O repertorio do show é composto de uma seleção de músicas inéditas assim como algumas canções do autor já gravadas na voz de outras intérpretes. Teremos também alguns sambas, toadas e marchinhas de antigos compositores brasileiros representativos na formação do músico. A banda composta de um trio contará com participações de convidados (09.06 Sílvia Machette, 16.06 Péricles Cavalcanti e 23.06 Ju Perdigão). "Segurando a Chama" é uma temporada de encontros musicais que procura vivenciar o momento presente com base no legado passado de resistência viva com vistas a um novo projeto de disco.

É pela corda da rabeca que o Chap Chap Chinela puxa o baile! De Luiz Gonzaga a João Gomes, de Mestre Luiz Paixão, passando por Comadre Florzinha, até Rafa Barreto, o quarteto paulistano dança com o tempo, nessa brincadeira em que o ontem e o hoje se misturam no salão! As vozes femininas dão a toada para baiões, xotes, xaxados, cocos e arrasta-pés!

MamundiFM é mais que um projeto musical — é um estado de transmissão afetiva. Idealizado por Mahmundi, artista que carrega em sua essência o espírito da reinvenção, MamundiFM nasceu durante a pandemia como uma live, virou ponto de encontro com fãs e agora ganha forma física com um tributo especial à obra de Rita Lee.

O humorista francês radicado no Brasil Paul Cabannes destaca, a partir do humor, modos e expressões brasileiras tão cotidianas que raramente percebemos serem traços marcantes de nossa identidade. A conexão de Paul com o Brasil se revela e a gente descobre que ele já tem seu jeitinho brasileiro.

A festa nasce da vontade de três músicos em celebrar e manter viva a tradição dos arraiais, festas de largo e bailes juninos, agora em um novo formato pensado para o público urbano: duas bandas residentes + DJ convidado. Assim, o Baile do Mukambo oferece uma experiência intensa e calorosa, trazendo à tona as pesquisas e vivências populares tanto no ao vivo quanto na discotecagem.

Sidney Magal promete reviver grandes hits em um show repleto de nostalgia e energia, trazendo de volta a atmosfera única dos bailes de outrora. Magal conhecido por sua versatilidade e estilo atemporal, apresentará um espetáculo inédito e sob medida para o palco da Casa de Francisca celebrando sua carreira e homenageando artistas que marcaram época nas paradas de sucesso. Com um repertório vibrante e dançante, incluindo o embalo da lambada, o calor da Jovem Guarda e a alegria do samba rock.

No Pronto-Socorro para Bichos de Pelúcia e Bonecos de Pano, aquele brinquedo querido ganha uma nova chance de brilhar! Em cada sessão, os bichinhos de pelúcia, bonecas de panos e lembranças rasgados passam por pequenos reparos e consertos em suas costuras. Histórias emocionantes de afeto e nostalgia acompanham cada conserto, celebrando os laços entre os brinquedos e seus donos.

Formado em 2001 pela união do baterista Edu Ribeiro, do pianista Fabio Torres e do contrabaixista Paulo Paulelli, o Trio Corrente, consagrado como um dos grupos mais inventivos da cena de jazz brasileira da atualidade, une a tradição dos trios de samba-jazz dos anos 1960 à criatividade do jazz moderno para interpretar de forma única clássicos da música brasileira e seu crescente repertório autoral. Ganhadores do Grammy Award e do Latin Grammy em 2014, ambos na categoria Melhor Álbum de Jazz Latino, o Trio Corrente alia em suas performances um agradável equilíbrio entre solos virtuosísticos e momentos de rara sutileza.

Na Paz do Caos é um show em que Fernando Catatau se une a Dustan Gallas e Clayton Martin para revisitar músicas de toda a sua trajetória.No repertório, estão canções do Cidadão Instigado, do seu álbum solo, do seu projeto instrumental e de parcerias com outros artistas. Na Paz do Caos é um show em um formato mais cru, no qual sucessos como "O Cabeção", "Contando Estrelas" e "Land of Light" ganham nova vida em versões abertas à improvisação e experimentações. O show revela a intimidade e a força visceral do trio no palco.

O cantor Renato Braz, uma das referências obrigatórias na cena musical, sobe ao palco da Casa de Francisca para um show inédito. Braz celebra a criação feminina na música popular, selecionando jóias de compositoras que construíram uma sensibilidade melódica e poética inovadora.Em seu repertório, que inclui "Outras Mulheres" (de Joyce e Paulo César Pinheiro), Braz interpreta canções de autoras como Simone Guimarães, Cristina Saraiva, Anastácia, Nana Caymmi, Fátima Guedes, Dolores Duran, Sueli Costa, Rita Lee, Ângela Ro Ro, Dona Ivone Lara, Carole King e Violeta Parra. Com sua voz, destaca momentos luminosos de mestras da música popular.O show terá a participação especial de Antônio Braz e da sanfoneira japonesa Michiko Takahashi.

Show de estreia do quinteto JUNGO, formado por músicos atuantes na cena instrumental brasileira. Com composições autorais, releituras de jazz e clássicos brasileiros, o grupo apresenta uma sonoridade moderna, orgânica e conectada com o público, combinando o jazz contemporâneo com a riqueza rítmica da música brasileira.

Stefanie sobe ao palco da Casa Natura Musical para celebrar o lançamento de seu aguardado disco de estreia solo, “BUNMI”, um projeto potente e íntimo que sintetiza mais de duas décadas de trajetória da MC, rapper e compositora.“BUNMI” foi selecionado pelo edital Natura Musical de 2022, ao lado de nomes como Brisa Flow, Cantos Sagrados Kariri-Xocó, Festival Latinidades, Circuito Manacaos, Malka Julieta, Quilombo Groove e Mostra Pankararu de Música.Com participações de nomes como Emicida, Luedji Luna, Mahmundi, Rashid, Ana Tijoux, entre outros, “BUNMI” é um manifesto sobre coragem, ancestralidade, saúde mental, afeto e resistência.

Buscando novas maneiras de representar a negritude, que não passam pela violência e o sofrimento, a companhia Aquilombamento Ficha Preta estreia seu novo trabalho, com direção de Rodrigo França e Tainara Cerqueira. Falada em português e LIBRAS, a peça é sobre um casal que decide não se curvar às regras de um amor socialmente instituído. Eles passam a questionar os limites impostos aos seus corpos e aprendem a construir uma família a partir das suas próprias crenças. O texto é de Aline Mohamad.

Programa a ser anunciado

A próxima edição do Cineclube Lacan, projeto do Clin-a em parceria com o Reag Belas Artes exibe o filme Fale com ela, dirigido por Pedro Almodóvar. A sessão acontece no dia 27 de junho (sexta-feira), a partir das 20h, seguida de um bate-papo com a psicanalista Silvia Sato e os mediadores Eduardo Marchesan e Renata Perche, psicanalistas associados do Clin-a. Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria ou neste link.Essa é a quarta de oito sessões-debates do Cineclube Lacan que, em 2025, apresenta o tema “A dois: relações inconscientes”, discutindo os laços possíveis e os impasses na formação de um casal.Fale com ela é um filme espanhol de 2002 que conta histórias paralelas. Benigno, um enfermeiro, passa os dias na janela de seu apartamento assistindo com especial atenção Alicia, uma estudante de balé. Ela sofre um acidente de carro e acaba internada no hospital em que ele trabalha. Benigno cuidará dela durante o coma irreversível. No quarto ao lado, está internada, também em coma crítico, Lydia, uma toureira vigorosa e impetuosa que sofreu um acidente durante uma tourada. Ela é cuidada por Marco, seu namorado jornalista, que a visita rotineiramente. Benigno e Marco desenvolvem fortes laços de amizade.

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DJ Murphy Jay tem uma trajetória de 15 anos de dedicação à música. Seu estilo abraça o Hip Hop, R&B, FunkSoul, e as autênticas brasilidades. Sua paixão pela música negra e sets envolventes, o tornaram uma presença indispensável em clubes e eventos por toda a cidade.

Neste show intimista de voz e violão, Vanessa divide com o público seu lado compositora, já que a maior parte do disco SENTIDO é autoral. Os arranjos e a produção musical também são assinados pela cantora. A atmosfera do feminino permeia toda a construção deste álbum, tanto em suas parcerias nas composições, como na vontade de revisitar duas de suas influências musicais: Rosa Passos e Joyce Moreno. O disco conta também com composições de Djavan e Guilherme Arantes.Participação especial: Jota.pê

SOPRO é uma obra coreográfica que se move através do misterioso acontecimento que é o próprio ato de dançar. Uma coreografia das sutilezas.Artista transdisciplinar que através do pensamento coreogra´fico articula sua prática artística e realiza suas obras sempre na encruzilhada entre perspectivas e diversos territo´rios da arte, mas tambe´m da filosofia, da crítica, da arquitetura/urbanismo e da cosmopolítica. Seus trabalhos tem o corpo, em suas manifestac¸o~es poe´ticas, poli´ticas, ero´ticas e espirituais como fundamento das relac¸o~es entre diferentes dimenso~es visi´veis e invisi´veis. As suas criações coreográficas mais recentes acontecem privilegiadamente em espaços públicos evidenciando os aspectos cosmopolíticos da cidade. Atualmente tem aprofundado seus estudos, iniciados em 2018, dos princípios da filosofia taoista aplicados à dança, além de atuar como terapeuta de Medicina Tradicional Chinesa desde 2020.

O JazzB recebe o pianista, compositor e arranjador Edson Sant’anna com seu quinteto para uma noite especial que celebra o álbum Bopville, gravado ao vivo na casa em 2017. O espetáculo revisita as composições autorais do disco, inspiradas na linguagem do bebop e hardbop, executadas pela clássica formação de quinteto de jazz: piano, contrabaixo acústico, bateria, trompete e sax tenor.

Após um breve hiato, a banda Vanguart retorna aos palcos com a turnê “Demorou Pra Ser“. Este novo ciclo de apresentações marca mais de duas décadas de estrada, consolidando a Vanguart como pioneira na cena folk brasileira.

Três figuras fundamentais para a arte e o pensamento do século XX se encontram em cena: Gertrude Stein (Bárbara Bruno), escritora, mentora e colecionadora de arte; Alice B. Toklas (Patrícia Vilela), sua companheira de vida e guardiã de seu legado; e Pablo Picasso (Joca Andreazza), o gênio que revolucionou a arte com o cubismo.A partir desse encontro, a peça revela não só os laços afetivos que uniam essas personalidades, mas também provoca uma reflexão sobre os movimentos artísticos que moldaram a modernidade — e seus ecos no mundo atual.

Esta atividade tem como objetivo proporcionar uma experiência sensorial rica e divertida, permitindo que os participantes explorem diferentes tipos de farinhas e suas texturas únicas.

“Remembering Amy” é uma experiência imersiva que pretende, com os maiores hits da artista, resgatar e contar os motivos que faziam Amy ser Amy. Aqui, a vocalista Fernanda Lira não só brinda a carreira de cantora britânica, como também conta curiosidades sobre suas influências, seu amor pela música, sua carreira, sua turbulenta relação com a fama e seus vícios, sobre sua pessoa apaixonada e apaixonante. “Remembering Amy” é uma homenagem e uma celebração da vida e do legado de Amy Jade Winehouse.

A Casa Natura Musical recebe dois lançamentos intensos e dançantes: os álbuns de LEOA e AQNO. Um encontro que celebra a diversidade da música brasileira em suas múltiplas formas — do Norte ao Nordeste, do brega ao reggaeton, do technomelody ao afrobeats. LEOA (Luísa Nascim), cantora e compositora potiguar, marcou sua trajetória à frente da banda Luísa e os Alquimistas, e agora inicia um novo capítulo com o álbum solo homônimo. Em “LEOA”, ela funde ritmos afrodiaspóricos do Nordeste com referências do Caribe e da América Latina, além de elementos do rap, reggaeton, afrobeats e música eletrônica.AQNO é cantor, compositor e produtor musical de Marabá, no sudeste do Pará. Sua pesquisa mergulha nas musicalidades latino-amazônicas, como cumbia, lambada, brega e tecnomelody e combina essas referências com a cultura pop global, criando uma sonoridade única, potente e colorida.

Mais do que um gênero musical, o samba é um importante instrumento de reflexão e transformação social. Tendo este ideal como premissa, o projeto Pagode na Lata vem proporcionando cultura, alegria, geração de renda e redução de danos para os frequentadores do território da região central de São Paulo conhecido como Cracolândia. O grupo formado por 8 músicos que trabalham e residem na região, apresenta grandes clássicos do samba e do pagode com influência das sonoridades das ruas e quebradas de SP.

Dorothy vivia em uma fazenda com seus tios. Certo dia a região a qual morava foi invadida por um ciclone. Uma terrível tragédia acontece e a menina e seu cachorro são carregados pela tempestade. Depois de muito tempo, ambos aterrissam na terra de Oz e sua casa que também tinha sido levada acaba despencando em cima da Bruxa Má do Leste e a mata.Após tal acidente, Doroty é vista como uma heroína. Mas o que ela queria mesmo era voltar para a sua casa. Com a ajuda de seus novos amigos Espantalho, Homem de Lata e Leão ela vai em busca do caminho de volta. Só que ninguém imaginava que neste trajeto surgiria uma terrível Bruxa Má do Oeste, que a culpava pela morte de sua irmã… Quer saber como termina essa emocionante e divertida história, então venha pro Teatro Bibi Ferreira, você vai se divertir com o querido Espantalho, o sensível Homem de Lata e medroso Leão, Glinda e a Terrível Bruxa Má do Oeste.

A Princesa Anna de Arendelle adora sua irmã Elsa, mas um acidente envolvendo os poderes especiais de Elsa durante a infância fez com que seus pais as mantivessem afastadas uma da outra, crescendo isoladas no castelo da família.Após a triste morte de seus pais, chega o dia em que Elsa deve assumir o reinado de Arendelle.Com o reencontro das duas irmãs, um novo acidente acontece e Elsa decide partir para sempre e se isolar do mundo, deixando todos para trás e provocando o congelamento do reino.Anna decide se aventurar pelas montanhas de gelo para reencontrar sua irmã e acabar com o frio congelante que infestava o Arandelle.No caminho, ela faz novas amizades e acaba descobrindo o significado do amor verdadeiro.

Numa linda casa de campo morava Dona Porca Porpeta com seus Três filhos: Paçoca a mais velha, Pururuca e Costelinha o mais novo. Certo dia os Três porquinhos decidiram morar sozinhos, despediram-se de sua mãe e saíram pela floresta à procura de um bom lugar para montar as suas casinhas. Sua mãe Dona Porca Porpeta ainda avisou: “- Cuidado com o lobo que vive nessa floresta...”, mas eles não ouviram e saíram cantarolando.Costelinha foi o primeiro a encontrar o lugar para montar sua casinha, ela seria de palha, mas logo apareceu o lobo espertalhão que assoprou a casa e a derrubou. Depois foi a vez do Porquinho Pururuca que construiu uma casinha de madeira, claro, com as madeiras caídas para não desmatar as florestas. Como já era de se esperar, surgiu o Lobo novamente e derrubou a casinha. Mas o porquinho, muito esperto, preparou uma bomba na porta de traz da casa, ela explodiu deixando cair uma colméia de abelhas na cabeça do lobo. Assim depois de duas casinhas destruídas, foi à vez da Porquinha Paçoca construir a sua casa em local adequado e ensinar as crianças a preservar a natureza com a ajuda de seus irmãozinhos. Construíram uma linda casa de tijolos, bem forte e os porquinhos armaram uma armadilha para o lobo, e o coitado ficou todo arrebentado. No final dessa história o lobo ficou todo machucado e cansado desses porquinhos danados, e então, decidiu voltar para casa da suamãe

Em um mundo onde sua existência depende do quanto você vale para o sistema, Zeca, é arrastado para uma disputa perigosa com a poderosa corporação Lux Bite. O que é ser humano em uma sociedade que transforma pessoas em produtos? Entre delírios, rebeldias e revelações, acompanhe essa jornada distópica que mistura ironia, crítica e emoção.

Um jovem surfista australiano, no auge dos seus 18 anos, munido de um violão e uma paixão inabalável pela escrita, e que, de repente, se transforma em um fenômeno global da música indie-folk. Foi desta maneira despretensiosa que Ziggy Alberts começou a trajetória em 2012 e, hoje, aos 30 anos, acumula 16 certificações de platina pela ARIA (Associação da Indústria de Gravação da Austrália), além de um bilhão de streams nas plataformas digitais. Após a primeira apresentação no Brasil, em setembro de 2023, no Floripa Eco Festival, o cantor volta ao país com a New Love Tour, turnê homônima ao seu sétimo álbum de estúdio, New Love (2025).

Ané das Pedras é uma obra performativa em que a artista indígena Barbara Matias Kariri caminha na cidade com uma “cuia” com pedras e entrega pedra as pessoas, convida-as a pensar em seus sonhos e para que confiem nas pedras. Caminham em procissão sonorizado pela maracá para debaixo de uma arvore e nesse lugar – Barbara cava um buraco e convida as pessoas não a enterrar as pedras, mas, plantar. Plantamos as ancestrais pedras que levam o desejo de cada pessoa que se conectou, por isso “Ané” da língua Kariri, Sonho. E a pedra a nossa ancestral mais antiga sabe o que é ser resistência e fazer a força para que aconteça.

Aruá é um molusco que vive no rio Amazonas. Sua vida seguia bem tranquila até que a passagem da pororoca tira tudo do lugar! O fundo do rio virou uma bagunça e o pior: a sua concha desapareceu.Quando finalmente encontra sua concha, descobre que um outro molusco, menor e mais jovem, tomou posse de seu refúgio e agora vive dentro dele. E agora?No final da narrativa os pequenos espectadores são convidados a entrar no espaço cênico para interagir com atrizes e adereços.

Raul Misturada apresenta “pangaré” oitavo álbum de sua carreira.Suas pesquisas sonoras ganham peso com uma formação singular de voz e violão barítono (Raul Misturada), Vocal bass (Lenna Bahule) , Bateria (Vitor Cabral), Bateria (Jota Erre), Vibrafone (Fred Selva).O repertório do show inclui parcerias com artistas como Zeca Baleiro, Vitor Ramil, Dulce Quental, Paulo Monarco, Dandara, César Lacerda, entre outros.

O rico patrimônio cultural e natural da Amazônia colombiana é expresso nas trajetórias artísticas entrelaçadas de Abel Rodríguez (1941-2025), em sua primeira exposição póstuma, e seu filho Aycoobo (1967), que apresentam suas obras na Luisa Strina. A mostra traz a visão única de ambos os artistas sobre o mundo natural e espiritual em uma série de pinturas sobre papel e desenhos que traduz as complexas relações entre cultura, ecologia e sabedoria tradicional. A arte de Abel Rodríguez e Aycoobo é um tributo à herança dos povos indígenas da Amazônia e um testemunho da importância de preservar tanto a biodiversidade quanto o conhecimento tradicional.

Segredo no rádio é a primeira exposição de Ana Prata na Luisa Strina. A mostra apresenta um conjunto de obras inéditas, produzido no último ano, que parte de uma prática experimental, utilizando-se da natureza-morta para investigar a materialidade na pintura. Em sua produção recente, Ana Prata tem trabalhado um dos gêneros da pintura, a natureza-morta. Na abordagem da artista, os objetos inanimados—toalhas de mesa, vasos e garrafas, frutas, flores, instrumentos musicais—surgem em formas reconhecíveis, porém deliberadamente canhestras, dotadas de um certo humor, oscilando entre o figurativo e o abstrato. Suas referências vão do modernismo à decoração de utensílios domésticos. Este gênero típico da história da arte se torna meio para a artista pensar especificidades físicas e concretas da pintura. Nos dias de hoje os aspectos táteis da pintura são uma resistência em relação à circulação online. Seu interesse se direciona mais em investigar o "como"—materialidade, escalas e temperamentos—do que o tema em si.

No show Todo Cuidado é Pouco, Ventura Profana apresenta seu novo trabalho por meio de um repertório que costura as canções inéditas com sucessos de seu primeiro EP, Traquejos Pentecostais para Matar o Senhor, revisitados com outros arranjos. Sob a direção musical e regência de Jordi Amorim, Ventura sobe ao palco acompanhada por sua banda e conduz o público por um percurso sonoro onde fé, afeto e liberdade se entrelaçam.

A galeria apresenta a exposição individual do artista Michel Zózimo que reúne um conjunto inédito de obras desenvolvidas ao longo dos últimos dois anos. É a primeira vez que o artista expõe uma pintura de grande formato, dando continuidade ao rigor persistente que atravessa sua pesquisa e produção — uma obra porosa ao tempo, à textura e à natureza.Zózimo apresenta trabalhos em múltiplos suportes — colagens, desenhos, pinturas, cerâmicas, bordados, bronze e madeira —, todos marcados pela mesma lógica formal e rítmica. A diversidade dos meios não compromete a unidade do conjunto, pelo contrário: a reforça. Os bordados, feitos em parceria com a artista Fernanda Gassen, são como pinturas feitas com agulha, em que a técnica se reinventa conforme as exigências da imagem. As cerâmicas, iniciadas há mais de uma década, trazem o peso do tempo maturado entre modelagem, padrão e matéria.

A exposição marca a primeira apresentação do programa PM8/Francisco Salas em São Paulo. Com esta exposição, a galeria espanhola busca expandir o seu programa para além de seu espaço, apresentando uma mostra coletiva concebida para o público de São Paulo. A exposição inclui umaseleção significativa de artistas do portfólio da PM8/Francisco Salas —alguns dos quais estão exibindo pela primeira vez no Brasil: Loreto Martínez Troncoso (Vigo, Espanha, 1978), Elena Narbutaitė (Vilnius, Lituânia, 1984), Rosalind Nashashibi (Croydon, Reino Unido, 1973), Gabriel Pericàs (Mallorca, Espanha, 1988), Algirdas Šeškus (Vilnius, Lituânia, 1945) e Gintautas Trimakas (Vilnius, Lituânia, 1958).

A exposição de J. Borges (1935-2024) revela a série completa, com 16 matrizes e tiragem limitada de 30 edições de cada, que foi encomendada com exclusividade pela Christal Galeria para a solo do artista. Em 2024, as xilogravuras foram adquiridas pelo Museu Reina Sofia, em Madri, na Espanha, para compor o acervo que carrega grandes nomes da arte.

A Desapê – Descoleção de Arte Livros de Arte apresenta a a individual de Nita Monteiro, realizada em parceria com a pernambucana CHRISTAL GALERIA.Curada por Ana Carla Soler, a exposição tem 13 obras inéditas, que datam de 2024-2025, onde a artista apresenta obras têxteis e desenhos que elaboram narrativas que reúnem aspectos da autoficção e reafirmam a memória. Algumas delas foram finalizadas durante sua residência artística da Oak Spring Garden Foundation, na Virgínia, nos EUA.

Raul Seixas, o Musical mergulha na essência de um dos artistas mais autênticos da nossa música. A peça se desenrola durante uma noite insone, onde Raul revisita sua história, compõe, reflete sobre sua arte e questiona os rumos do Brasil. Com um tom confessional e emocionalmente intenso, o espetáculo nos conduz pelos bastidores da mente inquieta do artista, revelando seus pensamentos sobre a liberdade, a arte e a sociedade.Ao longo da apresentação, 21 canções ganham vida no palco, incluindo clássicos como Eu Nasci Há Dez Mil Anos Atrás, Maluco Beleza, Tente Outra Vez e Gita.

O espetáculo convida o público a acompanhar uma nova jornada de Pedrinho e Narizinho, agora adultos, que se reencontram e redescobrem o universo mágico criado por Monteiro Lobato.A narrativa parte de uma visita inesperada, Narizinho, influencer digital, vai ao encontro de Pedrinho, hoje operador do agronegócio. Durante a conversa, relembram a infância vivida no Sítio e, com a ajuda de um livro antigo e o pó de pirlimpimpim, embarcam em uma nova aventura fantástica. Em cena, personagens como Emília, Visconde de Sabugosa, Rabicó, Dr. Caramujo, Dona Benta e Tia Anastácia retornam à imaginação do público, renovando os laços com a literatura infantil brasileira.

O espetáculo "Clássicos de Amor e Ódio" de Bruna Caram e o grupo Fios de Choro destaca pérolas da música brasileira desde os anos 40, enaltecendo nossa rica cultura e história. Explorando os diversos ritmos do Brasil, como samba, coco, frevo e ijexá, o show percorre o drama e a delícia das obras de renomados compositores, incluindo Dona Ivone Lara, Pixinguinha, Noel Rosa, Jacob do Bandolim, Marisa Monte, Martinho da Vila e Gonzaguinha. Conduzido por um roteiro de sucessos passionais, a apresentação é um convite irresistível para redescobrirmos e nos apaixonarmos novamente pela música brasileira.

A Orquestra Modesta apresenta seu novo espetáculo "Arraiá Pequenininho", com um repertório inteiramente dedicado ao universo das festas juninas, regado a xote, baião, forró e traz composições inéditas do diretor artístico e musical Fernando Escrich. Por meio das canções, a apresentação brinca com os elementos presentes nas festas juninas, como a quadrilha e o correio elegante, além de reverenciar a origem da festa que comemorava as colheitas. Neste novo espetáculo, a Orquestra Modesta convida para o elenco dois novos palhaços, Lui de Pernambuco e Rodopio do Rio Grande do Sul, com sotaques e expressões de outras regiões do Brasil, para integrar seu primeiro arraiá.

A Casa de Francisca realiza durante dois domingos a sua festa junina, com comida típicas, bebidas, música ao vivo, jogos e brincadeiras.

Inspirado em Heitor Villa-Lobos, um dos maiores nomes da música brasileira, o espetáculo irá conduzir o público ao universo do compositor, contando suas histórias e curiosidades por meio de uma viagem musical. Serão apresentadas suas canções infantis como Samba Lelê, O Cravo e a Rosa e Cai-Cai Balão.

Com um foco na pluralidade da música brasileira, o festival apresenta um final de semana de MPB, samba, pop e rap, entre outros ritmos, no Parque do Ibirapuera. Em 2025, o TURÁ vai receber Seu Jorge, Gloria Groove, Gabriel O Pensador, Pretinho da Serrinha com convidados, as bandas de pagode atemporais Só Pra Contrariar e Raça Negra, Samuel Rosa, Lenine e Spok Orquestra, Saulo e Luiz Caldas e o Bonde do Tigrão. Nos intervalos, DJs entram em cena para animar o público.

Programa 2 da Temporada ‘Todos os Mundos em Nós’ com as obras Autorretrato, de Leilane Teles; dos SANTOS, de Alex Soares e a estreia da obra de Carlos Pons Guerra. A São Paulo Companhia de Dança (SPCD) volta ao palco do Teatro Sérgio Cardoso para sua tradicional temporada de apresentações na casa. O espaço receberá três programas distintos, que serão apresentados de 19 a 22 e de 26 a 29 de junho, e 3 a 6 de julho, compostos por obras que vão do clássico ao contemporâneo, e mostram a versatilidade do repertório da SPCD.Intitulada ‘Todos os mundos em nós’, esta temporada foi inspirada pelo poema de Adélia Prado ao celebrar a intensidade do ser humano, suas pluralidades e o equilíbrio entre profundidade emocional e criatividade.

Um programa de rádio anuncia a “hora da história”. A Cantora Careca, locutora do programa, narra em detalhes a passagem da Santa Profana, figura icônica deste conto distópico. Após ser proclamada Santa pela população do Distrito PS, a protetora vive sua ressurreição ao mesmo tempo em que deve se defender dos ataques iniciados por seguidores de um Rei Colônia.A história de resiliência entre duas travestis ganha ênfase nessa ficção-científica que retrata a disputa de narrativas em um Brasil paralelo totalmente atemporal. A peça é um retrato do país y suas práticas de subjugar existências dissidentes se valendo do uso de pequenos poderes para a manutenção de sua estruturafragmentada y “bem-sucedida”.

Com uma variedade de infláveis, brincadeiras ao ar livre e atividades para crianças, o Família no Parque apresenta sua edição junina. Durante o mês, os pequenos podem aproveitar uma festa com comidas típicas, brincadeiras e barracas juninas, música e quadrilha.

Era uma vez... Havia uma linda menina que se chamava Chapeuzinho Vermelho. Certo dia, sua mãe lhe pediu que levasse docinhos para a Vovó, como já fazia de costume. No caminho ela encontrou um Lobo que deveria ser mau, mas era bom. Às vezes ele ficava bravo, sim, mas só com esses homens que não paravam de sujar a floresta, principalmente o caçador porcalhão que vivia caçando os animaizinhos e jogando lixo no chão!Tudo isso era muito triste. Mas Chapeuzinho e o Lobo tiveram uma ideia e, com a ajuda da Vovó, eles vão ensinar ao caçador que não se deve jogar lixo na floresta nem acabar com os animais! Nessa história, o nosso Lobo Mau é um lobo Guará, que está em extinção... E assim, todos viveram felizes para sempre!

Cenas da Menopausa é uma peça sobre a mulher 50+ que retrata situações vividas por mulheres no seu “segundo ato” de vida, através de cenas curtas e números musicais com várias personagens divertidas, honestas e, por vezes, dramáticas. As cenas refletem as inquietações, angústias, sonhos e desejos impactados pela maturidade e pela incontornável menopausa.Mudanças corporais, questionamentos de vida e carreira, saúde, beleza, expectativas sociais e relacionamentos afetivos, tudo é abordado de uma forma franca – propondo ao mesmo tempo riso e reflexão sobre uma das fases mais impactantes e menos discutidas (até hoje) na vida das mulheres.

Após uma temporada de sucesso de crítica e de público, o espetáculo “Ana Marginal - Um navio ancorado no espaço”, com texto de Michelle Ferreira e direção de Nelson Baskerville, volta em cartaz para apresentações gratuitas. O espetáculo é um metateatro que transita pela obra e vida da poeta Ana Cristina Cesar, ícone da poesia marginal da década de 70 a partir do conflito de três atrizes envoltas pela complexidade e identificação das angústias de suas personagens, que representam diferentes facetas da poeta: a Ana, a Cristina e a César.

Um grupo que celebra a rica tradição musical cubana com releituras de clássicos e obras-primas do cancioneiro cubano. Com uma sonoridade autêntica e vibrante, o quarteto recria a atmosfera dos concertos cubanos das décadas de 50 a 90, transportando o público para uma viagem musical pela ilha caribenha.

Ao longo de junho, o Coletivo Cafuzas propõe um diálogo entre a mediação de leitura e o brincar. Nos encontros, mergulhando num rio que canta e conta, o público conhece histórias ligadas aos elementos da natureza, com brincadeiras e cantigas de roda que retratam o universo da água.

PAI, inspirado em uma história real, é um solo que acompanha a jornada de um homem confrontando os impactos duradouros dos abusos que sofreu nas mãos de suas figuras paternas. Em um espaço cru, impregnado de memória, ele revive episódios de violência, rituais, vergonha e silêncios — marcados por gestos de controle, crueldade e ternura fugidia. Ele busca clareza, encerramento e um sentido de identidade que vá além do passado que o assombra. À medida que o passado rompe a superfície do presente, PAI desafia o silêncio, entrelaçando emoção bruta com momentos de beleza e esperança.

Ser a ‘felizarda’ por conseguir a vaga de emprego. Trabalhar. Ter colegas de mesa. Mas para qual função? Para fazer o quê? Em um mundo cada vez mais voltado à produtividade sem descanso, o novo espetáculo dirigido por Beatriz Barros, com idealização das atrizes Bella Camero e Louise D’Tuani, foi escrito por Cecilia Ripoll e reflete sobre tais impactos na vida em sociedade. Sinopse: Felizarda é contratada por uma empresa, mas não sabe exatamente para quê. Enquanto tenta entender qual é sua função, vê-se cercada por neuroses e angústias típicas de um mundo hiperprodutivo, onde a comunicação falha e o trabalho invade todas as esferas da vida. A partir de situações absurdas e cotidianas, o espetáculo traça um retrato tragicômico da alienação contemporânea.

A 4ª Edição do Festival Vórtice entra em cartaz no Espaço República. O evento traz obras de 123 artistas de sete países diferentes (Brasil, Estados Unidos, Rússia, Espanha, Argentina, México e Itália), sendo 111 deles inéditos. A curadoria, assinada por Leonardo Maciel e Paulo Cibella, dá continuidade à linha que orienta o projeto desde sua origem: destacar obras que enfrentam resistência em outros espaços expositivos — seja pelo teor explícito, seja por abordagens frequentemente sujeitas à censura por parte de curadores e instituições.Na mostra, estão presentes diversas linguagens artísticas, como pintura, escultura, fotografia, ilustração, gravura, cinema, videoarte, publicações e performances. Todas as obras estão à venda e podem ser adquiridas diretamente pela galeria online do Vórtice Cultural.Entre os nomes de destaque do 4º Festival Vórtice está o artista multimídia e ativista exilado Slava Mogutin (Rússia), cuja obra provocadora aborda sexualidade, identidade e dissidência queer por meio da fotografia, performance e literatura; Marcelo Caetano (MG), diretor do filme Baby (2024) — premiado 28 vezes e exibido em mais de 80 festivais, incluindo a Semana da Crítica em Cannes; Fernando Carpaneda (DF), um dos primeiros artistas brasileiros a tratar sistematicamente de temas homoeróticos nas artes plásticas, com obras leiloadas na Sotheby’s e reconhecimento do The Arkell Museum (Nova York); e Rafael Mesquita (Brasil), que participa com trabalhos que exploram identidade, emoções e vivências LGBT+ de forma expressiva e intimista.

Violette Toussaint é uma mulher comum, zeladora de um cemitério numa pequena vila da Borgonha. Seu dia-a-dia é preenchido pelo cuidado com as plantas e animais que lá habitam, e pelas confidências comoventes, trágicas ou até cômicas dos visitantes do cemitério, que divide com o público, assim como suas memórias pessoais . Apesar da infância conturbada, de um marido desaparecido e de vários reveses, encontra conforto entre os rituais e as flores do cemitério. Acredita de forma obstinada na felicidade.

A peça acompanha a jornada de Dorothy, uma jovem do interior do Kansas que é levada por um ciclone para a fantástica terra de Oz, um lugar onde tudo é possível. Na tentativa de voltar para casa, ela segue pela estrada de tijolos amarelos e encontra três novos amigos: um Espantalho em busca de um cérebro, um Homem de Lata que sonha ter um coração e um Leão que gostaria de ser corajoso. Juntos, eles embarcam em uma aventura rumo à Cidade das Esmeraldas, onde esperam encontrar o misterioso Mágico de Oz.

Sucesso estrondoso no YouTube, Bento, Totó e sua turma se apresentam agora no teatro. O show conta com música, brincadeiras e interação com o público. Sucessos como Funk do Patinho e Patinho Colorido são garantidos.

As tragicômicas histórias dos mais de 30 anos de dependência do álcool contadas pela jornalista Barbara Gancia na autobiografia “A Saideira: Uma dose de esperança depois de anos lutando contra a dependência” ganharam os palcos no solo Bárbara, que rendeu à Marisa Orth o prêmio Bibi Ferreira de Melhor Atriz em 2024. E para comemorar o recente relançamento do livro em edição ampliada pela Matrix Editora, o espetáculo ganha uma nova temporada no Teatro Bravos.Bárbara, que tem texto de Michelle Ferreira e direção e Em sua celebrada autobiografia, Barbara Gancia expõe de peito aberto um tema de sua vida, que é tabu até hoje para muitos: a luta contra o alcoolismo. E a montagem ainda traz reflexões de Marisa em um texto emocionante e cheio de pitadas cômicas.

Em Disparate, mostra apresentada no Gabinete, Helena Martins-Costa (Porto Alegre, RS, 1969) manipula fotografias de arquivo e frames de vídeo, decapitando figuras, criando novas anatomias e utilizando o preto e branco para conferir um novo significado a imagens do passado. As figuras quadrúpedes, que a própria artista define como "monstros", remetem aos horrores grotescos de Goya – mestre da luz e das trevas, nas palavras de Charles Baudelaire – borrando a linha entre real e fantástico. A opção pelo preto e branco “injeta efeitos perturbadores, põe em xeque os automatismos da visão, modifica a estrutura das imagens, além de reduzi-las à gama cromática original da fotografia", comenta Annateresa Fabris, que assina o texto de apresentação.

A individual de Fábio Menino traz pinturas que desafiam a representação convencional de objetos cotidianos. Estes últimos, frequentemente ferramentas de trabalho, ganham uma nova dignidade, revelando relações sociais e uma visão humanizada do mundo industrializado. A combinação de óleo e cera de abelha confere às telas um caráter rústico, em contraste com a estética contemporânea predominante.

A exposição coletiva O fiar – pontos, nós, corte, com curadoria de Claudio Cretti e texto de Diego Mauro, celebra a diversidade das artes têxteis por meio do trabalho de cinco artistas: João Modé, Soffia Lotti, Daniel Albuquerque, Marina Weffort e Madalena Santos Reinbolt. Utilizando bordado, tricô e costura, as obras exploram a interação entre o plano e o espaço, o controle e o acaso e o gesto como linha do tempo, onde cada ponto e nó são vestígios e instantes de criação, revelando a materialidade do tempo em tramas e texturas.

Uma grande cidade é um tecido de sonhos, frustrações, desejos, possibilidades, dúvidas, convívios e solidões. Milhões de solidões entrecruzadas. Sem dormir, sem parar. Mas e se decidirmos parar para ver? “Avenida Paulista, da Consolação ao Paraíso”, a peça inédita, é um retrato volante da inquietude da principal avenida de São Paulo, sua história, seu presente, suas ausências.

A história é de Cady Heron, uma adolescente que se muda para os Estados Unidos após viver na África com seus pais. Ela entra em uma nova escola e é acolhida por Janis e Damian, que a apresentam a uma nova estrutura social (high school). Por sugestão de Janis, Cady se envolve com o grupo popular de Karen, Gretchen e liderado por Regina George, mas logo percebe que elas são cruéis e manipuladoras. Cady então resolve fazê-las provarem do próprio veneno. O musical aborda temas como amizade, sororidade, aceitação e as pressões sociais enfrentadas pelos adolescentes de forma realista e muito engraçada.

O arquiteto Rino Levi foi protagonista no processo de modernização e verticalização da cidade de São Paulo. Entre o início de carreira em 1926 e sua morte em 1965, contribuiu para que a construção de programas contemporâneos – edifício de apartamentos e de escritórios, cinema, teatro, escola, banco, indústria, comércio e infraestrutura – ocorresse sob premissas modernas.Em seus vários módulos, a exposição apresenta a vida das obras, da concepção até a atualidade. Diversas edificações do arquiteto ainda marcam a paisagem paulistana: as sedes do Banco Sul-Americano, do Banco Paulista do Comércio, do Instituto de Arquitetos do Brasil, da Ordem dos Advogados do Brasil, da Cia. Seguradora Brasileira e do Instituto Sedes Sapientiae. E obras restauradas – teatro Cultura Artística (edifício, por Paulo Bruna; painel de Di Cavalcanti, por Isabel Ruas), edifício Prudência (térreo e jardim, por Guilherme e André Paoliello) e Casa Castor Delgado Perez (convertida na Luciana Brito Galeria pelo Piratininga Arquitetos Associados).

“O Andante” foi criado através de uma inquietação artística de Elias Andreato, a partir de diversos poemas de grandes autores, citados em diferentes momentos da peça. Entre esses poetas estão Mário Quintana, Cecília Meirelles, Manoel de Barros, Fernando Pessoa, Millôr Fernandes, Helena Kolody e Stela do Patrocínio.Suas obras são mixadas com as reflexões de Andreato sobre a condição humana. A trama conta a história de um andarilho, catador de livros, reciclador de poesias, carroceiro das palavras. Perdido dentro de si, entre o real e o imaginário, esse homem está imerso em seus pensamentos e sentimentos, falando verdades de uma maneira quase filosófica. Com sua inquietação, “O Andante” provoca quem o ouve, instigando a discussão das verdades estabelecidas pela sociedade.

Morris apresenta uma prévia de seu novo álbum "Fé Na Desordem". Com direção artística de Romulo Fróes, o álbum fala sobre a aceitação da desordem em que vivemos e como transformar esse estado em caminhos novos, buscando a espiritualidade, a aceitação, a calma, a maturidade, o silêncio. Também apresenta canções de "Homem Mulher Cavalo Cobra", disco de 2020. A banda é Marcelo Cabral no baixo e Décio 7 na bateria. Com participação especial de Juliana Perdigão e apresentando o canto de Joy Catarina e Caio Teixeira.Atua na música há 30 anos, fazendo canção, teatro e produções. Tem 2 discos gravados: "Dr Morris e Os Vivos: 5" e "Homem Mulher Cavalo Cobra". Já recebeu vários prêmios pelas músicas no teatro. Toca violão, canta e produz.

Buscando ampliar o debate sobre violência estrutural que leva à alienação, o diretor Cesar Ribeiro estreia seu novo trabalho, Trilogia Kafka. No elenco estão Helio Cicero, André Capuano e Pedro Conrado.A peça apresenta três textos curtos do escritor tcheco Franz Kafka (1883-1924): “Um Artista da Fome”, que conta a história de um artista cujo trabalho é passar fome publicamente e que se sente excluído da sociedade após uma mudança cultural que desvalorizou seu ofício; “Comunicado a uma Academia”, sobre um macaco falante que relata a diversos intelectuais sua transição de animal para quase humano e como se tornou um artista de renome no teatro musical; e “Carta ao Pai”, em que Kafka escreve ao pai para expor a mágoa diante de seu autoritarismo. A montagem ainda conta com outro escrito na abertura. “Diante da Lei” revela ao público um homem que vai até a porta da lei pedindo acesso à Justiça, sempre negado.

Atualmente, mais de 110 milhões de pessoas no mundo, segundo dados oficiais, foram obrigadas a se deslocar por causa de guerras, violações de direitos humanos, condições climáticas e perseguições de todo tipo (políticas, religiosas, étnicas, por orientação sexual). Elas estão sujeitas a violências anti-imigração, como estupro, discriminação, humilhação. Muitas perderam suas vidas. A experiência do exílio também pode ser vivida dentro do próprio país, como no caso das ditaduras e nos processos de desumanização. eXílio é um trabalho teatral, proposto pelo Coletivo Comum, que parte desta atualidade brutal, mas também da perspectiva de que as fronteiras são criações históricas e que, portanto, podem ser alteradas e suprimidas.

A retrospectiva de Andy Warhol que desembarca em São Paulo é a maior mostra dedicada ao artista já realizada fora dos Estados Unidos. Com curadoria de Priscyla Gomes e Amber Morgan, a mostra contará com mais de 600 obras, vindas do The Andy Warhol Museum (Pittsburgh/EUA), as quais estarão distribuídas em 2000 metros quadrados degalerias. Na extensa lista estão trabalhos icônicos do pintor, alguns dos quais sairão das paredes do museu pela primeira vez: Campbell´s Soup, Elvis, Mao, Marilyn, Michael Jackson e Pelé, são bons exemplos. Em “Andy Warhol: Pop Art!”, o público brasileiro terá acesso a pinturas de todas as fases da carreira, serigrafias, esculturas, fotografias, instalações de grande porte e filmes experimentais do artista. Grande expoente da Pop Art, movimento artístico caracterizado por se utilizar de elementos da cultura popular, Andy Warhol é considerado um dos artistas mais importantes do século XX. Sua produção rompeu as barreiras entre a vida cotidiana e a arte, de maneira irônica e criativa, numa explosão de linguagem visual queconquistou o mundo e reverbera até hoje.

A Dan Galeria apresenta uma mostra coletiva, com curadoria de Maria Alice Milliet, que explora as expressões geométricas da arte brasileira do século XX. São exibidas obras de artistas como Judith Lauand—recentemente celebrada no MoMA, Dionísio del Santo, Hércules Barsotti, que, com suas cores potentes, demonstram que a geometria não é fria, mas carregada de lirismo e intensidade poética.Obras emblemáticas de Max Bill, Rubem Valentim, Alfredo Volpi, Franz Weissmann, Geraldo de Barros, Ivan Serpa e Sérgio Camargo aparecem lado a lado de peças raras como o "Bicho" e a "Superfície modulada" de Lygia Clark, sugerindo que a abstração geométrica sempre caminhou em direção a uma profunda humanização da forma.Destaca-se ainda a inclusão de obras raramente exibidas, tais como o surpreendente relógio de Lothar Charoux, notável pela originalidade do design e do artista e a pintura sobre madeira do cubano Sandu Darie, que ampliam o diálogo da arte geométrica para o contexto latino-americano, demonstrando a relevância continental desse movimento.

Depois de duas décadas dedicadas a retratar a história do Rio de Janeiro, a Aquela Cia. decidiu ampliar seu objeto de pesquisa. Seu novo trabalho, Veias Abertas 60 30 15 seg, aborda a construção do continente latino-americano. O texto da peça parte do livro "As Veias Abertas da América Latina", de Eduardo Galeano para discutir temas que fazem parte do contexto histórico e político do continente. A peça narra a história de um casal, um militar e um funcionário da United Fruit, que se conhece em aulas de dança e decide se casar. O casamento coincide com o Massacre das Bananeiras, em 1928, na Colômbia, quando o Exército reprime uma greve, matando mais de 2 mil trabalhadores. A trama se desenrola em 80 quadros curtos, que variam entre 15 e 60 segundos. Máscaras tradicionais, figurinos típicos e músicas populares da América Latina compõem a cena. O ritmo fragmentado reflete os modos contemporâneos de consumir informação e memória.

O baterista, compositor e produtor Tuto Ferraz em uma noite especial com seu quarteto, em um espetáculo que funde jazz contemporâneo e música brasileira com forte identidade autoral. O repertório traz composições próprias marcadas por grooves sofisticados, além de releituras inspiradas de grandes nomes como Wayne Shorter, Dori Caymmi, Dexter Gordon e Milton Nascimento.

Com um simples objeto, como uma caixa de papelão, os pequenos podem criar e imaginar um castelo, um foguete, um carro ou até mesmo um esconderijo secreto.

A exposição propõe um diálogo entre diferentes abordagens poéticas e conceituais no campo da arte contemporânea, reunindo obras dos artistas visuais Alexandre Nitzsche, Douglas de Souza e Gabriela Mureb, com texto crítico assinado por Cristiana Katagiri.

Rico Dalasam apresenta Escuro Brilhante: Último Dia no Orfanato da Tia Guga na Casa Natura Musical. O álbum de 2023, com dez faixas, destaca uma fase mais pop do artista, unindo suas letras poéticas a beats contemporâneos, e conta com participações de Liniker e Eliana Pittman. Rico também foi selecionado pela Natura Musical, ao lado de diversos artistas, para apoio em seu trabalho.Nascido em Taboão da Serra, Rico Dalasam é poeta, cantor e escritor, reconhecido pela sua escrita potente e música ousada. Com mais de sete anos de carreira, Dalasam lançou projetos como Dolores Dala, Guardião do Alívio (2021), Fim das Tentativas (2022) e Escuro Brilhante (2023), consolidando-se como um dos nomes mais importantes do rap no Brasil. Além de sua trajetória musical, Dalasam também se aventurou no universo literário com o podcast Último Dia no Orfanato Tia Guga, baseado em sua experiência de vida.

A WG Galeria abre a coletiva Natureza Vivida. A mostra conta com obras da artista representada pela galeria Renata Laguardia (MG) e dos artistas convidados Giulia Bianchi (SP) e Arthur Arnold (RJ). A mostra tem a curadoria da pesquisadora Sylvia Monasterios.Natureza Vivida tem como premissa o encontro de três artistas nascidos em estados brasileiros distintos, com pesquisas concentradas na pintura, e que praticam a partir de técnicas diferentes a pesquisa pictórica obstinada. Provavelmente por isso, alguns elementos encontram sinergia em suas criações: o uso de cores fortes e saturadas e os gestos marcantes. A multiplicidade da arte, com seu vasto universo de possibilidades, muitas vezes direciona para caminhos que expressam sentimentos simbióticos, como se pode ver nesta exposição. Ao todo, o público poderá conferir 30 pinturas inéditas, de estilos figurativos e abstratos e temáticas ligadas à natureza, o cultivo do alimento e os costumes no ato de alimentar.

A mostra revisita a trajetória do artista Vicente Paulo do Rego Monteiro com ênfase em sua produção escrita. Resultado de uma pesquisa desenvolvida ao longo de anos, o curador e artista Paulo Bruscky apresenta pela primeira vez ao público brasileiro os poemas visuais de Rego Monteiro — exibidos no Centre Georges Pompidou, em 2017, em Paris — junto a uma rica documentação que percorre sua vida e obra, incluindo pinturas, desenhos, cartas, poemas, fotografias, gravações e caligramas.Agora, quase uma década depois, a exposição é retomada sob um novo olhar, incorporando obras inéditas, documentos adicionais e uma abordagem ainda mais ampla da pesquisa de Bruscky, outro artista múltiplo e seu conterrâneo. O resultado é um panorama enriquecido da trajetória de Rego Monteiro, revelando a complexidade e a modernidade de sua produção artística.Há pinturas das décadas de 1920 e 1930, livros, cartazes, discos, baralhos e um compêndio dos caligramas que antecedem os concretistas brasileiros. Vicente, o poeta que ganhou o Prêmio Apollinaire, editava em Paris e imprimia em Recife — numa troca oblíqua e luminosa entre mundos.

Inspirado no livro “Quando Tudo Começou”, de César Obeid, o espetáculo faz uma releitura cênica de mitos da criação de diferentes culturas ao redor do planeta. De forma lúdica, dinâmica e amorosa, a montagem evidencia elementos comuns entre os mitos e convida o público a refletir sobre nossa relação com a natureza e com a própria existência.

Inspirado na história de sucesso da Rádio Nacional, considerada a maior emissora brasileira na década de 1950, o autor mineiro Pádua Teixeira desenvolveu a dramaturgia de “Nas Ondas do Rádio”.Para reviver com maestria a experiência do Teatro de Revista, a peça conta com 25 artistas em cena, entre atores, atrizes e músicos. A maioria deles mora no Palacete dos Artistas, um prédio residencial mantido pela Cohab-SP na Avenida São João, no Centro, destinado a acolher profissionais das artes aposentados que passam por dificuldades financeiras ou não possuem moradias.

Programa 3 da Temporada ‘Todos os Mundos em Nós’ com as obras Les Sylphides (Chopiniana), por Ana Botafogo, a partir da obra de 1909 de Mikhali Fokine (1880-1942); Casa Flutuante, de Beatriz Hack e a estreia de Ataraxia, de George Céspedes.A São Paulo Companhia de Dança (SPCD) volta ao palco do Teatro Sérgio Cardoso para sua tradicional temporada de apresentações na casa. O espaço receberá três programas distintos, que serão apresentados de 19 a 22 e de 26 a 29 de junho, e 3 a 6 de julho, compostos por obras que vão do clássico ao contemporâneo, e mostram a versatilidade do repertório da SPCD.Intitulada ‘Todos os mundos em nós’, esta temporada foi inspirada pelo poema de Adélia Prado ao celebrar a intensidade do ser humano, suas pluralidades e o equilíbrio entre profundidade emocional e criatividade.

Espetáculo musical que conta a história de dois amigos palhaços: Risadinha (Fafy Siqueira), que encara a vida com óculos de sol mesmo nos dias mais nublados e é capaz de tirar gargalhadas de todos; e Murmúrio (Fernando Vieira), que acha que nasceu para o drama, mas é a comédia em pessoa e não consegue ter a percepção disso. Ambos embarcam em uma jornada interna em busca da própria essência.Murmúrio carrega uma questão que nunca superou: sempre sonhou em ser cantor. Mas lá nos anos 80, tentou entrar para um famoso grupo musical infantil e não foi apenas recusado, mas humilhado. Desde então, aprendeu a rir de si mesmo antes que os outros pudessem rir dele.Entre frustrações e risadas, os dois amigos se veem diante de algo inesperado: um balão que os transporta para um lugar onde medos, sonhos e segredos se misturam em um espetáculo imprevisível. É um verdadeiro rito de passagem, no qual Murmúrio vai encarar de frente seu sonho de cantar. E a Risadinha está ali pra dar aquele empurrãozinho. No palco do Circo das Maravilhas, os dois vão ter que enfrentar medos, emoções, sonhos e, quem sabe, umas perucas coloridas voando pelo ar.

O musical traz um texto épico e lírico, realista e mágico que revela, para além de sua trama que conta uma história de vida e morte nas profundezas do sertão baiano, um poderoso elemento de insubordinação social, de combate e redenção. Questões delicadas e difíceis, como escravidão moderna, racismo, resistência, sobrevivência, disputa de terra, bem como o universo da fé, magia, poesia e religiosidade são abordadas tanto no livro, quanto no musical. Um projeto que promove um diálogo inédito entre as criações artísticas de Itamar Vieira Junior e Elisio Lopes Junior; ambos baianos e que compartilham com o público do espetáculo novas visões do Brasil e de sua diversidade.

Escrita por Sophie Swithinbank em parceria criativa com Phoebe Ladenburg, a peça explora as complexas realidades da maternidade moderna. A protagonista, uma atriz emergente e mãe solo, luta para equilibrar as exigências de sua carreira, o cuidado de sua filha recém-nascida e a pressão esmagadora das expectativas sociais. Vemos essa mulher, sobrecarregada pela falta de apoio e pelo julgamento implacável da sociedade, tentando desesperadamente sobreviver em um sistema que frequentemente falha em dar suporte a mães em crise. “Renda-se” levanta questões profundas sobre as demandas físicas e emocionais da maternidade e critica a maneira como a sociedade trata as mulheres que não conseguem cumprir as expectativas idealizadas.

Nome de sucesso do universo sertanejo, a dupla Henrique e Juliano volta a São Paulo para três noites de apresentações no palco do Allianz Parque, com um repertório marcado pelos seus grandes sucessos.

“Lady Tempestade”, monólogo com Andrea Beltrão, que fez duas temporadas de sucesso de público e crítica no Rio, com seis indicações ao Prêmio APTR (atriz protagonista, direção, dramaturgia, espetáculo, produção não-musical e jovem talento) chega a São Paulo.Passado, presente e futuro se embaralham em “Lady Tempestade”, espetáculo cuja dramaturgia parte dos diários da advogada pernambucana Mércia Albuquerque (1934-2003) para refletir sobre violências e injustiças no presente e no futuro, por meio dos relatos sobre sua atuação em defesa de centenas de presos/as políticos/as do Nordeste, principalmente entre 1973 e 1974, um dos períodos mais pesados da ditadura brasileira.Na trama escrita por Sílvia Gomez e dirigida por Yara de Novaes, Andrea Beltrão interpreta A., mulher que recebe os diários de Mércia e fica impactada com o testemunho pela busca de justiça ou, ao menos, o paradeiro de desaparecidos, a partir das súplicas de mães desesperadas — repletas de violência e coragem.

O Itaú Cultural apresenta a primeira retrospectiva do artista brasileiro Carlos Zilio. Com caráter cronológico, a mostra acompanha a sua produção de 1966 a 2022 definida por cada fase de sua vida. A exposição passa pelas diferentes etapas da obra do artista – entre técnicas, linguagens e suportes variados – e acompanha o desenvolvimento do trabalho iniciado com uma produção politizada, durante a ditadura militar, passando por trabalhos abstratos e de experimentação em uma reflexão sobre a identidade nacional e o modernismo brasileiro, até chegar ao vazio e à ausência. A mostra exibe também cadernos de trabalho de Zilio, nunca expostos. A exposição conta com curadoria de Paulo Miyada.

Pensando nas muitas possibilidades de encontros que a música brasileira e internacional nos permite, a Casa Natura Musical criou o projeto Frequências, um show duplo com artistas de diferentes cenas com a mesma sintonia.Criada em 2016, a banda de indie rock Daparte tem se consolidado no cenário independente brasileiro. Após o lançamento de seu terceiro álbum de inéditas, Baterias de Emergência (2024), o quinteto mineiro faz uma turnê nacional.Walfredo em Busca da Simbiose é um projeto de indie pop psicodélico que nasceu de produções caseiras em São Paulo, idealizado pelo compositor, produtor e guitarrista Lou Alves. Suas influências musicais vão de Pink Floyd a Connan Mockasin e de Jorge Ben Jor a Djavan, trazendo em suas canções temáticas como sonhos, traumas, fantasmas do passado, desabafos e luto

Castello Branco celebra 10 anos de carreira na Casa Natura Musical com um show repleto de afeto, poesia e memória.Desde que lançou "Serviço”, em 2013, Castello Branco vem desenhando com delicadeza um caminho único na música brasileira contemporânea. Com discos como “Sintoma”, "Sermão" e "Niska", ele reafirma, ano após ano, a potência de uma obra guiada por propósito, sensibilidade e entrega total à arte. Suas canções são espelhos da alma e da condição humana e, se tornaram abrigo para um público cada vez mais diverso e numeroso.

O cotidiano de escritórios num prédio empresarial de uma metrópole do Brasil, apresentado em três monólogos entrelaçados: um ascensorista imigrante do Nordeste, uma executiva ambiciosa e um porteiro que sonha em ser um policial. Em um jogo dinâmico de um só ator, a peça explora, acima de tudo, a alienação urbana das grandes cidades, e suas relações cada vez mais desumanas.

A Casa Natura recebe a banda Menores Atos para o show de lançamento do álbum Fim do mundo, o trabalho mais intenso e conceitual da carreira do trio carioca.Formado por Cyro Sampaio (guitarra/voz), Celso Lehnemann (baixo) e Gu Marquardt (bateria), o Menores Atos apresenta neste novo disco 12 faixas divididas em três atos. O álbum transforma sentimentos extremos em som, costurando uma narrativa potente sobre recomeços, desilusões e resistências. Cada faixa é um capítulo de um mundo particular, uma metáfora sensível e urgente sobre o fim e tudo o que pode nascer a partir dele.

o grupo TAPA reestreia um clássico de Anton Tchekhov (1860-1904). O espetáculo rendeu 6 indicações ao Prêmio Bibi Ferreira, tendo Brian Penido Ross nomeado Melhor Ator. Com direção de Eduardo Tolentino de Araujo, a tradução da peça foi feita diretamente do russo pelo próprio diretor e tem uma edição da Edusp na coleção Em Cena. Escrita em 1896, a trama mostra o proprietário de terras, Ivan (Vânia); sua sobrinha Sônia e Astróv, o médico da família, e suas vidas desestabilizadas após chegada do célebre professor Serebriakóv, agora aposentado, e de sua jovem e bela esposa Helena. Polarizações ideológicas, contendas familiares, emancipação feminina, a hipocrisia da fidelidade conjugal se cruzam por fios invisíveis do texto que transcende seu tempo, espaço, além de uma reflexão sobre o meio ambiente, que situa a obra de Tchekhov no aqui e agora.

A turma da Galinha Pintadinha volta a São Paulo para apresentar os seus grandes sucessos.O show, comandado pela divertidíssima MC, que é cantora e apresentadora do espetáculo, traz os maiores sucessos musicais da Popó, com a presença ao vivo da Galinha Pintadinha e de todos os personagens favoritos das crianças. O formato da apresentação, ainda faz uma sátira e recorda os programas de rádio e TV de auditório dos anos 90.

Estreado em Paris em 2022, o espetáculo Balada Acima do Abismo ganhou sua versão brasileira especialmente para inaugurar o Teatro-D-Jaraguá, ao piano de uma das maiores pianistas brasileiras SONIA RUBINSKY e a atriz Maria Fernanda Cândido.Adaptado das obras de Clarice Lispector por Catarina Brandão, conta com direção de Gonzaga Pedrosa, cenário e figurino de Fábio Namatame, luz de Caetano Vilela e direção de produção de Darson Ribeiro.O espetáculo passeia pelo universo literário da escritora mesclando elementos cênicos e musicais. No palco, momentos emblemáticos da vida e da obra de Clarice dialogam com grandes obras do repertório para piano, interpretadas ao vivo pela premiada pianista Sonia Rubinsky.

Após temporadas marcantes em Minas Gerais e no Rio de Janeiro, o espetáculo Marku Musical estreia no CCBB-SP. A montagem homenageia a trajetória do artista Marku Ribas (1947–2013) — cantor, compositor, ator, dançarino e percussionista — reunindo no palco sua própria família numa criação que entrelaça teatro, música e projeções ao vivo.A dramaturgia parte da autobiografia inédita Marku por Marco Antônio, escrita pelo próprio artista, somada a memórias familiares e a um rico acervo documental. Com texto de Allan da Rosa e pesquisa dramatúrgica de Rafael Queiroz, a encenação mistura elementos ficcionais e documentais em uma linguagem híbrida e audiovisual.Com direção de Lira Ribas, filha de Marku, e direção musical de sua irmã, Júlia Ribas, o espetáculo conta com as duas no elenco, junto à mãe, Fatão Ribas. Completam o time Mário Broder, Ìdòwú Akínrúlí e Gabriel Mendes.A narrativa acompanha os passos de Marku por territórios que moldaram sua arte: de Pirapora (MG) — onde nasceu — à Martinica, França, Nova Orleans e o continente africano. Também mergulha nas culturas ribeirinhas do interior do Brasil e nas tradições afro-brasileiras, propondo reflexões sobre ancestralidade, autoria e o apagamento de vozes negras nas artes.

12° Round: A História de Emile Griffith” é um espetáculo que resgata a trajetória do primeiro pugilista a assumir-se bissexual na história do boxe. Negro, afro-caribenho, Emile Griffith foi cinco vezes campeão mundial em três categorias de peso diferentes. Sua vida foi transformada após o combate com Kid Paret, que foi nocauteado e faleceu, numa luta televisionada para todos os EUA em 1962. “12° Round” narra a trajetória de um dos maiores boxeadores da história e revisita sua luta dentro e fora dos ringues.

As complexas relações humanas, a tolerância e o etarismo são grandes temas de A Mulher da Van, do autor inglês Alan Bennett. O texto já foi adaptado ao cinema e agora ganha uma montagem brasileira dirigida por Ricardo Grasson e estrelada pela multifacetada Nathalia Timberg, que completa 96 anos neste ano.A peça conta a história real de Mary Shepherd, uma senhora inglesa acumuladora que, na década de 1970, morava dentro de uma van no subúrbio de Londres. Com um passado misterioso e problemático de tempos em tempos, ela estaciona na frente das residências.Inicialmente relutante em interagir com a Mulher da Van, Alan gradualmente desenvolve uma relação de amizade e compreensão com ela. Ao longo da história, Alan tenta conciliar sua própria vida pessoal e profissional com a presença de Shepherd na rua, ele se torna cada vez mais envolvido em sua vida, oferecendo-lhe assistência prática e apoio emocional. A relação entre os dois personagens principais é marcada por humor, compaixão e reflexões sobre solidão, humanidade, envelhecimento e os desafios da convivência.