Um dia, um grupo de crianças convidou o grupo Esparrama a imaginar: “E se a cidade fosse um brinquedo?”Viver onde se brinca, brincar onde se convive. Inventar, festejar e acolher as várias formas de existir, enquanto compartilhamos um brinquedo do tamanho da cidade inteira. Ou seja, inaugurar a CIDADE-BRINQUEDO!Para isso, o grupo de palhaços abre um “portal das novas ideias” no meio da cidade e transforma o espetáculo em um verdadeiro experimento: uma ocupação-brinquedo, guiada pelo lema: “Brincar, brincar, brincar até a cidade virar brinquedo!”Durante o trajeto, ficar parado não é uma opção. O lema vira prática, e a brincadeira se reinventa a cada novo elemento encontrado no percurso. Mas, para que a CIDADE-BRINQUEDO deixe de ser apenas uma ideia e se transforme em realidade, as crianças e os palhaços terão que debater com o atrapalhado Arquivaldo Regrário e seu misterioso chefe, descobrindo os limites e propondo novos combinados para que todos os cidadãos e cidadãs brincantes tornem essa ideia possível.

O grupo Os Satyros traz de volta aos palcos sua montagem de A Casa de Bernarda Alba, clássico de Federico García Lorca. A peça, escrita em 1936 pouco antes do assassinato de Lorca, é um retrato contundente da opressão e do controle. Bernarda Alba, uma mulher dominadora, impõe um luto severo de oito anos às cinco filhas após a morte do marido, confinando-as dentro de casa. A proibição do contato com o mundo exterior transforma a casa em um espaço de repressão e desejo contido, onde emergem rivalidades, paixões proibidas e tensões explosivas.A montagem dos Satyros subverte as convenções ao apresentar três formações de elenco ao longo da temporada: um elenco exclusivamente feminino, um exclusivamente masculino e um elenco misto, permitindo múltiplas interpretações sobre os temas da obra.

Com uma homenagem à palavra, o poder que ela tem na construção das (in)verdades em uma era marcada pela metamorfose acelerada da comunicação, o espetáculo A Língua Mãe, do premiado autor espanhol Juan José Millás, faz temporada no Sesc Pinheiros. Em cena, está Monica Biel que além de viver a protagonista cheia de humor e ironia, fez a tradução e adaptação da história para o palco com a direção de André Paes Leme.A peça é um convite bem-humorado à reflexão sobre as mudanças provocadas pelas crises da comunicação e da sociedade capitalista nos novos tempos, e de que forma essas modificações contribuem para banalizar conceitos e influenciar nossas vidas. A montagem aponta a importância da palavra na manipulação das informações e na negligência em relação aos fatos para a qual a sociedade caminha.

Espaço dedicado ao brincar livre ao ar livre, promovendo experiências lúdicas relacionadas ao universo circense.

As crianças realizam o sonho de fazer parte do circo em um espetáculo cheio de habilidades circenses que são lições de vida. Traz as palavras para a evidência da comunicação e cada espectador se torna parte dessa sopa de letrinhas.

A guitarrista, compositora e letrista Ava Mendoza, conhecida por suas performances solo de guitarra e voz, e como líder da banda de rock experimental *Unnatural Ways*, lança seu terceiro álbum solo, “The Circular Train”.

A big band de funk e soul instrumental Black Mantra se une ao rapper e cantor BNegão para um show em homenagem à fase Racional do mestre Tim Maia. Neste período da vida, Tim Maia compôs músicas eternizadas como “Que Beleza!”, “Bom Senso” e entre outras.

A Princesa Anna de Arendelle adora sua irmã Elsa, mas um acidente envolvendo os poderes especiais de Elsa durante a infância fez com que seus pais as mantivessem afastadas uma da outra, crescendo isoladas no castelo da família.Após a triste morte de seus pais, chega o dia em que Elsa deve assumir o reinado de Arendelle.Com o reencontro das duas irmãs, um novo acidente acontece e Elsa decide partir para sempre e se isolar do mundo, deixando todos para trás e provocando o congelamento do reino.Anna decide se aventurar pelas montanhas de gelo para reencontrar sua irmã e acabar com o frio congelante que infestava o Arandelle.No caminho, ela faz novas amizades e acaba descobrindo o significado do amor verdadeiro.

Exposição individual da artista Deborah Engel na Galeria Marília Razuk. A artista propõe em sua pesquisa uma reinvenção da contemplação, tomando como interesse questões ligadas à fotografia expandida, à experimentação daperspectiva e do enquadramento e ao Cinetismo.A mostra traz um conjunto de sete novas fotografias criadas com colagens que instigam e provocam o olhar do espectador, desafiando a percepção de profundidade e perspectiva. Ao lado das fotografias, a exposição conta com uma instalação composta por linhas elásticas que dialogam com o ponto de fuga presente nas imagens, criando uma continuidade entre os elementos bidimensionais e tridimensionais. Engel apresenta ainda dois desenhos e quatro esculturas inéditas, sendo duas em metal e duas em madeira, todas explorando a questão do prisma e sugerindo uma quarta dimensão, convidando públicoa se perder no espaço e na vertigem.

A Casa Natura Musical recebe a banda Hotelo com o show Estranho Conhecido & Reviravolta. A noite ainda conta com a abertura do artista Lucas Andrade.Com 12 anos de carreira, o grupo paulistano lança seu quinto álbum, Estranho Conhecido, uma jornada introspectiva que convida o ouvinte a se conectar consigo mesmo e com o mundo ao redor. O novo trabalho traz melodias envolventes e letras que tocam fundo, explorando temas como identidade, amor e os desafios da vida adulta.

A Maglore, formada em Salvador em 2009 e atualmente baseada em São Paulo, celebra 15 anos de carreira em 2025. A banda passou por diversas mudanças, começando com os discos independentes “Veroz” (2011) e “Vamos pra Rua” (2013), e alcançando grande reconhecimento com o álbum “III” (2015), que marcou a transição de quarteto para trio e trouxe sucessos como “Mantra” e “Dança Diferente”. Em 2017, lançaram “Todas As Bandeiras”, um dos melhores discos do ano, e seguiram expandindo seu alcance com shows internacionais.Em 2022, lançaram “V” e, em 2024, um álbum acústico que trouxe novas versões de hits da banda. Ao longo dos anos, a Maglore se destacou por sua evolução sonora, colaborações com artistas renomados e uma conexão forte com seus fãs.

Sozinha em cena, Juliana Martins conta com naturalidade e humor suas vivências sexuais. São confissões pessoais misturadas com experiências de amigas e relacionadas à liberdade da mulher.Narrado com ironia e sinceridade, o texto é inspirado na vida real da atriz. Casada por 19 anos, dos 20 aos 39 anos, Juliana conta que depois que se separou, buscou viver intensamente sua liberdade sexual.

A galeria inaugura sua programação de 2025 com uma individual da artista mineira Jeane Terra. A mostra, com curadoria de Guilherme Wisnik, apresenta 13 obras que transitam entre pintura, escultura, fotografia, bordado, gravura e videoarte. Na exposição, as obras de Jeane dão fisicalidade à experiência da finitude, processos de apagamento e memória e têm como matéria-prima, camadas da psiquê da artista acerca do tema, entrecruzadas com o território da floresta amazônica - especialmente a reserva do Jaú e o arquipélago de Anavilhanas, no Rio Negro, onde estão as ruínas da cidade de Velho Airão.

A galeria inicia seu calendário de exposições em 2025 com a mostra individual do jovem artista cearense Higo José, nascido na cidade de São Benedito, em 1994, e residente em São Paulo desde 2007. A mostra reúne 35 trabalhos inéditos de Higo, que tem afirmado sua personalidade artística por meio de uma minuciosa técnica do bordado, presente em tapeçarias que trazem para a contemporaneidade a herança ancestral das pinturas rupestres, em uma pesquisa que também se manifesta na criação de esculturas que buscam inspiração na arte pré-histórica.

Exposição individual da artista peruana radicada no Brasil Nydia Negromonte. A artista apresenta uma pesquisa que convida à observação atenta da matéria, dissolvendo hierarquias entre as palavras e as coisas e desafiando expectativas de significados aparentes. Entre as obras expostas na individual, está um trabalho que reconfigura a instalação "Posta", desenvolvida pela artista em 2012 e exposta na 30a Bienal de Arte de São Paulo.

Identidade. Memória. Esquecimento. Quais histórias escolhemos lembrar e quais preferimos esquecer? Esse é o ponto de partida da exposição “Re-Utopya”, primeira individual de Hal Wildson em São Paulo. Com texto curatorial de Lucas Albuquerque, a mostra tem origem no Prêmio Breeze, no qual Wildson foi contemplado em 2024, e cuja exposição homônima foi apresentada na Embaixada do Brasil em Londres. Agora, na Galeria Lume, “Re-Utopya” ganha novas obras e expografia, enquanto o artista constrói narrativas que questionam os projetos de identidade e apagamento que moldam a história oficial do Brasil, dissolvendo as fronteiras entre arquivo e memória.

O Galpão dos Bonecos apresenta um novo espetáculo, que a partir da amizade de uma abelha e uma formiga,  traz uma história sobre um tema importante: a preservação do meio-ambiente.

A vida e a obra do autor norte-americano Tennessee Williams (1911-1983) inspirou a criação do espetáculo metateatral Tennessee Williams Deve Morrer!, que tem sua segunda temporada no Teatro Sérgio Cardoso.Com texto de Luiz Filipe Caivano e Marcelo Braga, que também assina a direção, o novo trabalho encerra a trilogia metateatral de dramaturgia autoral da Cia. Filhos do Dr. Alfredo, composta ainda por Montanha Russa (2018) e Quem Fica com Quem (2019). No elenco, estão Vivian Bertocco e Luciano Schwab. Tennessee Williams Deve Morrer acompanha dois irmãos e artistas de teatro, Rose e Tom, que, enquanto se preparam para entrar em cena, recebem a crítica do espetáculo que estão prestes a iniciar. Frente à dureza da análise do crítico, Tom – que além de ator também é dramaturgo – resolve reescrever a peça como uma resposta à exclusão artística e à intolerância às novas ideias de construção teatral. Ele pretende sublinhar a atitude conservadora e homofóbica da crítica de então. E essa “peça dentro da peça” percorre fatos relevantes da vida, as relações com Kip, Pancho e Frank - seus mais significativos amores - e aspectos importantes da obra de Williams, que é, sem dúvida, um dos autores mais importantes do Teatro Moderno do século XX.

No enredo, os quatro personagens do Quintal estão prontos para realizar uma viagem de muita descoberta. Em cada parada, eles descobrem preciosidades da cultura brasileira e de tradições de cada região deste imenso Brasil. Em cena, o palco se transforma no itinerário da própria viagem.Eles passam por estradas que levam de um lugar a outro, param em vilarejos, visitam fazendas e, nessa saga, conhecem pessoas incríveis que trazem histórias ricas da tradição regional. A viagem será contada com recursos cenográficos e figurinos que aguçam a imaginação do espectador.

O Itaú Cultural recebe o espetáculo Edital, de Fábio Osório Monteiro. Primeiro trabalho autoral do artista baiano, criado em 2011, após quase uma década de trajetória profissional, a apresentação leva aos palcos os dilemas vividos pela classe artística nos escritórios, e faz essa produção virar cena. A direção é assinada em conjunto por Monteiro, Leonardo França e Neto Machado.A peça é uma montagem que dubla a burocracia e uma burocracia que dubla as artes do espetáculo. Em cena o artista/produtor se confunde, concorda e diverge de si mesmo e acaba propondo reflexões sobre arte hoje, pela lógica de financiamento e da produção cultural vigente.

O cantor e compositor Renato Teixeira apresenta o primeiro show da turnê “Renato 80”. Nas apresentações, o artista revive sua paixão pela música, o cantar e o compor que o acompanham por toda a vida. Em palco, ele compartilha histórias e celebra sucessos como “Romaria”, “Tocando em Frente”, “Frete” e “Amanheceu Peguei a Viola”.

Maya Deren (1917-1961) é considerada uma pioneira no campo do cinema experimental. Para a cineasta, nascida na Ucrânia e radicada nos EUA, um filme nunca é terminado, apenas abandonado. Dona de uma filmografia concisa, ela realizou um conjunto de obras que inauguraram algumas vertentes importantes dentro do cinema experimental, como também teorizou a respeito desse domínio. Ela é igualmente conhecida por sua militância e por pensar estratégias de produção e difusão no caso de obras que se colocam à margem da indústria.Seus filmes materializam um forte interesse pelas expressões corporais a partir da dança, mas também dos rituais místicos e religiosos – o que acaba por estabelecer ainda um diálogo entre sua arte e o campo da antropologia. Também é bastante evidente a influência que a estética vanguardista, em particular a surrealista, teve sobre seus filmes, o que é perceptível em obras como Tramas do Entardecer (Meshes of the Afternoon, 1943), considerado um marco absoluto do cinema, e At Land (1944). Também vale destacar a parceria com Marcel Duchamps para o filme inacabado The Witch’s Cradle (1943), igualmente incluído no programa.

Comédia para todos os públicos que comemora os 12 anos da Cia Bendita. Na peça, uma atriz melodramática com mais de 200 anos relembra sua carreira. Esquecida em um camarim cheio de truques, sua única companhia é uma vespa de estimação que sonha em fugir. As músicas, efeitos sonoros e sonoplastia são executados ao vivo. A história exalta a importância de laços familiares e emocionais saudáveis, a liberdade e a memória como força de vida.

A atividade convida o público infantil a uma aventura cheia de cores e criatividade. Em cena, os símbolos Adinkra ganham vida, revelando os segredos e a sabedoria dos povos Akan, da África Ocidental. Além disso, a diversão continua com a construção de jogos da memória, onde as crianças poderão explorar esses símbolos de forma lúdica e educativa.

Livremente inspirada na novela História do Olho, de Georges Bataille, a montagem – híbrido entre ficção e não-ficção com 12 performers amadores e profissionais do sexo – aprofunda a investigação da relação e fronteiras entre teatro e pornografia, reivindicando a pornografia como uma arte cênica.Com a colaboração de Lara Duarte, parceira de criação em Stabat Mater e Camming 101 Noites, e do multiartista André Medeiros Martins, que realiza trabalhos sobre arte e pornografia em diferentes plataformas, História do Olho – um conto de fadas pornô-noir segue a estrutura do livro para contar, em cenários de contos de fadas, o início da vida sexual do jovem narrador a partir do encontro com as adolescentes Simone e Marcela. A partir daí o trio passa a experimentar a sexualidade de forma bárbara e desenfreada.

Contos de Fadas pra Kabeças Dialétikas – O espetáculo é uma encenação inédita de contos curtos de Kafka, pílulas, atualíssimas, que ironizam o absurdo da lei, do permanente estado de exceção em que vivemos, um antídoto contra o nonsense da civilização ocidental.

O espetáculo mergulha na história da lendária atriz francesa Sarah Bernhardt (1844-1923), reverenciada como uma das maiores intérpretes da história do teatro. A montagem propõe uma reflexão sensível e provocadora sobre o legado dessa figura icônica e os desafios enfrentados pelas mulheres no universo das artes cênicas, especialmente no teatro. A peça estabelece um diálogo entre o passado e o presente ao apresentar, paralelamente, a história de uma atriz brasileira contemporânea que decide criar e produzir um espetáculo sobre Sarah. Ao longo dessa jornada de criação, o público acompanha os conflitos, descobertas e reflexões dessa artista, traçando paralelos entre os desafios enfrentados por mulheres do século XIX e os obstáculos persistentes no mundo artístico atual- como o etarismo, a invisibilização e a resistência constante que mulheres enfrentam ao ocupar espaços de poder e protagonismo.

O Belas Sonoriza convida uma banda ou artista para musicar ao vivo o filme Sonhos, de Akira Kurosawa. A sonorização, que conta com uma trilha super especial, é assinada pelo compositor, músico e luthier Fernando Sardo, que vem acompanhado pelos músicos Rodrigo Olivério (sopros e efeitos), Fabio Sardo (cordas) e Rodrigo Rossi (percussão e efeitos) para esta apresentação.

Destaque da nova geração de pianistas chineses, James (Zijian) Wei conquistou o primeiro prêmio do Concurso Internacional de Piano de Cleveland em 2024. Atuando como solista e camerista, sua criatividade e inteligência musical se mostram promissoras. Ao longo de sua trajetória, Wei conquistou prêmios nos principais concursos de seu país natal, como o Chopin de Pequim e o Lang Lang de Piano. No ocidente, representou a China no Concurso Internacional Chopin, em Varsóvia, e no Concurso Internacional Marguerite Long, em Paris.

Inspirado no clássico O Mágico de Oz, de Frank Baum, a peça traz um olhar abrasileirado dos personagens Dorothy, Espantalho, Leão e Homem de Lata. O espetáculo, com direção de Ivan Parente e Daniela Stirbulov. “O Mágico Di Ó – O Clássico em Cordel” tem como ponto de partida o embarque da menina Doroteia e seus tios em um pau-de-arara, rumo à capital paulista em busca de uma vida melhor, fugindo de uma terra sem chuva e sem esperanças. Neste grupo de migrantes está o cordelista e versador Osvaldo, que começa a contar uma história para distrair seus companheiros de viagem. Os versos, baseados em uma história real, dão asas à imaginação da garota, fazendo com que realidade e fantasia se misturem neste divertido enredo, que tem como protagonista uma Doroteia que deseja levar chuva para sua terra e ver um arco-íris cruzar o Cariri. A longa jornada em busca de um poderoso mágico ressignica motivações e questionamentos explorando diversas formas de expressão como a dança, a música, o teatro e a literatura.

A Sopro Cia. de Dança, companhia paulistana com mais de 20 anos de intensa produção artística, apresenta “A Olho Nu”, uma jornada coreográfica que mergulha nas profundezas da era digital, explorando os impactos multifacetados da internet na sociedade pós-contemporânea. Coreografado na metodologia Joram, criada pelo diretor e coreógrafo Roberto Amorim, o espetáculo utiliza a linguagem da dança e do teatro para retratar as nuances dessa evolução tecnológica que transformou a vida dos seres humanos. “A Olho Nu” desafia os espectadores a refletirem sobre seu uso da internet, ao mesmo tempo que celebra a resiliência e a adaptação da mente humana.

O universo do samba, suas comunidades e personalidades são tema de exposição no CCSP, assinada pela fotógrafa Joice Aguiar.

“LUFUKY” é um projeto solo inédito proposto pelo artista e educador Thiago Arruda como sua quinta criação autoral para o palco. Atuando em dança há mais de 20 anos, Negraxa, como é conhecido entre seus pares, iniciou sua pesquisa em dança participando e se formando na cena de cultura hip-hop da cidade de São Paulo. Instigado pela origem desta terminologia (Lufuky) e da possibilidade de alargamento conceitual e poético a partir dessa definição,Negraxa propõe um espetáculo que investiga, elabora e cria conexões entre o ancestral e o contemporâneo, a partir de estéticas dançantes negras e fugindo de uma narrativa que apenas apresente as técnicas e códigos deste repertório. A obra Lufuky busca desenvolver relações corporais inscritas no corpo do artista, trazendo uma poética autoral dançada e falada.

Fenômeno da música infantil, a Galinha Pintadinha apresenta os seus maiores sucessos no palco do teatro. Com um formato que mistura teatro e música ao vivo, o show foi pensado para encantar crianças de todas as idades e reviver as memórias dos pais com músicas do cancioneiro popular que atravessam gerações. O espetáculo reúne os maiores sucessos da rainha do galinheiro, como "Pintinho Amarelinho", "Mariana", "Borboletinha" e muitas outras.

Acompanhamos o encontro de duas meninas, Chica e Maria, uma vinda de Alagoas, a outra de Minas Gerais. Ao se mudarem para São Paulo, elas são obrigadas a lidar com os desafios da migração, especialmente na escola. Com saudade de suas terras natais, embarcam em uma fuga imaginada: uma viagem fantástica pelo Rio São Francisco, que as ensina a superar medos e desafios, mostrando a elas o poder da amizade. É na brincadeira que compartilham a importância da cultura popular na construção de suas identidades, se fortalecem e ganham coragem para enfrentar os obstáculos que surgem pelo caminho.

Tainara Takua é uma artista da etnia Mbya Guarani com trabalho enraizada em sua herança cultural e em suas origens na aldeia YYN MORÕTIN WHERÁ Mbiguaçu, localizada em Santa Catarina. Atualmente, ela reside em Serra Grande, no sul da Bahia. Tainara canta em sua aldeia e absorve os cantos étnicos tradicionais que foram transmitidos a ela por sua mãe, Djatchuká, que também é líder do coral guarani da aldeia. Para esta apresentação Tainara traz um repertório de composições autorais que trazem a viola como base. Com participação de Owerá.

O que une as saudosas cantoras brasileiras Elizeth Cardoso, Maysa, Dalva de Oliveira e Dolores Duran com a norte-americana Maria Callas, as francesas Barbara e Edith Piaf, a argentina Mercedes Sosa e a alemã Marlene Dietrich? É justamente o fato de que todas elas, em seus diferentes tempos e sociedades, cantaram cada uma à sua maneira as delícias e dissabores do amor. O musical Território do Amor, com texto de Gabriel Chalita, lança justamente um olhar para o que essas vozes poderosas e icônicas cantam a respeito desse que é o mais complexo dos sentimentos humanos.

Dirigida por Elias Andreato para o texto do premiado autor americano Mark St. Germain, a trama apresenta um encontro fictício entre Sigmund Freud (Odilon Wagner - o pai da psicanálise, e o escritor, poeta e crítico literário C.S. Lewis (Marcello Airoldi), dois intelectuais que influenciaram o pensamento científico filosófico da sociedade do século 20.Durante esse diálogo, Sigmund Freud, crítico implacável da crença religiosa, e C.S. Lewis, renomado professor de Oxford, crítico literário, ex-ateu e influente defensor da fé baseada na razão, debatem, de forma apaixonada, o dilema entre ateísmo e crença em Deus. O texto de Mark St. Germain é baseado no livro Deus em Questão, escrito pelo Dr. Armand M.Nicholi Jr. - professor clínico de psiquiatria da Harvard Medical School. Freud quer entender por que um ex-ateu, um brilhante intelectual como C.S. Lewis, pode, segundo suas palavras, “abandonar a verdade por uma mentira insidiosa” - tornando-se um cristão convicto.No gabinete de Freud, na Inglaterra, eles conversam sobre a existência de Deus, mas o embate verbal se expande por assuntos como o sentido da vida, natureza humana, sexo, morte e as relações humanas, resultando em um espetáculo que se conecta profundamente com o espectador através de ferramentas como o humor, a sagacidade e o resgate da escuta como ponto de partida para uma boa conversa. O sarcasmo e ironia rondam toda essa discussão. As ideias contundentes ali propostas nos confundem, por mais ateus ou crentes que sejamos.

Em abril, os encontros de mediação são voltados à Primeira Infância e são conduzidos por Ivani Magalhães. A pedagoga, psicóloga e contadora de histórias Ivani Magalhães, que desenvolve o projeto “Hora do Conto para Bebês”, traz seu conhecimento para apresentar o mundo mágico da leitura para os bebês.

Oficina lúdica de composição de lambe-lambes e pôsteres, a partir de letras em diversos formatos como carimbos, stencil, tipos e material impresso reaproveitado. Aqui as letras funcionam como imagens, como figuras e formas que podem ser montadas, desmontadas, carimbadas, recortadas, coladas, pintadas e desenhadas. É lançada uma nova maneira de olhar para os alfabetos que aciona nosso processo cognitivo atuando sobre a percepção (sensorial, leitura visual), sobre a seleção (memória) e na produção de novas narrativas (raciocínio e invenção).

A banda pioneira do reggae nacional está pronta para celebrar quatro décadas de trajetória com uma turnê que promete ser marcante no cenário musical. Formada em 1985, em São Luís do Maranhão, a Tribo de Jah é considerada a banda pioneira do reggae no Brasil e uma das principais referências do gênero. Com uma história que começou na Escola para Cegos de São Luís, a banda se destacou desde o início por contar com músicos cegos que provaram que a verdadeira visão está na música e na superação.

Espetáculo para bebês de 0 a 3 anos, contando a história de Bento, um menino de pés descalços e sujos de terra rachada, que trilha uma jornada longe de sua mãe e de seu povo em busca de água. Encontra bichos da chuva e músicas de bença! Ganha presentes da seca e descobre que sua pisada forte faz brotar água.

Um quintal, um varal, um lençol e dois velhos palhaços que se reencontram para viajar ao passado e relembrar seus tempos de criança. Entre baldes, prendedores, séries antigas, cinema mudo, super-heróis, cachorros, bruxos, sombras e risadas eles vão transformando quintais em lugares mágicos, trazendo ao palco o clima de ingenuidade da palhaçaria clássica em um espetáculo singelo e poético, onde o fio condutor da história é dado a partir da inocência das velhas brincadeiras e reminiscências da infância. O espetáculo utiliza manipulação de bonecos, objetos, teatro de sombras e luz negra para contar diversas histórias, livremente inspiradas em obras da literatura clássica como Robinson Crusoé, Rei Arthur, séries clássicas antigas como Ultraman, Homem-Aranha, Ilha da Fantasia, entre outras, com momentos de magia, poesia e aventuras divertidas e emocionantes conduzidas por dois palhaços que vão transformar seus “erros” em deliciosas situações.

“Não Verificado em Primeira Pessoa” é um solo de dança, fruto de uma investigação teórico-prática iniciada em 2019 e materializada em 2023. A peça é marcada por três momentos na linha de duração, estruturando-se em três blocos de ferramentas de composição instantânea e partituras coreográficas que exploram as noções de gravidade, tempo/espaço, objeto, imagem e corpo. Outros corpos em cena auxiliam na construção da seguinte pergunta: “Qual a distância entre acontecer e não acontecer?”

O casal formado por Dona Maria e Cosme decide viajar até a cidade de Barbalha (CE) para pagar uma promessa na Festa do Pau da Bandeira. Eles são acompanhados pelo filho Benedito e os sobrinhos Bruna e Matheuzinho. Enquanto exploram a natureza local e os costumes do Sertão, as três crianças vivem uma aventura que as unirá para sempre.Este road movie brasileiro cheio de aventuras é uma homenagem às paisagens, histórias e riquezas culturais do Sertão nordestino. Neste cenário os três personagens vivem contratempos que, milagrosamente, sempre dão certo do jeito que deveriam, sem perderem o encantamento e a afetividade que os une.

O espetáculo conta a história de Bela, uma menina que sonha em ser palhaça profissional e é baseado no livro “Quando crescer, quero ser palhaça” de Joana Barbosa. A peça celebra a coragem e os sonhos de uma menina que não quer ser chamada de princesa mas, ao contrário, quer ser chamada de palhaça.

SQUARE é um espetáculo inédito, no qual o piano interage com um instrumento metafísico: um quadrado luminoso que flutua acima do piano. Um alter-ego abstrato, o quadrado ora pulsa em frequências graves, ora como uma voz robótica, tal como o HAL 9000 de 2001. Idealizado pelo compositor e pianista Manuel Pessoa de Lima, square é uma entidade autônoma, numa lógica composicional generativa.

Gritos e Silêncios: Fragmentos de Otelo, baseada na obra de William Shakespeare, é a 15ª peça teatral do “Bardo” encenada pela ShakeCena Cia. de Pesquisa Teatral.Em comemoração ao aniversário de 10 anos de atividades da companhia, pela primeira vez, a atriz Eliete Cigaarini sobe ao palco de uma montagem de seu grupo de pesquisa para interpretar Emília.Otelo, o mouro de Veneza, sob o ponto de vista dos personagens principais da trama: Otelo, Desdemona, Iago, Emília, Cássio e Rodrigo. Esses personagens são apresentados em uma linguagem “brechtiana”, inspirada no mestre Bertold Brecht, célebre diretor alemão, idealizador do conceito que propõe que a função do teatro seja pedagógica, institui para este papel a função de um narrador para suas obras , ainda, seus personagens distanciam-se de seus papéis para ocupar esta função e denunciar uma crítica social da trama encenada.

Nascido no Recife há 25 anos, IVYSON se mudou para a capital paulista em 2022, focado no trabalho musical e no crescimento artístico. Sem perder um milímetro do sotaque que cativa fãs Brasil afora com lirismo e sensibilidade raros no panorama nacional.Após se projetar nas redes com “Girassol”, e de trilhar um caminho original com a mixtape “Poemas Para Quem Chora”, o EP “Retalhos” e o álbum de estreia “O Outro Lado do Rio” (2022), IVYSON expande agora seu discurso amoroso, pós-amoroso e além-amoroso neste novo trabalho made in SP, “AFINCO”. “Eu falo nas minhas músicas: o amor amadurece, o amor cura, destrói... e também faz crescer. Eu gosto do romantismo, deescrever sobre isso. Mas às vezes, pode parecer que uma canção é sobre amor, e não é”, elabora.

Lançamento de seu álbum de estreia, “É a primeira vez que isso me acontece”. É a primeira vez para Ana Deriggi: o primeiro álbum e o primeiro pacote de composições próprias que se tornam públicas. E isso depois de cerca de vinte anos de carreira, com os altos e baixos característicos do músico brasileiro da noite e um acidente grave no meio do caminho. Mas de maneira involuntária, essa já longa trajetória parece ter preparado a cantora, compositora e violonista para este momento.

Um quintal, um varal, um lençol e dois velhos palhaços que se reencontram para viajar ao passado e relembrar seus tempos de criança. Entre baldes, prendedores, séries antigas, cinema mudo, super-heróis, cachorros, bruxos, sombras e risadas eles vão transformando quintais em lugares mágicos, trazendo ao palco o clima de ingenuidade da palhaçaria em um espetáculo singelo, onde o fio condutor da história é dado a partir da inocência das velhas brincadeiras e recordações da infância de outras gerações.

"Restinga de Canudos" enxerga as ruínas de Canudos, cidade submersa, e mergulha nas águas do açude de Cocorobó em busca das histórias de suas gentes. Para além da visão de Euclides da Cunha e da narrativa do massacre, o espetáculo recria, a partir dos olhos de duas professoras, uma comunidade viva, forte, próspera e vitoriosa na invenção de formas próprias de existência. "Restinga de Canudos" traz professoras, beatos fazendo reza, guerra e festa numa Canudos recriada para o tempo presente.

“As andorinhas são os animais mais felizes do mundo. Muito triste ver o animal mais feliz do mundo em pedaços. O mais feliz. As andorinhas explodem todo começo de dia, e também no fim da tarde, aquela coreografia absurda e exata demais num ser com um espaço tão ridículo para os miolos. Fazem a farra”. A primeira frase inicia o livro e o espetáculo, que pareia o modus operandi das andorinhas ao dos homens gays, em uma livre adaptação do romance de Flavio Cafiero, realizada pela dupla Ester Laccava e Vinicius Aguiar, diretora e ator do espetáculo, respectivamente.A obra explora a dinâmica das relações de amor, sexo e amizade na intensa cidade de São Paulo nos anos 2020, com um foco particular nos desafios enfrentados por pessoas LGBTQIA+ acima dos 40 anos, perfil do personagem central. Essa geração, que viveu em uma época na qual assumir sua identidade ou falar abertamente sobre o amor era visto como tabu. Agora, com o fenômeno dos aplicativos e da liberdade nas relações tão extrapoladas, quanto rarefeitas, se depara com um estranhamento sobre como ser e amar.

Com direção original de Munir Kanaan, o espetáculo leva aos palcos o embate entre o Papa Bento XVI, um teólogo conservador vivido por Zécarlos Machado, e o carismático cardeal argentino Jorge Bergoglio, de visão progressista e futuro Papa Francisco, interpretado por Celso Frateschi. A peça ganhou a sua primeira montagem em 2019, na Inglaterra, baseada no livro homônimo de Anthony McCarten, que também inspirou a adaptação cinematográfica da Netflix dirigida pelo brasileiro Fernando Meirelles. Dois Papas marca um reencontro de Celso Frateschi e Zécarlos Machado nos palcos. A dupla esteve junta em Santa Joana, de Bernard Shaw, na década de 80.

O espetáculo voltado para famílias com bebês a partir de 6 meses e crianças de até 8 anos apresenta uma combinação de música, dança e interatividade. No palco, a educadora , cantora e atriz Fabiana Godoy conduz o público por uma série de temas do universo infantil. Ela é acompanhada do passarinho Leco, músicos e bailarinas.

Cícero Dias – com açúcar, com afeto apresenta a obra do artista brasileiro que se tornou compadre de Picasso. Vivendo a maior parte de sua vida em Paris Cícero nunca abandonou suas raízes, fincadas em Pernambuco. Apresentando 42 obras vindas de instituições e de coleções particulares, a exposição faz um recorte que evoca o aspecto doce, lírico e afetuoso da produção artística do eterno menino do Engenho Jundiá.Utilizando as cores marcantes da paleta de Cícero Dias a expografia evidencia a circularidade proposta pela curadoria, integrando as várias fases do artista. Uma exposição colorida, calorosa e afetiva que propõe ao visitante um olhar para a eterna juventude da arte.

Dois casais de gerações diferentes se encontram em um quarto de hotel. Segredos e mentiras começam a ser revelados e trazem à tona um divertido turbilhão de sentimentos, com muita emoção e desafios, que mudarão a vida deles para sempre.

Vozes da Várzea é uma homenagem à história de resistência, criatividade, comunidade e amor à bola que se desenvolveu às margens dos rios paulistanos e se espalhou pela cidade de São Paulo. Uma viagem no tempo pela maior cidade da América Latina.

Os subúrbios americanos tomaram as produções, em sua maioria independentes, na década de 1990 como principal cenário para as narrativas de jovens diretores. O conceito de subúrbio veio como um local seguro, afastado dos grandes centros de metrópoles, como uma alternativa para que as famílias pudessem garantir uma vida na infância e adolescência mais segura. Essa ideia, quase utópica, gerou uma contradição, um sentimento de revolta da geração X (a geração perdida) com o meio em que cresciam como jovens adultos, em que a utopia prometida não garantia o futuro sem preocupações que fora prometido por suas famílias. Essa temática ficou marcada em uma série de filmes criando algo como um subgênero nos Estados Unidos e foi usado para alavancar a carreira de diretores como Richard Linklater e Kevin Smith, que surgiam como nomes emergentes fora do núcleo Los Angeles – Nova Iorque.

Uma mulher contemporânea desperta de repente, sem saber por que, em uma ponte à beira do abismo e, a partir daí, começa a reconstruir, através de sutil jogo entre linguagem e memória, sua vida e realidade. Algumas lembranças pessoais somadas a imagens daquilo que certamente não viveu diretamente, mas que lhe parecem ser verdadeiras, começam a se fundir e revelar a ela o porquê da sua situação.

Paulo Beto é um músico e artista mineiro de Juiz de Fora que se mudou pra SP no ano 2000. Veio pelo sucesso do primeiro álbum de seu projeto Anvil FX, lançado pelo selo mineiro Motor Music em 1999. Se mudou para São Paulo para trabalhar como produtor artístico do selo YB Brazil. Sua função era usar seu know how de fazer música eletrônica ao vivo para levantar o show de artistas que o selo estava lançando como Andrea Marquee, Rica Amabis, Instituto e Shiva Las Vegas onde tb era integrante.Ao longo de 25 anos PB criou parcerias e laços com muitos artistas incríveis e a temporada tem a pretenção de mostrar um recorte disso.Foram escolhidos 4 projetos que PB desenvolve, Santa Sangre, Church of Synth, Anvil Opake + Fausto Fawcett.

Com um show especial, o grupo apresenta o Tributo a Michael Jackson, unindo o improviso do jazz à energia contagiante do pop e do hip-hop.No palco, clássicos atemporais como “Billie Jean”, “Thriller”, “Bad”, “Don’t Stop ‘Til You Get Enough” e “Smooth Criminal” ganham novas versões, combinando grooves envolventes, improvisação e a sonoridade inovadora que marca o trabalho do DeeJazz.

Exibição de um filme do streaming À LA CARTE, selecionado pelo jornalista e crítico de cinema Luiz Carlos Merten, seguida de uma conversa com o público, com um dos críticos mais respeitados do Brasil. Em abril, o filme escolhido é Contos da Lua Vaga.No Japão do século XVI, uma vez declarada a guerra civil, dois camponeses enxergam a possibilidade de mudar de vida. O ceramista Genjuro procura fortuna. Seu cunhado, Tobei, sonha se tornar um samurai, mas não possui armadura. Mesmo quando avisados do perigo da guerra, eles partem para a cidade e deixam a esposa e o filho de Genjuro na aldeia. Quando Wakasa, uma jovem nobre, se encanta por suas cerâmicas, a vida de Genjuro toma um novo rumo.

Um show-síntese de canções brasileiras e estrangeiras com seu lado poético e teatral muito acentuados, no qual Cida Moreira, atriz, pianista e cantora, dá voz aos compositores fundamentais ao longo de sua trajetória como artista.

O espetáculo Copo Vazio, com direção de Bruno Perillo, fez sua estreia no Sesc Belenzinho, com ingressos esgotados antes do fim da temporada. A peça é a primeira adaptação do livro de Natalia Timerman, muito reverberado na literatura, feita pela dramaturga Angela Ribeiro, e reflete sobre a necessidade de se desenvolver a responsabilidade afetiva.Com idealização de Carolina Haddad, o espetáculo tenta reconstruir a trajetória de Mirela e Pedro, personagens do romance que viveram um intenso relacionamento por três meses até que Pedro decide sumir de maneira repentina.

No repertório, músicas autorais e releituras que já são conhecidas pela sua interpretação, como “Asa” e “Partido Alto”.Para acompanhá-lo, Joabe recebe no palco sua banda, composta por Josué Lopez (sax), Sidmar Vieira (trompete), Douglas Couto (baixo), Agenor de Lorenzi (teclado), Daniel Pinheiro (bateria), Dadá (percussão) e Marcelo De Lamare (guitarra).

Com arranjos especiais, serão executadas canções de grandes compositores brasileiros, como Pixinguinha, Tom Jobim, Johnny Alf, Tenório Júnior, João Bosco, Guinga, entre outros. Uma oportunidade única de celebrar o Dia do Jazz, exaltando os grandes nomes nacionais desse estilo musical.

Conhecido por sua fusão singular entre o jazz, o neo soul e a música brasileira, o pianista e compositor promete uma noite inesquecível, marcada por intensidade, groove e emoção.onathan trará releituras marcantes e composições autorais, incluindo faixas do seu próximo álbum, “LAR”, que será lançado ainda neste semestre.

Show que presta homenagem ao lendário músico etíope Mulatu Astatke, ao mesmo tempo em que celebra a potência do afrobeat autoral contemporâneo. Com a proposta de mesclar o afrobeat com a música brasileira, o Èkó Afrobeat aprofunda o diálogo com as culturas da diáspora africana e propõe uma experiência sonora vibrante, dançante e politizada.

Homenagem ao álbum The Bends, da banda britânica Radiohead, que completa 30 anos. A banda Radiohead Cover Brasil toca o álbum na íntegra, com hits como Just, High and Dry e Fake Plastic Trees, além de surpresas de outros discos. The Bends é o segundo álbum de estúdio da banda, lançado em 13 de março de 1995. É um dos discos mais importantes na transição da banda do som mais grunge/alternativo do primeiro álbum (Pablo Honey, de 1993) para algo mais atmosférico, emocional e experimental — que viria a se aprofundar em OK Computer (1997).

Isabella Taviani convida o público para uma experiência única e intimista na turnê "Voz e Violão", que vem circulando por diversas cidades do Brasil. Com um repertório focado em grandes sucessos de sua carreira, além de canções mais recentes, a cantora estabelece uma conexão profunda com o público, proporcionando momentos de pura emoção e espontaneidade."Diga Sim Pra Mim", "Último Grão", "Digitais", "A Canção Que Faltava" e "Luxúria" são alguns desses clássicos. "Repito", "Dois Babies e Uma Casa de Campo", "Me Deixa Entrar na Sua Vida", "Pare" (liberada em dobradinha com Bia Ferreira) e a recém-lançada "Colcha de Retalhos", um feat com Padre Fábio de Melo, fazem parte da safra mais nova.

Brincadeiras musicais e vivências de criatividade e fantasia para despertar a imaginação das crianças, construindo novas e futuras realidades de mais igualdade e respeito às diversidades.Dinâmicas com diferentes ritmos como samba de coco, cacuriá, boi e ciranda possuem cantos que poderão ser cantados juntos, alguns desses cantos trazem consigo brincadeiras próprias da cultura popular brasileira, de diferentes regiões.

O projeto Jazz na Casa chega para transformar o meio da semana em uma experiência única, com shows intimistas que celebram o jazz e as sonoridades brasileiras. Com curadoria da Música para os Ouvidos, do músico e produtor cultural Felipe do Amaral, essa série de encontros promete uma nova vivência na Casa Natura Musical.No dia 30.04, o duo paraibano Salomão Soares e Guegué Medeiros celebra o álbum Baião de Dois com um show que captura a energia das festas nordestinas através do forró em versões instrumentais. A apresentação ainda conta com a participação especial de Nailor Proveta.A apresentação une a música nordestina ao jazz, explorando o forró com a formação singular de piano e zabumba. Combinando tradição e inovação, o duo recria clássicos da cultura regional, entregando um som autêntico e envolvente que exalta a riqueza musical do Nordeste.

A Galeria Jacques Ardies apresenta a exposição "12 Caminhos", uma mostra que reúne o talento e a singularidade de 12 artistas de renome na arte popular brasileira contemporânea. A mostra conta com a participação dos artistas Ana Maria Dias, Cristiano Sidoti, Edivaldo, Edna de Araraquara, Enzo Ferrara, Francisco Severino, Helena Coelho, Isabel de Jesus, Lucia Buccini, Luiz Cassemio, Mara D. Lopes e Vanice Ayres.

Zeca Baleiro apresenta o show de seu álbum autoral de sambas, O Samba Não É de Ninguém. Com produção de Swami Jr., o álbum começou a ser gravado há pouco mais de 10 anos e só em 2023 chegou ao público. No repertório, além de autorais do novo álbum, Baleiro toca alguns de seus sambas prediletos e maiores influências. O show inclui músicas de Monarco, Martinho da Vila, Paulinho da Viola, Elton Medeiros, Fundo de Quintal e Leci Brandão, entre outros bambas.

Devido ao grande sucesso das primeiras edições, o Teatro Oficina volta a apresentar Dorival e a Mar, um rito-espetáculo em homenagem a Dorival Caymmi. Assim como Itamar Assumpção, João Gilberto e Torquato Neto, Caymmi é também um dos artistas-fundamento do trabalho do Teatro Oficina.Foram criadas cenas a partir das atmosferas propostas por cada canção, criando uma conexão entre elas, uma dramaturgia. Neste dia, o teatro feito carro-naval vai atravessar o mar de imagens criadas por Dorival em clássicos como O Mar, O Bem do Mar, Saudade de Itapoã, Dora, O Vento e Canção da Partida.

Mariana Manhães apresenta a exposição individual ‘O lado de fora dos olhos fechados’, na Central.Um conjunto que mescla escultura, instalação e vídeo reorganiza a ambientação da galeria. Seguindo os procedimentos de sua última individual na Central, ‘Montanhas nos observam em time-lapse’ (2019), Manhães propõe alterações na iluminação do espaço e recorre a recursos sonoros para compor a percepção de uma "floresta inventada", como pontua a artista.‘O lado de fora dos olhos fechados’ marca a mudança na prática da artista, que, após um período de silêncio, experimenta novos materiais e soluções formais para as obras apresentadas.

Malu Magri apresenta o o show de seu primeiro álbum: “‘Morrendo de Prazer”. Com a produção assinada pelo vencedor do Grammy Latino, Zé Nigro, o disco de estreia da cantora e compositora paulistana, que mescla referências de trabalhos atemporais de Milton Nascimento, Djavan, Rita Lee, Arthur Verocai e Lincoln Olivetti, se caracteriza por sua montagem sólida que passeia por sonoridade groovadas e o pop e rock brasileiro.

Gabriel Selvage (violão 7 cordas) convida os grandes Thiago Espírito Santo e Kabé Pinheiro para juntarem suas experiências e influências musicais dentro de um “caldeirão” sonoro onde a conversa e a troca de energias é o fator predominante e o cordão umbilical da identidade do trio. Neste concerto, especialmente, contaremos com o Thiago Espírito Santo no baixo e a participação especial de Breno Ruiz no piano e voz.

Uma celebração da gravadora europeia que marcou história desde os anos 1970 até hoje. Conhecida por criar o que acabou sendo chamado de “jazz europeu”, a ECM Records mistura influências da música clássica, jazz, free jazz, world music e música improvisada.

A turma do Mundo Bita (animação que é um fenômeno entre as crianças) apresenta o seu show musical e educativo, que busca enfatizar a importância da educação inclusiva e democrática, por meio de um repertório com canções inéditas e clássicos de outras temporadas.

A curadoria propõe um recorte de obras, realizadas entre as décadas de 1960 e 1970, no Brasil, por artistas representativos da nova figuração, do teor político e da explosão colorida do pop, como Wesley Duke Lee, Claudio Tozzi, Antonio Dias, Cildo Meireles, Nelson Leirner, Raymundo Colares, Rubens Gerchman, Carlos Zilio, entre outros.

Neste show, Frã Finamore selecionou um repertório de grandes representantes da cena como Bee Gees, Kool & The Gang, Earth, Wind & Fire, KC & Sunshine Band, Michael Jackson e outros. Um espetáculo feito para dançar moldado inteiro no conceito das discotecas da época.

Com 36 anos de carreira, Gina transita com maestria por diferentes gêneros musicais, do pagode à MPB, e se destaca como uma intérprete potente e versátil da cena nacional. Conhecida por seu trabalho de décadas como backing vocal da banda Raça Negra e também como mãe da artista Gloria Groove, ela agora brilha com ainda mais intensidade em sua trajetória solo. Acompanhada de sua fantástica banda, formada por músicos de grande reconhecimento no mercado musical, a artista apresenta os maiores sucessos de Gal Costa e promete um espetáculo emocionante e vibrante.

A festa apresenta uma seleção de funk, soul, Groove e disco. Nesta edição, conta com os sets de Giu Viscardi, Elohim e Dj Hum.

Em 1992 acontecia a primeira apresentação da banda KARNAK em São Paulo e depois de tanto tempo o grupo continua na ativa. Uma trajetória que influenciou e continua influenciando muitos artistas da nova geração. A banda nasceu misturando ritmos, estilos musicais e teatralidade, algo muito diferente da cena musical no País dominada pelo rock dos anos 90.

Do samba ao baião, passando pela bossa nova, clássicos de diferentes épocas ganham novas cores com harmonias sofisticadas, ritmos pulsantes e espaço para improvisação, mantendo viva a essência brasileira. Com a maestria de seus músicos, a Big Band traduz o espírito do jazz em interpretações cheias de personalidade, revelando o encontro perfeito entre tradição e modernidade. Uma experiência única que destaca a criatividade da nossa música e promete emocionar o público com sua energia e inovação.

Conhecida no cenário musical por seus grandes bailes, que tem como marca registrada um refinado repertório de música brasileira, a Banda Glória, que em 2026 completará 30 anos, apresenta o Baile da Glória. Um apanhado de pérolas musicais que vai de Dorival Caymmi a Caetano Veloso. Passando também pelos clássicos sambas de Chico Buarque e os xotes e baiões de Luiz Gonzaga e Vital Farias. O grande festejo dançante ainda conta com os hits de Rita Lee, Moraes Moreira e entre outros.

Comemorando o aniversário de 8 anos da Casa Natura Musical e 18 anos de carreira solo, Fernanda Takai traz ao palco canções que marcaram sua trajetória até aqui. Acompanhada de sua banda: Borba (guitarra e violão), Camila Lordy (teclados), Caio Plínio (bateria) e Verônica Zanella (baixo), a cantora fará a primeira apresentação do ano na cidade de São Paulo. "Diz que fui por aí", "Partida", "Pra curar essa dor", "I don't want to talk about it", "Ta-hi", "Seu tipo", "Estrada do Sol" e algumas surpresas esperam todos para uma noite encantada!Fernanda Takai é cantora, compositora, instrumentista e escritora, é reconhecida por sua voz delicada e interpretações singulares. Desde 1992, está à frente da banda mineira Pato Fu, eleita pela revista norte-americana Time como uma das dez melhores bandas do mundo fora dos Estados Unidos.

A Mitre Galeria apresenta a primeira exposição individual de Éder Oliveira (1983, Timboteua) em sua nova sede em São Paulo. A exposição intitulada “Pequenos contratos sociais” apresenta pinturas inéditas em médio e grande formato do artista paraense, investigando como modos de organização comunitária são pautados por tomadas de decisões em várias esferas – da macro à micropolítica, de tratados e demarcações coloniais do século 17 a acordos feitos nos dias atuais em conversas informais em mesas de bar ou à beira de um cais.Esses tópicos partem da análise da Amazônia brasileira por Oliveira que, há duas décadas, se debruça sobre o tema da pluralidade das identidades do sujeito amazônida – e das propagações desses estereótipos – em sua prática de pintura. Os novos trabalhos reverberam questionamentos acerca da banalização da violência em núcleos urbanos, tácitos atos de desobediência sociopolítica e a hostilidade sistêmica em torno da conquista de território e moradia.

A galeria apresenta uma exposição individual do artista Claudio Tozzi, com obras realizadas pelo artista entre 1968 e 2024, percorrendo mais de cinquenta anos de intensa produção, durante os quais refletiu sobre o poder da imagem construída em um trânsito visual entre o espaço público e o espaço privado. A mostra conta com texto crítico assinado pelo curador Diego Matos.O artista teve um papel importante na pintura brasileira durante a década de 70, dentro do contexto da Nova Figuração Brasileira, uma leitura crítica sobre a emergente cultura de consumo de massas que se integrava a uma Ditadura Militar recém-instaurada. Dedicava, nesses primeiros anos, uma especial atenção aos símbolos ligados à militância popular, como as imagens da multidão em protesto ou do rosto de Che Guevara.

Primeira individual do artista Jean Araújo (Vitória da Conquista, 1975) na galeria Luciana Caravello. Com curadoria de Roberto Bertani, a mostra reúne 22 obras inéditas que marcam uma constante evolução da pesquisa pictórica do artista, apresentando as recentes experiências com a cor e suas interações com a luz e o espaço. Diferentemente da pintura tradicional, sinônimo de permanência e eternidade, as obras desta exposição produzem um acontecimento cromático que evolui continuamente junto com o espectador e com a mudança da luz, em aberta contradição com a natureza e os cânones do espaço pictórico tradicional.O trabalho e a pesquisa de Jean Araújo constroem um diálogo com os principais nomes da arte óptica e cinética, como Carlos Cruz-Diez, Jesús Rafael Soto e Júlio Le Parc. Tal como os mestres, a obra de Araújo explora o movimento de maneira peculiar: em vez de elementos físicos em deslocamento, é a própria experiência visual do espectador que "se move" conforme ele interage com as cores.

Dois grandes nomes da história da música dividem espaço com uma compositora que só recentemente tem recebido devida atenção. A direção cabe ao franco-suíço Joseph Bastian, regente principal da Orquestra Dijon Bourgogne e da Orquestra Jovem da Ásia, além de maestro titular da Sinfônica de Munique.A ópera Lohengrin pertence ao período intermediário de Richard Wagner, antes que ele escrevesse obras seminais como Tristão e Isolda e a tetralogia O anel do nibelungo. O tocante prelúdio inicial da ópera inicia este concerto.Apesar das oito sinfonias que escreveu e de ter sido figura popular no século XIX – a ponto de ganhar elogios sexistas como “Schubert de saias” ou “Beethoven feminino” –, Emilie Mayer, como a maioria das compositoras de seu tempo, foi quase esquecida após sua morte. Sua obra tem sido recuperada nos últimos anos, e uma das mais impressionantes é a Sinfonia nº 7.Reunindo importantes solistas brasileiros, o programa se encerra com o Réquiem de Mozart. Doente e com outros compromissos, Mozart morreu antes de concluir esta encomenda, que foi finalizada por seus alunos. Isto não impediu, no entanto, que a obra se tornasse uma das mais importantes do autor.

Celebrando a carreira de um dos artistas mais icônicos de todos os tempos, a Nova Orquestra apresenta o show The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars, tocando na integra o aclamado álbum do cantor e compositor David Bowie!

Em sua sexta edição, o festival celebra a diversidade e a riqueza da música brasileira, com shows de nomes emergentes e consagrados. O line up contará com shows de Ney Matogrosso, Daniela Mercury, BaianaSystem, Silva, Jota.Pê, Os Garotin, Rachel Reis, Yago Oproprio, Ebony, Helena Serena, Alcione e João Gomes.