Para celebrar 80 anos de vida e 60 anos de carreira, Marcos Valle apresenta os grandes sucessos de sua trajetória pela música brasileira, além das novas parcerias com Emicida, Céu e Arnaldo Antunes. O cantor, compositor, instrumentista e arranjador é considerado um dos representantes posteriores da geração da bossa nova, mas mergulhou por diversos estilos e referências com o passar dos anos.

O espetáculo musical "Bertoleza" é uma adaptação do livro “O Cortiço” de Aluísio Azevedo, romance clássico da literatura naturalista brasileira, em que o protagonismo é trocado. Dessa vez, Bertoleza é a personagem que conduz a trama cujo enredo retrata as dificuldades de existência naquela época (final do século XIX). Mas a partir desta nova ótica, a protagonista coloca em diálogo as histórias soterradas para que, uma vez identificadas, façam florescer a possibilidade de sonhar com horizontes onde o respeito seja possível. Para enriquecer a montagem, é feita uma alusão à contribuição e pioneirismo de algumas personalidades negras que permanecem às escondidas e que, buscando mesclar vivências, propõe-se provocar a reflexão sobre a sistematização do apagamento de mulheres pretas, suas falas e espaços sociais. A primeira Deputada Federal negra do país, Antonieta de Barros; a primeira escritora publicada na América Latina, Maria Firmino dos Reis; a catadora de papel que se tornou poetisa e teve sua obra traduzida em diversas línguas, Carolina Maria de Jesus; a vereadora brutalmente assassinada por pautar e defender os Direitos Humanos, Mariele Franco.

Homônimo ao seu 25º álbum de estúdio, lançado em agosto de 2022, o espetáculo traz faixas do último trabalho, como ‘Num Mundo de Paz’ e ‘Iluminado’, além de mais de 20 sucessos de todas as fases de sua discografia. O artista reúne mais uma vez um time de músicos que o acompanhou em diferentes fases da trajetória, todos eles presentes também nos créditos de ‘D’, no qual experimentou com diferentes formações em cada faixa. No palco, a voz e violão de Djavan ganham o reforço de Marcelo Mariano (baixo e vocal), Felipe Alves (bateria), João Castilho (guitarra, violão e vocal), Paulo Calasans (piano, teclado e vocal), Renato Fonseca (teclado e vocal), Jessé Sadoc (trompete, flugelhorn e vocal) e Marcelo Martins (saxofone, flauta e vocal).

A Concha / Capitão Nemo: Senhor do Planeta, conta a história de Tamikuã, umamenina indígena, que um dia acorda sem memória e em uma terra estranha. Acompanhada por seu cachorrinho, ela parte numa viagem para descobrir o que aconteceu ao mundo e a procura de um lar. Sua jornada a leva a florestas e desertos estranhos, ao fundo de um oceano de plástico e até às estrelas.

A exposição é uma viagem para um mundo de mágica e fantasia: o universo dos dragões mitológicos. Com esculturas de até cinco metros e que se movimentam e emitem som, o passeio interativo é uma verdadeira viagem ao universo da idade média.

A naturalização e banalização da violência na sociedade em nome da manutenção dos privilégios de uma elite ultraconservadora é tema de Bash, texto do dramaturgo e cineasta estadunidense Neil LaBute que acaba de ganhar uma montagem dirigida por Fernando Vilela. O termo Bash, em inglês, pode ser traduzido tanto como o ato de se bater com força, esmagar e criticar quanto como uma festa, celebração, acontecimento. E o texto explora justamente o ponto de intersecção entre essas antíteses, expondo que essas forças binárias – o bem e o mal, a festa e a tragédia – coabitam dentro de nós. “É só apertar os botões certos”, como define LaBute.A obra se divide em três cenas delineadas, sendo que duas delas dialogam diretamente com as tragédias gregas de Eurípedes, Ifigênia em Áulis e Medeia. Com isso, o autor destaca a continuidade da natureza humana ao longo dos séculos e sua potencialidade para a violência. LaBute, grande cineasta que é, constrói uma miríade de imagens vibrantes, furiosas para ancorar e corporificar a tragédia em uma realidade identificável, mostrando que ainda hoje estamos na iminência de um rompante.

Com uma caixa de papelão, cartolina e uma lupa vamos construir a câmera fotográfica. Na oficina, as crianças terão a oportunidade de aprender na prática conceitos básicos de luz e projeção construindo sua própria caixa escura, que foi a base da invenção da fotografia.

Em um tom bem-humorado e reflexivo, Eduardo Wotzik leva ao palco ideias, pensamentos, experiências e filosofias de uma das mais importantes pensadoras do século 20.No espetáculo, como em uma sala de aula, o público assiste Hannah Arendt voltar ao nosso tempo, convidada a falar sobre temas relevantes e necessários como a ética, a escola, a massa silenciosa, a noção de civilidade e cidadania, e as atrocidades de Adolf Eichmann (1906-1962), conhecido como 'arquiteto do Holocausto', que comandava o transporte ferroviário para o extermínio. A atmosfera é de uma aula magna sobre educação e a importância do pensamento para o mundo contemporâneo.A peça é de autoria de Eduardo Wotzik, artista com mais de 40 anos dedicados à investigação do teatro, que está em cena, e também assina a direção.

Daniel apresenta tour de 40 anos com show especial para o dia das mães. O cantor promete muita nostalgia e muitas emoções, principalmente para as mães, que serão homenageadas pelo seu dia.

Como Artista Residente da temporada, o jovem pianista israelense Tom Além de tocar junto a grandes orquestras, o pianista vem se apresentan- Borrow fará os três primeiros concertos para piano de Beethoven com a Osesp. Além disso, realiza um recital que conta com a participação de músicos da própria Orquestra.

Devido ao grande sucesso das primeiras edições, o Teatro Oficina volta a apresentar Dorival e a Mar, um rito-espetáculo em homenagem a Dorival Caymmi. Assim como Itamar Assumpção, João Gilberto e Torquato Neto, Caymmi é também um dos artistas-fundamento do trabalho do Teatro Oficina. A música, a voz e o universo cantado por este compositor baiano foram referência, inspiração e trilha sonora para diversas peças da companhia. No dia 30, são comemorados 110 anos desse artista inesquecível.Foram criadas cenas a partir das atmosferas propostas por cada canção, criando uma conexão entre elas, uma dramaturgia. Neste dia, o teatro feito carro-naval vai atravessar o mar de imagens criadas por Dorival em clássicos como O Mar, O Bem do Mar, Saudade de Itapoã, Dora, O Vento e Canção da Partida.No elenco, Cyro Morais, que também dirige o espetáculo, Kelly Campello, Danielle Rosa, Zé Ed, Marília Piraju, Ayomi Domenica. Na direção musical, Guina Santos, que está na banda com Moita Mattos, Beto Sporleder, Julio Dreads Oliveira e Beatriz da Matta. A ficha técnica é extensa, repleta de talentos da companhia.

Serendipidades é o nome do show que Thalma de Freitas vai fazer no Bona, casa da música, onde toca com um trio -Vanessa Ferreira no baixo, Fabio Leandro ao piano e Vitor Cabral na bateria. Um show mostrando referencias do repertório, além de trazer convidados especiais para uma performance única. Uma noite de música, apresentada de forma despojada e intimista, a impressão que se dá é que “da artista em seu habitat natural”.

"Nascente" é o resultado do primeiro show autoral de Nina Camillo – cantora e compositora sul-mato-grosensse – apresentando suas músicas já lançadas e outras que estarão no seu primeiro EP, além de experimentações de canções de compositores que a influenciaram, como Marcos Valle.O nome do show segue a lógica espontânea dos títulos das canções de Nina, que sempre de alguma forma fazem trocadilhos com a natureza, como seus singles "Flor da Pele", "Vem Pro Céu" e "Bem Te Vi". A banda que acompanhará Nina conta com Noa Stroeter (baixo), Vitor Arantes (piano) e Gabriel Bruce (bateria), e terá uma participação especial da cantora Sophia Ardessore.Nascida em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, Nina Camillo encontrou a paixão pela música ainda criança, participando do projeto do tio, "Crianceiras', que musicava poesias de Manoel de Barros. Ao se mudar para São Paulo, aos quinze anos, reacendeu a conexão com a cena artística e logo foi estudar produção fonográfica. Inspirada pelo jazz, herança do pai, e em parceria com Tiago Frúgoli, produtor do disco "Angela", do Caixa Cubo, retomou sua jornada como produtora e compositora durante a pandemia, lançando seu primeiro single "Flor da Pele" no final de 2023, logo tendo destaque no programa BandCamp Weekly e se apresentando no Sofar Sounds São Paulo. Em 2024, seguiu com os lançamentos "Vem Pro Céu" e "Bem Te Vi" e prepara seu primeiro EP.

O show "Punhal de Prata" é uma colaboração entre os músicos Alessandra Leão, de Pernambuco, e Rafa Barreto, de São Paulo. O projeto que estreou em 2014, expandiu o repertório em 2023 e mergulhou ainda mais fundo no movimento psicodélico do Udigrudi pernambucano, revisitando obras atemporais de artistas como Alceu Valença, Cátia de França, Ave Sangria, Geraldo Azevedo e Zé Ramalho, lançados na década de 70. A voz intensa de Alessandra Leão, processada por pedais de efeito, combinada com a guitarra cortante de Rafa Barreto, cria uma experiência sonora visceral.Alessandra Leão, cantora, percussionista e produtora, tem 9 discos lançados e uma trajetória que se inicia no movimento Mangue Beat, e se desenvolve há 27 anos. Rafa Barreto, tem 3 discos lançados e, dentre outras coisas, é reconhecido por sua contribuição à banda de Elza Soares, e por desenvolver uma linguagem própria, como guitarrista, rabequeiro, compositor e produtor conectando pedais de guitarra a white noises, osciladores, synths e loops.Essa parceria entre Alessandra Leão e Rafa Barreto revisita um período importante da música brasileira, oferecendo um novo olhar sobre as obras de alguns dos artistas mais icônicos desse período.

O Sexteto Aurum busca apresentar ao público a imensa diversidade cultural presente na música brasileira, somado a influências musicais latino e afro-americanas, através de composições autorais e releituras feitas pelo grupo. Além disso, o grupo traz em seu espetáculo o processo de busca da construção de uma identidade própria, por meio de um passeio pelos mais variados gêneros brasileiros como samba, baião, ijexá e frevo, além de gêneros internacionais, como bolero e jazz, aliados a experimentações das mais diversas sonoridades que a formação do grupo possibilita, na intenção de levar os espectadores a degustarem musicalmente o sabor e peculiaridades presentes na cultura brasileira.

Quatro irmãos idosos que sofreram um despejo quando crianças recebem a restituição do terreno após quase 60 anos e se encontram para decidir o que fazer. O tempo se embaralha em um jogo de cortinas e um mosaico de histórias reais e ficcionais é costurado no quintal da antiga casa acompanhado de um bom café e de um velho samba. Em cena, uma banda de quatro músicos, cada qual com mais de sessenta anos, em um jogo friccional com as narrativas dos atores/atriz d`O Bonde. Um espetáculo que descortina a realidade do passado olhando para o presente.

O Nova Fotografia é um projeto anual que seleciona, através de convocatória aberta ao público, seis novos fotógrafos para uma exposição individual no museu. A seleção fica a cargo do Núcleo de Programação, com supervisão e coordenação da curadoria geral do MIS. São selecionadas séries fotográficas inéditas, de profissionais que se destacam por sua originalidade técnica e estética. O ano de 2024 abre sua temporada com a série “Cores de São Paulo”, realizada pelo fotógrafo Rafa Rojas. Essa série explora uma nova visão da cinza São Paulo, buscando uma fuga nas cores da arquitetura da cidade.

Tomando o acordeom como máquina de respiro, a artista Lívia Mattos apresenta o show do seu novo álbum “Apnéia”, com uma sonoridade que reflete excessos, faltas de ar, suspensões e suspiros. Dentro do desconforto desses tempos, a busca é inventar novas formas de pensar e existir, pondo em movimento tudo que aperta e sufoca.

Na remota Antártida, um grupo de cientistas americanos é perturbado em sua base quando alguém atira em um cão do acampamento. À medida que socorrem o cão baleado, o bicho começa a atacar os cientistas e os outros cachorros e logo eles descobrem que o animal pode assumir a forma de suas vítimas. Isto significa que membros da equipe podem ser mortos e a cópia assumir o lugar deles. Com isso, um piloto e um médico precisam capturar a fera antes que seja tarde demais.

Sessão do filme “Back to Black”, cinebiografia de Amy Winehouse, seguido de um show interpretado por Miranda Kassin. Com rearranjos de canções dos três discos (o último, póstumo) da curta e meteórica carreira de Amy Winehouse (1983 – 2011) e influências do soul. Miranda Kassin canta hits como Back to Black, Tears Dry On Their Own, Monkey Man e Valerie, entre outros sucessos da carreira da artista britânica.

Pepe Cisneros Trio toca Thelonious Monk. Através da improvisação, o trio explora os diferentes caminhos que as composições de Thelonious Monk proporcionam. Além do jazz, o trio utiliza suas influências da música cubana e da música brasileira, levando a música de Monk para um novo universo.

Thulla tem o estilo musical da Black Music, R&B contemporânea e Soul Music, sempre hipnotizando seu público com um grande toque de sensibilidade e carisma. Dona de uma voz ímpar, particular e encantadora, iniciou sua carreira como cantora aos 16 anos e já estava decidida qual era o som que iria assinar. A artista mergulhou fundo também nas origens da americana “Race- Music” – termo que posteriormente foi substituído pela sigla R&

Para comemorar os 50 anos da carreira de Alcione, Tássia Reis apresenta clássicos do repertório que marcam o trabalho da cantora maranhense. No show hits como A Loba, Figa de Guiné e Não Deixe o Samba Morrer ganham nova roupagem na voz da jovem rapper ao misturar gêneros como samba e jazz. O show teve produção musical de Fejuca, produtor musical de shows e discos de artistas como Liniker, Emicida e outros.

Com influências da música latina, do jazz e do soul, o produtor e beatmaker Pancho Trackman utiliza fragmentos e os reorganiza em sua MPC. Nesta apresentação em formato Live Set, criará peças inéditas e autorais a partir da colagem ao vivo. Já a Miss Tacacá, DJ natural de Belém, fará uma apresentação em formato DJ Set com repertório que valoriza as vertentes eletrônicas encontradas no Pará, como o rock doido, o tecnomelody, o bregafunk e o tecnobrega.

A banda brasileira de rock psicodélico, Boogarins, comemora um grande marco: os dez anos de seu primeiro álbum de estúdio, "As Plantas Que Curam". A data também marca os dez anos de uma sólida e continuamente promissora carreira, composta por seis álbuns de estúdio, uma indicação ao Grammy Latino e shows que percorreram o mundo, passando por festivais.Na esteira do movimento da nova música brasileira — vivida pelos integrantes da banda nos festivais independentes de Goiânia (GO) — “As Plantas que Curam” sintetizou a onda neo-psicodélica e de gravações lo-fi que ganhava fãs por todo o mundo, traduzindo o zeitgeist do cenário musical internacional. Presente em diversas listas de melhores do ano dentro e fora do Brasil, “As Plantas que Curam” fez com que desde o princípio a banda fosse comparada a nomes como Pink Floyd, Mutantes, Clube da Esquina, seus contemporâneos australianos Tame Impala, entre outros. Ao misturar diferentes influências e referências, Boogarins desenvolveu uma sonoridade única, criou sua própria linguagem e foi uma das forças responsáveis por dar nova vida à psicodelia brasileira, marcando uma nova geração e se conectando às anteriores.Para celebrar esse marco, a banda traz o show especial de 10 anos do "As Plantas que Curam", que executa ao vivo o repertório do disco com todo o vigor e lisergia que já é marca registrada das performances ao vivo da banda.

Duda Beat apresenta o primeiro show da turnê de lançamento de Tara e Tal, seu terceiro álbum de estúdio. Com o lema “dance all night”, o show vai ser uma oportunidade dos fãs conhecerem ao vivo este novo trabalho de um dos nomes que mais tem se destacado no pop brasileiro.

Seu repertório é formado principalmente por gêneros tradicionais da música popular brasileira, como a valsa, a seresta, a canção, a modinha, o choro, o samba, o samba-canção e o samba-de-breque. Seu estilo peculiar de canto, que lembra os velhos tempos, somados ao repertório característico e à ênfase na interpretação, acabaram lhe valendo o apelido de “Seresteiro”. Apresenta-se como cantor solista ao lado de diversos instrumentistas e conjuntos.

Com um repertório composto por músicas autorais, o show faz parte da tour ‘Jesus Ñ Voltará’ e apresenta tanto as faixas do recém-lançado álbum “Jesus Ñ Voltará” de 2023, quanto faixas do seu primeiro álbum “Rolê nas Ruínas”, de 2020.

O bailindie é uma festa 30+ inspirada na noite alternativa do século passado. No som, os DJs idealizadores DinaMesmo e Plínio Cesar Batista selecionam o melhor das guitar bands dos anos 90 e suas variações (shoegaze, punk, pós-punk, britpop) e quase tudo que se convencionou a chamar de indie a partir dos anos 2000.

Adolfo Mendonça Trio apresenta originais do álbum "Brazilian Childhood". O álbum foi descrito por Randy Brecker como "uma produção bem acabada e com excelente performance", pela publicação americana Jazz Weekly como "uma prova de que o Jazz Brasileiro não se encerrou com Tom Jobim". O repertório da performance é complementado por interpretações do repertório de jazz instrumental moderno acústico e eletrônico incluindo músicas de Chick Corea, Herbie Hancock, George Duke e outros,.

Neste espetáculo, Inquilinos do Mundo, o Mawaca apresenta toda a diversidade estilística dos povos nômades, migrantes, exilados, refugiados, ou seja, aqueles que vivem em movimento constante, de um lado para outro, cruzando fronteiras como os ciganos do Leste Europeu, os judeus, os curdos, os haitianos, mexicanos entre outros. O foco desse show é o nomadismo musical.

O album Behind the Tea Chronicle foi lançado em 2023 e marcou a estreia de Ed Motta na maior gravadora de jazz da Europa, a MPS! Assinando produção, arranjos e composições, Ed Motta reafirma o requinte harmônico que marca toda a sua discografia neste que é o seu 14º trabalho de estúdio. O álbum é cantado em inglês e antigos sucessos são apresentados durante o show.

Juçara Marçal faz show de seu disco Delta Estácio Blues. O álbum tem produção musical de Kiko Dinucci e traz forte presença de Juçara como compositora em todas as etapas e processos de criação: nas colagens eletrônicas que levaram às bases das músicas; letras, melodias, parcerias e poesias; nas variações e investigações que realiza sobre o próprio canto e voz.DEB traz parcerias com Rodrigo Campos, Maria Beraldo e Douglas Germano, além de composições de Siba Veloso e Tulipa Ruiz. Um disco e um show que abordam a música eletrônica fora dos clichês e gêneros já conhecidos, propondo novos cenários e investigações rítmicas. A banda é formada por Kiko Dinucci, sampler e guitarra, Marcelo Cabral, baixo e synth e Alana Ananias, bateria e sampler.Em 2022 Juçara lançou o EP DEB, com quatro músicas que não entraram no disco. E agora em 2024, acaba de lançar o DEB RMX, com 15 remixes das músicas dos álbuns Delta Estácio Blues e EP DEB, remixadas por artistas expoentes da música eletrônica de diversos lugares do Brasil e também do exterior. DEB RMX vai do funk ao tecno, do amapiano ao industrial, apresentando um panorama diverso, marcado por processos de reconstrução e reinvenção das faixas originais.No Porão da Casa de Francisca, Delta Estácio Blues vira uma festa, com o dj Mbé (responsável por um dos remixes do novo álbum) fazendo o baile logo após o show, com seu set altamente dançante.

Apresentação da cantora Ayô Tupinambá reverenciando a imortalidade da obra do mestre Cartola, um dos maiores nomes da música popular brasileira, que é interpretado até hoje e encanta e atravessa gerações.

O compositor, intérprete e produtor, nascido em Bridgeport, Connecticut, EUA, é amplamente reconhecido como um dos músicos e compositores mais versáteis e inovadores da música moderna. Mais conhecido como membro da influente banda indie norte americana Tortoise, Parker também é membro fundador do Chicago Underground Quartet e do Isotope 217.

Neste show, o grupo apresenta os sucessos autorais, além de clássicos do samba de roda, do partido alto e do samba de terreiro.

Nascida e criada no ABC paulista, Peroli mostrará seu repertório com foco no grime mesclado com o funk, entre outras referências da música brasileira. Já o duo formado pelos artistas Mateus Henrique e Paulo Vitor, Deekapz se apresentará com repertório que passa pelo funk, o house e a música brasileira, buscando conexões a partir das diversas raízes da música afrodiaspórica. Ambas as apresentações serão no formato DJ set.

O Akshara trabalha as diversas facetas do universo percussivo, desde as percussões melódicas e paisagens sonoras, até os ritmos e timbres das mais diversas culturas ao redor do planeta, criando assim uma linguagem inovadora e uma experiência sinestésica com elementos trazidos tanto da “world percussion”, quanto do soundscape e do sound healing (terapia do som).

Hot e Oreia retornam após hiato de 3 anos. De mãos dadas com o sarcasmo, a sátira, o teatro e as críticas sociais ácidas a dupla começa em 2024 a produção do seu terceiro álbum de estúdio e promete ainda para os primeiros meses do ano o lançamento de um single e de uma turnê de retorno.

Rhenin é o alter ego de Rhener Freitas, ator cantor e multi-instrumentista, que protagonizou filmes e séries como Mamonas Assassinas - O Filme, O Coro, Bia da Disney Plus entre outros. Rhenin tem a música no seu DNA desde a infância, e agora, lança seu primeiro EP "Boneco de Teste". Criando um som envolvente que costura Pop, Lofi, Trap e Rock

Neste show, Marina Lima sintoniza com todas as suas ondas em mais de 40 anos de carreira. Agradece às gerações que a acompanham desde o início, com hits clássicos como “Fullgás”, “Uma Noite e Meia” e “À Francesa”, e acolhe aquelas que passaram a segui-la mais recentemente, com canções do novo EP Motim. Diversa, navega por vários estilos de sua música, que vão desde baladas românticas, como “Acontecimentos” e “Pessoa”, até canções libertárias, como “Pra Começar” e “Mãe Gentil”.O novo show dá continuidade à celebração de toda a sua obra como cantora, compositora e arranjadora. Para arrematar essa retomada de fôlego, Marina é acompanhada pela banda, formada por Gustavo Corsi (guitarra), Alex Fonseca (bateria e programação) e Carlos Trilha (teclados e programação).Neste show, ela recebe a cantora e compositora Filipe Catto. Ao longo de seus 15 anos de carreira, a gaúcha radicada em São Paulo lançou sete registros em estúdio, entre álbuns, EPs e discos ao vivo, além de colaborações com outros artistas. É considerada uma das maiores vozes da música brasileira contemporânea e já cantou com ícones Ana Carolina, Elza Soares, Maria Bethânia, Marina Lima, Ney Matogrosso e Zélia Duncan. Em seu trabalho mais recente, "Belezas são Coisas Acesas por Dentro", Catto reinventa canções do repertório de Gal Costa com personalidade e vulnerabilidade, traduzindo suas vivências enquanto pessoa trans não binária.

A cantora e compositora Juçara Marçal lança seu segundo disco solo. Sucessor do aclamado “Encarnado”, “Delta Estácio Blues” tem produção musical de Kiko Dinucci e traz forte presença de Juçara como compositora em todas as etapas e processos de criação: nas colagens eletrônicas que levaram às bases das músicas; letras, melodias, parcerias e poesias; nas variações e investigações que realiza sobre o próprio canto e voz. O lançamento é uma realização Natura Musical / QTV Selo / Mais um Discos / Goma Gringa.

Apresentação única no Brasil de um dos maiores nomes da Disco Music, o grupo Village People. O Village People surgiu liderado por Victor Willis, ao lado de cantores contratados, e na sequência, uma formação oficial foi configurada. O resultado foi o estouro mundial com uma enxurrada de sucessos como “Macho Man”, “YMCA”, “Go West”, “In the Navy”, “San Francisco (You’ve Got Me)”, entre tantos outros – músicas que certamente estarão no repertório da apresentação do grupo no Brasil.

Espetáculo teatral que aposta na escrita contemporânea e poética, acompanhada de outras ferramentas tecnológicas no teatro, como o mapping, projeções e vídeos. O amor entre duas mulheres negras é o centro da cena. O tema pouco abordado nos palcos brasileiros expõe camadas de afetos do que é se amar uma mulher negra sendo outra mulher negra nos dias de hoje. A fim de entender a importância de contribuição para o imaginário e a humanização da relação afetiva entre esses corpos pretos que tanto é estereotipada pela sociedade, “Amor e outras Revoluções” vem exacerbar o discurso do amor entre mulheres negras, entendendo a importância dessa revolução em todas as camadas da sociedade.

O monólogo, adaptação do livro de poemas homônimo, faz uma releitura da Ilíada, de Homero, do ponto de vista feminista. Através do Spoken Word, Luiza Romão desmonta Tróia, pedra após pedra, herói após herói, para jogar luz à violência fundante da literatura ocidental, em especial, contra a mulher.

Intervenção artística que combina música, dança e contos iorubás sobre divindades como Oxum, Yansan, Nãnã e Iyemanjá, destacando a importância da mulher na sociedade e na criação do mundo segundo a cosmologia iyorubá.Narrado pelos griôs Marcio Telles e Lena Silva, o projeto dá vida às divindades femininas, que dançam alegremente em cada conto.

Neste show a cantora apresenta clássicos da música brasileira que falam da religiosidade, valores, tradições e memórias da cultura negra.

Com repertório totalmente dedicado a Henry Mancini e seus 100 anos, a Brasil Jazz Sinfônica interpreta clássicos do cinema.

Música brasileira, suor e muito groove: somos a festa Fugaz, onde os sons do Brasil se entrelaçam com o brilho da disco music e o grave do house.

Um espetáculo que mergulha na delicadeza do teatro para a primeiríssima Infância. Nessa jornada os pequenos espectadores são convidados a explorar a natureza e as diferenças, acompanhando dois seres indefinidos em sua descoberta mútua. Com cenografia e adereços compostos por materiais naturais, como palha, gravetos e penas, cada cena é uma oportunidade de encantamento e aprendizado. Após o espetáculo, haverá exploração cênica, onde os pequenos podem interagir e se encantar com os elementos vistos em cena.

Tito Martino é reconhecidamente um dos mais influentes pioneiros do Jazz Tradicional no Brasil.

A banda foi fundada por Hector Costita e Décimo Mazzocatto, ambos com uma longa experiência no Jazz. Já se apresentou em diversos lugares como o BSOE, maior evento de Swing Dances do Brasil, Bos Barbeque – São Paulo, I Love Jazz – Belo Horizonte – MG e muitos outros. Garantia de muito Jazz e muita vibração para a platéia. Paulistânea Jazz Band tem a missão de levar ao público o Jazz, que se originou da fusão de vários estilos musicais populares como o Blues, o Ragtime, as Marchas Militares, as Work Songs, e que era tocado por bandas do final do século 19.

Neste show em tributo a Esperanza Spalding, grande referência de Flavia K, a artista focará em seus dois discos favoritos de Esperanza: Radio Music Society (2012) e Esperanza (2008); e cantará desde suas músicas mais conhecidas como: “Radio Song”, “Precious” e “I Know You Know”, até arranjos clássicos da música brasileira gravados por Esperanza Spalding como: “Ponta de Areia” e “Samba em Prelúdio”. Flavia estará acompanhada de jovens e talentosíssimos músicos da cena de São Paulo: Nichollas Maia (piano), Gustavo Fonseca (baixo) e Matheus Marinho (bateria).

Diversiludis é uma ação que celebra a diversidade, promovendo encontros mediados pelo brincar entre educadores pessoas surdas e bilingues em libras, pessoas mediadoras ouvintes, crianças e seus adultos responsáveis.Nessa proposta a brincadeira se realiza com diversos brinquedos sensoriais não estruturados, criados com reaproveitamento de materiais. Esses brinquedos despertam a curiosidade e a imaginação das crianças provocando uma pergunta disparadora do processo lúdico e criativo: “O que é isso?”

Nesta contação de histórias, vamos conhecer as profundezas do oceano, que de tão grande, se divide em mais de um. O oceano é tão fundo, que pouco se sabe desse mundo. Tão misteriosa quanto o oceano é Olokun, rainha sereia que reina em suas profundezas. Mãe de todas as águas, Olokun é metade peixe e metade humana, sabe os segredos dos bichos gente e dos bichos mar. O que será que ela vem contar?

CRIS SNJ representa no rap nacional há 20 anos. Em sua carreira solo, ganhou prêmios e experiências que resultaram em seu primeiro disco, Evoluindo através dos Tempos, obra que mostra um pouco mais da sua essência e referências, abordando temas como racismo, machismo, autoestima e empoderamento da mulher.

O projeto dançante que traz a mistura dos ritmos brasileiros e africanos, do Afrobeat ao Carimbó, do Funk ao Axé, do Carimbó ao Samba, com DJ, cantora, percussões e muita dança. Segue o baile e vem com a gente, o corpo mexe e o quadril rebola, sente o som e vai.

O tradicional baile do viaduto Negrão de Lima, patrimônio imaterial e cultural do RJ, chega em São Paulo para fazer você dançar e relembrar aqueles passinhos do funk soul dos anos 70.

O monólogo, adaptação do livro de poemas homônimo, faz uma releitura da Ilíada, de Homero, do ponto de vista feminista. Através do Spoken Word, Luiza Romão desmonta Tróia, pedra após pedra, herói após herói, para jogar luz à violência fundante da literatura ocidental, em especial, contra a mulher.

Libra é uma peça de circo-teatro de vanguarda, que utiliza uma estrutura circense criada com bambu inspirada nos móbiles de Alexander Calder e um palco circular exterior no qual a natureza e o material cênico se fundem. Um casal adulto equilibra seus pensamentos, emoções e memórias, utilizando uma estrutura de bambu que representa o movimento da vida e que lhes permite utilizar habilidades circenses como equilíbrio, acrobacias, manipulação de objetos e suspensão capilar. Comédia familiar que mistura circo e teatro, tendo como gatilho inicial o texto “Night ” de Harold Pinter, bem como os arquétipos do Tarô como metáfora, entre quais se destacam, a justiça, a roda da fortuna, o enforcado e o mundo, sendo assim fiel ao mundo onírico e espiritual da Cia Viento Circo.

A AFROJAM-SP é um projeto que celebra a música de artistas pretos independentes sob a insígnia “celebração e protagonismo: das tradições ao afrofuturismo”. O projeto estreou em 2019 com um formato inspirado nos antigos clubes de Jazz, onde nascem as Jam’s. A cada edição, um novo artista é convidado a apresentar seu trabalho em pocket show autoral, seguido sempre por uma Jam Session inédita.

Uma apresentação itinerante que surpreende o espectador com versões instrumentais de músicas que estão no inconsciente popular.

Ícone da vanguarda paulistana, Itamar Assumpção viveu na zona leste de SP, e faria 75 anos em 2024, e é por meio de sua vasta obra que este show canta e homenageia o artista, ao passear por um repertório inteiro de suas canções.

Era uma bruxa muito feia e velha que queria fazer uma poção para se tornar jovem. Na receita da poção, um dos ingredientes é uma menina com o nome que comece com a letra N. Você conhece alguém?

Neste show, Lady Zu conduz um baile de disco music, funk e soul, reunindo sucessos de sua carreira. Conhecida como “Rainha das Discotecas Brasileiras”, a cantora deu início a sua trajetória na década de 1970 com o lançamento do compacto “A Noite Vai Chegar”, que vendeu 1 milhão de cópias, e atualmente soma cinco álbuns.

Primeira exposição individual de Daniel Acosta (Rio Grande, 1965) na galeria. A mostra conta com texto crítico de Gabriela Motta, a qual destaca como o artista trabalha o nexo entre arquitetura, escultura e design, a partir do desenvolvimento de peças que são "mobiliários esculturais". Outro destaque da pesquisa do artista é a forma como ele trabalha a representação da natureza a partir de um olhar para as imagens produzidas pela cultura de massa.

A trama acompanha a trajetória de uma professora de língua portuguesa do ensino médio que, distante da sua vocação literária, encontra-se no leito de um quarto de hospital, acometida por uma doença desconhecida. Sua relação com o marido mantém padrões de afetos desgastados pelo tempo, com arquétipos e símbolos do casamento convencional, força motriz de uma vida comprometida com as aparências e os ganhos materiais. Ao receber no hospital a visita de uma aluna apaixonada pelo universo da literatura, a professora, questionada em sua visão de mundo, passa a rever a sua relação com o seu marido e a forma de tocar a sua própria existência. O espetáculo traz discussões sobre vida e morte, e mais precisamente, sobre o que nos mantém vivos, o que nos impulsiona a ter sonhos e querer realizá-los. O universo da educação e da literatura também estão presentes no trabalho, tanto na relação entre professora e aluna, quanto no âmbito familiar e no embate geracional.

Primeira exposição individual do artista Misheck Masamvu (1980, Zimbabwe) no Brasil. “Mostre-me como ruínas fazem um lar” apresenta a prática artística de Masamvu ao público brasileiro através de um conjunto de novas compreensões sobre os embates e negociações com as institucionalidades construídas pelos projetos coloniais que impactaram o Sul Global. O artista apresenta uma série de pinturas inéditas, desenvolvidas ao longo de dois meses em residência no espaço Casa de Pedra no Rio de Janeiro. Considerado um dos artistas contemporâneos mais significativos e pioneiros do Zimbabwe, o artista busca criar espaços e espessuras poéticas para realidades diversas em suas pinturas, conduzindo um pensamento da composição dos sujeitos políticos como ferramentas da transformação social.As obras de “Mostre-me como ruínas fazem um lar” refletem sobre as ideias de sacrifício e de renovação no contexto do pertencimento e da autopreservação. Sugere que, ao eliminar um obstáculo, é criado espaço para que outros possam prosperar. Este processo envolve a manutenção da identidade de uma pessoa enquanto navega por ameaças que podem, com o tempo, tornar-se obsoletas. Explora a fluidez dos papéis e das relações familiares, salientando a possibilidade de substituição dos títulos e a natureza partilhada das filiações. Em última instância, defende o crescimento e a proteção, permitindo aos outros o acesso a recursos diversos, sem deixar de salvaguardar a sua própria integridade.

"Na Simples e Suave Coisa - Suave, coisa Nenhuma", marca exposição individual da artista holandesa Janet Vollebregt. Sob a curadoria de Galciani Neves, a exposição, nas palavras da artista, “foca no invisível, porém sensível, sendo energia sutil. Ela oferece um cenário para experimentar e contemplar a consciência elevada das energias dentro e ao nosso redor.” A exposição se desenvolve a partir da ideia de "energia sutil”, algo que está disponível, vibrando e em troca com o ambiente. Para Janet, pintura e escultura se conectam por suas energias e assim se mantêm numa rede de energias. Vem daí o título da mostra. Ao tomar emprestado os versos da música "Amor" da banda Secos e Molhados, Janet evoca a leveza e a contradição da vida, refletindo a essência de sua exposição como uma celebração das energias sutis que nos cercam e nos conectam.A paixão em criar motivou a artista multidisciplinar a se graduar em Arquitetura e Urbanismo, mas as restrições das normas de construção a levaram a explorar novas formas de expressão, gerando obras que transcendem as fronteiras que limitam a arte e a arquitetura, pontuando uma poética singular em sua trajetória. Uma grande jornada pelo mundo, vivendo em diversos países e explorando diferentes culturas, aprofundou sua busca por conhecimento, incluindo práticas como o Feng Shui e o Jin Shin Jyutsu, uma arte de cura ancestral. Tais experiências lhe conferiram bagagem para essa individual, na qual Janet traz obras que produzem experiências espaciais e corporais em que são induzidas por várias instalações e oferecem material para reflexão.

Antes do presente é a primeira exposição individual de Rodrigo Matheus com a galeria desde 2018. A mostra é uma instalação imersiva onde o artista costura cenas de um tempo ambíguo, entre o passado remoto, o futuro distante e o presente suspenso entre eles. Compondo a obra com espículas de aço e cabelo sintético, Matheus investiga noções de começo e fim, da formação telúrica da Terra à contaminação e degradação do meio-ambiente.Por meio da produção de um sítio arqueológico especulativo, Rodrigo Matheus dobra a linha do tempo que nos conecta aos idos remotos da representação, criando um tableau panorâmico onde coexistem diferentes temporalidades sobrepostas. O título da exposição faz referência a uma medida de tempo, empregada em disciplinas científicas para a datação de eventos ocorridos a partir da alteração da composição química do globo pelos experimentos nucleares. O artista converte o espaço expositivo num misto de caverna pré histórica e panorama contemporâneo. Desenhos e grafismos que citam pinturas rupestres, pictogramas arcaicos e a história da arte moderna negociam sua autonomia em meio a imagens transitivas e saturadas. Num exame das pulsões representativas humanas, Matheus inclui em seu vocabulário pictórico o desenho de uma girafa encontrado numa caverna no deserto do Saara, uma cabeça de cavalo da caverna de Chauvet e negativos de mão indonésios de Kalimantan-Bornéu, que datam de mais de 45.000 anos atrás. O artista assim tece uma crítica à tradição dos saques arqueológicos, reprocessando a prática como um motor para a criação de espaços híbridos.

Romper o dia, crack of dawn é a primeira exposição da artista carioca Tatiana Chalhoub em São Paulo. A produção de Chalhoub é estruturada segundo os parâmetros técnicos e formais da pintura e extrapola o plano bidimensional por meio da cerâmica, em relevos de superfície acidentada. A sua técnica incorpora o acaso e a imprevisibilidade da prática de ateliê, projetando soluções pictóricas a partir de quebras, ruídos e desvios de processo. Peças de acetato, cacos de cerâmica, retalhos de tela, fragmentos e resíduos são processados em reinterpretações da natureza, da história da arte ou de anotações mentais, reunindo pedaços díspares num mundo marcado por matizes líquidos e tons aquáticos. Em suas obras, a artista emprega cerâmica pigmentada tanto em colagens quanto como superfície para pintura, com acabamentos esmaltados ou oxidados que ganham contornos de paisagem ou natureza morta. De peças em pequena escala a pinturas maiores sobre placas refratárias e colagens de grandes dimensões, a artista atravessa escalas heterogêneas e diferentes abordagens da imagem. Os trabalhos trazem representações do mundo botânico, e traduzem em matéria as qualidades sensíveis de ambientes ao ar livre.

As esculturas suspensas do cinético Knopp Ferro vão ocupar a Dan GaleriaContemporânea em Levitating Colour. A individual apresenta obras inéditas, entre desenhos e os marcantes móbiles que desafiam a gravidade e orbitam levemente emmovimento contínuo. As esculturas dançantes confeccionadas com hastes metálicas pretas ou de cores vibrantes convidam o público a experimentar diferentes pontos de vista e sensações.No início de sua trajetória, Knopp Ferro fez experimentações buscando um material que pudesse se encaixar melhor com seu processo artístico. O fascínio pela maneira com que o calor e a soldagem criam ligações, deformações e fusões o aproximou rapidamente do metal.As hastes metálicas são pintadas inteiramente numa só cor — geralmente em tons fortes, como vermelho ou laranja neon, mas por vezes em alguns tons calmos, como azul ultramarino — e são organizadas em propostas variadas de ativação do espaço e das relações a serem estabelecidas com ele.A exposição convida o público para um ambiente submersível, onde se experimenta a dimensão do processo artístico de Knopp Ferro. Até mesmo os títulos das obras são pensados para expressar o espaço e o tempo nos quais o artista confeccionou as peças. A aparência das esculturas pode ainda remeter a algumas formas pacíficas, como árvores e bambuzais ao vento. Um universo cinético único que se reconstrói.

A mostra é uma instalação imersiva onde Rodrigo Matheus costura cenas de um tempo ambíquo, entre o passado remoto e o futuro distante. Compondo a obra com espículas de aço e cabelo sintético, o artista investiga noções de começo e fim, da formação telúrica da Terra à contaminação e degradação do meio-ambiente.

Em pinturas, cerâmicas e colagens, Tatiana Chalhoub processa fragmentos em reinterpretações do mundo natural, dando forma a amálgamas de matéria que evocam paisagens em transformação. A artista abraça a imprevisibilidade da prática de ateliê, projetando soluções pictóricas a partir de quebras, deformações e desvios na sua cadeia de processos.

A Nara Roesler São Paulo apresenta Melinha, primeira exposição individual de Asuka Anastacia Ogawa (1988, Tóquio, Japão) no Brasil, que reúne uma seleção de treze pinturas desenvolvidas pela artista especialmente para a ocasião. A mostra abre como parte do circuito oficial da SP-Arte 2024.Nascida no Japão, Ogawa passou parte da infância e adolescência em Petrópolis, no Rio de Janeiro, cidade natal de sua família materna. Depois, a artista completou seus estudos na Suécia e graduou-se na Central Saint Martins College, em Londres, e atualmente vive em Los Angeles, nos Estados Unidos. A diversidade cultural que permeou seus anos de formação teve grande impacto em sua produção artística, que incorpora diferentes referências visuais, crenças e tradições. Sobre fundos monocromáticos e vibrantes, suas pinturas oníricas retratam figuras andróginas com rostos cuidadosamente construídos e olhos amendoados que parecem mirar para além dos limites da tela. As imagens retratadas por Ogawa remetem, sobretudo, à sua ancestralidade japonesa e afro-brasileira.

A Superfície apresenta Vênus Ancestral, primeira individual dedicada ao trabalho de Celeida Tostes em São Paulo. Com texto de Pollyana Quintella, a mostra retoma a importante trajetória da artista que dedicou a vida ao diálogo entre arte e educação, ampliando o pensamento no campo da escultura.A exposição é uma celebração da trajetória da artista e dos 10 anos da Superfície.

A voz, a caneta e o balanço bom de Rachel Reis vêm conquistando o Brasil desde que ela apresentou seus primeiros singles. No primeiro EP, “Encosta”, a cantora e compositora de Feira de Santana já conquistou muitos corações, principalmente com o grande hit, “Maresia”. A faixa, produzida por Cuper e Zamba e com participação de Fredinho O Louco, é uma das mais tocadas há dois verões seguidos na Bahia.Seu full álbum de estreia, “Meu esquema”, foi produzido por Barro e Guilherme Assis e vem também arrematando muitos corações. Inclusive, ele foi indicado ao Grammy Latino na categoria Álbum de rock ou música alternativa de língua portuguesa. Presença frequente nos principais festivais, Rachel tem levado o show do seu álbum de estreia, “Meu esquema” para todos os cantos do país. O disco de debute de Rachel esteve presente em todas as listas de melhores do ano, mas antes mesmo disso, a artista já havia sido indicada como Revelação no Prêmio Multishow de 2022. Em 2023, Rachel Reis venceu na categoria “Artista Revelação” do Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte).

Valerie COLEMANUmoja - Anthem of unity [Hino da união]Ludwig van BEETHOVENConcerto para piano nº 2 em Si bemol maior, Op. 19Richard STRAUSSSinfonia Alpina, Op. 64

A exposição imersiva passeia pela vida do faraó mais famoso do Egito Antigo, Tuntakamon. A mostra traz réplicas de objetos expostos nos principais museus do mundo e conta com uma parte interativa que leva o público para uma experiência 3D imersiva no Vale dos Reis.

Segunda edição do C6 Fest, festival internacional que conta com nomes do rock, jazz, soul e muitos outros ritmos musicais para diferentes públicos. Na edição de 2024, o festival vai trazer apresentações de Jazz no auditório Ibirapuera nos dias 17 e 19 de maio e shows nas áreas externas do parque nos dias 18 e 19. Alguns dos nomes confirmados do festival são: Soft Cell, Romy, Pavement, Charles Lloyd Quartet, Black Pumas, Fausto Fawcett, Jaloo & Gaby Amarantos e Noah Cyrus.

Série de rodas de samba com a presença dos poetas e compositores das agremiações carnavalescas das escolas de samba do território da Casa Verde, e adjacentes, que fazem parte do carnaval paulistano. Dessa vez, Rosas de Ouro e Vai-Vai se encontram no palco do Sesc.

Escrito pelo austríaco Thomas Bernhard (1931-1989), em 1984, O Fazedor de Teatro tem no próprio teatro o paradigma do absurdo da existência humana. Um teatro - leia-se a vida - que falha não só perante as condições exteriores de um mundo adverso, mas também perante os fantasmas, a prepotência e as fraquezas dos protagonistas e da própria sociedade. Na trama, Bruscon, ator do teatro nacional alemão, depois de sua aposentadoria, faz turnês pelo interior da Áustria e da Alemanha. Bruscon aglutina e carrega consigo todas as funções relativas ao fazer teatral: foi ele quem escreveu e dirigiu a peça. Além disso, Bruscon se preocupa com as funções administrativas e financeiras da companhia, que é de ordem familiar: os componentes do grupo são sua esposa, sua filha e seu filho. A peça começa quando a companhia chega à hospedaria onde fará sua apresentação numa pequena cidade do interior da Áustria.

Roberto Mendes e Mariene de Castro apresentam o show “Maria da Canção”, uma celebração da parceria e amizade entre os dois. Mariene de Castro é cantora, compositora e atriz brasileira, notória por exaltar a cultura afro-brasileira em sua obra musical. Roberto Mendes é violonista, autor e compositor e filho de Santo Amaro da Purificação no Recôncavo Baiano, cidade da qual nunca se mudou.

Roberta apresenta um show que celebra clássicos e músicas de renomadas cantoras e cantores, como Beth Carvalho, Alcione, Clara Nunes, Arlindo Cruz, Cartola e Adoniran Barbosa, além de contar histórias e curiosidades das diversas regiões de São Paulo que tiveram grandes representantes da velha guarda do samba. O espetáculo é marcado pela cultura e energia positiva do axé.

Cortejo que resgata a tradição dos afoxés, permitindo a participação do público. Sua missão é expressar a espiritualidade e os valores africanos, lutando contra o racismo e a intolerância religiosa. Os tambores ecoam as vozes dos ancestrais, inspirando alegria e resistência. O cortejo, além do canto, realiza a lavagem da rampa, praça e calçada da unidade com água de flores.

Programa que convida uma banda ou músicos para realizar a sonorização ao vivo de um filme. Em maio, o projeto apresenta um dos clássicos do cinema, “Casablanca”, com uma trilha sonora executada ao vivo pela banda Bufo Borealis

Símbolo de resistência , força e energia o Marabú é uma espécie de arbusto espinhoso nativo da África disseminado em Cuba. Neste show único, o quarteto traz releituras do repertorio clássico cubano, El Manisero , Son Almendras , Sandunga-mandinga-mondongo e obras primas como La Comparsa de Ernesto Lecuona , Drume negrita versão de Bola de Nieve , A Puerto Padre de Emiliano Salvador entre outros compositores, recriando a atmosfera de concerto das décadas de 50 a 90 em Cuba.

Marley Night volta ao palco do LOTE SP para uma ocasião muito especial; comemorar o aniversário de seis anos de banda.O grupo foi concebido em 2018 para se apresentar uma única vez e de lá pra cá não parou mais.Liderado por Eduardo Peixe Faiguenboim, o grupo faz uma homenagem à genialidade de Bob Marley, interpretando os maiores hits e também músicas do “lado b” de Bob, agradando desde o púbico geral até os fãs mais exigentes.

Cia. Coisas Nossas de Teatro apresenta mini temporada do espetáculo O Samba da Pauliceia e Sua Gente, que fica em cartaz de 9 a 19 de maio (sempre de quinta-feira a sábado, às 20h, e domingo às 19h). A peça mergulha na história do samba paulistano e nas transformações urbanas que afetaram locais emblemáticos dessa manifestação artística na cidade.Com direção geral de Cristiano Tomiossi, dramaturgia de Paulo Rogério Lopes e colaboração da companhia, a trama se passa nos momentos finais da Vila Primavera, uma fictícia comunidade paulistana do samba que está prestes a ser despejada para dar lugar a uma suposta ação de progresso na cidade. Para essa despedida cheia de emoção, os moradores decidem celebrar sua cultura e identidade em uma última noite de samba. Nesse momento entra em cena Madrinha, a moradora mais antiga da comunidade e guardiã das memórias do lugar. A personagem, vivida pela atriz Carlota Joaquina, passa a compartilhar suas experiências e memórias, conduzindo personagens e público para o passado, e pontuando fatos que fazem parte da história do samba em São Paulo. Assim, ela leva o público a visitar desde as raízes do samba até a sua consolidação como uma expressão cultural de resistência.Além de abordar essa história, O Samba da Pauliceia e Sua Gente propõe um olhar mais profundo sobre as mudanças urbanas que impactaram os territórios pretos da cidade, os bairros históricos do samba e as consequências dessas transformações para a comunidade. É um convite para refletir sobre a importância de preservar raízes culturais e valorizar a memória coletiva do povo.

O Tambor de Crioula da Dona Teca é uma apresentação interativa, onde de forma lúdica é apresentado ao público a dança, cantos, ritmos e toques que dão origem a esta dança maranhense com a Mestra Sandra de Xadantã, que tem por missão a salvaguarda do tambor de crioula.

A cantora e compositora Sahra Brandão, da Velha Guarda do Vai-Vai, leva ao Sesc 14 Bis o coletivo Batucantos de Roda de Samba Autoral, abrindo espaço para compositores apresentarem seus sambas ao vivo. A roda vai receber 10 compositores e compositoras, inscritos previamente, que terão oportunidade de cantar suas canções autorais com o grupo.

A apresentação conta de modo criativo a história de uma menina cheia de sonhos que mora junto com seu irmão em um pacato vilarejo cercado por um rio. Seu maior sonho é ir até a cidade, onde acredita que está seu pai, para lhe entregar seu chapéu. Sua maior dificuldade aparece na forma do famoso vendaval que assombra o vilarejo. É diante dele que ela encontrará força e coragem para perseguir seu sonho em um caminho repleto de aventuras e brincadeiras. Raiz do Sonho é livremente inspirada na obra do poeta Manoel de Barros.

Crizin da Z.O. é um projeto que mescla o funk carioca com diversos ritmos eletrônicos e experimentações percussivas que transitam entre o samba, drum ‘n’ bass, rap e punk.

Gana, Tanzânia, Moçambique são alguns dos países de origem das brincadeiras tradicionais do continente africano que apresentamos nas nossas oficinas. Permeadas de ludicidade, música, dança e corporeidade, noções de ritmo, coordenação motora, atenção, concentração, territorialidade, gostos e costumes, diversidade, respeito, identidade e muita diversão, além de provocar a noção de proximidade e relações entre as brincadeiras diaspóricas e as brincadeiras africanas.A partir da escolha de cards pedagógicos coloridos, crianças e adultos conhecerão aspectos da cultura do país de cada brincadeira, além de vivenciarem nas brincadeiras o Ubuntu: senso de coletividade, partilha e integralidade tão presente nos cosmo-sentidos africanos.