uma geração, o inventário de um descontentamento, a linguagem revolucionando a linguagem, a música desconcertante, a alma de gerações pós Segunda Guerra mergulhadas no impasse sobre o futuro.

37GRAUS é essencialmente um show que traz poemas e canções que são parcerias entre seus integrantes. O projeto é formado pelas poetas Anna Zêpa e Eveline Sin, naturais do Rio Grande do Norte; pela cantora e percussionista Fernanda Broggi e os multi-instrumentistas, cantores e compositores Meno Del Picchia e Zé Nigro.

Semente olho de boi e casca de fava. Duas pedras fechadas e uma aberta. Vertebra, penas e sangue animal. Colocar o próprio corpo na dimensão de ebó, com a magia do gesto, é criar um portal entre múltiplas existências que atravessam o passado, presente e futuro. É como comer, mastigar, engolir, gozar e devolver ao mundo transformado em uma dança que se apoia na força embrionária de Exú para alavancar desejos de uma vida doce.Uma fenda está aberta e a dança que surge no processo de regeneração habita campos de saúde, cura e prazer. Pois queremos acreditar que para a manutenção de uma boa vida saudável é preciso roçar. Já que a vida é doce para nela se viver, vamos gargalhar.

“Sinais Sonoros” é um show musical vibrante e emocionante que apresenta músicas autorais compostas pela Cia. Som em Prosa, através de uma abordagem pedagógica, entendendo o show enquanto um dispositivo estético de aprendizagem de Libras. É um show musical que celebra a música e a inclusão.Ao longo do espetáculo, a plateia é convidada a aprender sinais presentes em seu cotidiano, como os de animais de estimação, de elementos relacionados à escola, isso ao som de músicas autorais.

Apresentação do pianista, compositor e arranjador Leandro Braga, que se entregou à árdua tarefa de compor uma música para piano solo a cada dia do ano de 2021 – foram inimagináveis 365 temas trazidos à luz, ininterruptamente, pelo músico. Desses 365, 12 estão presentes em Piano, álbum recém-lançado por ele. No repertório as canções fazem homenagens a grandes personalidades do Brasil e dão o tom do álbum, como “Um Afago Para Marielle”, “Padre Júlio” e “Punho de Mahin”.

A décima edição da Felizs homenageia o grupo Clariô. Duas gerações de cantadeiras que se unem em um encontro/Xirê para cantarem seus cantos e devoções, que misturam proteção e celebração de suas heranças culturais afro-indígenas e nordestinas. Ritos de terreiro, festêjos entre vozes e tambores são as trilhas que cruzam Alessandra Leão e Clarianas em um show cheio de alegria e asè.

Uma nova história… com quase quatrocentos anos! Num estranho teatro de bonecos, figuras esquecidas e empoeiradas revivem uma das mais conhecidas histórias de medo e aventura. Uma menina com grandes olhos curiosos decide viver o sonho de descobrir o mundo e, então, o velho teatro transforma-se num lugar de maravilhas e mistérios. O perigo está por perto e um conhecido vilão fará de tudo para atrapalhar seu caminho. Mas ela sabe que a vida é mais bela e engraçada quando se tem um chapéu de vento feito especialmente para percorrer estrada.

Resta uma ficção. Duas mulheres e um fim – começo de mundo. Uma floresta ou um planeta-resto. Imagine um tempo entre um fim e um começo. Um vão temporal em que algo pode se regenerar. Agora. O que resta e o que pode nascer das ruínas de um mundo danificado? Que gestos restam quando percebemos que não é mais possível agir só e na direção conhecida do progresso?RESTA é uma performance de Camila Venturelli e Julia Teles que investigam as potencialidades do gesto entre a dança, a performance e a arte sonora. A performance aborda o gesto no encontro com o instrumento eletrônico Theremin, que permite interação via campo elétrico (e “no ar”, sem tato) para produzir som. Para este projeto, desenvolveram um sistema de interação do instrumento com o cenário-luz, onde um gesto provoca um som que por sua vez aciona um comportamento de luz. Neste ambiente hiperrelacional, a performance evoca um fazer mundo a partir do encontro e do refinamento da escuta.

Nesse concerto, Hercules Gomes e Nailor Proveta apresentam um repertório composto por nomes como Ernesto Nazareth, Radamés Gnattali, Pixinguinha, Laércio de Freitas, Cristóvão Bastos, Tia Amélia e Hercules Gomes. Hercules Gomes é reconhecido pelo seu virtuosismo ao piano e Nailor Proveta, com seu clarinete e saxofone é capaz de criar sonoridades únicas.

A peça mostra um fragmento da vida de dois andarilhos, “bufões” de rua, que, estando à margem do mundo do trabalho, narram a história de um urso que se vê preso em uma fábrica e é confundido com um operário. A montagem propõe estimular um diálogo curioso entre o público infantil e adulto sobre a construção do mundo.Livremente inspirada na história Era Urso?, de Frank Tashlin, o espetáculo é entrecortado por trechos recriados de escritos de Manoel de Barros, Fernando Pessoa, Ferreira Gullar, Carlos Drummond de Andrade, Eduardo Galeano, entre outros.

Em setembro, o CCSP celebra a visão singular do diretor Walter Hill, conhecido por sua habilidade em criar narrativas urbanas intensas e personagens carismáticos. Nascido em 1942, Walter Hill é um cineasta e roteirista americano, renomado por seus filmes que misturam ação, drama e uma estética visual marcante. Seus filmes são celebrados por capturar a essência das ruas e explorar temas de lealdade, sobrevivência e conflito.

Em 2415 a imensa maioria das espécies que se conheciam em 2015 já não existem e, no entanto, a rede multiespécies que sustenta a vida do planeta segue, mesmo que fragilizada, existindo. Num sobrevoo pela superfície da Terra novas paisagens se revelam. Mares de plástico podem ser encontrados por toda parte. Neles novas formas de vida surgem. Como serão essas criaturas do plástico? Como vivem?Nesta dança/instalação/performance procuramos nos distanciar do antropocentrismo, em um exercício de alteridade significativa, para buscar respostas possíveis à estas indagações e imaginar o futuro da vida na Terra. Pela manipulação não hierarquizada das matérias (plástico e corpo) criamos um fragmento de vida cotidiana no futuro (não tão distante) dos mares de plástico que ajudamos a construir.

Este solo é uma dança em looping ativada pela construção de um ambiente sonoro em tempo real. O trabalho apresenta um corpo em colapso entre a repetição ritualística e o uso poético de objetos descartáveis de consumo, congregando sobreposição de cantos religiosos, respiração, ruídos, vocalizações, gestos, figuras, percussão, imagens e fluxos exaustivos de movimento.O título faz menção ao Agnus Dei, parte da missa cristã, cantada ou recitada, em referência ao Cordeiro de Deus, aquele que tira os pecados do mundo.

Entre Risos é um solo idealizado e encenado por Nico Serrano para homenagear os circos tradicionais e os comediantes que trabalham com humor físico. Em cena, o público acompanha o palhaço "Picuinha" que aguarda nos bastidores de um espetáculo circense a vez para apresentar seu número. Muito curioso e sozinho no camarim, aproveita a oportunidade para brincar com os apetrechos dos seus colegas e transforma a espera em momentos divertidos para o público, usando diversas linguagens: palhaçaria, mágica, sapateado, equilibrismo e manipulação de bonecos.A proposta de encenação é centrada no trabalho físico do ator. Por isso, há pouca utilização da fala – quando acontece é por meio de risos do personagem e de “grommelots” (linguagem vocal ligada à onomatopeia muito utilizada no teatro satírico).“Juntei tudo aquilo que aprendi ao longo da minha carreira para desenvolver um espetáculo alegre e emocionante. Eu queria resgatar aquele circo clássico e entreter toda a família”, conta Nico.

Verme é uma criação dramatúrgica de Luiz Campos, um dos fundadores da Cia. Los Puercos, que leva ao palco um relato documental de autoficção, baseado em suas experiências durante os sete anos em que esteve no militarismo. O enredo expõe as agressões, os traumas e as injustiças que presenciou e sofreu, contrastando essas vivências com a pureza e a inocência de sua infância. O enredo desta autoficção se constrói como retalhos de memórias do autor que são alinhavados pelo jogo teatral. As passagens duras do treinamento militar, ornado não raramente pela humilhação, a brutalidade, a disciplina e a prática autoritária contrastam com o sonho do menino que alimentava a visão fantasiosa do quartel, e queria ser soldado, afinal o avô e o irmão ostentavam a alcunha de serem militares. Os momentos lúdicos do garoto na escola, as brincadeiras com os amigos, as travessuras que quebravam a rotina da casa e da rua são respiros na encenação. As abordagens irregulares, a conivência ativa e passiva com práticas questionáveis, a autopunição imposta pela corporação e a obediência inconteste são fatos que Luiz Campos traz não apenas como forma de denúncia, mas ainda como artifício de libertação.

Camden Town, bairro de Londres, 1970. Mary Shepherd (Nathalia Timberg) é uma senhora idosa, que mora dentro de uma van. Devido aos seus hábitos pouco sociais, os moradores não gostam nem um pouco quando ela decide estacionar o carro próximo à sua casa. O único que a tolera na vizinhança é o escritor Alan Bennett (Caco Ciocler e Edu Silva), que permite que ela use seu banheiro de vez em quando. Após algum tempo, os moradores conseguem que a prefeitura proíba que qualquer carro fique estacionado no bairro. A intenção era que a sra. Shepherd deixasse o local, mas ela encontra uma saída quando Alan oferece que estacione na vaga existente em sua própria casa. Uma emocionante história de tolerância e amor.

O espetáculo para toda a família reune os personagens adorados de clássicos infantis em uma missão para salvar os contos de fada. A peça conta com apresentações musicais, efeitos especiais e a presença de 18 personagens como Aladdin, Gênio, Pinocchio, Cinderela, Rapunzel e a Bela Adormecida.

Formado em 2012 na cidade de Kaohsiung, Taiwan, o trio experimental Elephant Gym entrelaça fios de jazz, música eletrônica e música clássica em uma colcha de retalhos singular de um contemporâneo math-rock e pós-rock. Evocando ao mesmo tempo a essência imponente e barulhenta dos elefantes e a natureza acrobática e hábil de uma ginasta, o som do Elephant Gym se alimenta de tensão e contrastes improváveis.World, uma comemoração de seu 10º aniversário como banda, expande seus elementos característicos, cuja combinação Pitchfork descreve “tão próximo do jazz quanto do rock: o virtuosismo não é um meio de exibição, mas uma aproximação ao sublime”. World também apresenta uma série de colaboradores internacionais e locais.

Luana Santos Oliveira é cantora e compositora nascida na Bahia, atualmente residindo na Zona Oeste de São Paulo. Aos 28 anos, ela transforma suas vivências em música, fazendo dela sua verdadeira vocação. Mulher negra e criada na favela, Luanna não só celebra o empoderamento, mas também mantém firme sua essência, refletindo isso em suas letras que permeiam os gêneros rap, trap e funk.MC Luanna cravou seu nome na música pelos versos repletos de confiança, que exaltam a sagacidade da mulher preta e de favela. Como os lançamento de "Maldita" (2022), seu primeiro EP, onde retratou os processos de amadurecimento e afetividade das jovens pretas e de periferia, e "44" (2022), sua primeira mixtape, onde mergulhou na dualidade de sua vida pública e privada.Sobre Barona - Diretamente da Zona Oeste de São Paulo, Barona (anteriormente Angie Cards) lançou suas primeiras músicas em 2018 com intuito de se expressar e dizer as pessoas a que veio. Utilizando da música com uma válvula de escape para expressar seus sentimentos, dores e frustrações, Barona se inspira no seu dia a dia, em filmes, animes, jogos, livros e vivências em cada linha de suas músicas com o intuito de trazer para o seu público algo novo e diferente, construindo uma narrativa forte e autêntica.Sobre Danzo - Danilo Souza, conhecido como Danzo, teve sua trajetória musical iniciada no Jardim Nakamura, zona sul de São Paulo, imerso nas batalhas de rap da cidade. Em 2018, adotou o nome artístico Danzo e se destacou no trap, tornando-se um dos principais nomes da cena. O ponto de virada foi com o sucesso de "Nike Bolha" (2019), cujo videoclipe ultrapassou oito milhões de visualizações e chamou a atenção da Boogie Naipe, produtora de Eliane Dias. Desde então, Danzo colaborou com artistas como Ecologyk, Yunk Vino e Igão, lançando as mixtapes "Trap de Quebra" (2021) e "O Cenário Certo pro Teatro Perfeito" (2023), esta última alcançando mais de 60 milhões de streamings. Participou de grandes festivais como Cena 2k23, Trap Festival (2023) e Plantão Festival (2024). Em 2024, apresenta "A Peça Final", projeto que explora novas sonoridades entre funk e trap, com participações de diversos artistas.

Os atores Herson Capri e Caio Blat interpretam pai e filho em Memórias do Vinho (Per Bacco), último texto escrito para teatro por Jandira Martini, que faleceu em janeiro de 2024, em colaboração com Maurício Guilherme.Tomando como contexto o fascinante universo dos vinhos, capaz de resgatar a História da humanidade desde tempos imemoriais, a peça retrata o reencontro entre pai e filho que estão afastados há muitos anos. Reunidos por pura necessidade, o filho vê na adega do mais velho uma chance de sair da ruína financeira vendendo algumas garrafas. A preciosa adega, formada por garrafas colecionadas como antigos presentes, compras de oportunidade e raridades arrematadas em leilões caríssimos, representa uma espécie de biblioteca de memórias – muitas delas difíceis de serem degustadas. E, no meio das garrafas, o filho encontra um diário secreto dos vinhos, escrito pelo pai, contendo informações detalhadas sobre quando cada garrafa foi adquirida e aberta.O curioso diário, capaz de despertar prazer em qualquer enólogo, conta não apenas a trajetória da adega e dos vinhos contidos nela, mas a história de toda uma vida. No entanto, inesperadas revelações mudam o rumo desse encontro, transformando-o em um tenso acerto de contas. Estariam pai e filho prontos para um brinde final?

“Sangue” é um projeto inédito, escrito por Kiko Marques especialmente para os atores Carol Gonzalez, Leopoldo Pacheco, Marat Descartes e Rogério Brito. A obra propõe uma discussão sobre o poder e a dominação, a partir da história de dois atores que, em meio à montagem de um texto de um grande autor frances, já falecido, recebem a notícia da revogação de seus direitos autorais.Sinopse: Carin e Cesar Santo estão ensaiando "Sangue", peça de Aponti, genial autor francês já falecido, quando Victor, irmão de Aponti, revoga a permissão para realizar o projeto, sem qualquer explicação e em caráter irrevogável. Em paralelo, no interior da França, vemos Leon, diretor francês apaixonado pelo Brasil e ex-namorado de Carin, convencendo seu amigo Victor a bloquear os direitos da montagem brasileira. Ele alega que Carin plagiou seu projeto e sugere que o amigo assuma a direção dessa montagem. Leon viajaria com ele, trabalhando como cenógrafo e intérprete idiomático. Victor então condiciona a liberação do texto à participação dos dois no projeto.