A exposição reúne nomes de diferentes gerações e contextos — Ana Teresa Barbosa, Carmelo Arden Quin, Eduardo Terrazas, Eamon Ore-Giron, Mano Penalva, Maria Leontina e Olga de Amaral — e aborda temas como pertencimento, migração, práticas artesanais e tensões entre tradição e modernidade. Mas em comum, esses artistas compartilham uma crença profunda na capacidade da arte de imaginar e representar diferentes ideias e modelos de mundo.As obras da mostra percorrem linguagens variadas como pintura, escultura, tapeçaria e outros suportes têxteis, mosaicos e móbiles, explorando escalas que oscilam entre o micro e o macro por meio de abordagens que conectam o terreno ao cósmico, o íntimo à memória coletiva, a tradição à experimentação. Em comum, os trabalhos apresentam vínculos com a abstração, ora geométrica, ora intuitiva, explorando e reinventando alguns dos legados mais fundamentais da modernidade.