Em seu primeiro solo, a francesa Nach faz um testemunho livre e pessoal do Krump, estilo que permeia toda a sua carreira. Vertente do hip-hop, essa dança nasceu no início dos anos 2000, em resposta à repressão policial e aos conflitos raciais em bairros periféricos de Los Angeles. Os movimentos em cena partem da base do estilo (com típicas paradas bruscas e solavancos), mas não se restringem a ele. São costurados a outros universos e poéticas e se abrem a outras expressividades. Pouco a pouco, desvelam uma infinidade de personagens, um caleidoscópio de imagens e sensações, que vão da delicadeza à violência. Isso em meio a um jogo de claro e escuro, com o revelar e apagar das luzes e das projeções sobre as paredes. Ao desvencilhar-se de amarras de linguagem e de conceitos, Nach apresenta um corpo múltiplo, repleto de possibilidades, e cria um manifesto contra o confinamento. O espetáculo também Integra a Temporada França-Brasil.
Coreografia, dança, texto e imagens: Nach
Cenário e luz: Emmanuel Tussore
Som: Vincent Hoppe
Construção de cenário: Boris Munger, Jean-Alain Van
Direção de produção: Chloé Schmidt
Coordenação técnica no Brasil: Melissa Guimarães
Técnicos de luz no Brasil: Elaine Batista, Diego Soares
Técnica de som no Brasil: Rosa Lopes
Técnica de vídeo no Brasil: Clara Bergamo Caramez
Produção executiva no Brasil: Vini Silveira, Vanessa Petroncari | SIM! Cultura
Direção de produção no Brasil: Daniele Sampaio | SIM! Cultura
Agradecimento: Marcel Bozonnet
Produção: Nach Van Van Dance Company
Coprodução: Espace 1789, Scène conventionnée danse de Saint-Ouen, Maison Daniel Féry – Nanterre, CDCN Atelier de Paris, Théâtre de Fresnes
Com o apoio de La Maison des Métallos – Paris, La Scène nationale de Saint-Nazaire, le CND – Pantin, le CCN de Roubaix, le CCN de La Rochelle/Cie Accrorap – Direction Kader Attou
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