Show especial dedicado às grandes divas do jazz. Com uma carreira de quase 30 anos, tanto nacional quanto internacional, Indiana Nomma traz um repertório repleto de clássicos que marcaram a história do gênero, como "Strange Fruit", "Night in Tunisia", "Caravan", "Shadow of Your Smile" e "Straight No Chaser".

O cantor e multi-instrumentista apresenta o show de seu quinto álbum, “Eufótico”, que celebra a obra de Dorival Caymmi. Batizado com o adjetivo que designa a camada do oceano em que penetra a luz do sol, “Eufótico” tem repertório composto por canções e sambas de temática praieira. Entre as músicas, que ganham arranjos modernos e improvisações, estão “Noite de Temporal”, “Promessa de Pescador” e “Lenda do Abaeté”.

Neste show, Vih Davice apresenta cânticos afro-brasileiros e composições autorais, trazendo a riqueza rítmica brasileira ao som dos tambores (batas) e instrumentos harmônicos e melódicos. Orín Batá tem a proposta de desmistificar vários aspectos impregnados na cultura brasileira, na qual por muito tempo a importância cultural dentro de espaços de saberes ancestrais e afro-diaspóricos foi deixada de lado.

Um dos violonistas mais importantes do samba brasileiro, tendo gravado com grandes nomes como Teresa Cristina, Zeca Pagodinho, Elton Medeitos, Martinho da Vila, entre outros, convida duas das mais importantes intérpretes da música brasileira para um show que celebra o repertório encabeçado pelo violonista.

O Grupo Odídere, apresenta o Show de Encantamento, com músicas do álbum “Presságio”. O show conta com canções autorais que celebram a potência das músicas negras e dos ritmos dos batuques tradicionais de terreiro.

No coração do reino Ovimbundo, quando o amado rei cai nas mãos dos invasores, a perda é sentida profundamente por seu povo. Em uma busca desesperada por justiça e honra, os habitantes do reino, liderados por Halavala, embarcam em uma jornada épica de mais de 300 quilômetros a pé.

O show ABCguetoJazz apresenta músicas que revelam uma identidade única e uma abordagem coletiva na criação musical. Reúne uma produção local imbuída de um espírito punk, livre de amarras, que caminha com raiva e beleza a cada nota. O segundo álbum do Conde Favela Sexteto, intitulado ABCguetojazz e lançado em novembro de 2024, é uma homenagem ao ABC Paulista – uma região industrial e periférica de São Paulo, marcada por lutas históricas e transformações constantes. Descrito como um “jazz com CEP problemático”, o álbum é um estado delirante de improvisação, estudo, inteligência e criatividade.

Enquanto bebês brincam livremente pelo espaço, serão apresentadas diferentes canções do repertório da música tradicional da infância e da cultura popular brasileira. Os participantes serão convidados a interagir com os bebês e entre os demais presentes a partir de dinâmicas e brincadeiras com a voz, o corpo e os instrumentos musicais, criando um espaço seguro para trocas de experiências e afetos.

Criação de um passarinho de argila desde o ovo até o crescimento de suas penas. Mexer com a terra, entender de onde vem o barro e conseguir criar algo com as mãos a partir da matéria amorfa é um aprendizado para a vida, mexe com a imaginação, capacidade de projetar e encontrar caminhos, lidar com adversidades, mobiliza a coordenação motora fina, o contato com texturas e a liberdade.

Roda de choro realizada um sábado por mês em algum espaço da unidade. Os alunos do curso de prática de choro terão a oportunidade de participar de uma roda e trocar com músicos que atuam na cena do choro da cidade. Nessa roda receberemos o grupo Choro da Garoa.

Instalação com experiências sensoriais e visuais para primeiríssima infância. A atividade conta com elementos como luzes fluorescentes, itens de texturas diversas e brinquedos não estruturados que são dispostos no ambiente de forma lúdica para brincar e imaginar.

Uma mediação literária com seleção de livros cuidadosamente escolhidos que contenham narrativas diversas e representativas refletindo diferentes experiências culturais e étnicas. A intenção é criar um ambiente literário em que as crianças negras possam se identificar se ver refletidas nas histórias e assim fortalecer sua autoestima. As mediações finalizam com uma contação de histórias.

Na peça, o público é convidado a tirar seus sapatos, caminhar por um túnel e adentrar num confortável ambiente inflável. Já dentro deste lugar, participantes e artistas criam, performam, realizam jogos e cenas. Múltiplas experiências sensoriais e brincantes criam um universo lúdico construído junto com crianças e adultos.

Apresentação do cantor, compositor e guitarrista João Suplicy com o show do álbum SamBlues. No repertório canções autorais e releituras de clássicos da música brasileira, como “Tem Gente” (com Alice Ruiz), “Disritmia” (Martinho da Vila) e “As rosas não falam'”(Cartola). Embora tanto o Samba como o Blues tenham origem na diáspora negra, possuem características musicais bem distintas entre si, que por sua vez, tornam-se complementares sob a interpretação de João. Coroando essa viagem musical, o espetáculo termina numa grande festa, como se o Blues encontrasse com o Samba em plena avenida.

É uma oficina para bebês e crianças bem pequenas, (0 a 3 anos), são inspiradas na Abordagem de Emmi Pikler, uma médica húngara que acreditava que o bebê é potente e capaz desde o seu nascimento. O espaço é organizado como um grande laboratório convidando e estimulando bebês e crianças a pesquisar, experimentar e explorar os diferentes objetos e materiais, permitindo o brincar livre e a autonomia.

É uma intervenção para resgatar, conhecer as antigas brincadeiras de rua, pois entendemos que esses brincares são uma parte fundamental da cultura popular. Convidamos os participantes a adentrar neste quintal com cantigas populares e para bambolear, pular corda, amarelinha, passar anel e se tiver coragem andar na perna de pau.

A big band Nomade Orquestra apresenta o show de seu mais recente álbum, “Terceiro Mundo” , além de ser um termo geopolítico revisitado, também apresenta uma continuação de sua jornada musical, que transcende o seu significado histórico, convidando o ouvinte a explorar um terceiro mundo de possibilidades imaginativas despertadas pelas suas composições instrumentais.

Esta proposta prevê a realização de uma instalação sensorial para bebês e crianças pequenas. Será um território aconchegante e atrativo, composto por tecidos, adereços, objetos não estruturados, recipientes, instrumentos musicais e outros elementos que estimulem a percepção das coisas miúdas – ora reveladas, ora escondidas. A experiência será também mediada por canções, brincadeiras e convites feitos pelos artistas educadores responsáveis pela atividade.

Evidenciando o disco LADOB LADO A de O Rappa junto com músicas autorais, o cantor e compositor paulistano, apresenta ao público uma nova experiência, guiando-o pela banda com percussão, atabaques e o toque final da guitarra, resgatando a ancestralidade africana, presente no disco original.O show conta com um DJ e dois percussionistas, baixo, guitarra, voz e violão, mostrando exatamente um conceito que transita entre o orgânico, o digital e o afro-futurista, inspirado em artistas como o nigeriano Burna Boy e os atemporais nacionais Gilberto Gil e Baiana System. Gzuis ainda promete um freestyle junto aos músicos da banda, em uma espécie de “jam”.

Nesta atividade os participantes brincarão de se fantasiar com materiais utilizados no dia a dia. Pode inventar, pode fazer igual, pode fazer junto. Para ninguém esquecer destes dias de encantamento, quem quiser vai poder tirar uma foto para deixar de recordação.

Jazz das Minas é uma banda pop brasileira jazzística de terreiro capitaneada pela pianista, cantora e compositora Maíra Freitas. A banda estreou em Luanda em 2019 e lá pra cá vem ocupando os palcos, celebrando a vida e a música negra brasileira e mundial.Neste show, o grupo apresenta o repertório do álbum Ayé Òrun, um trabalho completamente autoral e feito somente por mulheres.

Em parceria com a banda Nola Brass Band, a That Swing Dance Company apresenta o show/intervenção “CRÔNICAS SONORAS DO JAZZ – música, dança e suas histórias”, um cortejo musical acústico que se propõe a explorar os espaços com a cultura do jazz e como parte de sua história e características são contadas. Essa cultura está em todo lugar e deu origem ou foi/é referência a muitas vozes que se tornaram expressões culturais através dela, diretamente ou indiretamente, e é um pouco dessas histórias que essa apresentação faz paralelo com a realidade. O que realmente significa “ser jazz” hoje em dia?

Uma vivência que reflete sobre a importância de contar histórias e compartilhar memórias, conectando naturalmente à infância e à ancestralidade. Num convite às crianças de todas as idades à sensibilização, passaremos pelo relaxamento, pela contação de histórias e pela evocação das memórias.

Partindo do repertório das gravações das Cirandinhas e Bachianas de Heitor Villa-Lobos, sonoridade de caixinhas de música e violino ao vivo, o convite é para a escuta lúdica e participativa como em um quintal de brincadeiras.

Intervenção musical e pequenas cenas com bonecos, autômatos e frases poéticas que remete ao espírito atemporal dos artistas de rua, trazendo canções que sugerem uma nostalgia de algo talvez não vivido, mas que mora em cada um de nós.

Neste show, a banda apresenta salsas tradicionais, arranjadas ao estilo do grupo. Com músicos de Venezuela, Peru e Brasil, a banda apresenta no seu repertório grandes nomes do gênero como Héctor Lavoe, Celia Cruz, Cheo Feliciano, La Fania All-Stars e Oscar D’León.

Com uma seleção eclética de sons, a festa passa pelo Lado B da Disco, soul, boogie, africanismos e brasilidades.

Neste show, comemorando seus 50 anos de fundação, o Grupo Um apresenta um repertório de seus históricos álbuns e mostra por que adquiriu o status de lenda do jazz brasileiro. Criado em 1975 pelo compositor e pianista Lelo Nazario e pelo baterista Zé Eduardo Nazario, o grupo combina linguagens de vanguarda, jazz contemporâneo, sons eletrônicos e ritmos afro-brasileiros, numa fusão original.

Dois jovens entre a infância e adolescência, Lucas Silva e Pedro Henrique, são marcados pela orfandade e o abandono da própria família. Dos orfanatos às ruas das grandes cidades, a fábula dos garotos revela a importância da empatia, do diálogo e do afeto nos dias de hoje, numa sociedade marcada pela intolerância e pelo preconceito.

A turma do Mundo Bita se apresenta em São Paulo num show musical com seus grandes sucessos e músicas inéditas. O show enfatiza a importância da educação inclusiva e democrática, mostrando às crianças que a educação é uma etapa essencial para seu crescimento e desenvolvimento social.

A FourplusOne traz de volta o espetáculo “Divas Strong Women”, com arranjos próprios ambientados sob a influência dos mestres produtores de cada fase da carreira das divas homenageadas. A banda canta o que foi a vida de Nina Simone, Tina Turner, Whitney Houston, Celine Dion, Mariah Carey, Madonna, Cyndi Lauper, Dolly Parton, Shania Twain, Amy Winehouse e muitas outras, encantando o público que teve sua vida marcada por essas artistas.

FourplusOne apresenta o espetáculo Aretha Franklin Tribute, que mistura a cronologia da discografia da artista com fatos relevantes de sua carreira, diferentes momentos de sua história, além de parcerias memoráveis, singles e grandes sucessos.

A Galeria Espaço Arte MM apresenta a exposição coletiva Intensidade, que reúne cerca de 22 obras de artistas brasileiros - Carlos Eduardo Zornoff, Cássio Lázaro, Fernando Cardoso, João Carlos Galvão, Kenji Fukuda, Luiz Carlos Ferracioli, Marli Takeda, Martins de Porangaba, Sou Kit Gom, Yugo Mabe e Yuli Geszti. A mostra propõe uma reflexão sobre a utilização da cor, especialmente matizes vibrantes e luminosas, como elemento essencial na criação artística.A cor, enquanto ferramenta de expressão, se apresenta não apenas como um recurso estético, mas como um veículo significativo de comunicação.

Poucos nomes na fotografia brasileira carregam o peso histórico e a relevância de Lázaro Roberto. Aos quase 70 anos, o fotógrafo que dedicou sua vida a documentar a história do povo negro no Brasil inaugura, enfim, sua primeira exposição individual assinada com seu próprio nome. Apesar de ser amplamente reconhecido por sua produção, essa é a primeira vez que apresenta seu trabalho autoral de forma independente. Até então, sua presença em exposições sempre se deu através do Zumvi Arquivo Fotográfico, coletivo que ajudou a fundar e que se tornou referência na documentação e preservação da memória negra no Brasil. A mostra revela uma produção autoral até então pouco acessível ao grande público, mas cuja importância já atravessa fronteiras.Desde os anos 1990, Lázaro Roberto se consolidou como um dos grandes protagonistas da fotografia afro-brasileira. Como fundador do Zumvi Arquivo Fotográfico, ele não apenas registrou, mas ressignificou a trajetória e a resistência da população negra na Bahia, criando um acervo essencial para a memória do país. Com um olhar que une fotografia documental e experimental, seu trabalho se transforma em ato político, preservando histórias e expandindo narrativas que o Brasil não pode esquecer.

A noite conta com a apresentação de dois espetáculos: "Vórtex" no primeiro ato, seguido de "Ser" no segundo ato. Vortex: Utilizando o conhecimento técnico e a agilidade dos bailarinos, Vortex leva o virtuosismo do treinamento do ballet clássico para reorganizar estruturas tradicionais, alternando e misturando códigos do vocabulário da dança. Com música original composta por Fernando Dalla Nora, que serve como fio condutor para criar um contraponto entre disciplina e tradição numa paisagem sonora eletrônica, Vortex é uma obra que coloca no centro os bailarinos e suasexperiências, permitindo uma recomposição corporal e rítmica.Ser: “Ser”, de Danielle Rodrigues para a Cia de Ballet Paraisópolis, convoca o espectador a mergulhar nos complexos processos e caminhos que os seres humanos se propõem diariamente, transformando sentimentos e experiências em uma obra que resgata a essência do viver. Inspirada por um período de desânimo em relação à vida, à dança e à arte, a coreógrafa encontra na criação o caminho para se redescobrir, a partir do limbo, da inércia e do vazio, rumo a um processo de cura e transformação.

A peça reúne cinco textos do livro “I Must Collect Myself ”, da dramaturga, cineasta e roteirista inglesa Maureen Lipman, todos adaptados por Ester Laccava, Elzemann Neves e João Wady Cury, além de inspirações trazidas das obras de Wislawa Szymborska e Laurie Anderson, e tem dramaturgia assinada por Ester. Os textos trazem situações cotidianas de cinco mulheres: um pai em coma, o casamento de um filho, uma entrevista para a TV, os abusos familiares e um cigarro que nunca acende.

A primeira individual de Thiago Hattnher no Brasil, é resultado de uma relação persistente e meticulosa com a pintura.O artista propõe uma construção vagarosa, atenta. Tem por hábito trabalhar muitas telas simultaneamente, sem saber de antemão como o trabalho vai ser. Utilizando tinta a óleo, cuja secagem é lenta, ele sobrepõe camadas, criando campos de cor e de forma que oscilam entre harmonias e desequilíbrios, articulando-se em um jogo provocativo entre zonas neutras, áreas que sugerem jogos abstratos ou paisagens imaginárias, linhas que simulam horizontes, citações que remetem à paisagem ou ao gênero da natureza morta, evocando assim a história da pintura.

Proposta lúdica e interativa que celebra a musicalidade brasileira, promovendo experiências sensoriais e culturais. Pensado para o público infantil no SESC, o ambiente contará com um painel sensorial que estimula o tato e a curiosidade, além de instrumentos de percussão acessíveis para exploração musical.Nesta vivência sonora, as crianças acompanhadas por seus responsáveis, também poderão produzir seu próprio tambor feito com bexiga. A experiência é mediada por canções e convites feitos pelas artistas educadoras responsáveis pela atividade.

Primeira exposição individual no Brasil de Cecília Costa, artista portuguesa, que já apresentou seus trabalhos na Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa) e na Bienal de Sidney. Acompanhada de texto assinado pela curadora Cristiana Tejo, a mostra apresenta ao público uma pesquisa que investiga conceitos de espaço, objeto e transmutações — usando o que resta como impulso para uma outra forma, outro corpo, outro traço.“Os finais, ah, esses eu os fumo”, comenta Cecília sobre o título da mostra, citando o “fumo” como gesto simbólico — uma alquimia para processos de transformação. Em seu corpo de trabalho, o que poderia ser entendido como um fim — a fragmentação ou a queima de um objeto — torna-se ponto de partida para algo novo. A artista reconfigura o que já foi, usando o que resta como impulso para uma outra forma, outro corpo, outro traço. A palavra “fumo”, aqui, também é análoga ao carvão — material presente em muitos de seus desenhos e que reflete parte do conceito abordado em sua própria formação: é resíduo e, ao mesmo tempo, ferramenta criadora.

Acontece na Sala São Paulo a sexta edição da temporada de encontros entre o popular e o erudito. A cada edição, dois artistas da MPB se apresentam juntos da São Paulo Big Band.

Uma peça teatral para dois atores. Uma narrativa em espiral sobre dois amantes cujo amor está terminando e dois homens que contam esta história. Em In On It, existem três diferentes realidades, que se alternam e se relacionam: a peça; o espetáculo, e o passado.O espetáculo IN ON IT, com Emílio de Mello e Enrique Diaz e direção de Enrique Diaz, estreou no dia 26 de março de 2009, no Teatro OI Futuro no Rio de Janeiro e se tornou uma referência de sucesso e prestígio no teatro brasileiro.

O Funk Como Le Gusta, originado em 1993, é caracterizado por sua fusão única de gêneros musicais, incluindo funk, samba, jazz e ritmos latinos. Sua relevância se reflete em colaborações com ícones da música brasileira e por sua capacidade de criar uma experiência musical única em suas performances ao vivo.A banda distingue se pela sua contribuição para a música brasileira e por ser fonte de inspiração de muitos artistas da nova geração que em seus discos e shows convidam os arranjadores do Funk como Le Gusta para compor suas obras.

Um dos álbuns mais inovadores da música brasileira, "Clara Crocodilo" ganha uma apresentação especial na Casa Natura Musical com Arrigo Barnabé e a banda Sabor de Veneno. No show, o artista executa na íntegra as músicas do LP lançado em 1980, trazendo ao palco os músicos e cantoras que participaram das lendárias gravações realizadas no bairro de Perdizes, em São Paulo.Com sua fusão única de música erudita, experimentalismo e elementos do rock, "Clara Crocodilo" marcou a cena da Vanguarda Paulistana e segue influenciando gerações. A apresentação conta com os vocais de Vânia Bastos, Suzana Salles, Tetê Espíndola e Ana Amélia, além da sessão de metais formada por Chico Guedes no sax tenor, Roney Stela no trombone, Mané Silveira no sax alto e Claudio Faria no trompete. A base instrumental traz Mário Manga na guitarra, Paulo Barnabé na bateria, Paulo Braga no teclado e Gustavo Boni no baixo, recriando a sonoridade intensa e marcante do disco.

O espetáculo traz o balé ‘A Filha mal guardada’ escrito no século XVIII. Ele conta a história de uma senhora que quer que sua filha única, Lise, faça um bom casamento. Mas a jovem ama outro rapaz, e o final da história é surpreendente!

A banda canta os seus maiores sucessos e os clássicos que marcaram estes 40 anos em atividade.

Claude Debussy é um autor-chave para a música moderna e sua obra se caracteriza pela exploração dos timbres. Para o compositor francês, o som era um elemento estrutural da criação musical, da mesma forma que a melodia, o ritmo e a harmonia – característica que as músicas deste programa ajudam a ilustrar.Os Noturnos são três peças para orquestra finalizadas em 1899. Enquanto “Nuages” descreve a flutuação serena e imutável das nuvens no céu, “Fêtes” é uma celebração com ritmos dançantes. Finalmente, “Sirènes” é uma paisagem marinha e requer um coro feminino que, cantando sem palavras, retrata as sereias. Em seguida, a música de Debussy torna-se espaço de encontro de diferentes gerações. A Rapsódia para clarinete, escrita para os exames do Conservatório de Paris, é interpretada por Sérgio Burgani, solista experiente, músico da Osesp e professor de várias gerações do instrumento. Na sequência, a Rapsódia para saxofone é performada por Samuel Alves, vencedor do Concurso Jovens Solistas da Osesp em 2022. O programa, dirigido por Thierry Fischer, termina com a alegre Sinfonia nº 2 de Tchaikovsky, construída a partir de temas e danças populares da Ucrânia.

A exposição Racionais MC’s: O Quinto Elemento celebra os 35 anos de carreira da icônica banda de rap formada por Mano Brown, Edi Rock, KL Jay e Ice Blue, em uma jornada imersiva celebrando uma relação de irmandade e a conexão do grupo com seus fãs.Dividida em eixos temáticos, possui um percurso expográfico que reflete a força das palavras e energia transformadora em uma experiência imersiva, convidando o público a mergulhar na trajetória do grupo e de cada integrante.

A exposição Racionais MC’s: O Quinto Elemento celebra os 35 anos de carreira da icônica banda de rap formada por Mano Brown, Edi Rock, KL Jay e Ice Blue, em uma jornada imersiva celebrando uma relação de irmandade e a conexão do grupo com seus fãs.Dividida em eixos temáticos, possui um percurso expográfico que reflete a força das palavras e energia transformadora em uma experiência imersiva, convidando o público a mergulhar na trajetória do grupo e de cada integrante.

O tradicional festival de música Indie Popload apresenta sua edição de 2025. Idealizado por Lúcio Ribeiro e Paola Wescher, o festival apresenta uma curadoria que presa a diversidade, com artistas consagrados, como Kim Gordon e Norah Jones, nomes em ascensão, como Laufey e The Lemon Twigs e claro, nomes da música brasileira, recebendo, entre outros shows, uma apresentação em conjunto da banda Terno Rei com o cantor Samuel Rosa. Line up completo: Norah Jones, St. Vincent, Laufey, Kim Gordon, The Lemon Twigs, Terno Rei & Samuel Rosa, Tássia Reis e Exclusive Os Cabides

A exposição Eu mesmo, Carnaval, que ficará aberta até 31 de maio de 2025, nos convida a conhecer a profunda relação de Mário de Andrade com o carnaval paulistano, principalmente na região da Barra Funda e em outros lugares do país. O título escolhido reproduz um verso do poema “Carnaval carioca”, escrito por Mário de Andrade em 1923, inspirado na experiência do autor no festejo carioca neste mesmo ano.A exposição, com curadoria de Arthur Major, pesquisador da Casa Mário de Andrade, e Fábio Parra, do departamento de comunicação e cultural do G.R.C.E.S. Mocidade Alegre, traz uma interface entre a pesquisa de Mário de Andrade sobre o Carnaval e o enredo de 2024 da escola paulistana Mocidade Alegre “Brasileia Desvairada: A busca de Mário de Andrade por um país”, tecendo o fio condutor do discurso curatorial, tendo como guia o personagem do Arlequim, que pela visão do escritor, representa tanto a cidade de São Paulo, quanto a personificação do próprio poeta.

Com seis anos de carreira, Guto e Mike formam uma banda com grandes resultados e sucessos. Juntos eles têm mais de 1 milhão de ouvintes mensais no Spotify e lançaram grandes hits autorais, como “Não Olha Assim Pra Mim", "Oceana" e “Delírio“

Tributo ao lendário Buena Vista Social Club, com clássicos da música cubana e do repertório internacional em arranjos originais e cheios de suingue. Liderado pelo percussionista, baterista e produtor musical Eduardo Cubano, o trio promete uma noite de ritmos contagiantes e muita energia.

Mariquinha é uma garota que vive em um sítio com sua avó. Todos os dias, sobe a montanha acompanhada de seus bichos de estimação, para ver o sol nascer. Certa manhã, é surpreendida por um cavalo que a convida a galopar nas “asas da imaginação”. Com ele parte para conhecer um pouco mais sobre a cultura de seu país, contando com a ajuda dos bichos da terra, da água e do céu, que vivem em diversos cantos do Brasil. Guiadas pelo grupo Histórias de Brincar, crianças e suas famílias farão uma viagem imaginária a este encantado universo.

Prepare-se para adentrar ao mundo dos DRAG KINGS! Neste show, a arte da montação e da transformação exploram as masculinidades e os kings apresentam números artísticos especialmente concebidos para este dia. Não conhece a arte Drag King? Então, venha conhecer alguns dos artistas que estão, há tantos anos quanto as Drag Queens, explorando os palcos do mundo todo.

Vivência musical brincante com aparelhos toca discos. DJ Carlu apresenta o equipamento às crianças, como é seu funcionamento e as partes que o compõem: prato, cápsula, braço e agulha.

Depois de um dia tumultuado na escola, Alice deve ficar, por ordem de sua mãe, em seu quarto pensando sobre o ocorrido. Entediada, a menina de sete anos decide fazer um desenho para passar o tempo. Assim começa “Alice no seu pequeno grande quarto das maravilhas”, onde uma grande ideia a leva a uma incrível aventura em um mundo imaginário. Com teatro de sombras e manipulação de objetos, os itens do quarto ganham vida, transformando-se em personagens, como a xícara que se torna o Chapeleiro, a cortina que se transforma em sombra e a almofada que se transforma em barco. A peça fala sobre o brincar, o faz de conta e a relação com o Tempo, como uma importante linha narrativa. O objetivo é fazer as pazes com “O Senhor tão bonito: o Tempo”. É uma adaptação do livro “Alice no País das Maravilhas”, de Lewis Carroll.

Solo de circo-teatro que mergulha na experiência de ser uma mulher amarela no Brasil, o qual expõe o racismo recreativo, a fetichização e a constante negação de pertencimento. O espetáculo nos mostra este corpo amarelo farto de ser trancado em estereótipos e atravessado por olhares que o moldam como estrangeiro.

Em um acidente de balão, duas palhaças se perdem na mata. Logo, encontram uma coruja que conta a lenda da Arara de Sete Cores, pássaro que resolve todos os problemas. Na aventura por encontrá-la, as palhaças conhecem outros seres e por fim descobrem que apenas se unindo e poderão achar a solução.

Partida: jogo, início, saída, ruptura. Um bando está prestes a se desencontrar. Nos entremeios do adeus, três figuras: uma cigana, um palhaço e um astronauta. Partir é ato sem volta que requer coragem. Nesta experiência o público é conduzido a uma peça-festa de despedida, que pode ser a de qualquer pessoa presente neste encontro-espetáculo.

Em Mário Negreiro, a busca por uma identidade cultural brasileira – tendo por interlocutor o multifacetado artista Mário de Andrade – é pano de fundo para que o ator Anderson Negreiro traga à cena um debate sobre racismo estrutural e resgate de apagamentos históricos. A montagem foi a primeira direção de Anderson Negreiro na Estelar de Teatro, companhia onde atua há 14 anos.No palco, Anderson Negreiro, que além de atuar, assina texto e direção, ressalta um Mário de Andrade que se distancia das ideias do colonizador e se aproxima do interior do Brasil projetado nas periferias paulistanas. O ator “reencontrou” Mário de Andrade quando deu vida ao modernista no documentário 22 em XXI, de Helio Goldsztejn.

Laço Vermelho, espetáculo da Companhia Estrelas do Amanhã, criado por Jon Diegues e dirigido por Duda Oliveira, é uma experiência que parte de histórias reais de pessoas vivendo com HIV.O projeto nasce a partir da performance Linha de Lã, matéria-prima de Jon para o primeiro fio de narrativa. A partir daí, iniciou-se um processo de pesquisa intenso e afetivo. Ele próprio vive com HIV, e ouviu relatos de outras pessoas que também vivem com o vírus. A dramaturgia é construída a partir de declarações intensas e íntimas, transformadas em movimento, palavra e trilha sonora.Em cena, a dança se une ao teatro e à música para criar um abrigo poético, onde é possível existir com verdade, mesmo em meio à dor. A obra é dividida em 12 cenas e costurada por canções emblemáticas como Bicho de Sete Cabeças (Geraldo Azevedo), Mulher do Fim do Mundo (Elza Soares), Mal Nenhum (Cazuza), Mulher (Linn da Quebrada) e Divino, Maravilhoso (Ney Matogrosso), entre outras.

Com curadoria de Alexandre Rosa, contrabaixista da Osesp, a série Música Inaudita chega ao Ágora para ocupar esse espaço privilegiado com encontros mensais que valorizam o repertório camerístico e propõem novas formas de convivência entre artistas e público, em sintonia com os desafios socioculturais do século XXI.

Uma vivência sensorial para crianças de 0 a 6 anos, inspirada no ciclo de vida das borboletas e sua relação com as florestas. A instalação é composta por três árvores, cada uma representando uma fase da borboleta: lagarta, casulo e borboleta. As crianças são convidadas a participar de atividades sensíveis de troca de saberes como ouvir histórias, pintar com terras, fazer esculturas de argila, tocar e confeccionar instrumentos, explorar paisagens poéticas e sonoras, brincar de brincadeiras tradicionais, vestir asas de borboleta e dançar ao som de tambores, maracás e flautas.

O violão do samba de roda baiano possui a característica de ser tocado coom a técnica das cordas pinçadas, com uma melodia circular que envolve a canção com ritmo em notas alternadas que envolvem a melodia principal a ser cantada. Josyara e Roberto Mendes são musicistas que têm na base de suas técnicas essa característica do tocar. E é a partir deste encontro que o show Violões baianos se desenha: samba de roda, chula e ritmo.

Nessa ambientação lúdica, é criado um espaço de exploração sensorial, onde as crianças de 0 a 6 anos são convidadas a mergulhar em um mundo de descobertas e encantamento. O Coletivo Foca constrói essa vivência com o objetivo de aguçar os sentidos e estimular a imaginação, transformando o ambiente em uma experiência imersiva. Através de cores, sons, texturas, aromas e movimentos, as crianças são guiadas a explorar, criar e sonhar, descobrindo que o encantamento está em cada pequeno detalhe e dentro de si mesmas.

Inspirado em Terra em Transe (1967) de Glauber Rocha, o rapper Yannick Hara segue sua trilogia que une rap nacional e cinema novo, influenciado pelo Tropicalismo. Após Terra em Transe Vol. 1 Brasilis (2021) e Vol. 2 Politiki (2022), ele apresenta a prévia de La Transe (Vol. 3) no show “O Brasil ama o Transe, o Brasil ama o Regresso”, com Tatá Aeroplano e Rodrigo Carneiro (Mickey Junkies).

Uma experiência sonora sensorial, instalação sonora imersiva e visual. Sombras, luzes e sons criando diálogos em tempo real. Criação de paisagens sonoras a partir da execução de instrumentos musicais de cordas, percussão e sopros criando interações sensoriais, visuais, sonoras e exploratórias considerando o público co-criador da proposta.

Um convite à experiência humana sensível e profunda. Uma instalação artística lúdica, concebida para as crianças da primeira infância, mas também para todas as pessoas que são tocadas pela intensidade da vida tão presente no brincar. O Parque Natural Sensorial busca proporcionar um conjunto de experiências lúdicas, afetivas, estéticas, corporais e sensoriais através de instalações que promovem o brincar com as sensações, promovendo vivência e convivência com sons, luzes, as miudezas do chão, o estar e a presença intensa e sutil.

O espetáculo adentra o universo das personagens das músicas infantis e conta suas histórias a partir de uma nova perspectiva, onde elas enfrentam seus medos, questionam os preconceitos e propõem as mudanças de enredo.

A peça trata da relação do homem com a água doce, dando destaques aos rios brasileiros e às comunidades ribeirinhas. Com texto, cenografia, figurinos, trilha sonora e criação de bonecos originais, o espetáculo traz à tona rios, córregos e nascentes que foram esquecidas pela urbanização nas grandes cidades.

Giovani Cidreira é cantor e compositor baiano, reconhecido pela qualidade musical e por sua performance ao vivo – fator que se engrandece agora, em seu primeiro álbum como intérprete, “Carnaval eu chego lá”. O álbum traz uma seleção de 11 composições do sambista Ederaldo Gentil, destacando sua poesia densa e profunda, e revelando canções desconhecidas do grande público.

Esta vivência-espetáculo, cuidadosamente preparada para acolher bebês e crianças pequenas, proporciona uma experiência que celebra a musicalidade de todos os presentes.Pequenos instrumentos percussivos e diferentes objetos que produzam e estimulem a sonoridade dos próprios instrumentos e das crianças estarão disponíveis para que todos toquem e cantem, embalados pelo precioso repertório do cancioneiro popular infantil brasileiro e por brincadeiras ritmadas.

Espetáculo interativo que se inspira nos jogos de tabuleiros e brincadeiras de rua que atravessam a instalação, trazendo um ar de nostalgia e poesia aos corpos dos performers que conduzem toda a brincadeira que permeia o trabalho.O espetáculo balões vermelhos em sua nova versão, inspira-se nos jogos de tabuleiros e brincadeiras de rua que atravessam a instalação, trazendo um ar de nostalgia e poesia aos corpos dos performes que conduzem toda a brincadeira que permeia o trabalho. Imagine então um jardim geométrico em que, ao em vez de flores, brotassem balões vermelhos. Assim é o cenário criado pela Cia Etra, onde dezenas de balões flutuam pouco acima do solo, suspensas pelo gás hélio e dispostas com precisão em linhas e colunas, formando um tabuleiro, que ganha vida com o movimento dos artistas, que aos poucos vão convidando o público a um passeio por esse universo lúdico e tão envolvente transformado pela presença dos balões.

Em 1918, durante a Primeira Grande Guerra, após a sangrenta Batalha de Verdun, quatro soldados abandonam seu tanque de guerra e decidem desertar. Tidos como mortos, os quatro homens permanecem em clandestinidade em Mülheim, bairro fabril na Alemanha, sob a constante ameaça de serem presos e fuzilados como desertores. Apesar das dificuldades, os clandestinos lutam para conseguir comida e pactuam nunca se separar. Eles têm a esperança de que uma revolução coletiva possa pôr fim à guerra sem sentido, de modo a que sejam perdoados. Os desertores acreditam poder tomar parte na desejada revolução.

Fábrica de engenhocas é um convite para que as crianças e seus adultos de referência deem formas à sua imaginação e criatividade utilizando diversas peças, de formatos e tamanhos diferentes, parafusos e outros conectores, que proporcionam um processo lúdico-criativo na investigação de possibilidades de criações e invenções, favorecendo que sejam autores e construtores das suas próprias engenhocas.

Espaço lúdico criado a partir de elementos naturais que buscam incentivar o brincar com a natureza e o encantamento com a vida. A praça conta com materiais que estimulam os sentidos, o equilíbrio e o movimento, como pisos sensoriais, pontes e túneis.

Reconvexo dá nome ao segundo álbum da clarinetista Anat Cohen e do violonista de 7 cordas Marcello Gonçalves, lançado pelo selo Anzic Records. A palavra é uma invenção de Caetano Veloso, combinando côncavo, convexo e Recôncavo Baiano – região da Bahia onde ele nasceu. O Recôncavo Baiano, por sua vez, é um símbolo da identidade afro-brasileira, aberta ao mundo através da baía localizada nesta área de formato côncavo. Nesse show, as interpretações do duo para canções incontornáveis da cultura brasileira abrem-se ao mundo em arranjos inventivos e refinados.

Uma ocupação brincante, cheia de cores, formas e sons inspirada nas brincadeiras e nos encantados do Bumba Meu Boi do Maranhão.Partindo das vivências e saberes da Família Carvalho, a ocupação brincante convida bebês, crianças e suas pessoas adultas a conhecer a riqueza do brincar de Boi, intercalando momentos livres e brincadeiras direcionadas.

Nesta intervenção musical ao som do violino, escolha a palavra que você mais gosta, receba um poema fresquinho pra chamar de seu e divirta-se com o maquinário poético.

Quais memórias você quer rever daqui um ano? Nessa brincadeira, vamos criar e guardar lembranças em uma caixa mágica que será reaberta no próximo ano. Pode ser um desenho, um objeto, uma carta ou mesmo uma foto das crianças e suas pessoas cuidadoras.

Nicolai era um menino que amava desenhar sem parar, mas seus pais não conseguiam enxergar o mundo de papel criado por ele. Tudo se transforma quando Nicolai toma coragem e pede para seus pais olharem seu mundo com outros olhos. Um espetáculo que aborda, com sutileza e respeito, a diversidade através do olhar de uma criança no espectro autista.

Oficina de confecção de bambolês sensoriais ao som de brincadeiras musicais para bebês, com uso de tecidos variados, pompons, guizos, saquinhos de lavanda e bonecas de pano entremeadas nas relações de afeto.

Espetáculo de teatro de animação e música ao vivo unindo a obra do compositor alemão Bach com as canções da épica banda britânica Beatles, numa atmosfera suave e acolhedora de (re)descobertas sensoriais e de afetividade.

Neste show, a banda baiana Solista Qué Base apresenta músicas autorais em um diálogo entre diferentes linguagens, tendo o jazz e vertentes da música de matriz africana como base. As músicas serão entrelaçadas por breves narrativas feitas pelos músicos a respeito dessa fusão rítmica, o jazz, a música instrumental brasileira e curiosidades sobre suas trajetórias profissionais.

Quais objetos carregam histórias da sua infância? Resgatando da memória esse período de experiências únicas, vamos (re)encontrar tesouros preciosos e guardar numa caixa lembranças para compartilhar. E você, o que você vai trazer para nossa caixa?

Um domingo para pôr as amizades em dia com algo refrescante ou nutritivo na mão e uma trilha sonora adequada para anabolizar a comunhão num terraçinho arejado e vistoso do Anhangabaú.

O Itaú Cultural recebe Um Grito Parado no Ar, texto clássico do ator, diretor e dramaturgo Gianfrancesco Guarnieri (1934-2006), cuja nova montagem é apresentada pelo Teatro do Osso. Marco do teatro brasileiro, que estreou a sua primeira versão em 1973, o espetáculo reflete sobre os desafios da criação artística em períodos de censura e repressão. Ela dialoga, agora, com questões contemporâneas, por meio da dramaturgia assinada em conjunto pela companhia teatral, o dramaturgo Jonathan Silva e o diretor Rogério Tarifa.s as apresentações contam com interpretação em Libras.A peça reflete sobre a precariedade e a persistência de se fazer arte em tempos complexos, ao acompanhar um grupo de artistas que ensaia uma peça a 10 dias da estreia e vê essa produção sendo ameaçada tanto pela censura, quanto por dívidas e restrições financeiras. A trama mantém a essência crítica proposta por Guarnieri há mais de 50 anos, no período da ditadura militar brasileira, expondo os desafios de se fazer arte em um contexto de repressão.

O show “Canções Juninas” reúne diversas canções autorais e clássicos juninos, com ritmos de xote, baião, rastapé e Boi do Maranhão; e o quarteto musical e brincante convida a plateia a dançar, adivinhar instrumentos e elementos da festa junina, a dançar o Pau-de-Fita e conhecer a história do Boi, que simboliza diversas festas populares brasileiras. O Boi também aparecerá para dançar com as crianças!

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No dia seguinte ao Popload Festival, Kim Gordon, ícone do rock experimental e fundadora do Sonic Youth, sobe ao palco do Cine Joia. A noite também contará com o ato de abertura de Moor Mother.

O Sesc Pinheiros recebe o espetáculo Pra Você, Ilza, do compositor e multi-instrumentista Hermeto Pascoal. O show rememora o álbum homônimo lançado em 2024, uma homenagem à esposa Ilza da Silva, reunindo 13 faixas inéditas compostas entre 1999 e 2000. Aos 88 anos, Hermeto mantém uma trajetória marcada pela constante renovação e pelo diálogo entre a música e os sons do mundo. A performance traz à cena a essência experimental de Hermeto, reconhecido por integrar elementos inusitados às suas composições, como sons da natureza e objetos cotidianos.

O que começa como uma fuga solitária de veleiro torna-se uma viagem involuntária ao passado quando a protagonista se vê obrigada a levar consigo sua mãe, que sofre de Alzheimer. Enquanto lida com os esquecimentos repetitivos da mãe, ela é confrontada com suas próprias memórias soterradas: a morte do pai, um amor perdido e o medo de viver plenamente. Em um barco que é ao mesmo tempo abrigo e prisão, mãe e filha reencenam gestos cotidianos, revelando como o passado insiste em habitar o presente.

“Teddy Boys – Plataforma 9 ¾” é uma performance dirigida por Raul Fernandes e apresentada pela Cia Círculo, que transforma a rotina de uma estação de trem em espetáculo. Com humor, música, acrobacias e figurinos de Alana Design, os artistas encantam o público ao misturar elegância e desajeito em uma sequência de trocas de roupas e jogos físicos.Embalada pela trilha original de Gustavo Fildzz, a intervenção conta com a coreografia assinada por Paula Miessa, que dá ritmo e precisão aos movimentos dos Teddy Boys. O número termina com o trem partindo sem eles, deixando risadas e uma mensagem de diversão e improviso, transformando o cotidiano em uma aventura cheia de charme e humor.

Espetáculo evoca e invoca lembranças, histórias, canções e construções na travessia de um filho diante do adoecimento da mãe.Com dramaturgia centrada em duas personagens, Filho e Mãe, interpretados pelo ator Aury Porto, e dinâmica de troca de “máscaras”, espetáculo transita entre a memória do portador da Doença de Alzheimer e o surrealismo na qual as imagens e situações se expressam diretamente do inconsciente.A convivência de Aury Porto com sua mãe, que vive com Mal de Alzheimer há 15 anos, bem como a relação familiar com o lento processo de degeneração cognitiva e de memória acarretado pela doença, foram pontos centrais para a criação de MEU NOME: MAMÃE, espetáculo solo do artista, que marca sua primeira incursão no universo da autoficção, sob a direção de Janaina Leite. A montagem marca a volta do Instituto Capobianco nas artes da cena da cidade de São Paulo.A dramaturgia de Claudia Barral surge a partir de relatos, sempre bem-humorados de Aury Porto para os amigos mais próximos sobre as situações vividas por ele e sua família, que além dos cuidados da medicina, se vale da força de resistência característica da cultura sertaneja dos cearenses.

Zum Zum – Um Ensaio Sobre Abelhas é um documentário ficcional que acompanha o deslocamento das abelhas, espelho das mudanças climáticas que afetam nosso planeta. À medida que suas colônias se fragmentam, elas enfrentam a devastação ambiental e buscam novos lares. A peça revela a fragilidade de um mundo em colapso e nos desafia a refletir sobre o futuro que estamos abandonando. O que nos resta quando a natureza se torna um lugar estranho e distante?

A feira de arte ArPa realiza sua quarta edição em São Paulo, reunindo 100 artistas e cerca de 60 galerias, somando 14 países representados. Os estandes das galerias são marcados por um processo de curadoria, em que destacam obras de artistas específicos dos seus programas. Entre os participantes, estão desde nomes estabelecidos no mercado, como Almeida e Dale e Galeria Luisa Strina, a estreantes, tal como a Yehudi Hollander-Pappi.

Inuk Silis Høegh (Qaqortoq, Groenlândia, 1972) é um artista e cineasta cujo trabalho elabora questões sobre as mudanças climáticas e os processos coloniais na Groenlândia. Filho de artistas, cresceu imerso em exposições e se inseriu profissionalmente no meio artístico a partir da produção audiovisual e escultórica, principalmente com documentários e instalações de grandes dimensões. Høegh se interessa pela relação entre humanidade e natureza, focando nos processos políticos e culturais do seu país e em como eles afetam os povos originários inuítes e o meio ambiente.The Green Land [A terra verde] (2021) apresenta registros das intervenções visuais realizadas pelo artista na paisagem de sua terra natal, que enfrenta grandes mudanças devido ao aumento da temperatura média global. Com um ritmo lento e meditativo, o vídeo tematiza os quatro elementos naturais, todos representados por diferentes materialidades da cor verde.

“Peter Pan – Crescer é preciso” é uma adaptação teatral que mergulha na jornada emocional de Peter e seus amigos, não apenas ao enfrentarem a transição para a vida adulta, mas também ao se depararem com a responsabilidade de cuidar do planeta e do futuro. Enquanto lidam com seus dilemas pessoais, os personagens confrontam a resistência de Peter em crescer, mas também se deparam com a urgência de preservar a Terra do Nunca, representando um reflexo do nosso próprio mundo, através dos sonhos e da imaginação.

Uma entrevista com a plateia dá origem ao inteiramente improvisado espetáculo Portátil. Com os poucos dados que a pessoa escolhida fornece aos atores, além de uma trilha sonora composta no momento, o elenco cria uma narrativa própria que percorre as memórias do entrevistado. No final, o resultado é uma apresentação orgânica, diversificada, que passeia por diversos personagens, épocas e lugares, a fim de contar a história de uma pessoa.

O Papel de Parede Amarelo e Eu é uma adaptação contemporânea de uma obra pioneira de 1892, que até hoje ressoa profundamente ao confrontar as complexas relações de poder entre homens e mulheres. A história se desenrola através dos olhos de uma mulher diagnosticada com depressão e histeria, forçada por seu marido, um médico, a se isolar em uma casa para evitar qualquer esforço físico ou mental. Durante esse isolamento, ela desenvolve uma obsessão com o papel de parede amarelo de seu quarto, um símbolo de sua crescente confusão mental e angústia.A obra revela não apenas as tensões psicológicas da protagonista, mas também o contexto social que limita sua liberdade e identidade, desafiando as normas da época sobre o papel da mulher. Ao mesmo tempo, a peça expõe, com uma linguagem poética moderna e realista, a luta interna dessa mulher, refletindo sobre as questões de gênero e o poder nas relações maritais.A História mantém uma profunda atualidade ao refletir sobre os desafios enfrentados pelas mulheres e o avanço de suas lutas. Um espetáculo de forte simbolismo, que ilumina os dramas pessoais e o triunfo artístico sobre as adversidades.

A comédia conta a história de Alex, um fanfarrão convicto e incorrigível, casado com Bruna, uma dona de casa bonita e inteligente, que vive solitária. Numa de suas farras, Alex acaba sofrendo um acidente deixando viúva a bela esposa. Após a morte dele, a jovem viúva será disputada por Nico, um mauricinho convicto, e por Paulo , melhor amigo de Alex. Para impedir que ela se case com seu desafeto, o morto volta à Terra e pede ajuda a seu melhor amigo. Assim se desenrola uma trama de confusões hilariantes, cheia de surpresas.