Para montar a clássica tragédia grega Édipo Rei, escrita por Sófocles por volta de 427 a.C, a Cia Veneno do Teatro e o dramaturgo, adaptador e diretor Bartholomeu de Haro pautaram-se na temática do filósofo Michel Foucault (1926-1984). As tragédias de Sófocles são tão geniais que sempre retornam, elabora o grupo. A consciência dos atos e como se desdobram sem a devida percepção dos indivíduos que são vigiados permanentemente, pode desembocar no exercício do poder alienado.Todo o enredo da obra original está preservado bem como os personagens. Édipo na rua... no meio do cruzamento. Um grupo de pessoas que tenta encenar uma peça (O Inferno é para quem se acha no Céu), se amotina e toma o público como refém. O grupo decide contar a sua versão de Édipo-Rei em meio a uma encruzilhada urbana, desrespeitando a faixa de segurança onde Foucault tenta consertar o semáforo que entrou em pane.

A Casa Natura Musical recebe pela primeira vez a rapper Boombeat, que apresenta o show "METamorFOSE". Nascida em Bauru, no interior de São Paulo, e criada na capital paulista, Boombeat traz rimas ácidas, melodias marcantes e um estilo único. A Rapper, cantora e compositora vem se destacando cada vez mais na cena do rap e na música LGBTQIAPN+ brasileira.METamorFOSE é o segundo álbum da carreira de Boombeat, mas, como ela mesma diz, tem “gostinho de primeiro álbum”. Isso porque é seu primeiro trabalho desde o fim do coletivo "Quebrada Queer", do qual fez parte, e o primeiro em que vivencia plenamente sua identidade, sem amarras, celebrando sua existência como travesti e mulher trans. Este álbum é construído sobre a base do amor próprio, refletido no destaque da palavra "amor" no título "METamorFOSE". A transformação de Boombeat é um processo contínuo, alimentado pelo autoconhecimento e pela coragem de viver sua verdade, enfrentando as adversidades e criando novas realidades através da arte.

O festival ao ar livre apresenta uma programação com brincadeiras, oficinas e opções de diversão para as crianças, acompanhadas dos personagens da Turma da Mônica. O evento também vai contar com uma série de opções gastronômicos.

O musical da Broadway Hairspray volta ao Brasil para uma montagem original estrelada e dirigida por Tiago Abravanel. O espetáculo nos transporta para a cidade norte-americana de Baltimore, nos anos 1960, onde a adolescente cheia de energia Tracy Turnblad sonha em dançar no programa de TV local, The Corny Collins Show. Desafiando as normas sociais e lutando contra a discriminação, Tracy se torna uma voz pela igualdade racial e pelo direito de todos dançarem juntos. Com humor, música e coreografias vibrantes, Hairspray aborda questões de inclusão, aceitação e amor próprio, enquanto Tracy e seus amigos trabalham para mudar a sociedade através da dança.

Bichos do Brasil é um espetáculo que busca mostrar a riqueza da fauna brasileira através de recursos plásticos. Pautado nos bonecos, na música e na coreografia, procura criar o ambiente da mata sem exigir um comportamento humano de seus personagens. As fábulas, nas quais os bichos simbolizam as virtudes e vícios humanos, são deixadas de lado, buscando-se atenção às influências que as mesmas exerceram na cultura popular. Ao beber na mesma fonte inspiradora dos mitos populares, esta produção acaba por fazer uma reverência aos bichos brasileiros, onde sua humanização não faz com que o público pressuponha um final moral. São bonecos feitos a partir de materiais naturais, cujas formas são estabelecidas por cabaças, que ganham novo tratamento e cores diversas, buscando dar uma abordagem contemporânea a elementos rústicos. É a retomada da Pia Fraus às suas origens, fundamentada em temas, formas e pensamentos que formaram a companhia.

A exposição coletiva parte de um diálogo dos trabalhos dos curadores e artistas Carla Chaim, Marcelo Amorim e Nino Cais, que convidaram Lenora de Barros, Rosângela Rennó e Leda Catunda para a mostra. A mostra é acompanhada por um texto crítico inédito da curadora e pesquisadora Ana Roman.As práticas de Carla Chaim, Marcelo Amorim e Nino Cais, embora diversas em suas trajetórias, compartilham uma sensibilidade comum aos objetos do mundo, unindo-os pela apropriação.Nesta exposição, o arquivo é o ponto de partida, e cada artista também atua como curador, convidando outro artista para expandir o diálogo. Nino Cais convida Leda Catunda, que ressignifica objetos cotidianos; Carla Chaim convida Lenora de Barros, explorando corpo e escrita; e Marcelo Amorim convida Rosângela Rennó, que recontextualiza imagens. Juntas, suas obras questionam a autoridade documental dos arquivos e expressam a contínua busca dos artistas por ressignificações, iluminando vestígios do passado sob novas perspectivas.

A individual de Flora Leite apresenta obras que exploram os limites entre matéria, objeto e a intangibilidade.Com trabalhos que capturam a atenção para o que é aparentemente invisível e efêmero, a individual de Flora Leite inclui obras como "Chaminé", uma torre de cigarros Marlboro empilhados, e "Celeste", um aparelho óptico que projeta a luz atmosférica no chão. Em "Alguma coisa, coisa nenhuma", a artista transforma a poeira recolhida em uma galáxia no piso da Casa, invertendo a célebre frase "Somos todos poeira de estrelas". A mostra também inclui "Núcleo, magma, crosta", onde um pedaço de pão percorre o elevador da casa, em um movimento que reflete a combinação de repouso e deslocamento.

Inspirado pela memória afetiva de sua avó, que lhe ensinou a fazer flores de papel crepom, Mano Penalva celebra os saberes transmitidos pelo corpo e pelo afeto. A instalação "Crepom", criada especialmente para o “Projeto 280x1020” da Casa de Cultura do Parque, é composta por uma videoperformance, um canal sonoro e dois grandes murais que lembram lousas, adornados com babados de crepom branco.Penalva evoca a educação convencional, com elementos que remetem à autoridade do professor e à organização normativa do alfabeto, para, em seguida, questionar essa estrutura. A instalação sugere que o conhecimento é transmitido também pela matéria, desafiando a separação entre intelecto e corpo, arte e artesanato, masculino e feminino, escrita e oralidade.A curadora e pesquisadora Mariana Leme, em seu texto crítico que acompanha a mostra, contextualiza "Crepom" dentro da história da arte ocidental, marcada pela divisão entre natureza e cultura, arte e artesanato.

O shopping recebe, a partir de julho, um evento temático da animação "Patrulha Canina", com atividades interativas para os pequenos, como missões, treinamentos de obstáculos e oficinas criativas.

O Farol Santander apresenta uma exposição coletiva cujo foco é o protagonismo do som na arte contemporânea. Com curadoria de Chico Duo, a mostra conta com 26 artistas nacionais e internacionais, os quais trabalham conceitos como a fisicalidade do som, fenômenos acústicos, fonofotografias, sonificação plásticas, paisagens e gambiarras sonoras, sons inauditos, cosmofonias, escuta profunda e a utopia do silêncio. A mostra apresenta instalações, objetos, esculturas, ambientes e instrumentos sonoros, além de quadros, discos conceituais, vídeos, partituras e fotografias. De pioneiros como Walter Smetak, John Cage e Yoko Ono a membros influentes da nova escola como, e passando também por artistas brasileiros de diferentes gerações, como Vivian Caccuri e Tiganá Santana, a Virada Sônica leva ao espaço do Farol Santander eventos sonoros participativos.Entre os trabalhos inéditos no Brasil estão: Christian Marclay (EUA) - "Ephemera"; Daniel Palacios (Espanha) - "Waves"; Rafael Lozano-Hemmer (Canadá) - "Au Clair de la Lune"; Christine Sun Kim (EUA) - "Close Readings" + "Echo Trap"; Darya Efrat (Israel), Joana Burd (Brasil) e João Dias-Oliveira (Portugal) - "Earth Pulse"; Nicole L´Huillier (Chile) - "Cuchicheos".Introduzido por críticos e pesquisadores na década de 1990, o termo "virada sônica" refere-se a uma transformação radical na arte contemporânea, em que o som assume um papel de destaque, passando de um elemento secundário nas narrativas visuais para uma posição central. Essa mudança se manifesta em diversas formas artísticas, desde instalações até performances multimídia.

O humorista Carioca está de volta aos palcos com o seu novo show "Botando Pilha". Conhecido por seu humor ácido e seu talento em criar figuras hilárias e cativantes, Carioca promete uma noite de muitas risadas.

Concertos gratuitos aos domingos de manhã.

O cantor e compositor americano Bruno Mars apresenta uma turnê com seis apresentações em São Paulo, algumas delas com ingressos já esgotados. Um dos nomes mais importantes do pop, R&B e Soul, o músico americano foi vencedor de catorze Grammys, o principal prêmio da música nos EUA, e traz para o Brasil um show com os hits que marcaram sua carreira, como Uptown Funk, 24K Magic e Just The Way You Are.

O Centro Cultural Fiesp realiza em São Paulo a exposição Natureza Viva, do artista Marcelo Tinoco, com curadoria de Nancy Betts.A mostra apresenta 12 obras, produzidas durante a última década, que representam jardins e paisagens naturais, promovendo a reflexão sobre a interação humanidade - natureza. Em seu processo de criação, Tinoco desconstrói fotografias de diferentes épocas e locais e as utiliza como rascunho para a composição de uma nova cena, desenhada e colorida manualmente, gerando o que ele chama de “fotografia multidisciplinar”.A coleção exposta conduz o espectador a uma experiência imersiva composta de dois vieses: as paisagens tropicais e as paisagens europeias. Mais que apresentar lugares, na poética do artista há uma perspectiva dialógica entre todas as obras. As paisagens tropicais remetem aos jardins de Burle Marx com seus arranjos de um paisagismo modernista. Natureza Viva traduz um universo diferenciado, uma realidade mágica e um reencantamento com a vida e com a natureza.

Último concerto da temporada da Osesp no Teatro B32. Nesta noite, os alunos da Academia da Osesp convidam o pianista Paul Lewis. Programa: Franz SCHUBERT | Sonata nº 13 em Lá maior, D 664Ludwig van BEETHOVEN | Concerto para piano nº 3 em dó menor, Op. 37

Antecipando o seu 106º leilão, a galeria Blombô recebe uma exposição com 130 obras de artistas como Alfredo Volpi, Alberto da Veiga Guignard, Di Cavalcanti, Roberto Burle Marx, José Leonilson, Yolanda Mohalyi, Beatriz Milhazes, Djanira da Motta e Silva, Fulvio Pennacchi, entre outros.Entre os destaques da exposição e leilão está a obra “Almoço Campestre”, um óleo sobre tela de Fúlvio Pennacchi, pintor, ceramista, desenhista, ilustrador, gravador e professor nascido na Toscana.

A saxofonista Suzete Santos, natural de Cruzeta (RN) e com mais de 30 anos de carreira, apresenta o show Raízes Nordestinas em Choro, uma celebração vibrante da música nordestina e do choro. Acompanhada por Zé Barbeiro (violão de 7 cordas), Haissa Hussemânia (violão de 6 cordas), Roberta Valente (pandeiro) e Milton Mori (cavaquinho), Suzete traz composições próprias e clássicos do gênero.

Formado pelos artistas Jonathan Cardoso (violino), Marina Dias (violino), Heller Rodrigues (viola) e Nathalia Sudario (violoncelo), o Quarteto Muriti apresenta um concerto com repertório camerístico de compositores negros e negras.

Em seu primeiro trabalho totalmente autoral, a multiartista Julia Guedes, neta de Beto Guedes, faz jus à sua herança musical e aposta em repertório cheio de afeto e musicalidade, composto por suas canções, que misturam contemporaneidade e referências setentistas, e que estarão em seu primeiro álbum. Julia estará acompanhada pela banda expoente Terceira Margem, formada por Tommy Coelho, Bento Sarto, Cainã Mendonça e Theo Rathsam, jovens músicos que vêm se destacando por seu talento e expressividade no cenário paulista e nacional, e que já acompanharam Julia na edição de 2023 do festival internacional Tabuleiro Jazz Festival.

O selo de shows da Popload apresenta o show da banda de rock sueca The Hives. O quinteto, formado nos anos 90 na cidadezinha sueca de Fagersta, mas que ganhou fama além-fronteira na onda do novo rock propagada por Strokes e White Stripes nos anos 2000, lançou em agosto do ano passado seu sexto álbum, “The Death of Randy Fitzsimmons”, depois de 11 anos sem um disco novo.O que chamou a atenção no lançamento de “The Death of Randy Fitzsimmons”, que brinca com a morte de um fictício sexto membro da banda, é que o Hives contraria com este novo trabalho a estatística de o próximo disco ser “o melhor da carreira”, discurso de 90% dos artistas quando ficam sem lançar. Pelle Almqvist fez questão de avisar que “The Death…” não tinha nada de “disco maduro”, sem invenções ou experimentalismos. Era "só" um simples disco do Hives, de rock rápido e transbordando energia.

A XV BIMESP 2024 consiste na apresentação de importantes obras do século XX, num panorama que contempla, para além das composições de Flo Menezes, representativas da vanguarda brasileira, duas das mais importantes obras dos compositores Stockhausen e Berio.

As meninas não podem fazer perguntas difíceis e nem virar grandes estudiosas do universo? Nesse encontro, ouviremos as histórias de meninas perguntadeiras, que até hoje fazem nascer mais questões. Elas são Sônia Guimarães, uma menina que sonha em brincar com números, e Jocelyn Bell, uma jovem que descobre uma estrela nunca antes observada pela ciência.

Lançamento do álbum “Entre Luas” de Tatiana Parra e Érika Ribeiro. Neste encontro, a cantora e a pianista abordam um mergulho interno, a intimidade entre elas, o trânsito entre linguagens eruditas e populares, além de refletirem sobre ciclos femininos, da natureza e da vida. Participação especial do clarinetista Luca Raele.

Zeca Baleiro apresenta o show de seu álbum autoral de sambas, O Samba Não É de Ninguém.

Após encerrar o ano de 2023 com um show para 66 mil pessoas no Maracanã, o Beatle Paul McCartney retorna a terras brasileiras para a sua turnê Got Back, que percorre por toda a sua carreira, desde sucessos do quarteto de Liverpool, a canções de álbuns que gravou com os Wings, como Band on The Run e seus mais recentes trabalhos solo.

O cantor pernambucano Ayrton Montarroyos apresenta o show de seu novo álbum de estúdio: A Lira do Povo,

Diretamente do Rio de Janeiro, a Zé Bigode Orquestra chega ao palco do Sesc Pompeia levando sua tradicional e suingada fusão de ritmos que vão do reggae ao Afrobeat, passando pelo soul e pela música afro-brasileira. O repertório vai mesclar seu segundo trabalho, o “Clube da Fumaça”, lançado em 2022.

O cantor e compositor pernambucano Pabllo Moreno apresentará o show do seu segundo álbum de carreira intitulado Contemplação (2022), trabalho este que assim como o primeiro álbum, Blues e Baião (2016), possui somente canções de sua autoria, exceto uma canção, “Gestação da Terra” é uma parceria de seu pai João Netto com Nando Cordel, essa canção, em especial, é o dueto de pai e filho registrado pela primeira vez de forma fonográfica.

Scalene apresenta o show “OUROBOROS”, conectando toda sua discografia em show único em meio ao hiato da banda. Em outubro de 2022, a banda iniciou uma pausa na carreira após o lançamento do álbum “LABIRINTO” e de uma turnê pelo país divulgando o trabalho. O último show em São Paulo já fazem mais de dois anos. Com a apresentação no SESC Bom Retiro, o Scalene busca uma breve e poderosa reconexão com seu fiel público, enquanto ainda não anuncia oficialmente uma volta.

Alzira E, Marcelo Dworecki, Cuca Ferreira, Daniel Verano e Fernando Thomaz se encontram mais uma vez em estúdio para produzir o álbum Mata Grossa. "Alzira E é da Mata Grossa" resume precisamente Tiganá Santana quando se refere à sua tão paulistana parceira sul Mato Grossense. Nesse, que é o segundo disco do grupo, Alzira E destila uma poesia reflexiva sobre a vida, o tempo e a natureza, enquanto o som do CORTE provoca gritos de urgência para a expansão da consciência. Alice Ruiz, Tiganá Santana, Iara Rennó, arrudA, Peri Pane, a cineasta e diretora de arte Marina Thomé e o engenheiro de som e mixador Bernardo Pacheco são os parceiros que constroem junto com Alzira E + CORTE esse universo surrealista onde a avó tem em sua memória a voz da neta que nunca conheceu e onde pisamos o chão do abandono.

Pela primeira vez na Casa de Francisca, Mayana Neiva, multiartista paraibana, apresentará seu álbum de estreia, Tá Tudo Aqui Dentro. O álbum combina elementos da música nordestina com uma produção cosmopolita latino-americana. Neiva utiliza uma prosódia lírica e autoral para criar um rosário de timbres contemporâneos em diálogo com a tradição. O disco é uma reinvenção pessoal, ancorando-se no tempo enquanto revisita suas raízes com um toque futurista. A influência do Nordeste se expande para a América Latina, incorporando ritmos como tango, forró, cúmbia e bolero.

A genialidade e visão única de Eifman, aclamado pelo New York Times como “um dos coreógrafos mais inovadores da atualidade”, fazem da sua companhia uma das mais prestigiadas do mundo, desde a sua fundação em 1977.Eifman tem mais de 50 obras no seu repertório e todas, sem exceção, são exemplos da maneira particular como ele concebe o balé contemporâneo.

Tríade é um espetáculo desdobrado em três obras, a saber: Hu.ga de Alex Soares que alude à palavra ‘saudade’, que não tem uma tradução precisa em outras línguas, mas que na expressão dinamarquesa ‘hygge (pronuncia-se "hu-ga") refere-se a um conceito próximo de aconchego, ou a sensação de se estar em um ambiente agradável, um estado de intimidade da alma, já que os dinamarqueses são considerados um dos povos mais felizes do mundo; Aquilo que guardo de Sarah Raquel é um mergulho no universo poético da cantora Elis Regina com o objetivo de proporcionar uma atmosfera envolvente para o espectador por meio dos movimentos contemporâneosmarcados de subjetividade para a sentir o corpo e os ossos até rir ou falar com voz embargada; e Dança pra Lua de Ivan Bernadelli é uma obra de sagração do astro mágico, a lua, a partir de um trabalho coreográfico marcado pela circularidade, repetições, ciclos, mandalas, loopings e espelhamentos – circularidade multidimensional do espaço, do tempo, do ritmo e do movimento, em busca de uma atmosfera cênica que evoca aspectos de delírio e transe, tão presentes nos ritos que celebram os mitos.

Um boneco pensa conduzir os objetos e a vida à sua frente, mas nada sabe sobre o que está por detrás de si mesmo, nada sabe sobre o homem que é responsável por seu mais simples movimento. Um homem crê controlar o boneco que construiu, mas compartilha com este a ignorância do que está por detrás de si próprio. Criador e criatura em uma relação sem palavras.

Uma das rappers mulheres da nova música brasileira, com seu primeiro álbum “Outra Esfera” lançado em 2016, vieram os sucessos nacionais “No Seu Radinho” e “Se Avexe Não”. Em 2019, apoiada pelo programa Natura Musical lançou seu o álbum, “Próspera”, que foi aclamado pela crítica especializada e considerado um dos melhores discos do ano pela APCA. Agora faz o show de lançamento do seu novo álbum “Topo da Minha Cabeça”.

A cantora amapaense apresenta o show de seu novo disco “Voz da Taba“. Com direção musical e arranjos de Dante Ozzetti, a premiada artista traz aos palcos um espetáculo dançante e de muita energia que reúne a música da Amazônia a ritmos do Caribe e da Guiana Francesa.

Formada em 1985, o Golpe de Estado apresenta seus hits, como “Caso Sério”, “Paixão” e “Olhos de Guerra”, além de repertório de seu trabalho mais recente, “Caosmópolis”.

Conhecida “forrozeira” das noites cariocas, neste show, a cantora, compositora e violonista mostra sua versatilidade, misturando elementos do forró, latinidades, beats, flamenco e jazz, inspirada em artistas como Piazzola, Buika, Jorge Drexler, Dominguinhos, Kali Uchis e Marina Sena.

Marcelo Segreto, cantor e compositor da Filarmônica de Pasárgada, apresenta pela primeira vez as canções de seu trabalho solo com arranjos escritos para quarteto de cordas, além de canções já gravadas pela Filarmônica arranjadas para esta formação.O show conta com as participações de Zé Miguel Wisnik, Tatiana Parra e RISCO Quarteto de Cordas.

Nomade Orquestra apresenta ‘Terceiro Mundo’ Sua mais recente obra, intitulada ‘Terceiro Mundo’, além de revisitar um termo geopolítico, também apresenta uma continuação de sua jornada musical. Esta obra transcende seu significado histórico, convidando o ouvinte a explorar um terceiro mundo de possibilidades imaginativas despertadas por suas composições instrumentais.

Corpo, voz, movimento, imbricados.Algo entre mover e ser movida.Ser levada pelo fio condutor do movimento que se desdobra em múltiplas direções, de onde escapam giros, torções, suspensões, tremores, murmúrios, absurdos.Do enigma corpo escapa o gesto intangível, a não-palavra, o estranho, o infamiliar, o disruptivo. Errância de ossos, músculos, sangue e fluidos que reatualizam e inventam vida a cada instante. Na estrutura complexa do emaranhado não há começo nem fim: linhas que se conformam em círculos, espirais e volumes densos.

PARTO PAVILHÃO é um espetáculo de teatro solo com atuação de Aysha Nascimento e direção de Naruna Costa a partir do texto homônimo escrito por Jhonny Salaberg, acerca do universo do sistema carcerário brasileiro de mulheres negras e mães. Livremente inspirado na história real “A fuga dos bebês” na Penitenciária Feminina do Butantã na capital de São Paulo em 2009, a peça narra o cotidiano de Rose: uma detenta antiga de uma penitenciária feminina que criou um dos seus filhos atrás das grades e que ajuda outras detentas a cuidar de seus bebês. Rose vê seus filhos crescerem através de telefonemas semanais de quinze minutos e não pode receber visitas, como condição de manter a relação com eles. Respeitada pelo tempo e trabalho voluntário dentro do presídio, logo ganha a confiança dos guardas e da diretora da penitenciária Dona Glória, com quem conversa e tricota roupinhas de lã para os bebês quase todas as tardes. Tudo muda quando, durante um jogo da seleção brasileira, ela liberta dezenas de mães com seus bebês no colo.

Uma das bandas pioneiras do MangueBeat e idealizadora do movimento Original Olinda Style completa 35 anos de estrada em 2024 e apresenta show especial revisitando todas as fases da carreira, bem como músicas inéditas levando todo o clima do Carnaval de Olinda. Eddie é um grupo da histórica cidade de Olinda, famosa por ser um celeiro de talentos como Alceu Valença, Chico Science e Nação Zumbi. Ganharam destaque nacionalmente com o Manguebeat, movimento cultural jovem surgido em Pernambuco nos anos 90. Em uma mistura de punk rock, surf music, reggae, frevo e samba, criam um som único e quebram paradigmas, sendo uma representante legítima da música popular urbana contemporânea no Brasil, inovando e desafiando padrões convencionais.A Eddie segue na estrada com Fábio Trummer (guitarra e voz), Urêa (percussão e voz), Andret (trompetes, teclados e samplers), Kiko (bateria) e Rob (baixo). Sua sonoridade, cada vez mais original, pode ser conferida em sete álbuns: "Sonic Mambo" (Roadrunner, 1998), "Original Olinda Style" (independente, 2002), "Metropolitano" (independente, 2006), "Carnaval no Inferno" (independente, 2008), "Veraneio" (independente, 2011), "Morte e Vida" (independente, 2015) e "Mundo Engano" (independente, 2018).

A banda Fresno celebra seus 25 anos de atividade. O trio, formado por Lucas Silveira (voz e guitarra), Vavo (guitarra) e Guerra (bateria), apresenta o seu mais recente trabalho, o álbum Eu Nunca Fui Embora (2024), que aborda as diferentes facetas de relacionamentos e tem Pabllo Vittar como participação especial em EU TE AMO / EU TE ODEIO (IÔ-IÔ).

Aziz Ibrahim (ex Simply Red, Stone Roses e Asia) desembarca no Brasil pela primeira vez no seu show solo e se junta a banda paulista Os Spoilers para fazer um apanhado de todos os sucessos de sua carreira.

Trupe Trupé apresenta o show Pé de Brasil: um espetáculo que tem a música como fio condutor, composto por dança, bonecos e brincadeiras e ao som de ritmos como Frevo, Forró, Maracatu, Marchinha, Boi e muito mais. Com repertório genuinamente brasileiro e para toda a família, o show infantil Pé de Brasil, reúne canções inéditas e sucessos dos trabalhos anteriores, trazendo novos personagens ao lado daqueles já conhecidos da criançada, como a Rosinha e o Boi.

A festa Je Treme Mon Amour, em atividade desde 2014, apresenta as principais tendências do universo brega contemporâneo, com os DJs Tide e Madruga e pocket show da cantora Michelle Maiara, reunindo os principais hits da atualidade, acompanhada pelo músico Paulynho dos Teclados e os bailarinos Rafaela Militão e Bruno Luiz. As projeções ficam por conta do VJ Felipe Spencer.

Com 27 anos de carreira, Gaby Amarantos é uma das responsáveis pelo surgimento e difusão do tecnobrega, o ritmo do Pará, estourado pelo mundo. A cantora está na estrada com um espetáculo que transporta o povo em uma nave sonora, flutuando pelos rios numa jornada até o coração da floresta. O show inclui hits do TecnoShow, álbum vencedor do Grammy Latino.

Neste espetáculo de grande apelo sensorial, diferentes materialidades, que geralmente contribuem para a poluição do meio ambiente, se tornaram matéria-prima para a construção de uma poesia dramática-visual. Partindo do universo das águas, no qual rio e mar se encontram e diferentes elementos da natureza ajudam a construir uma atmosférica fantástica, diferentes seres ganham vida diante dos olhos dos espectadores.

O espetáculo Anas, Miquitas, Coras e outras Mulheres apresenta um recorte narrativo de mulheres trabalhadoras de periferias, relatos das atrizes do espetáculo e trechos das escritoras Cora Coralina, Carolina Maria de Jesus e Pagu. As narrativas abordam questões como patriarcado, machismo, o mundo do trabalho, construção social da mulher, maternidade, o trabalho doméstico e sua invisibilidade, sexualidade e padronização dos corpos femininos. As narrativas apresentadas trazem um olhar sobre a materialidade feminina, desejos, angústias, violências, façanhas e submissões vividas por mulheres em diferentes tempos e corpos.

Com a primeira edição realizada em 2023, a 2ª edição da Pioneer Ball em São Paulo trará uma celebração ainda maior, na qual será exaltada a contribuição de artistas fundamentais para a comunidade. Esta é uma ball que se destaca pela presença de pioneiros nacionais, autoridades desta cultura global cuja origem remonta ao Harlem na década de 1960 e às drag balls existentes desde o século XIX (1842-1869).

Manic Freak, Pequeno Palhaço é um espetáculo multi-premiado.Um personagem dinâmico e carismático que cativa o público realizando habilidades de malabarismo, acrobacia e equilibrismo. Ele cativa o espectador ao transitar do terno ao absurdo e tocar na natureza mais sensível, o nosso eu interior de criança.

Lúcio Maia é fundador da banda pernambucana Nação Zumbi , que espalhou pelo mundo sua mistura de influências universais, que o colocou no patamar dos mais importantes músicos de sua geração. O repertório trafega por músicas do álbum homônimo de 2019 por artistas como Bill Withers, Kraftwerk, Jorge Ben Jor, entre outros.

Tisbe é uma banda e rock alternativo composta pelos jovens, Thiago Barone, Giovanna Longobardi, Mateus Sakaragui, Caio Mendes e Fruno. Nesse pockt show, a banda irá apresentar músicas do seu mais novo EP “Eles estão vindo” e na sequência irão conversar com o público sobre a trajetória da banda e artística e profissional de cada um dos integrantes.

A cantora Ana Paula Moreti, reverenciada por grandes artistas como Ivan Lins, Rosa Passos e Flora Purim, convida uma das mais conceituadas vozes brasileiras, Jane Duboc, em um show que rearranja clássicos da música brasileira para uma versão mais moderna, comandada por um quinteto composto por bateria, baixo, teclado, guitarra e saxofone, e que mistura pop, jazz e música brasileira em arranjos embalados pela marcante e intensa interpretação de Ana Paula e de Jane.

Los Sebosos Postizos apresentará em seu repertório uma interpretação criativa e original da obra de Jorge Ben Jor, celebrando os 50 anos do icônico álbum “A Tábua de Esmeralda”.

O espetáculo “O Avesso da Pele” é a montagem teatral oficial do premiado romance escrito por Jeferson Tenório (vencedor do prêmio Jabuti 2021 na categoria Romance Literário). A história é narrada por Pedro. O seu pai, Henrique, é um professor de literatura da rede pública de ensino que sofre uma desastrosa abordagem policial, sendo assassinado voltando para casa depois de uma das melhores aulas da sua vida. A partir dessa morte, Pedro então decide resgatar o passado da família e refazer os caminhos paternos.

Quatro jovens renegados e um narrador atravessam fatos históricos como a Ditadura Militar, as Diretas Já! e Junho de 2013.

O JazzB apresenta o projeto "Cartoon in Jazz" com o grupo Brazil Bop, uma viagem musical pelas trilhas sonoras dos desenhos animados que marcaram época. Do clássico jazz dos anos 80 e 90 aos sucessos recentes da Disney e Pixar, este show é uma experiência única para crianças e adultos, celebrando a magia da animação e a riqueza do jazz.

Cinco jovens pianistas tocam na 3ª edição do Festival Chopin: Alexander Gadjiev (Itália-Eslovênia), Tony Yang (Canadá), Piotr Alexewicz (Polônia), Sophia Liu (Canadá/China) e Jakub Kuszlik (Polônia). O festival é uma realização da Sociedade Chopin do Brasil e correalização da Fundação Osesp em parceria com o Instituto Chopin de Varsóvia.Sophia Liu A pianista canadense-chinesa nasceu em Xangai em 10 de outubro de 2008. Aos 2 anos mudou-se para o Japão e migrou para o Canadá aos 7. Atualmente mora em Montreal e estuda com o pianista Dang Thai Son.Com apenas 16 anos já é detentora de inúmeros prêmios em concursos internacionais incluindo o 1º prêmio no Concurso de Piano de Kobe, Japão; 1º prêmio no Concurso Internacional de Piano de Composições Chinesas em Hangzhou, China; 2º prêmio no Canada Music Competition; 1º prêmio na Universidade McGill, Canadá. Em 2022 ganhou o 1º prêmio na Categoria A no 18º Concurso Internacional de Piano de Ettlingen, na Alemanha. Em 2023 ganhou o 1º prêmio no Concurso Internacional Thomas & Evon Cooper nos EUA, bem como o 2º prêmio - Semifinalista Mais Jovem e Prêmio do Público na 1ª. edição do Concurso Internacional de Piano Arturo Benedetti Michelangeli, na Itália. Já dividiu o palco com pianistas famosos e colaborou diversas vezes com orquestras, incluindo a Orchestre Symphonique de l’Isle, a Tolima Music Festival Orchestra, a Cleveland Orchestra e a Bazzini Consort Orchestra.PROGRAMAF. Liszt (1811-1886) -Mephisto Valsa No.1 em Lá maior, S. 514 –Soneto 123 de Petrarca em Lá bemol maior, S. 161 No. 6Reminiscências de Norma, S. 394 F. Chopin (1810-1849)Balada No.1 em Sol menor, Op. 23 Noturno Nº 2 em Sol maior Op. 37 04 Mazurcas, Op. 17 Variações de “Là ci darem la mano” de Mozart “Don Giovanni”, Op. 2

A Galeria Lume inaugura a individual "Calorcito" de Mari Nagem, parte do projeto Alumiar, que tem o intuito de dar luz a pesquisa de artistas que ainda não possuem representação. Usando diversas mídias, cores vibrantes e contornos marcantes, as obras de Mari destacam a artificialidade daspaisagens, a subjetividade dos dados e a busca capitalista pela felicidade. Com texto curatorial de Ana Roman a mostra traz uma seleção de obras inéditas que colocam emcheque a crise climática mundial, mais especificamente as ondas de calor que são cada vez mais devastadoras e frequentes.O calor é uma energia essencial para moldar as paisagens terrestres e impactar as relações humanas, atuando como uma força transformadora que afeta formações geológicas epotencializa fenômenos naturais extremos. É a partir desta força de criação tecnológica e destruição que se materializa a exposição de Nagem.

A Galeria Lume inaugura a exposição individual "Ágora" doartista plástico Claudio Alvarez, com curadoria de Paulo Kassab Jr. A mostra apresenta 10 obras em aço inoxidável, acetato, tecido e espelhos, além de estudos, destacando ointeresse de Alvarez pela interação entre movimento e percepção visual por meio de esculturas que provocam e envolvem o espectador na dúvida "Persegui a ideia de criar notrabalho uma ponte ou passagem que conectasse o real ao ilusório de maneira que estes mundos fossem percebidos de forma contínua, sem divisão entre real e fictício.", relata.Em suas obras a interação com o visitante é essencial, ora desafiam os sentidos com jogosde espelhos e ilusões ópticas, ora encantam pela leveza e fluidez dos materiais. Aoconfrontar estes espelhos, não encontramos nosso reflexo, somos fragmentados em outras verdades que nos desorientam e fascinam.

Lidia Lisbôa (1970, Terra Roxa, PR, Brasil) apresenta "O Teatro", sua segunda individual na Millan. A exposição tem curadoria de Cristiano Raimondi e reúne uma ampla gama de materiais e suportes — têxteis, cerâmica, bronze, desenhos — apresentados em uma instalação imersiva. Ao longo da mostra, o espaço receberá performances e ativações, configurando-se como um palco onde as histórias e os gestos da artista possam ganhar forma.O trabalho de Lidia Lisbôa é resultado de uma prática que constantemente entrelaça arte e vida, corpo e memória. A nova exposição permite adentrar seu universo poético por meio de uma montagem instalativa, na qual o piso e parte das paredes são recobertos por um carpete rosa. A cor aqui é símbolo de uma força visceral, como define o curador, apontando para as dimensões interna e externa da obra da artista.A exposição reúne séries já consagradas da artista, como os Cupinzeiros, esculturas criadas em cerâmica ou bronze; os Cordões umbilicais, nos quais ela desenha linhas fluidas no espaço empregando fios de arame, botões e porcelana; as Tetas que deram de mamar ao mundo, esculturas têxteis criadas com crochê; e os Casulos, também de crochê, que são objetos vestíveis usados em performances. Em todos esses trabalhos a manualidade é uma característica determinante, atuando como exercício de construção subjetiva."O Teatro" também inclui obras sobre papel como a série Frutas (2009), Mulher (1995) — ambas expostas pela primeira vez — e os desenhos recentes da série Memórias de renda. Criados com nanquim ou aquarela, esses trabalhos revelam uma escala mais íntima da poética de Lidia e atestam uma prática incessante, que se manteve vigorosa ao longo dos anos.

Gabriel Elias estreia a turnê “Tropical” na Casa Natura Musical. Neste novo projeto, o artista mistura a sua sonoridade praiana com outros ritmos e também traz para o show hits da sua carreira. Com influências marcantes do reggae, o espetáculo "Tropical" é uma verdadeira ode ao amor e às boas vibrações. O show da tour "Tropical” é um convite para se desconectar do ritmo frenético da vida urbana. Gabriel entrega além das novas canções do álbum “Tropical”, um repertório recheado de hits que marcaram sua carreira, como “Pequena Flor”, “Fiz Esse Som Pra Você” e “Somos Instantes”.

A Drag Queen e cantora Gloria Groove apresenta em São Paulo o show de seu novo trabalho "Serenata da GG", álbum gravado ao vivo em que traz a sua interpretação para canções de pagode.

A galeria apresenta uma exposição individual de Gisela Colón, com curadoria de Marcello Dantas. O trabalho de Colón, representado majoritariamente por monólitos, explora as interconexões entre ecofeminismo, histórias coloniais e as forças universais da natureza. Sua prática artística busca transformar o pessoal em universal, trazendo elementos de dolorosas realidades da violência armada, feminicídio e a violência militar coletiva que presenciou durante sua juventude em Porto Rico. Seu trabalho também ressignifica materiais, trazendo sustentabilidade às suas esculturas, que capturam e refratam a luz, criando uma cor estrutural que remete às cores encontradas na natureza.“A artista se apropria de materiais de alta tecnologia, frequentemente associados a funções militares, transformando-os em veículos de luz, vida e transcendência. Esta transmutação de materiais destinados à opressão em objetos que canalizam energia positiva subverte suas conotações originais.”, destaca Marcello Dantas, curador da exposição.

A exposição é uma coletiva com obras de Tuneu, Hercules Barsotti e Willys de Castro, que tem o texto curatorial assinado por Agnaldo Farias. A produção dos artistas é marcada pela introdução de novos materiais a partir do desejo de expandir a estrutura formal da tela.No mundo da arte desde a década de 60, com uma trajetória marcada por variações criativas e a exploração de novos territórios, Tuneu teve Tarsila do Amaral como mentora e uma grande referência para traçar seu próprio e único caminho.Hércules Barsotti foi um artista plástico nascido em 1914. Em 1954 começa a trabalhar em desenho têxtil e, juntamente com Willys de Castro, outro artista ligado aos movimentos Concreto e Neo-Concreto, funda o Estúdio de Projetos Gráficos, em São Paulo. Ambos compartilharam experiências com os maiores nomes da arte concreta mundial, e a convivência com Willys deixou marcas profundas na obra de Barsotti.

Exposição individual do artista que é uma figura chave na história da arte contemporânea e um dos principais nomes da arte cinética. Com mais de 45 trabalhos, a mostra reúne as mais recentes criações do artista argentino radicado na França, a grande maioria composta por pinturas, desenhos e um móbile em grandes dimensões.O principal interesse poético de Julio Le Parc é o estudo do movimento, que ao longo de sua trajetória foi explorado das mais diversas maneiras: por meio de pinturas, experimentações com espelhos e outras superfícies reflexivas, instalações, motores e mesmo instalações mais ousadas, como o conjunto que realizou na Bienal de Veneza de 1966 que, para incluir o espectador, transformou a instalação em um parque de diversões. Ao longo dos últimos anos, contudo, o artista vem se dedicando à série Alquimias. Nessa sequência de trabalhos, realizada desde a década de 1980, o artista se debruça sobre o estudo da cor, suas diferentes paletas e os resultados obtidos a partir da interação entre elas. Sua paleta é constituída de 14 tonalidades, que o mesmo vem utilizando desde 1959, e que vai desde tons mais quentes, como o vermelho e o laranja, até os mais frios, como o azul e o roxo. No entanto, nas Alquimias, as cores são reduzidas a pequenos fragmentos, como se fossem partículas, que se agrupam e se organizam de diferentes maneiras. Vistas de longe, o espectador tem a sensação de estar diante de nuvens cromáticas que vibram conforme as tonalidades friccionam entre si, mas de perto, ficam visíveis as partículas de cor presentes nas composições.Outra série pictórica presente na mostra é Ondas, na qualLe Parc coloca lado a lado faixas de cor que vão de tons mais quentes, como o vermelho, o laranja e o amarelo, até os mais frios, como o azul e o roxo. Através de esquemas sinuosos, as cores se intercalam, criando uma superfície dinâmica. Complementando o conjunto de pinturas, a exposição reúne também uma série de estudos em papel que o artista realiza dessas séries pictóricas, em especial das Alquimias, a partir dos quais fica visível o processo criativo e experimental do artista. A exposição também contempla algumas recentes criações tridimensionais de Julio Le Parc, como um grande móbile inédito.

Fábio Jr. completa 70 anos e, Para celebrar esse marco, lançou sua nova turnê “Bem Mais Que os Meus 20 e Poucos Anos”. O show faz uma leitura de sua carreira repleta de surpresas e sucessos.

Inspirado no universo do personagem dos livros, o evento apresenta oficinas, piscina de bolinha e outras brincadeiras, em que as crianças poderão encontrar Wally na vida real.

Na oficina Faça seu Traquitômato – Vivência lúdica, os participantes podem criar seu próprio traquitômato, a junção de uma traquitana e um autônomo — ou seja, um objeto que se move sozinho — a partir de palitos de sorvete, inspirados pelas obras de Guto, conhecido por transformar objetos inusitados do cotidiano em arte.

O Coral Acadêmico XI de Agosto foi fundado em 1959 pelo médico David Reis. Desde 1986 está sob a direção do maestro Eduardo Fernandes, passando a integrar o CORALUSP e a Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP. O grupo é formado por pessoas de dentro e de fora da USP, e desenvolve um repertório variado, que inclui peças eruditas e populares. O grupo realizou, entre outros, os espetáculos corais cênicos: “Negritude – O som das Américas”, “100 anos de cinema”, “Rock” e “Secos e Baianos”, com músicas do grupo Secos e Molhados e dos Novos Baianos, todos com a direção cênica de Reynaldo Puebla.

Folia dos Bichos é um espetáculo compilado em três atos que combinam a magia da obra "Carnaval dos Animais" de Camille Saint-Saëns com a vivacidade e a tradição do carnaval brasileiro. A obra é uma celebração vibrante da diversidade, da descoberta e do crescimento, apresentada de uma forma lúdica e envolvente. A obra de Camille Sant Saens, com suas diferentes seções representando animais variados, oferece uma excelente oportunidade para transmitir mensagens sobre o crescimento, aprendizado e a importância de valores como amizade e aceitação. Neste espetáculo será explorada a diversidade animal de forma colorida e divertida, refletindo sobre como os diferentes corpos, características e personalidades dos animais se conectam com as crianças e suas próprias descobertas sobre identidade e o mundo, em uma grande celebração.

A partir dos anos 2010, a chamada "onda coreana" (hallyu) se espalhou pelo mundo por meio dos Idols como PSY e uma infinidade de bandas como BTS, Black Pink, Twice, SHINee, entre tantas outras, que usam e abusam das produções coreográficas em videoclipes, acumulando bilhões de visualizações nos ambientes digitais.E são exatamente essas super coreografias que impulsionam o crescimento dos grupos covers de K-Pop Dance aqui no Brasil, mobilizando uma legião de fãs cuja maior satisfação é reproduzir as performances de seus ídolos da Coréia do Sul.Sob produção, direção e apresentação de Lucas Jotten da K.Ö. Entertainment, maior produtora do gênero no país, o Festival K-SP reúne os mais destacados e performáticos grupos de K-Pop Cover da atualidade para uma experiência das mais impactantes no dia 20 de outubro de 2024 das 16h às 20h na Sala Adoniran Barbosa do Centro Cultural São Paulo.

Terceira edição da Oktoberfesta de Moema. Com entrada gratuita, o evento conta com uma programação diversificada, incluindo apresentações musicais ao vivo, danças típicas, espaços voltados para crianças e pets, além de barracas de alimentação típicas e variadas, e artesanato. A programação cultural da festa inclui tributos musicais, bandas ao vivo e apresentações de danças tradicionais da Oktoberfesta, trazendo um toque autêntico da cultura alemã ao bairro de Moema.

A dupla de trabalhadores Januário e Agostino aparecem para vender sua força de trabalho, para tanto, demonstram toda destreza e dureza do ofício: carpir, preparar o solo, plantar, regar e colher a fruta do pé. Acrobacias, cascatas, malabarismos com enxada, facões e regador, dentre outras estripulias, são elementos que fazem parte dessa divertida e poética encenação circense.

Conduzido pelo boneco Binidit – apresentador, produtor, diretor, adestrador e animador de plateias -, o espetáculo é permeado por prosas e por canções. E, a partir da leveza, técnica e o bom humor do teatro de mamulengo tradicional, desvenda um pouco dos mistérios e encantos da terra brasileira.

Ambientado em uma tradicional cozinha mineira, o espetáculo tem inspiração nas memórias afetivas da atriz Tereza Gontijo, nascida em Belo Horizonte. O fogão à lenha, a avó cozinheira e seus livros de receitas, a infância passada na fazenda e programas antigos de rádio, são algumas referências poéticas que guiam a criação. Na construção das cenas, as memórias afetivas da atriz se unem às habilidades circenses (malabarismo, acrobacia e equilíbrio de pratos) e musicais (canto e instrumentos) do Duo Dégua.

Show brincante com repertório musicais brasileiros e cantigas de roda. A apresentação fala sobre um planeta melhor, sustentável e com qualidade de vida na terra, inspirados na literatura infantil brasileira. Ao lado das musicistas temos também duas brincantes que estimulam brincadeiras com o público como bambolês, cordas, petecas, bolas de sabão, varal de fitas coloridas, tecidos, tules, danças e brincadeiras tradicionais como amarelinha e danças.

Um espaço de trocas, reflexões e aprendizado sobre a cultura negra, experimentações de danças de blocos afro e troca de experiências com o percurso da Rainha Vânia Oliveira.

Show dançante e interativo que passeia pela memória musical brasileira, a partir de grandes sucessos que compuseram a chamada era do rádio.

Formado em 2017 pela artista Tita Reis, o grupo, Pastoras do Rosário, é integrado por um coral de mulheres, a maioria sexagenárias, da comunidade formada em torno da Igreja Rosário dos Homens Pretos da Penha de França, na Zona Leste de São Paulo. As integrantes têm uma relação com o samba, já que se formaram em meio às rodas no Largo do Rosário, onde fica a igreja. As integrantes do grupo cresceram com a influencia de “Canta Canta, Minha Gente” e guardam na memória os encontros familiares animados pela voz de Martinho repetindo que a vida vai melhorar.

Um tabuleiro gigante que possibilita uma imersão lúdica pelo universo mitológico e cultural brasileiro, facilitando muitas descobertas sobre as riquezas do nosso país e da nossa cultura popular, além de brincadeiras como as adivinhas, trava-línguas, parlendas, entre outros brinquedos de palavras.

Formado por Michel Freidenson (teclado e piano), Jarbas Barbosa (guitarra), AC Dal Farra (bateria), Sylvio Mazzucca Jr. (baixo) e Teco Cardoso (sax e flauta), o grupo de música instrumental, formado na década de 80, após 34 anos de carreira, apresenta show de seu novo disco REENCONTRO DO GRUPO ZANAZUL (2024), que traz um repertório de inéditas, além das conhecidas dos discos anteriores ZONAZUL (1986) E LUZANÓS (1989).

Histórias moram dentro da gente e elas esperam os momentos de serem reveladas.Partindo da pesquisa dos povos originários no Brasil, o grupo Simbora propõe “mata dentro”, lá no “céu da boca da noite” pra ninguém ficar “bagé”, histórias ancestrais que refletem a sabedoria, a beleza e a diversidade dos povos originários. Será uma oportunidade de conhecer: Histórias que os povos contam, simbora lê?

Baile Black e apresentação de dança representando os 4 elementos do Hip Hop, em diálogo com outras vertentes da música brasileiras, como o coco, a embolada e o maracatu, misturadas com a Black Music. O público poderá dançar diversos estilos e coreografias que passam por toda a evolução do Hip Hop, desde os festivos tempos do Soul Funk até os dias atuais, com Breaking, Popping, loking, House e Waacking.

Claudius e Pamplona, um lixeiro e uma mulher em situação de rua, se conhecem de maneira inusitada e unem suas forças em uma jornada de afetos e descobertas. Sem usarem palavras, em uma mistura de caos e ordem, os dois embarcam juntos com o público em uma história que nos leva a um universo construído com vários objetos descartados, que ganham novos significados na potência desse encontro.

Idealizado por Mônica Maia, o festival tem como objetivo promover a perspectiva feminina por trás das imagens. As atividades dialogam com a temática "Memória", com uma programação diversificada, incluindo Exposição Coletiva, Apresentação de Projetos, Mostra de Fotolivros, Palestras, Rodas Temáticas, Oficinas, Projeções, Tenda de Retratos e uma Feira de Fotografia. Atividades abertas ao público:- Exposição coletiva “Memórias Contadas, à Deriva e Sonhadas”, parede com 30 imagens selecionadas via convocatória. (quarta a domingo)- Mostra de Fotolivros, mesa com 20 publicações destacadas via convocatória. (quinta a domingo)- Feira de Fotografia, espaços com editoras, publicações independentes, imagens e objetos, todos produzidos por autoras mulheres. (quinta a domingo)- Lançamento de publicações- Apresentação de Projetos, ensaios selecionados (quarta)- Tenda de Retratos, uma experiência do projeto Face a Face da fotógrafa Marian Starosta. (sexta e sábado)- Lançamento da publicação Mulheres Luz (domingo)

O espetáculo de dança-teatro volta aos palcos como parte das comemorações de 25 anos de trajetória artística da Cia. Artesãos do Corpo. A montagem ganha novas apresentações com 10 artistas no palco em sete cenas e mostra um grupo de personagens anônimos, que evocam o cotidiano protagonizando episódios que revelam o absurdo de uma vida centrada no movimento da cidade. A direção é de Mirtes Calheiros, que com 74 anos, também está em cena.

A peça mostra a comunidade judaica incomodada com o pensamento do jovem judeu Baruch de Spinoza. Filho de imigrantes portugueses acolhidos em Amsterdã, ele afronta a ordem vigente, os costumes e preceitos de sua religião. Na tentativa de convencê-lo a ser um bom cidadão, os membros do Conselho de Rabinos Notáveis apresentam formas de conversão. Se Spinoza não aceitar, poderá ser julgado, condenado e exilado. Ele expõe todo o seu pensamento a seu amigo, Jan Rieuwertsz, editor de livros, com quem pode desabafar e contar de seus planos futuros. Um convite à reflexão e à liberdade de pensamento. O espetáculo é pontuado por músicas sefarditas do século XVII, em língua ladina, executadas ao vivo.

Joyce Alane, nascida no Recife, começou sua trajetória musical cedo, com aulas de canto e estudos, sempre incentivada pela mãe. Joyce encontrou um novo impulso para sua carreira durante a pandemia, quando começou a postar vídeos cantando na internet. Seu projeto "ME DÁ UMA LUZ" no Instagram, no qual cria músicas a partir de palavras enviadas pelos fãs, tornou-se um grande sucesso, com vídeos acumulando até 9 milhões de visualizações. Algumas dessas músicas foram lançadas oficialmente em plataformas de streaming, incluindo "Idiota Raiz (Deixa ir)," uma colaboração com João Gomes. Seu álbum de estreia, Tudo É Minha Culpa, inclui a faixa "Apartamento 204," que também surgiu através do quadro e destaca características do Nordeste com um flow cativante.O primeiro álbum da carreira de Joyce Alane, que até então lançava suas canções em forma de single, chega para dar match com a fase atual de sua carreira. Assumindo o peso da responsabilidade de um projeto de tamanha magnitude, a pernambucana não esconde que animação, ansiedade e tensão andaram lado a lado durante o processo de lançamento das 11 faixas autorais que compõem Tudo É Minha Culpa.

Em cartaz desde 2016, o espetáculo solo de auto expressão Carta ao pai, de Franz Kafka dirigido e vivido por Dionisio Neto volta em cartaz em São Paulo para uma curtíssima temporada com oito apresentações especiais no Teatro Bor, em celebração aos cem anos da morte do famoso autor de A Metamorfose e O processo. Um espetáculo para toda a família.Sinopse: em um sanatório, internado com tuberculose no auge do inverno, o oprimido e doente autor judeu Franz Kafka (Dionisio Neto) escreve uma carta para seu pai, o opressor comerciante Hermann Kafka, em que fala do seu medo da figura paterna e da sua relação com ele em um acerto de contas de anos. A carta presta contas sobre seu passado tirano e propõe soluções para o convívio pacífico entre os dois. Por interferência de sua mãe, a carta nunca foi entregue ao seu destinatário. O espetáculo aproxima e une pais e filhos ao propor uma reflexão sobre a relação entre pais e filhos, opressores e oprimidos e fala da leveza da vida, ao estilo do autor. Dionisio vive o pai e o filho.

Neste emocionante e variado espetáculo, o público acompanha a trajetória de Montenegro, que durante todo o show, interage com imagens de sua vida e carreira projetadas num imenso telão. Além disso, é possível assistir ao Menestrel tocando simultaneamente mais de um instrumento, já que no palco, ao vivo, ele se reveza entre os violões de 6 e de 12 cordas e nas imagens aparece ao piano.

O espetáculo “Dora” traz à tona escritos e cartas trocadas entre a guerrilheira Maria Auxiliadora Lara Barcelos e sua mãe, bem como mensagens enviadas do exílio, recriando a “Represa de Dora”, um espaço de comunicação entre o confinamento e a imaginação utópica. Essa pesquisa conjuga palavras “reais” num tempo poético, mergulhando tanto nos processos que levaram seu corpo ao suicídio como o inverso: criando um campo vibrátil para que ela reviva, numa espécie de cartografia do “encarnar”, avessa a desistência, fomentando um campo subjetivo singular de resistência e memória, um chamamento para atualizarmos referências de luta, e de mulheres que se envolveram com a política no país.

A Cor Púrpura, o Musical iniciou sua temporada em setembro de 2019, fazendo um imenso sucesso de público e crítica, recebendo mais de 100 prêmios. Realizou temporadas em 2021, 2022 e 2023. Com versão musical inédita no Brasil, retorna aos palcos para sua quarta temporada. O espetáculo tem direção de Tadeu Aguiar e versão brasileira de Artur Xexéo, 17 atores, 90 figurinos, um palco giratório de 6 metros de diâmetro e uma escada curva com sistema de traveling em volta do cenário. Alice Walker foi a primeira escritora negra a ganhar o Pulitzer pelo seu livro A Cor Púrpura, lançado em 1982, e que continua contemporâneo ao retratar relações humanas, de amor, poder, ódio, em um mundo pontuado por estruturais diferenças econômicas, sociais, étnicas e de gênero. A Cor Púrpura é um musical baseado em uma história passada na primeira metade do século XX, na zona rural do Sul dos Estados Unidos, com personagens típicos dessa região. Com um elenco em sua maioria escolhido por meio de testes, o musical apresenta a trajetória e luta de Celie contra as adversidades impostas pela vida a uma mulher negra, na Geórgia, no decorrer da primeira metade do século XX. Na adolescência, a personagem tem dois filhos de seu suposto pai, que a oferece a um fazendeiro local para criar seus herdeiros, lavar, passar e trabalhar sem remuneração. Ela é tirada à força do convívio de sua irmã caçula Nettie e passa a morar com o marido Mister. Enquanto Celie resigna-se ao sofrimento, Sofia e Shug entram em cena, mostrando que há possibilidade de mudanças e novas perspectivas, esperança e até prazer. A saga de Celie é permeada por questões sociais de extrema relevância até os dias atuais como a desigualdade, abuso de poder, racismo, machismo, sexismo e a violência contra a mulher.

O espaço recebe um festival inteiramente dedicado ao Reggae. Com um line-up de peso, o evento promete reunir os amantes do gênero em uma celebração única, trazendo três grandes nomes do reggae nacional e internacional: The Wailers, Pato Banton e Mato Seco.

Comemorando 50 anos de vida artística, Oswaldo Montenegro volta ao palco com sua nova turnê “Celebrando 50 Anos de Estrada”. Neste espetáculo, o público acompanha a trajetória de Montenegro que, durante todo o show, interage com imagens de sua vida e carreira projetadas num imenso telão.

A exposição de fotografias apresenta para o público brasileiro as tendências da moda de rua japonesa, desde 1950 aos tempos atuais. A mostra é coordenada pelo diretor de moda Souta Yamaguchi. A seleção de fotografias analisa por década as mudanças da moda de rua no Japão dos anos 1950 aos anos 2020, abordando diversas tendências internacionais, cinema e música, assim como a contracultura japonesa que surgiu em resposta às mudanças culturais, sociais, políticas e econômicas dessas épocas. Em complemento à evolução década a década, a exposição apresenta também uma coletânea de 25 fotos retiradas da Revista FRUiTS, uma das plataformas mais influentes de documentação acerca do streetstyle japonês entre os anos 1997 e 2017, quando teve sua última publicação. A revista foi responsável por registrar como os jovens, que resistiam aos padrões de estilo da época, se vestiam na região de Harajuku, no distrito de Shibuya, em Tóquio, local que viria a ser conhecido como um dos principais centros de cultura jovem do país, marcando toda uma geração. Até hoje, a criatividade e a espontaneidade desse movimento inspiram designers e amantes da moda do mundo todo.

Beto Shwafaty é um artista de sólida formação no campo da arte e fez os seus estudos no Brasil, na Alemanha e na Itália. Ele atua na intersecção das diferentes linguagens das artes visuais. O seu trabalho objetiva provocar a reflexão sobre os processos de modernização e progresso, com relação às heranças históricas e coloniais e ao capitalismo. Isso envolve o pensar sobre povos originários, trabalho escravo, monoculturas, processos de industrialização, histórias de massacres, expropriações e genocídios. Ou, ainda, catequeses culturais e religiosas e sobre a falta de planejamento urbano em cidades como São Paulo. De que maneira as cidades se estruturam durante o passado colonial no Brasil? Quais os legados, os prós e os contras das ações de modernização que se sucederam em nosso país?Focada nos cruzamentos entre justiça social e questões ambientais, a sua obra estabelece conexões imediatas entre os impactos gerados pelo desenvolvimento tecnológico e as alterações climáticas, entre sociedade e cidades, migrações e construções urbanas.Uma das vertentes do trabalho de Beto Shwafaty articula-se em diálogo com a arquitetura da esfera pública e com o design, não somente como denúncia, mas para evidenciar urgências, tais como a reparação das consequências que o “avanço tecnológico” e o “progresso”, tônicas das pesquisas e dos discursos da modernidade, geraram ao longo dos séculos.Ao pensar esses processos em que a cidade de São Paulo se inclui, o artista aplica esse raciocínio crítico à instalação agora apresentada na Capela do Morumbi, onde novos assuntos foram engendrados para abordar questões como patrimônio incerto ou indefinido, história, o Antropoceno, arquitetura, colonial ou não?

Concertos gratuitos aos domingos de manhã.