Esta edição exibirá 10 longa-metragens e 9 curtas-metragens. Dirigidas por jovens diretores sul-coreanos, as obras escolhidas são inéditas no Brasil e abordam as mudanças na sociedade e temas como paz, direitos humanos e meio ambiente.

A mostra conta com curadoria do pesquisador Tálisson Melo e reúne 62 obras da artista plástica pernambucana Lúcia deBarros Carvalho (1922-2020). Inédita, a exposição faz uma retrospectiva na produção artística de Suanê, de 1946 a 2019, Nascida em um engenho da região de Palmares do estado pernambucano, Lúcia passou sua infância e adolescência na vila Águas Belas, localizada no centro do território do povo indígena Fulni-ô. Ao conviver de perto com a cultura e tradições desta comunidade, Lúcia recebeu o nome Suanê, adotado por ela desde então.Conhecida por trazer em seu trabalho o regionalismo e as raízes pernambucanas que moldaram seu estilo único, na exposição o público poderá conferir obras importantesda artista, que evidenciam a incorporação de elementos de várias proposições estéticas, em diferentes momentos de sua carreira. Entre as obras, destacam-se a Santa com anjos (1946), sua primeira pintura que remete à Nossa Senhora daConceição, padroeira de Águas Belas; Enterro na Rede (1946) e Interior de Fazenda (1946), ambas pertencentes ao acervo do MAC USP; Barraca com romãs (1963), principal pintura de sua fase de síntese da figuração; e Tsakhakat-xua em duas cores (1988), que marca a presença de suas memórias com os Fulni-ô quando sua obra se abre definitivamente a uma espacialidade cósmica.

Ao melhor estilo das grandes duplas de instrumentistas da história da música brasileira como Pixinguinha e Benedito Lacerda, Zé da Velha e Silvério Pontes, os músicos Thiago França (saxofone) e Allan Abbadia (trombone) se reúnem para fazer uma roda instrumental com um pé no samba e o outro passeando, bebendo na fonte e olhando para o futuro, abraçando estilos dentro duma gafieira universal onde toda dança vale, todo canto soma e toda escuta é bem-vinda.

O concerto foi concebido para marcar o lançamento do álbum A Música Negra de Filó Machado pelo selo Belic Music, um registro com músicas que percorrem suas atitudes, gestos, memórias, referências, visões da infância e das suas voltas pelo mundo, uma verdadeira viagem em torno da história do artista a partir das melodias trazidas.O repertório é uma demonstração sobre o que se busca naquilo que se aprisiona e a liberdade das ações em um território despretensioso de si mesmo, usando as linhas melódicas como elementos de ligação entre as perspectivas e as influências recebidas.

O espetáculo Tarântula Transita é uma fábula sobre sonhos, onde quatros amigas passam por diversas adversidades e conflitos para chegar na tão sonhada ascensão que desejam e para isso vão precisar da ajuda do público. A história é contada através da comicidade, bambolê, malabares, mágica, manipulação de bonecos trazendo o público para um universo lúdico. A história do espetáculo surge baseada em estudos feitos sobre a Operação Tarântula, que aconteceu no final da ditadura militar no Brasil e tensiona essa realidade que está no passado, mas que se faz tão presente.

Durante o mês de julho, o Museu da Língua portuguesa realiza uma série de atividades especiais dentro da programação "Estação Férias". Os pequenos poderão participar de atividades como: contação de histórias, oficinas de desenhos e colagem, oficina de escrita e brincadeiras com jogos relacionados à cultura africana e afro-brasileira. Aos finais de semana, haverá performances artísticas abrangendo música, dança, cortejo e palhaçaria.

Casal aguarda a visita de um corretor de imóveis em seu apartamento. Mas surge uma mancha de mofo no teto: um vazamento de água iminente. Ao chamar um homem dos serviços, ele faz a primeira visita e desaparece. A mancha cresce e os pingos não param, revelando o passado que está soterrado por trás das paredes do edifício.

O MAB-FAAP apresenta a a exposição Latência, do artista brasileiro Dee Lazzerini. Com curadoria de Laerte Ramos, a exposição apresenta cerca de 250 obras, entre instalações, esculturas e audiovisual. Entre elas, 110 obras são em pequenos formatos, esculturas criadas em poliuretano e ‘pinçadas’ por milhares de alfinetes, principal marca do artista.Nascido em Belo Horizonte, em 1977, Lazzerini fez mestrado e doutorado em Engenharia Metalúrgica na área de Biomateriais. Dedicou-se ao estudo da nanotecnologia e desenvolveu um tipo de poliuretano para fazer a aplicação dos alfinetes nas suas obras. Tem uma trajetória de 20 anos nas artes visuais. “Por muitos anos trabalhei com uma técnica chamada pontilhismo, mas com o passar do tempo esses pontos tiveram que ganhar corpo, ganhar forma, ganhar volume. A partir disso essas esculturas foram nascendo”, conta, sobre o processo criativo da atual produção.

Duo formado por Bruna Black e Jota.pê, ÀVUÀ nasceu da junção de dois universos artísticos distintos e complementares. Os amigos que já se frequentavam em participações de shows um do outro, re- solveram se unir após o retorno positivo do single “Conte Comigo” lançado em 2019.

Nesta edição, o festiva promoverá a cultura dos países do leste europeu como a Bulgária, Croacia, Húngria, Polônia, Rússia e outros. A edição do projeto reunirá atrações musicais, grupos folclóricos, gastronomia, artesanato, exibição de filmes, oficinas e mais.

Gabri[ELAS] é um monólogo que parte do encontro da atriz Fernanda Viacava com a vida e a obra de Gabriela Leite, principal referência na luta em defesa dos direitos das prostitutas no Brasil. A atriz narra em primeira pessoa o encontro com Gabriela se reconhecendo com 'elas', as mulheres da vida, a partir das suas inquietações como mulher e como atriz. Uma busca que parte do corpo da prostituta e transborda para o corpo de qualquer mulher que deseja.

Idealizado e criado por Laerte Késsimos, o espetáculo é uma costura poética entre a vida e obra do artista plástico José Leonilson (1957-1993) morto pela pandemia de AIDS, e a biografia do ator Laerte Késsimos. Um bordado ou um diário em que frente e verso são compartilhados publicamente – suas amarras, cortes, sobras de linha, correções, imperfeições, pontos e nós.

Autor, compositor e intérprete angolano, Paulo Flores é uma referência da música de seu país – embora tenha se mudado para Lisboa quando criança – e um defensor incansável do semba, um dos gêneros mais populares da música angolana. A caminho dos 30 anos de carreira tem uma vasta discografia com 13 títulos, o artista inscreve o seu trabalho numa linguagem que assenta na procura e na valorização do patrimônio musical angolano, com espaço para a influência de outros gêneros musicais.

O Patinho Feio – o Musical, estreia nova temporada no Teatro Bibi Ferreira, numa adaptação de Fernando Lyra Jr. para a obra original de Hans Christian Andersen.O espetáculo conta a história de um gato malandro que troca o ovo da mamãe pata por um ovo de cisne começando a confusão no Sítio Felicidade. Toda orgulhosa, mãe pata choca, choca, até que numa bela manhã nasce seu mais novo filhinho, um patinho que era todo diferente de seus outros dois filhinhos. Maior e com um qua-qua-qua diferente, ele logo despertou a curiosidade e depois o afastamento de todos que ali moravam. Até que um dia ele se depara com patinho igual a ele, que mostra a sua imagem na lagoa e revela a sua verdadeira beleza. Feliz, o patinho ainda encontra a sua verdadeira família, que nadava por ali. O Patinho Feio é um clássico dos contos infantis que reforça a ideia de que devemos ter orgulho do que somos e que devemos ter respeito pela diversidade.

Uma princesa, de um reino muito distante, está desolada porque deixou sua bola de ouro cair num poço. Enquanto chora, um pequeno sapo aparece, e diante das lágrimas da princesa, ele se oferece para recuperar a bola. Mas em troca o sapo pede para que a princesa lhe prometa moradia, alimento e companhia.

Espetáculos de dança em comemoração aos 10 anos do Teatro J. Safra.

Evento imersivo que combina cinema e coquetelaria, proporcionando uma experiência única com performances ao vivo e intervenções teatrais. Durante as intervenções serão servidos alguns coquetéis com Campari e alguns petiscos estarão disponíveis para o consumo na sala do evento.

Em um ringue de boxe, enfrentam-se a Sra. S.A. Corporation e a faxineira do ringue, Maria da Luta. A mediação é realizada por Dra. Norma, a juíza. Maria cria estratégias para garantir sua sobrevivência.O espetáculo “A Luta” tem como base esquetes construídas sobre a estrutura do boxe e busca criar um jogo cômico-alegórico que traz à cena a luta de classes. A peça propõe um riso conjunto a partir de uma perspectiva crítica, buscando fortalecer vínculos de solidariedade e a imaginação coletiva.

Mostrando cultura, lutas, tradições, canções, ancestralidades e curiosidades, quatro atrizes e cantoras do grupo contam histórias de quatro mulheres históricas do nosso país.Juntam a cultura brasileira que contém músicas ao vivo que manifestam palavras de revolução, cirandas e de guerrilhas, com histórias que protagonizam mulheres fortes, importantes e que não devem nunca ser esquecidas. As contações são como um acalanto e preservação de memória, como uma carta de amor à essas mulheres que colaboraram com nossa emancipação, empoderamento e justiça.

Vivências de livre brincar a partir de uma seleção e disposição de materiais que inspiram diversão e ludicidade para crianças de 0 a 6 anos, em interação com seus adultos de referência.

Com duas décadas de carreira e o status de uma das cantoras mais importantes do país, Paula Lima apresenta este show quase autobiográfico onde revisita músicas que marcaram a sua trajetória musical. No repertório, clássicos da música popular brasileira ganham acento de black music e soul, marcas intransferíveis da artista.

Dentro de uma grande lata de lixo vive Guadalupe, uma palhaça que para sobreviver,realiza um pequeno grande espetáculo com Olga, sua pulga amestrada que anda na corda bamba!

Para contar essa fábula musical, Ella se transforma em diversos personagens diferentes. Em um minuto, Ella se transforma em Camilly, a mensageira dos Deuses, em outro, Aliá, a mulher mais forte do mundo. Essas e outras personagens, além de dominarem a cena com a potência dos escritos de Clarice, também são as atrações do circo-teatro Los Lobos Bobos. Se para Clarice “viver é uma missão secreta”, o espetáculo O Mistério do Coelho Pensante nos revela que parte dessa missão é viver sempre com liberdade.

Power trio de Uberaba formado por Charles, Chaene e Pancho. A banda surgiu em 2014 e lança seu primeiro álbum um ano depois, colhendo excelentes críticas em várias partes do mundo. Abriram shows de grande expressão nacional e internacional como Slayer, Sepultura e se apresentaram em festivais como Porão do Rock, Virada Cultural, Download FR (2016) e Afropunk FR (2016), NY (2018) e Miami (2021).

Sandália de Prata é um tradicional grupo de samba-rock formado em São Paulo. Com 20 anos de carreira, o samba continua sendo a coluna vertebral do grupo, em vertentes como o samba-rock, o samba-jazz e a gafieira. No entanto, para o ouvinte atento, fica cada vez mais clara a diversidade de influências e sonoridades presentes no som da banda, como rap, soul, jazz e até mesmo algumas pitadas de blues.

Apresentação da cantora Bebé Salvego com o show do seu álbum homônimo, explorando introspectivamente seu processo de amadurecimento através de um som contemporâneo que mescla Pop, R&B e Indie Rock, complementado por algumas faixas inéditas do seu novo álbum ‘SALVE-SE!’. Em uma formação intimista, Bebé assume os vocais e samples, acompanhado por Felipe Salvego na guitarra.

Histórias das Deusas das águas Kianda, Kalunga, Janaína e outras encantadas latinoamericanas, trazendo a importância e a potência das mulheres que sabem conversar com as águas e com a terra. Neste trabalho, Mafuane Oliveira convida o público para mergulhar nas águas das sereias encantadas conhecidas como rainhas do mar. Dialogando com as tradições culturais afro-brasileiras, contos bantos e iorubás, a narrativa será composta por cantigas, brincadeiras e instrumentos que revelam a beleza e a singularidade das cosmovisões tradicionais desses povos sobre o mar e as suas entidades sagradas.

O barro sempre esteve presente nas infâncias de antigamente, após a narração convidamos as crianças e familiares para uma oficina de modelagem com barro (argila) em que criarão bolos, sereias, animais e brinquedos. A narrativa e a oficina são compostas por cantigas de rios, lavadeiras, mar e outros seres das águas.

É um espetáculo da Cia Lamala, de acrobacias circenses realizado por 7 acrobatas em um tablado de EVA, coberto por uma lona de algodão pintada em tons de terra / pele e 7 bancos com 7 palitos como pontos de referência de cada um dos indivíduos em cena.

Mimi é um palhaço que se rebelou contra seu padrasto, proprietário do Circo Du Bufét, e que por isso foi abandonado em uma das cidades por onde o circo passou. Sozinho, ele decide que o show tem que continuar e se anima ao perceber que será o astro principal e seu próprio patrão. Usando de toda a experiência que ganhou na companhia do circo, Mimi cria seu próprio espetáculo: um inusitado e divertido show com malabares, mímica, equilíbrio, manipulação de chapéu e outras atrações.

Atualmente com 34 anos, Filippe Dias é um guitarrista que vêm com seu trabalho dentro do gênero blues. Sua proposta é fazer um show de lançamento do vinil “Dias”, seu segundo trabalho como guitarrista solo, lançado em julho de 2023. As influências são muitas – vão de Muddy Waters a Jimi Hendrix, do blues tradicional ao blues moderno de The Black Keys, Gary Clark Jr e Doyle Bramhall II.

Você já brincou com massinha de modelar? A massinha de modelar permite que a criança desenvolva as habilidades motoras finas elaborando e criando com as próprias mãos. Nessa atividade as crianças são convidadas a criar personagens de massinha explorando sua criatividade e imaginação.

A aula aberta que propõe aos participantes, crianças e responsáveis, um primeiro contato com as técnicas de desenho e colagem, de forma a compor, através do estudo de plantas, criaturas e objetos imaginários. Elementos da flora como sementes, folhas, legumes, frutos e flores; servirão de objeto de estudo para o desenvolvimento de um desenho livre que será colorido e composto com outros elementos.

Este espetáculo narra fragmentos do cotidiano e dos primeiros relacionamentos de Charlotte. Tudo acontece em sua garagem, local onde se sente livre para extravasar seus desejos, pensamentos e guarda livros e discos enviados por sua tia preferida.

O espetáculo traz os bastidores do cotidiano nas feiras livres, contando o início do dia de trabalho de dois prestadores de serviços transformados. Ao longo da história, eles se veem em um espetáculo circense inusitado, revelando técnicas peculiares e encantadoras utilizadas para montar suas bancas e conseguir vender seus produtos.

A versão brasileira da premiada peça O Pai, escrita pelo francês Florian Zeller e protagonizada pelo talentosíssimo Fulvio Stefanini, volta em cartaz em São Paulo para uma temporada em comemoração às 300 apresentações do trabalho. A montagem brasileira, que é dirigida por Léo Stefanini, e ainda celebra os 69 anos de carreira de Fulvio, que ganhou os prêmios Shell e Bibi Ferreira de melhor ator por este trabalho. A produção, que também ganhou a premiação nas categorias de cenografia e espetáculo, ainda traz no elenco Carol Gonzalez, Fulvio Filho, Wilson Gomes, Déo Patrício e Carol Mariottini.Encenado em mais de 30 países, o texto foi adaptado pelo próprio autor para o cinema em um filme de 2020, estrelado por Anthony Hopkins, que levou o Oscar nas categorias de melhor ator e roteiro adaptado. O Pai conta a história de André, um idoso de 80 anos, rabugento, porém muito simpático e divertido. Quando a memória dele começa a falhar, a sua única filha vive um dilema: deve levá-lo para morar com ela e contratar uma enfermeira para ajudá-la a cuidar dele ou deve interná-lo em um asilo – para poder curtir a vida ao lado de seu novo namorado? Com tom poético e um leve humor requintado, a peça trata desse tema comovente com leveza e sensibilidade, e nos convida a pensar sobre questões como a convivência familiar, o envelhecimento e as nossas escolhas na vida.

Uma reflexão divertida e instigante sobre a passagem do tempo e a importância do cuidado que os casais devem ter com o relacionamento, nas suas diferentes fases. A comédia começa com casal de meia idade e seu filho adolescente, que arrumam sua casa que está à venda, para receber compradores. Dois casais, em fases e objetivos distintos, chegam para a visitação e começam a compartilhar as experiências e os desafios que enfrentam em seus relacionamentos. As afinidades entre os gêneros vão se tornando evidentes até que sinais estranhos e misteriosos surgem, o que os leva a uma descoberta surpreendente. Tal situação desperta os casais a questionarem sobre como, no presente, lidam com o seu passado e o que desejam fazer pelo seu futuro.

ACORDA! integra o projeto Teatro de Janela, proposta inusitada do Grupo Esparrama, que de forma poética e sem precedentes ocupa e debate a cidade, com a plateia acomodada no espaço público para assistir uma peça teatral e com isso se apropriar da cidade de uma forma diferente. Após três peças e 25 mil espectadores na janela do prédio no Minhocão (Elevado Presidente João Goulart), o Esparrama muda de cenário e pela primeira vez encena um espetáculo em uma janela inédita.Na nova montagem com direção de Iarlei Rangel, três palhaços “acordadores de cidades” (Kleber Bianez, Lígia Campos e Rani Guerra) precisam acordar um prédio que está roncando e se não for despertado a tempo vai dormir para sempre. Pela intensidade do ronco os “especialistas” conseguem saber quanto tempo resta para que o prédio não caia no sono eterno e marcam esse tempo em uma ampulheta gigante. ACORDA! também é marcado pela presença de Petrônio e Pedruska, duas gárgulas que habitam uma das janelas do prédio. Na montagem, as personagens são bonecos que contam as histórias e memórias do prédio, seu entorno e da própria cidade de São Paulo. Com muita diversão, os palhaços tentam muitas maneiras de acordar o prédio até despertarem um dragão que habitou o local.

Em “Enquanto você voava, eu criava raízes” nenhuma palavra é dita, a dramaturgia é guiada pelos corpos em diálogo com as artes visuais, o cinema, a dança e o teatro. Nesse navegar por várias linguagens, os significados também se apresentam diversos e chegam ao público em camadas múltiplas e plurais. Assim, entre sonho e realidade, somos apenas um emaranhado de sombras e luzes, diante do imensurável, da imensidão e do mistério do abismo. Esse espetáculo é uma caminhada e, a um só tempo, perturba nossas percepções e revela a força do onírico. Um tempo-espaço em que o amor e a cura são manifestações de nossa consciência para além de nossos medos, angústias e feridas profundas, nem sempre possíveis de compreender a origem. E um universo cenográfico que nos transporta para um oráculo, um portal, o tempo suspenso de um sonho nos conduz aos nossos próprios sonhos, aos nossos próprios abismos. Uma experiência para ver com os ouvidos e ouvir com olhos. “As vozes serão silêncios e os olhares abissais”.

O bailarino, coreógrafo e curador Rubens Oliveira nos últimos anos vem desenvolvendo processos de pesquisa, experimentações estéticas e tecnológicas na perspectiva de conectar artistas da dança e música. “IJÓ” significa dança em Iorubá, e é a partir dessa territorialidade que nasce uma noite performática onde a música e a dança viram “Um Corpo Só “, interagindo na sua maior potência: trilhas musicais para dançar.

Num lugar e momento qualquer o que poderia ser um dia comum, revela-se improvável! Afinal, trata-se da tão aguardada e sonhada inauguração do La Trattoria, um restaurante aparentemente típico, fruto de uma sociedade atípica. Nesta história pode-se dizer que as pessoas, cozinheiros-sócios, nada têm de típicos. E nada têm de cozinheiros. E nada têm de garçons…

O show contempla ritmos e canções de compositores brasileiros como Pixinguinha, Luiz Gonzaga, Egberto Gismonti, Jackson do Pandeiro, Hermeto Paschoal, Chiquinha Gonzaga entre outros e obras de domínio público que vão do choro, maracatu, ciranda, baião, samba, arrasta pé, caboclinho, xote, embolada. Com (17) jovens integrantes do Grupo Guaçatom.

Nestes encontros os participantes poderão vivenciar de maneira lúdica, alguns ritmos brasileiros , construindo e experimentando objetos sonoros feitos com materiais recicláveis e utensílios de cozinha. Com Isa Uehara e monitores do Grupo Guaçatom.

Esconder-se, esconder o outro, esconder diferentes partes do corpo: a cabeça, as mãos, os pés; habitar, transformar, puxar, empurrar, equilibrar, transportar, correr, parar, rebolar, disfarçar… essa é a brincadeira que vai se construindo em meio a caixas de papelão que sugerem pontes, portas, janelas, abrigos, fantasias, objetos.

A cantora e compositora Vanessa Moreno apresenta o show do disco SOLAR, com repertório de canções autorais, inéditas e algumas releituras. Ao lado de Michael Pipoquinha (baixo), que assina uma das composições, Felipe Viegas (teclas) e Renato Galvão (bateria), a artista traz a esse trabalho atmosferas diferentes, com arranjos que foram concebidos de forma coletiva entre ela e os músicos.

___fio___ é uma peça de dança para crianças que estica e afrouxa as linhas da imaginação. As linhas traçam seus desejos em trajetórias, habitam, transformam e criam possíveis mundos no encontro com as coisas. Cabelo ao vento tem que regar, um rolo de fita agora tem que esticar, uma linha me leva pra passear, uma luz que nunca mais vai se apagar. Cabelo que teimou em virar fio, fio que virou um rio e me levou pra passear, e o vento que insistiu em passar frio agora brilha mais de mil pra nunca mais ter que regar.

Ainda celebrando a época das festas juninas e julinas, o Galpão dos Bonecos apresenta o espetáculo Caipira. A Peça é um resgate da cultura do interior do país e de personagens clássicos do folclore, como o Saci, o Lobisomem e o Curupira. Após o espetáculo, as crianças poderão construir os seus bonecos e levá-los para casa.

Livremente inspirado no livro “ Novo Guia Completo dos Dinossauros do Brasil”, de Luiz E. Anelli, o infantil “Dinossauros do Brasil” utiliza a conhecida fusão de linguagens da premiada Cia Pia Fraus: teatro, teatro de bonecos, dança e artes plásticas. Em comemoração aos 40 anos de trajetória do grupo, a espetáculo aborda, de forma pouco convencional, com grandes dimensões, educativa e bem-humorada, o conteúdo acerca das espécies que existiram no Brasil. Em 13 cenas independentes, a plateia acompanhará o surgimento de nossos dinossauros até os dias atuais. A dramaturgia e a direção são de Beto Andreetta. No palco, os atores Vanessa Silva, David Caldas, Bruna Alves, Mariana Neves e Diogo de Carvalho.

Espetáculo que mergulha na delicadeza do teatro para a primeiríssima Infância.Nessa jornada os pequenos espectadores são convidados a explorar a natureza e as diferenças, acompanhando dois seres indefinidos em sua descoberta mútua. Com cenografia e adereços compostos por materiais naturais, como palha, gravetos e penas, cada cena é uma oportunidade de encantamento e aprendizado. A trilha sonora original, criada por Gustavo Finkler e Renata Mattar, guia o público através das emoções e sensações. Após o espetáculo, haverá exploração cênica, onde os pequenos podem interagir e se encantar com os elementos vistos em cena.

A SP Escola de Teatro recebe a residência artística do espetáculo “2 Palitos”, com texto e direção de Lucas Papp.Um humorista iniciante perde o controle em um show de stand-up. Na fila do Detran, um casal se encanta por uma jovem mais nova, desencadeando “DR” que escancara as mentiras da relação. Dois amigos nerds fazem uma aposta que revela desejos ocultos dos dois. Duas atrizes buscando a vaga em uma novela fazem de tudo para que a outra desista do teste. Duas irmãs se reencontram no velório do pai, anos após uma delas ser expulsa de casa por ser transexual. O participante de um programa de perguntas e respostas tem a sua vida exposta sem sua permissão em rede nacional. Uma festa reúne os amigos da época de escola e termina com consequências irreversíveis.“2 Palitos” não conta a história de um personagem, mas de uma geração. Os onze protagonistas divididos em sete cenas, que de tão absurdas se confundem com a realidade, mostram, satirizam e criticam a sociedade contemporânea e o que é ter 30 anos de idade dentro dela.

Musical sobre a vida e a obra de Caio Fernando Abreu. Sinopse: Caio Fernando Abreu retorna ao sobrado onde viveu os últimos anos de sua vida, no bairro Menino Deus em Porto Alegre, após um longo período distante. Mergulhado em lembranças difusas e imprecisas, o escritor contará com a ajuda de suas icônicas personagens, cartas e histórias para entender como chegou até ali, para onde deve ir e, acima de tudo, por que os cães não param de latir lá fora.

O musical mais bem sucedido do mundo, está celebrando 25 anos de sucesso e volta ao Brasil depois de 10 anos.Com direção de Julie Taymor, produção de Thomas Schumacher, presidente da Disney Theatrical Productions, O REI LEÃO, o maior espetáculo da Broadway, reina absoluto desde sua estreia há 25 anos. A adaptação visionária da animação do Walt Disney Studios redefiniu nossas expectativas sobre produções teatrais e tornou-se recorde de público (cem milhões de pessoas ao redor do mundo, sendo mais de 850 mil no Brasil).A concepção artística ousada e inovadora é um dos destaques da produção, como por exemplo, a criatividade com a qual figurinos, máscaras e objetos manipuláveis se unem para permitir ao elenco atuações que representem cada animal ao invés de imitá-lo. A performance de canções em 6 línguas africanas originárias (Swahili, Zulu, Xhosa, Sotho, Tswana, Congolês) também marca o espírito que caracteriza o show.

Sinopse: Uma parede é a personagem principal. Quatro cantoras/atrizes/ instrumentistas incrustadas nela viverão diferentes situações que descortinarão suas diferentes maneiras de perceber – ou não – a parede que as aprisiona.O espetáculo é dividido em cenas que abordam os diferentes tabus, armadilhas muitas vezes difíceis de detectar justamente pelas ‘paredes’ construídas ao longo de tantos anos de patriarcado, sociedades altamente hierarquizadas, com um deus único e masculino, construídas sob o paradigma binário homem / mulher, cabendo a esta sempre a posição inferior.

A peça, que faz parte do festival de férias do teatro, traz a história da fábula de João e Maria. Sinopse: Uma bruxa muito maluca e engraçada sonha em fazer uma poção para ficar mais jovem. Para isso ela precisa de um ingrediente secreto: Biscoitos feitos com crianças desobedientes. Ao saber que João e Maria estão perdidos na floresta, ela traça planos para capturá-los e fazer a poção de rejuvenescimento. João e Maria - A Casa de Doces dialoga com a criança e com seus pais, abordando através de brincadeiras, mensagens sobre comportamento e educação.

A peça busca transportar as crianças para o universo da imaginação, com a presença das princesas do universo dos desenhos.

A exposição interativa reúne arte inflável, luz e cor para divertir pessoas de todas as idades. As obras darão vida a novos espaços de socialização física, digital e cultural, gerando em cada pessoa um misto de espanto, curiosidade, reflexão e diversão, com consciência e leveza. A exposição foi pensada para criar um diálogo aberto e emotivo com os visitantes, despertando sensações diversas e ativando um verdadeiro estado de relaxamento.

Depois do sucesso de público e crítica da montagem Operilda na Orquestra Amazônica - Prêmio APCA de Melhor Musical Infantil e Prêmio FEMSA na Categoria Especial - a feiticeira Operilda entra em cena novamente, agora para contar a história da origem do chorinho. Operilda Cai no Choro tem direção geral de Regina Galdino e direção musical assinada por Chico Macedo.
Operilda (Andréa Bassitt) é uma jovem feiticeira de 225 anos. Apaixonada por música brasileira, ela precisa deixar o celular de lado e usar somente sua memória e imaginação para falar sobre o surgimento do choro, estilo musical que nasceu no Rio de Janeiro, no final do século XIX. Com muito humor e criatividade, Operilda, sua amiga Vassorilda e o grupo musical Chorildos passeiam pelo Brasil colonial até chegar aos dias atuais, traçando um paralelo entre o desenvolvimento da cidade do Rio de Janeiro e a invenção do chorinho.
Nascido da mistura de ritmos europeus e africanos, o choro foi criado e popularizado por músicos geniais, personagens que entram nessa história junto com Operilda. São eles: Joaquim Callado, Chiquinha Gonzaga, Ernesto Nazareth, Anacleto de Medeiros, Abel Ferreira, Pixinguinha, Zequinha de Abreu, Jacob do Bandolim e tantos chorões que tornaram esse estilo um Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. De maneira lúdica e divertida a história do chorinho é contada, cantada e tocada ao vivo.

Com uma programação estendida para as férias de julho, o Família no Parque apresenta opções de diversão ao ar livre para os pequenos, com cerca de 20 atrações para o lazer de todas as idades, desde infláveis a brincadeiras mais radicais, como tirolesa, e espaço kids para as crianças menores.

Uma das maiores e mais conhecidas festas de São João em SP, cheia de atrações musicais e gastronômicas, se estende até o  final de julho.

Um ator, Ariel Borghi, interpreta dois poetas: Guillaume Apollinaire e André Breton. Através de sua vida e de seus poemas, os dois poetas surrealistas manifestam sua posição diante da guerra. A Carta do tarô ARCANO 17, trazida à cena por Breton, simboliza e propõe a renovação da vida humana.No confinamento a que nos reduziu a pandemia, a poesia retornou ao nosso ambiente de vida e de trabalho. Ariel, que sempre trouxe consigo os poetas, sobretudo os surrealistas, tais como Rimbaud, Mallarmé, Lautréamont, Apollinaire e Breton, voltou a citá-los no contexto do vazio e da incerteza que a pandemia trouxe ao mundo.

Devido a carência de shows dedicado as crianças, alguns anos depois Maria Fulô teve a iniciativa de divulgar a cultura nordestina para o público infantil.

Um grupo chega de uma turnê internacional com seu fabuloso espetáculo. Partindo de um cortejo, convidam o público a assistir esse grande show de variedades. Passeando por ilusionismo, mágica, dança e demais variedades circenses, a Trupe DuNavô se reveza apresentando cenas clássicas e autorais, arrancando boas gargalhadas! E convidam o público para uma verdadeira comemoração e fortalecimento a memória do circo brasileiro.

O musical conta conta a história de Bela, uma moradora de uma pequena aldeia francesa. Bela tem o pai capturado pela Fera e decide entregar sua vida ao estranho ser em troca da liberdade do seu pai. No castelo ela conhece objetos mágicos e descobre que a Fera é na verdade um príncipe que precisa de amor para voltar à forma humana.

Um lindo espetáculo de teatro para crianças de todas idades utilizando como pano de fundo o folclore brasileiro, para tratar de maneira lúdica e alegre as relações humanas e sociais.O maior sonho do menino São João era brincar na sua festa, mas ele sempre perdia a hora. Um dia ele encontra Estela, uma menina que mora na rua e que mostra para ele as brincadeiras de roda, as cantigas, as lendas, o conto de como surgiu a fogueira de São João, e juntos eles partilham de uma bela amizade, cheia de carinho, aventura, imaginação e poesia.

Musical cantado ao vivo. Flynn Ryder é o bandido mais procurado e sedutor do reino. Um dia, em plena fuga, ele se esconde em uma torre. Lá conhece Rapunzel, uma jovem prestes a completar 18 anos que tem um enorme cabelo dourado. Rapunzel deseja deixar seu confinamento na torre para ver as luzes que sempre surgem no dia de seu aniversário. Para tanto, faz um acordo com Flynn. Ele a ajuda a fugir e ela lhe devolve a valiosa coroa que tinha roubado. Só que a mamãe Gothel, que manteve Rapunzel na torre durante toda a sua vida, não quer que ela deixe o local de jeito algum.

"Alice" é um musical que transporta o público para o mundo mágico e surreal de Lewis Carroll. A história acompanha Alice, uma jovem corajosa e curiosa, que cai em um buraco de coelho e entra em um reino fantástico cheio de criaturas peculiares e enigmas intrigantes.Ao longo de sua jornada, Alice encontra o Chapeleiro Maluco, a Lagarta Azul, o Gato de Cheshire e a Rainha de Copas, cada um com sua própria personalidade excêntrica e músicas envolventes que refletem suas peculiaridades. O musical combina elementos de fantasia, aventura e humor, levando o público a uma viagem pelo País das Maravilhas.

Uma versão re-imaginada para os tempos de hoje da famosa fábula infantil.Era uma vez... Havia uma linda menina que se chamava Chapeuzinho Vermelho. Certo dia, sua mãe lhe pediu que levasse docinhos para a Vovó, como já fazia de costume. No caminho ela encontrou um Lobo que deveria ser mau, mas era bom. Às vezes ele ficava bravo, sim, mas só com esses homens que não paravam de sujar a floresta, principalmente o caçador porcalhão que vivia caçando os animaizinhos e jogando lixo no chão.Tudo isso era muito triste. Mas Chapeuzinho e o Lobo tiveram uma ideia e, com a ajuda da Vovó, eles vão ensinar ao caçador que não se deve jogar lixo na floresta nem acabar com os animais! Nessa história, o nosso Lobo Mau é um lobo Guará, que está em extinção... E assim, todos viveram felizes para sempre!

Rapha e Mandy são dois amigos cheios de energia e imaginação. Durante as férias escolares, todos os seus amigos foram viajar, Rapha e Mandy então decidem explorar o quintal de casa em busca de aventura e diversão. Rapha e Mandy nas horas vagas adoram brincar de ser youtubers, criam histórias e usam a imaginação criando vídeos divertidos.Dois amigos com um quintal e muita imaginação são suficientes para viverem as melhores férias do mundo!

A exposição da artista plástica Claudia Tostes "microCOSMOS", com curadoria de Moisés Patrício, apresenta 12 obras que exploram as cosmovisões humanas e as tradições de religiões africanas e indígenas.Utilizando técnicas como pintura em tela e madeira, Tostes cria um tapeçado de cores e texturas que transporta os visitantes para o universo encantado das florestas tropicais.As obras, que capturam a transição do dia para a noite e a metamorfose da natureza, convidam os espectadores a uma imersão sensorial nas florestas.Experiência estética e ao mesmo tempo política, a mostra destaca a importância de preservar e celebrar a diversidade dos seres não-humanos, lembrando-nos da necessidade de proteger essas paisagens ricas e vibrantes.

Leda é uma professora de meia idade bem-sucedida que viaja de férias para a praia em busca de descanso. Na areia, ao observar a serenidade de uma jovem mãe com sua criança se vê tomada por dilemas que pareciam soterrados no passado: o abandono do marido e das duas filhas em busca de uma vida mais livre. A montagem da Oceânica Companhia de Teatro é uma adaptação para o teatro do romance A Filha Perdida, de Elena Ferrante, pseudônimo da autora italiana famosa por tratar em suas obras, de forma bastante honesta, da opressão que a sociedade exerce sobre as mulheres e as consequências disso na rotina dos relacionamentos.

Por meio da palhaçaria e da ludicidade, o espetáculo conta, canta e retrata as ações dos Palhaços Sem Fronteiras e suas aventuras vividas em áreas de risco e de instabilidade. A peça é um convite a crianças, jovens e adultos para que conheçam os Palhaços Sem Fronteiras e revivam momentos mágicos. São relatos que transformaram e construíram a trajetória dessa “inacreditável” Organização, assim como de todos que passaram por ela.

Dois clowns entram em cena para divertir a plateia. Mas nada funciona direito. Está dada a medida do que veremos quando abrirem as cortinas do pequeno palco: todos os números estão condenados a uma série divertidíssima de fracassos. A dupla clownesca dá vida aos bonecos, mostrando habilidades e grande domínio nas técnicas de manipulação ao mesmo tempo que estabelece com a plateia um intenso movimento de colaboração.Números clássicos do circo são recriados por personagens conhecidos ou figuras inusitadas: uma mosca dançarina, uma família de ovos equilibristas e duas minhocas trapezistas estão entre os companheiros de palco. Todos carismáticos, todos capazes de manterem crianças e adultos atentos do início ao fim dessa peculiar jornada circense.

Uma experiência exotérica vivida pelo escritor irlandês Oscar Wilde (1854-1900) inspirou o premiado autor inglês Neil Bartlett a escrever a comédia dramática In Extremis, que teve uma montagem brasileira em 2015, dirigida por Bruno Guida. O espetáculo, estrelado por Daniel Infantini e Flávio Tolezani, volta em cartaz para uma temporada de reestreia.De acordo com um telegrama enviado para uma amiga em 1895, apenas há uma semana de começar o julgamento que custaria a sua reputação, sua liberdade, sua família e em seguida sua vida, Oscar Wilde foi fazer uma consulta a uma famosa cartomante chamada Mrs. Robinson. “Nunca saberemos o que de fato aconteceu naquela noite. Mas a história é muito boa para ser ignorada”, comenta Bruno. Depois de criarem juntos o espetáculo The Pillowman – O Homem Travesseiro, Bruno Guida, Daniel Infantini e Flávio Tolezani repetem o formato e se dividem na equipe criativa para continuar a pesquisa sobre a linguagem de bufão iniciada no espetáculo anterior. Bruno traduziu o texto, idealizou o projeto e dirige a montagem, Daniel além de atuar, assina o figurino e a maquiagem. E Flávio, além de ator, também é o cenógrafo da peça. O grupo busca uma atmosfera mística a fim de trazer a plateia para o jogo de adivinhação e mistério que faz parte da encenação de uma consulta exotérica.

Manhattan se passa na Nova York dos anos 50. Na corrida pelo Oscar de 1956, o famoso Sr. Williams está pressionado pelos seus produtores e pelo estúdio para entregar o mais breve possível o novo roteiro do longa-metragem. No mesmo prédio onde ele vive, mora o famoso ator John Puccini, grande amigo e parceiro de trabalhos de grande sucesso. Juntos, Sr. Williams e John Puccini curtem a vida badalada e glamourosa de Nova York. E o escritor precisa de muita paciência para receber diversos artistas que o aguardam na entrada do prédio, como as atrizes Deise e Cindy. Já a ciumenta Emily, ex-noiva de John Puccini, tenta arruinar qualquer pessoa que se aproxime de John, inclusive o próprio Sr. Williams.

Exposição de caráter colaborativo, baseada na interação entre curadores e artistas unidos no propósito de jogar luz sobre o acervo do MAC-USP. Pensada como um ``work in progress'', esta exposição se realiza em três atos, ao longo de cinco meses, resultando em três diferentes conformações espaciais. A proposta é abrir espaço para que a curadoria seja experimentada como um processo compartilhado entre as curadoras, os artistas selecionados para a mostra e os interlocutores convidados.

Na efeméride de 60 anos do Golpe Militar brasileiro (1964–1985), a Pinacoteca, em parceria com o Memorial da Resistência de São Paulo, constrói diálogos sobre o estado de exceção a partir dos acervos artísticos e documentais de ambas as instituições.

Sallisa Rosa (Goiânia, GO, 1986) ocupa a Galeria Praça, na Pina Contemporânea, com sua primeira grande instalação composta principalmente por esculturas em cerâmica, abordando questões ligadas a memória, ancestralidade, paisagem e erosão da terra.

Márcio Dabliueme é compositor, poeta e produtor musical, iniciando suas pesquisas e produções em 1997 influenciado por jazz, música brasileira, rap e raggamuffin. incorpora samples e loops de músicas de décadas passadas para resgatar e reciclar as riquezas da velha guarda brasileira.Do jazz ao samba, canta e recita sua poesia marginal Autoral com samples clássicos e muito bem garimpados em discos de vinil , abusando na criação intuitiva tornando a apresentação uma verdadeira viagem da música experimental saudando a velha guarda mixando timbres originais, grooves analógicos e digitais com a novela da vida real.

A cantora, atriz e compositora Juçara Marçal apresenta show do álbum “Delta Estácio Blues” (2021). Produzido por Kiko Dinucci, o segundo trabalho da carreira da artista tem uma construção baseada na colagem de fragmentos musicais e transita entre diversos gêneros, tendo como ponto de partida uma investigação de Juçara das linguagens e das técnicas da música eletrônica.No álbum, Juçara Marçal traz parcerias de composição com Rodrigo Ogi (no single “Crash”), Tulipa Ruiz, Siba, Rodrigo Campos, Maria Beraldo e Douglas Germano, além de participação de Fernando Catatau, que assina em conjunto a faixa “Lembranças que Guardei”. No show, a artista canta e toca um sampler acompanhada de Kiko Dinucci (sampler e guitarra), Marcelo Cabral (baixo e sintetizador) e Alana Ananias (bateria e bases).

Dirigido por Leonardo Ventura, "Elizabeth Costello" é um solo de Lavínia Pannunzio a partir do livro homônimo do Prêmio Nobel J. M. Coetzee.Na narrativa, uma escritora se encontra diante de um júri – a plateia, a comunidade literária, o moralismo ocidental, as instituições políticas que tendem a obliterar a vastidão de uma mulher –, empreendendo um misto de depoimento, análise, memorando e confissão.No dia 22 de julho, após o espetáculo, Pannunzio apresenta a palestra: “Costello: J. M. Coetzee no teatro”.

Espetáculo de Stand-up comedy do grupo formado pelos quatro amigos Dihh Lopes, Thiago Ventura, Afonso Padilha e Márcio Donato, que construíram juntos uma trajetória nos palcos e na internet, chegando a reunir 15 milhões de seguidores apenas no Instagram. No show, apresentam o quadro Fila de Piadas: em fila, os comediantes se revezam no palco contando piadas e improvisando a partir de uma temática que muda conforme o espetáculo avança.

O Castelo de Barba Azul, única ópera do compositor húngaro Béla Bartók, com libreto de Béla Balázs, é uma obra simbolista de grande profundidade psicológica. Baseada numa conhecida fábula de transmissão oral codificada no século XVII por Charles Perrault, O Castelo de Barba Azul tem apenas dois personagens: o próprio nobre e misterioso Barba Azul e Judith, sua nova esposa. A angustiante trama, de portas fechadas e proibidas à jovem esposa de Barba Azul, dá origem a uma das partituras mais ricas do repertório da ópera moderna.Sete portas trancadas e um clima de iminente ameaça fazem da tensa jornada de descobertas de Judith uma viagem às profundezas da psiquê humana, representada pelo próprio castelo que dá título à ópera. Castelo que custodia a solidão e a escuridão de Barba Azul, e que sangra a cada porta aberta.Em O Olhar de Judith, ópera especialmente comissionada e estreada em 2022, a libretista Mara Lee e a compositora Malin Bang, ambas suecas, reescrevem a história do ponto de vista da personagem-título. Judith não quer mais abrir as portas do castelo de Barba Azul, quer destrancar as suas próprias. Viajando ao subconsciente (ou ao seu próprio castelo), Judith encontra seus medos e desejos e a ópera revela a subjetividade dessa personagem que viveu à sombra e escuridão do marido.Esta coprodução internacional com o Muziektheater Transparant (Bélgica), com direção cênica de Wolter Van Looy, é um double bill que combina de forma complementar a icônica ópera expressionista de Bártok e a ópera contemporânea e revolucionária O Olhar de Judith.Wouter Van Looy é um participante ativo no mundo internacional da ópera e do teatro musical. É diretor residente e codiretor artístico do Muziektheater Transparant.

A livraria e café bibla apresenta uma programação de férias especial para as crianças, com atividades variadas:

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Dia 13/7 às 11h - Contação de história, com Nina Brondi

DIa 17/7 às 15h - Oficina de Origami, com Carlos Sereno

DIa 20/7 às 11h - Mar de Histórias, com Nina Brondi

Dia 24/7 às 15h - Contação de História, com Marcela Levy

Dua 30/7 às 15h - Prática de yoga, com Carol Rosé

Dia 30/7 às 15h - Leitura do livro "Inspire e Expire" com Isabel Malzoni

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Chapeuzinho Vermelho é um clássico que aborda de forma irreverrente e educativa, grandes temas que envolve uma menininha muito esperta, como preservação do meio ambiente, respeitos aos mais velhos e respeito aos limites da vida e da natureza.Na história sua mãe pede ajuda para levar uma cesta com alimentos para sua avó que se encontra doente e pede para chapeuzinho seguir por um caminho um pouco mais demorado porém mais seguro. Chapeuzinho desobedece sua mãe e vai pelo bosque, caminho mais rápido, porém mais perigosos. Nesse bosque ela encontra um lobo que está faminto e acaba ficando interessado na cesta de Chapeuzinho. E a história começa, com o lobo seguindo a chapeuzinho até a casa de sua avó.

O clássico Rocco e Seus Irmãos, de Luchino Visconti, narra a história dos irmãos Parondi: Rocco, Ciro, Luca, Simone e Vincenzo, filhos da viúva Rosaria, que mudam-se da Basilicata para Milão. Simone torna-se boxeador e envolve-se com a prostituta Nadia. A sua carreira, inicialmente promissora, vai decaindo constantemente. Rocco também se envolve com Nadia, mas permanece sempre fiel às suas origens.A exibição será seguida de uma conversa com Luiz Carlos Merten, um dos críticos mais respeitados do Brasil.

Na última terça-feira do mês de julho, o Itaú Cultural (IC) exibe "A flor do buriti", seguido de uma roda de conversa com Julia Alves, produtora do filme, e Ariel Henrique, finalizador de som, com mediação da jornalista Ana Paula Sousa.A flor do buriti, do diretor português João Salaviza e da brasileira Renée Nader Messora, destaca a resistência do povo Krahô no norte do Tocantins. O filme recebeu o prêmio de melhor equipe na mostra "Um certo olhar", do Festival de Cannes.

O programa desse sarau terá como foco o canto lírico barroco. O espetáculo acontece em nossa forma clássica: narração, com o afeto singular de Andres Santos Jr, que também faz a direção de palco; direção/preparação musical e piano do maestro Flavio Lago, a participação do violinista Alessandro Oliveira e a voz elegante de uma de nossas maiores especialistas: o mezzo-soprano Luciana Bueno. Com uma direção de cena intimista, o espetáculo conta com o tradicional debate no término da apresentação.

O "Teatro Musical Canta" mescla grandes nomes da música sertaneja e country, tanto nacionais quanto internacionais em seu repertório. Tony Lucchesi, além de dirigir o espetáculo, é responsável pelos arranjos da apresentação. O elenco conta com um time de atrizes-cantoras reconhecidas no universo do teatro musical brasileiro.Idealizado por Luis Fernando Rodrigues, produtor cultural da cena paulistana, o "Teatro Musical Canta" foi inspirado na proposta norte-americana "Broadway Sing".

Benjamim Taubkin apresenta "Música Para Tecer Estórias" em uma fusão de suas composições originais e releituras de clássicos como "Ternura” de K-Ximbinho e “Cochichando” de Jacob do Bandolim. O artista convidará a violoncelista e cantora Chieko, para uma participação especial.

Estabelecer a rota do que acontece dentro do corpo humano e dentro da psicologia individual, a partir do momento em que algo é inalado, é o mote da exposição “Inalação” da artista olfativa Karola Braga. Sob a curadoria de Marcello Dantas a mostra apresenta dezenas de obras cuja assincronia entre aquilo que já é conhecido pelo cérebro humano e o que de fato se está vendo ou inalando, gera um desencontro entre razão e sentido. A mostra visa um mergulho nessa interseção, explorando a experiência sensorial, desafiando as percepções ao criar um desencontro entre o que é percebido e o que é racionalizado.Entre os trabalhos apresentados, uma ‘revisão’ do mictório de Marcel Duchamp, elemento fundamental na história da arte. Instalada na altura do rosto, é uma das primeiras obras com a qual os espectadores se deparam ao entrar na galeria. Inovadora, a pesquisa da artista acerca de ‘cheiros’ tem base no uso de aromas, característico em seu trabalho. Através da utilização de fragrâncias, que carregam significados simbólicos e culturais, suas obras geram sensações, evocam memórias e, acima de tudo, contam histórias.

Ubiratan Marques apresenta no CCSP o show do seu primeiro disco autoral, “Dança do Tempo”, lançado pelo selo Máquina de Louco (Baianasystem) no dia 3 de novembro de 2023. O trabalho do maestro baiano, líder da Orquestra Afrosinfônica, tendo como referência a música afro-brasileira, traz oito faixas que representam seu modo de ver, sentir e estar no mundo.

João Gil e Nara Gil, filho e mãe, neto e filha de Gilberto Gil, se encontram para show inédito, com um repertório afetivo e ilustrativo de suas trajetórias na música. João é guitarrista e faz parte do grupo Gilsons. Nara é vocalista com mais de 40 anos de carreira.

O Pagode da 27 é uma das principais comunidades de samba do Estado de São Paulo. Fundada em 2005, promove, desde então, rodas de samba semanais sediadas no bairro do Grajaú, extremo sul da capital paulista, na antiga Rua 27, que já foi considerada a mais violenta de São Paulo. Além de movimentar a economia local, promover a cultura do samba, da negritude e da periferia, o grupo também desenvolve eventos socioculturais no bairro, como campanhas de arrecadação de alimentos, roupas e livros. O Pagode da 27 nasceu com o propósito de resgatar a tradição da roda de samba, um espaço que promove sambas autorais compostos pelos integrantes da comunidade e parceiras/os, além de receber grandes nomes do samba como convidadas/os. Com quase duas décadas de trajetória, a 27 possui três álbuns lançados, com participações de Criolo, padrinho da comunidade, Reinaldo, Carica, Bira Presidente e Ubirany (Fundo de Quintal).Durante o mês de julho, o grupo ocupa o espaço do porão da Casa de Francisca, se apresentando toda terça-feira.

Após apresentação no Festival Internacional de Belém em junho, e o lançamento do videoclipe de MELANCHOLIA II (Sergio Molina / Chico Cesar) no início de julho, o MÚSICA DE MONTAGEM volta aos palcos para um show especialmente preparado para o Teatro do Centro da Terra.Além do novo repertório (+ mais pop, + alternativo) que integrará o segundo álbum [“RUA”] que será lançado nos segundo semestre deste ano, o quinteto estreia duas novas canções, com dois convidados especiais: com o cantor Rubi a lírica “Ama como a estrada começa” (Sergio Molina/Lilian Jacoto), e com Ana Deriggi, “Oferenda”, a primeira parceria entre Sergio Molina e Zeca Baleiro.MÚSICA DE MONTAGEM é a música dos cortes e colagens, dos sentidos em construção. Versos que conversam, vozes de ruptura, poesias para hoje, contundentes e líricas, críticas e singelas. Músicas de Sergio Molina com letras de Chico Cesar, Kleber Albuquerque, Itamar Assumpção, Marcelo Segreto, Lilian Jacoto e Paulo Souza.

Ganhador do Prêmio da Música Brasileira e nomeado ao Grammy Latino em 2021, Zé Manoel é um dos compositores mais inspirados na música brasileira ao longo dos últimos 10 anos. Pernambucano, cantor e pianista, Zé vai do popular ao clássico sem perder a classe.Já Manuela Rodrigues, Cantora, Compositora e Instrumentista baiana com 4 álbuns autorais lançados, possui mais de 20 anos de carreira e em 2022 lançou o seu último disco EP “Grito”.

Uma mulher viajante segue com sua carroça cheia de segredos, histórias, amuletos, ossos e saberes populares que vão sendo revelados durante o espetáculo. Entre tantas coisas existe Cordelina que é manipulada pela personagem para contar sobre o que não pode morrer em nós. O lado de dentro desta figura vem falar da delicadeza, do dançar e de pequenas coisas que fazem crescer o que nos vale a pena.

Um casal circense que, após vinte anos de parceria, aceita um convite para trabalhar como detetive. Circo, humor, teatro e música permeiam essa trama recheada de aventura. Inspirada na série dos anos oitenta “Hart to Hart” (Casal 20), dois detetives circenses utilizam técnicas de acrobacia de dupla, parada de mãos, manipulação de objetos, aéreos e bicicleta acrobática para compor uma narrativa com o olhar da comicidade, teatralidade física e dança.

Colaboração entre o ilustrador Wagner Loud e o Youtuber Load, com o propósito de prestar homenagem a algumas personalidades do rap nacional, retratando-as como renomados super-heróis e super-heroínas. Ao todo, são 19 homenageados, representados como ícones dentro do vasto universo das histórias em quadrinhos.