Com dramaturgia centrada em duas personagens, Filho e Mãe, interpretados pelo ator Aury Porto, e dinâmica de troca de “máscaras”, espetáculo transita entre a memória do portador da Doença de Alzheimer e o surrealismo na qual as imagens e situações se expressam diretamente do inconsciente.A convivência de Aury Porto com sua mãe, que vive com Mal de Alzheimer há 15 anos, bem como a relação familiar com o lento processo de degeneração cognitiva e de memória acarretado pela doença, foram pontos centrais para a criação do espetáculo solo do artista, que marca sua primeira incursão no universo da autoficção, sob a direção de Janaina Leite