Inspirado no livro “Quando Tudo Começou”, de César Obeid, o espetáculo faz uma releitura cênica de mitos da criação de diferentes culturas ao redor do planeta. De forma lúdica, dinâmica e amorosa, a montagem evidencia elementos comuns entre os mitos e convida o público a refletir sobre nossa relação com a natureza e com a própria existência.

A mostra exibe filmes raros digitalizados em 4K, entre os dias 03 e 06 de julho de 2025. A sessão de abertura, no dia 03/07, exibirá o filme Mulher, Mulher (1979, Jean Garrett), sucesso de bilheteria estrelado pela icônica atriz Helena Ramos, uma das atrizes mais emblemáticas do cinema da Boca do Lixo. Após a projeção, Helena Ramos e o idealizador do projeto, Eugenio Puppo, participam de um debate com o crítico e pesquisador Gabriel Carneiro, autor de um ensaio sobre o projeto, que pode ser acessado através deste link. A conversa abordará não apenas a importância da preservação cinematográfica e o legado de Ozualdo Candeias e Jean Garrett, mas também trará histórias fascinantes dos bastidores - revelando curiosidades sobre as produções da época e o cotidiano pulsante da Boca do Lixo, polo efervescente da produção audiovisual paulistana entre as décadas de 1960 e 1980.O projeto inclui a digitalização dos dois primeiros curtas-metragens de Ozualdo Candeias – Tambaú (1955) e Polícia Feminina (1960) – e três longas de Jean Garrett – Excitação (1977), Noite em Chamas (1978) e Mulher, Mulher (1979), além dos trailers originais dos longas. As obras foram digitalizadas pela Cinemateca Brasileira a partir de materiais conservados em seu acervo, com pós-produção da DOT Cine, garantindo que os filmes cheguem ao público com uma qualidade técnica impecável. Na mostra que será realizada na Cinemateca Brasileira, também serão exibidos outros três curtas-metragens do cineasta Ozualdo Candeias, fundamentais para a contextualização da produção cinematográfica realizada na Boca do Lixo em São Paulo: Uma rua chamada Triumpho 1969/1970 (1971), Uma rua chamada Triumpho 1970/1971 (1971) e Bocadolixocinema (1976).

Inspirado na história de sucesso da Rádio Nacional, considerada a maior emissora brasileira na década de 1950, o autor mineiro Pádua Teixeira desenvolveu a dramaturgia de “Nas Ondas do Rádio”.Para reviver com maestria a experiência do Teatro de Revista, a peça conta com 25 artistas em cena, entre atores, atrizes e músicos. A maioria deles mora no Palacete dos Artistas, um prédio residencial mantido pela Cohab-SP na Avenida São João, no Centro, destinado a acolher profissionais das artes aposentados que passam por dificuldades financeiras ou não possuem moradias.

Programa 3 da Temporada ‘Todos os Mundos em Nós’ com as obras Les Sylphides (Chopiniana), por Ana Botafogo, a partir da obra de 1909 de Mikhali Fokine (1880-1942); Casa Flutuante, de Beatriz Hack e a estreia de Ataraxia, de George Céspedes.A São Paulo Companhia de Dança (SPCD) volta ao palco do Teatro Sérgio Cardoso para sua tradicional temporada de apresentações na casa. O espaço receberá três programas distintos, que serão apresentados de 19 a 22 e de 26 a 29 de junho, e 3 a 6 de julho, compostos por obras que vão do clássico ao contemporâneo, e mostram a versatilidade do repertório da SPCD.Intitulada ‘Todos os mundos em nós’, esta temporada foi inspirada pelo poema de Adélia Prado ao celebrar a intensidade do ser humano, suas pluralidades e o equilíbrio entre profundidade emocional e criatividade.

Espetáculo musical que conta a história de dois amigos palhaços: Risadinha (Fafy Siqueira), que encara a vida com óculos de sol mesmo nos dias mais nublados e é capaz de tirar gargalhadas de todos; e Murmúrio (Fernando Vieira), que acha que nasceu para o drama, mas é a comédia em pessoa e não consegue ter a percepção disso. Ambos embarcam em uma jornada interna em busca da própria essência.Murmúrio carrega uma questão que nunca superou: sempre sonhou em ser cantor. Mas lá nos anos 80, tentou entrar para um famoso grupo musical infantil e não foi apenas recusado, mas humilhado. Desde então, aprendeu a rir de si mesmo antes que os outros pudessem rir dele.Entre frustrações e risadas, os dois amigos se veem diante de algo inesperado: um balão que os transporta para um lugar onde medos, sonhos e segredos se misturam em um espetáculo imprevisível. É um verdadeiro rito de passagem, no qual Murmúrio vai encarar de frente seu sonho de cantar. E a Risadinha está ali pra dar aquele empurrãozinho. No palco do Circo das Maravilhas, os dois vão ter que enfrentar medos, emoções, sonhos e, quem sabe, umas perucas coloridas voando pelo ar.

O musical traz um texto épico e lírico, realista e mágico que revela, para além de sua trama que conta uma história de vida e morte nas profundezas do sertão baiano, um poderoso elemento de insubordinação social, de combate e redenção. Questões delicadas e difíceis, como escravidão moderna, racismo, resistência, sobrevivência, disputa de terra, bem como o universo da fé, magia, poesia e religiosidade são abordadas tanto no livro, quanto no musical. Um projeto que promove um diálogo inédito entre as criações artísticas de Itamar Vieira Junior e Elisio Lopes Junior; ambos baianos e que compartilham com o público do espetáculo novas visões do Brasil e de sua diversidade.

Escrita por Sophie Swithinbank em parceria criativa com Phoebe Ladenburg, a peça explora as complexas realidades da maternidade moderna. A protagonista, uma atriz emergente e mãe solo, luta para equilibrar as exigências de sua carreira, o cuidado de sua filha recém-nascida e a pressão esmagadora das expectativas sociais. Vemos essa mulher, sobrecarregada pela falta de apoio e pelo julgamento implacável da sociedade, tentando desesperadamente sobreviver em um sistema que frequentemente falha em dar suporte a mães em crise. “Renda-se” levanta questões profundas sobre as demandas físicas e emocionais da maternidade e critica a maneira como a sociedade trata as mulheres que não conseguem cumprir as expectativas idealizadas.

Nome de sucesso do universo sertanejo, a dupla Henrique e Juliano volta a São Paulo para três noites de apresentações no palco do Allianz Parque, com um repertório marcado pelos seus grandes sucessos.

“Lady Tempestade”, monólogo com Andrea Beltrão, que fez duas temporadas de sucesso de público e crítica no Rio, com seis indicações ao Prêmio APTR (atriz protagonista, direção, dramaturgia, espetáculo, produção não-musical e jovem talento) chega a São Paulo.Passado, presente e futuro se embaralham em “Lady Tempestade”, espetáculo cuja dramaturgia parte dos diários da advogada pernambucana Mércia Albuquerque (1934-2003) para refletir sobre violências e injustiças no presente e no futuro, por meio dos relatos sobre sua atuação em defesa de centenas de presos/as políticos/as do Nordeste, principalmente entre 1973 e 1974, um dos períodos mais pesados da ditadura brasileira.Na trama escrita por Sílvia Gomez e dirigida por Yara de Novaes, Andrea Beltrão interpreta A., mulher que recebe os diários de Mércia e fica impactada com o testemunho pela busca de justiça ou, ao menos, o paradeiro de desaparecidos, a partir das súplicas de mães desesperadas — repletas de violência e coragem.

O Itaú Cultural apresenta a primeira retrospectiva do artista brasileiro Carlos Zilio. Com caráter cronológico, a mostra acompanha a sua produção de 1966 a 2022 definida por cada fase de sua vida. A exposição passa pelas diferentes etapas da obra do artista – entre técnicas, linguagens e suportes variados – e acompanha o desenvolvimento do trabalho iniciado com uma produção politizada, durante a ditadura militar, passando por trabalhos abstratos e de experimentação em uma reflexão sobre a identidade nacional e o modernismo brasileiro, até chegar ao vazio e à ausência. A mostra exibe também cadernos de trabalho de Zilio, nunca expostos. A exposição conta com curadoria de Paulo Miyada.

O aclamado cantor e compositor britânico James Blunt traz para São Paulo apresentação única de sua turnê mundial comemorativa dos 20 anos do lançamento de seu álbum de estreia, o clássico "Back to Bedlam". O show conta com a apresentação integral do álbum "Back to Bedlam", que o levou ao estrelato internacional em 2004. Os fãs terão a oportunidade de reviver, ao vivo, clássicos atemporais como "You're Beautiful", "Goodbye My Lover", "Wisemen" e "High", que definiram uma era e consolidaram Blunt como um dos artistas mais sensíveis e talentosos de sua geração.

Em seu show solo, com participação de Guilherme Gê, Marcos apresenta uma rica experimentação percussiva que tem como base a criação de loops em tempo real acompanhados por instrumentos como o berimbau, pandeiro, HandSonic e ATV aFrame - instrumento de percussão eletrônico que pode ser tocado de várias formas, como um cajón ou conga, por exemplo. Uma experiência musical que tem como uma das bases os ritmos afro-brasileiros e transita por consagradas composições que vão de “Tua mão, minha cabeça” e “Samba Makossa”, dos pernambucanos Alessandra Leão e Chico Science, respectivamente, passando por ‘Quem”, de Itamar Assumpção e Alice Ruiz, e, claro, sem deixar de lado sua famosa composição “Desentope batucada”, faixa do seu álbum Sambatown, de 1996.

Leci Brandão celebra 50 anos de carreira em duas noites de shows na Casa Natura Musical.Nascida em Madureira, em 1944, e criada em Vila Isabel, no Rio de Janeiro, Leci Brandão da Silva foi a primeira mulher a fazer parte da Ala de Compositores da Estação Primeira de Mangueira, em 1972. A artista já contabiliza mais de 25 álbuns, incluindo três compactos, 2 DVDs e muitos sucessos.Na primeira noite de apresentações, a artista recebe o sambista, produtor e compositor Pretinho da Serrinha.

Leci Brandão celebra 50 anos de carreira em duas noites de shows na Casa Natura Musical.Nascida em Madureira, em 1944, e criada em Vila Isabel, no Rio de Janeiro, Leci Brandão da Silva foi a primeira mulher a fazer parte da Ala de Compositores da Estação Primeira de Mangueira, em 1972. A artista já contabiliza mais de 25 álbuns, incluindo três compactos, 2 DVDs e muitos sucessos.Na segunda noite de apresentações, a artista recebe o cantor e compositor Xande de Pilares.

Pensando nas muitas possibilidades de encontros que a música brasileira e internacional nos permite, a Casa Natura Musical criou o projeto Frequências, um show duplo com artistas de diferentes cenas com a mesma sintonia.Criada em 2016, a banda de indie rock Daparte tem se consolidado no cenário independente brasileiro. Após o lançamento de seu terceiro álbum de inéditas, Baterias de Emergência (2024), o quinteto mineiro faz uma turnê nacional.Walfredo em Busca da Simbiose é um projeto de indie pop psicodélico que nasceu de produções caseiras em São Paulo, idealizado pelo compositor, produtor e guitarrista Lou Alves. Suas influências musicais vão de Pink Floyd a Connan Mockasin e de Jorge Ben Jor a Djavan, trazendo em suas canções temáticas como sonhos, traumas, fantasmas do passado, desabafos e luto

Existem algumas coisas que não precisam ser ditas, mas precisam ser lembradas diariamente. O que faz você seguir? O que não deixa você sucumbir e desistir de tudo? O solo “Renovada” traz a festa como metáfora para a incessante busca pelo prazer. O prazer pelas pequenas coisas, pela sensação fugaz de liberdade e pela transformação de tudo que move.Em tempos onde tudo está padronizado e desumanizado, o trabalho propõe uma visão de mundo onde a liberdade de expressão e a diversidade de experiências humanas são redescobertas e celebradas. O público é convidado a refletir sobre suas próprias experiências de mudança, resiliência e superação.

Nome importante na história do trap nacional, Raffa Moreira propõe em seu novo projeto, deixar um legado para o gênero e para a cidade de Guarulhos, em São Paulo. Em comparação com o disco anterior, “Beleza Exótica”, no qual colaborou com nomes já consolidados como Matuê e Filipe Ret, desta vez, ele optou por trazer, em sua maioria, parcerias com grandes promessas da cidade.

A Orquestra Sinfônica Heliópolis, sob regência de Isaac Karabtchevsky, interpreta obras de Beethoven e Tchaikovsky em concerto que celebra a excelência artística e a missão social do Instituto Baccarelli, que há mais de 28 anos transforma vidas por meio da música e da educação.

Castello Branco celebra 10 anos de carreira na Casa Natura Musical com um show repleto de afeto, poesia e memória.Desde que lançou "Serviço”, em 2013, Castello Branco vem desenhando com delicadeza um caminho único na música brasileira contemporânea. Com discos como “Sintoma”, "Sermão" e "Niska", ele reafirma, ano após ano, a potência de uma obra guiada por propósito, sensibilidade e entrega total à arte. Suas canções são espelhos da alma e da condição humana e, se tornaram abrigo para um público cada vez mais diverso e numeroso.

A banda Varanda, apresenta-se no Teatro do Sesc Belenzinho. Beirada, traz em seu repertório canções autorais da banda mineira Varanda, que vem recebendo boa atenção da crítica especializada e fomentando público em diferentes estados brasileiros devido a uma sonoridade irreverente e bastante própria. A banda é formada por Mario Lorenzi (guitarra), Amélia do Carmo (voz), Augusto Vargas, (baixo e voz) e Bernardo Merhy (bateria).O álbum Beirada foi lançado em agosto de 2024 e é o disco de estreia da banda Varanda que mistura indie, MPB e pop oitentista.

Laia dorme um sono cheio de sonhos. Quando acorda, nos apresenta o mundo fantástico de seus brinquedos e nos convida a viajar pelas infinitas possibilidades da sua imaginação. Apesar de ser uma marionete de fios, Laia vive em um mundo de lindos devaneios graças à sua criadora, a marionetista Júlia Barnabé.Além de Laia, diversos bonecos construídos à mão por Júlia – como um pássaro guará-vermelho, um cômico despertador musical e um conjunto de dançarinas-relógio – aguçarão a curiosidade do público pela magia das coisas feitas, engenhosamente, de forma artesanal. Para completar o clima, a trilha sonora é composta por Danielle Siqueira e Danilo Rodrigues especialmente para o espetáculo.

Nascida Lúcia, mas batizada Suanê pelo pajé da aldeia do povo indígena Fulni-ô, no interior pernambucano, a artista plástica teve intenso convívio com as tradições da comunidade da vila de Águas Belas e de outros vilarejos, até chegar a Recife e Olinda. Das vivências se inspirou nas memórias, nas lendas contadas, músicas e rezas ouvidas para transformar tudo em arte. Parte dessa produção estará na exposição que tem a curadoria de Ivo Mesquita, e reúne obras da fase contemporânea de Suanê.A exposição reúne um conjunto representativo de trabalhos da última etapa da carreira da artista pernambucana (1922-2020) radicada desde 1940 em São Paulo onde desenvolveu, de forma discreta, mas longa e intensa, uma produção artística consistente, própria do seu tempo. Foram seus últimos 20 anos de atuação.

O cotidiano de escritórios num prédio empresarial de uma metrópole do Brasil, apresentado em três monólogos entrelaçados: um ascensorista imigrante do Nordeste, uma executiva ambiciosa e um porteiro que sonha em ser um policial. Em um jogo dinâmico de um só ator, a peça explora, acima de tudo, a alienação urbana das grandes cidades, e suas relações cada vez mais desumanas.

A Casa Natura recebe a banda Menores Atos para o show de lançamento do álbum Fim do mundo, o trabalho mais intenso e conceitual da carreira do trio carioca.Formado por Cyro Sampaio (guitarra/voz), Celso Lehnemann (baixo) e Gu Marquardt (bateria), o Menores Atos apresenta neste novo disco 12 faixas divididas em três atos. O álbum transforma sentimentos extremos em som, costurando uma narrativa potente sobre recomeços, desilusões e resistências. Cada faixa é um capítulo de um mundo particular, uma metáfora sensível e urgente sobre o fim e tudo o que pode nascer a partir dele.

“Coisas de Viver” é o novo disco de Roberta Campos. Gravado em São Paulo no estúdio Space Blues, o novo trabalho de Roberta traz 8 músicas inéditas e autorais, desta vez calcadas muito mais no folk – gênero que ela ajudou a popularizar no Brasil – do que no pop; muito embora suas músicas sempre tenham um grande apelo radiofônico pela sua própria natureza.

o grupo TAPA reestreia um clássico de Anton Tchekhov (1860-1904). O espetáculo rendeu 6 indicações ao Prêmio Bibi Ferreira, tendo Brian Penido Ross nomeado Melhor Ator. Com direção de Eduardo Tolentino de Araujo, a tradução da peça foi feita diretamente do russo pelo próprio diretor e tem uma edição da Edusp na coleção Em Cena. Escrita em 1896, a trama mostra o proprietário de terras, Ivan (Vânia); sua sobrinha Sônia e Astróv, o médico da família, e suas vidas desestabilizadas após chegada do célebre professor Serebriakóv, agora aposentado, e de sua jovem e bela esposa Helena. Polarizações ideológicas, contendas familiares, emancipação feminina, a hipocrisia da fidelidade conjugal se cruzam por fios invisíveis do texto que transcende seu tempo, espaço, além de uma reflexão sobre o meio ambiente, que situa a obra de Tchekhov no aqui e agora.

A turma da Galinha Pintadinha volta a São Paulo para apresentar os seus grandes sucessos.O show, comandado pela divertidíssima MC, que é cantora e apresentadora do espetáculo, traz os maiores sucessos musicais da Popó, com a presença ao vivo da Galinha Pintadinha e de todos os personagens favoritos das crianças. O formato da apresentação, ainda faz uma sátira e recorda os programas de rádio e TV de auditório dos anos 90.

Estreado em Paris em 2022, o espetáculo Balada Acima do Abismo ganhou sua versão brasileira especialmente para inaugurar o Teatro-D-Jaraguá, ao piano de uma das maiores pianistas brasileiras SONIA RUBINSKY e a atriz Maria Fernanda Cândido.Adaptado das obras de Clarice Lispector por Catarina Brandão, conta com direção de Gonzaga Pedrosa, cenário e figurino de Fábio Namatame, luz de Caetano Vilela e direção de produção de Darson Ribeiro.O espetáculo passeia pelo universo literário da escritora mesclando elementos cênicos e musicais. No palco, momentos emblemáticos da vida e da obra de Clarice dialogam com grandes obras do repertório para piano, interpretadas ao vivo pela premiada pianista Sonia Rubinsky.

Após temporadas marcantes em Minas Gerais e no Rio de Janeiro, o espetáculo Marku Musical estreia no CCBB-SP. A montagem homenageia a trajetória do artista Marku Ribas (1947–2013) — cantor, compositor, ator, dançarino e percussionista — reunindo no palco sua própria família numa criação que entrelaça teatro, música e projeções ao vivo.A dramaturgia parte da autobiografia inédita Marku por Marco Antônio, escrita pelo próprio artista, somada a memórias familiares e a um rico acervo documental. Com texto de Allan da Rosa e pesquisa dramatúrgica de Rafael Queiroz, a encenação mistura elementos ficcionais e documentais em uma linguagem híbrida e audiovisual.Com direção de Lira Ribas, filha de Marku, e direção musical de sua irmã, Júlia Ribas, o espetáculo conta com as duas no elenco, junto à mãe, Fatão Ribas. Completam o time Mário Broder, Ìdòwú Akínrúlí e Gabriel Mendes.A narrativa acompanha os passos de Marku por territórios que moldaram sua arte: de Pirapora (MG) — onde nasceu — à Martinica, França, Nova Orleans e o continente africano. Também mergulha nas culturas ribeirinhas do interior do Brasil e nas tradições afro-brasileiras, propondo reflexões sobre ancestralidade, autoria e o apagamento de vozes negras nas artes.

12° Round: A História de Emile Griffith” é um espetáculo que resgata a trajetória do primeiro pugilista a assumir-se bissexual na história do boxe. Negro, afro-caribenho, Emile Griffith foi cinco vezes campeão mundial em três categorias de peso diferentes. Sua vida foi transformada após o combate com Kid Paret, que foi nocauteado e faleceu, numa luta televisionada para todos os EUA em 1962. “12° Round” narra a trajetória de um dos maiores boxeadores da história e revisita sua luta dentro e fora dos ringues.

As complexas relações humanas, a tolerância e o etarismo são grandes temas de A Mulher da Van, do autor inglês Alan Bennett. O texto já foi adaptado ao cinema e agora ganha uma montagem brasileira dirigida por Ricardo Grasson e estrelada pela multifacetada Nathalia Timberg, que completa 96 anos neste ano.A peça conta a história real de Mary Shepherd, uma senhora inglesa acumuladora que, na década de 1970, morava dentro de uma van no subúrbio de Londres. Com um passado misterioso e problemático de tempos em tempos, ela estaciona na frente das residências.Inicialmente relutante em interagir com a Mulher da Van, Alan gradualmente desenvolve uma relação de amizade e compreensão com ela. Ao longo da história, Alan tenta conciliar sua própria vida pessoal e profissional com a presença de Shepherd na rua, ele se torna cada vez mais envolvido em sua vida, oferecendo-lhe assistência prática e apoio emocional. A relação entre os dois personagens principais é marcada por humor, compaixão e reflexões sobre solidão, humanidade, envelhecimento e os desafios da convivência.

Dopamine land propõe uma instalação multissensorial e imersiva, com espaços que mesclam diversão, tecnologia, cores e interatividade.

A ocupação homenageia a arte-educadora Ana Mae Barbosa. No total, a exposição se desdobra em 300 itens que passam pela sua biografia, que a levou a se tornar precursora da arte-educação no Brasil – a partir dos anos de 1950/1960, seguindo até hoje. Há documentação, materiais audiovisuais, livros disponibilizados para manuseio – só os publicados por ela, são mais de 30 –, obras, documentos nunca vistos, desenhos, catálogos, jornais, cadernos e curiosidades.A curadoria desta Ocupação, que é a 68a da série, é de Clarissa Diniz, pesquisadora, educadora e crítica de arte. A co-curadoria é da equipe Itaú Cultural e o apoio para a pesquisa curatorial é do também arte-educador Rodrigo Ferreira. O projeto expográfico é de Thereza Faria.Entre o material apresentado há documentos históricos, como a transcrição de palestra feita pelo educador Paulo Freire (1921-1997), a convite de Ana Mae, durante a Semana de Arte e Ensino na Universidade de São Paulo (USP), em 1980. Ele ficou perdido por décadas, tendo sido encontrado durante as pesquisas para esta exposição.

Exposição individual da artista Sallisa Rosa, artista que trabalha com o barro como matéria prima de suas esculturas. A mostra nos convida a sentir a terra como memória tátil, como corpo. Acionando temas como ancestralidade e território, podemos nos perguntar: quais são as intervenções que os corpos humanos têm feito com o corpo-Terra?

Vencedor do Concurso Internacional Clara Haskil, CRISTIAN BUDU recebeu prêmios como Instrumentista do Ano (APCA), Melhor Concerto do Ano (Guia da Folha) e entrou em duas listas Top 10 da Gramophone, que incluem nomes como Martha Argerich, Arthur Rubinstein, Dinu Lipatti, Murray Perahia e Maria João Pires. Ainda na Gramophone, é o único brasileiro, além de Nelson Freire, a figurar na lista Top 50 Greatest Recordings, um compilado de gravações de Chopin de toda a história. Já tocou recitais solo em grandes festivais europeus como Verbier e La Roque D'Antheron e foi solista de orquestras como a Sinfônica de Lucerna, Orquestra Suisse Romande, Orquestra de Câmara de Lausanne e Sinfônica da Rádio de Stuttgart.

O projeto de shows no Hotel Pulso transforma o Sarau Bar em um espaço dedicado à celebração da música popular brasileira contemporânea, destacando talentos únicos em apresentações intimistas. No dia 15/07, o palco é ocupado pela dupla formada pelo violonista João Camarero e o cantor Celsim.

Vitor Wutzki apresenta canções inéditas, que estão na pasta “meus documentos” do seu computador.O repertório é composto essencialmente de poemas musicados de autores como adélia prado, angélica freitas, rilke, entre outros.Se “documento” significa “uma coisa que contém a virtude de fazer conhecer outras coisas”, poemas são documentos que fazem conhecer a vida acompanhado por bruno iasi, gabriel edé e tomás gleiser, vitor também revisitará algumas músicas do seu álbum de estreia “espaço em branco”.

Dez anos depois da estreia do sucesso Rita Lee Mora ao Lado, a atriz Mel Lisboa volta a interpretar a roqueira-mor em um musical inédito, desta vez inspirado na autobiografia da cantora. A peça passa por toda a vida de Rita e pelas canções que marcaram a música brasileira.

A performance trata de uma coreografia da respiração, com um corpo a vácuo e uma nuvem de sinos balançando sobre ele. Um sol cresce até desaparecer ao som da Sinfonia do Adeus tocada por instrumentos de sopro, que se despedem ao longo da apresentação.

Depois de um hiato de 20 anos, a banda retorna com o show de seu primeiro álbum, “Mi Casa Su Casa”.A estreia profissional da banda foi no Festival Abril Pro Rock, em Recife. Após o festival assinaram com grandes gravadoras e ainda em 1999 sai o primeiro disco, Mi Casa, Su Casa, produzido por Tom Capone e Antoine Midani.Neste disco apareciam os sucessos Teen, Holiday e Namorinho de Portão. As duas últimas entraram em muitas coletâneas e também na trilha de novelas de televisão.O segundo álbum, Buganvília, foi lançado em 2001 trazendo os sucessos Caixa de Bombom e uma versão rock do clássico de Chico Buarque e Edu Lobo, Ciranda da Bailarina. Em 2002, a banda lançou seu terceiro álbum, Rock, Meu Amor. O álbum trouxe sucessos como Continue Pensando Assim, com a participação de Samuel Rosa do Skank, e a versão de A Fórmula do Amor, que entrou na trilha da novela Começar de Novo.

Pensando nas muitas possibilidades de encontros que a música brasileira e internacional nos permite, a Casa Natura Musical criou o projeto Frequências, um show duplo com artistas de diferentes cenas com a mesma sintonia.Apontados como um dos grandes destaques de 2024, a banda catarinense Adorável Clichê apresenta o show do seu segundo álbum, sonhos que nunca morrem, lançado pela Balaclava Records e eleito um dos 50 melhores lançamentos do ano pela APCA (Associação Paulista dos Críticos de Artes).Criada em 2020 pelos produtores Diego Vargas (teclado/synth), Guilherme Cunha (baixo), Lucas Teixeira (bateria) e Marina Reis (vocal), a banda PLUMA abriu seu espaço na cena indie brasileira com o EP Mais do Que Eu Sei Falar, composto por quatro faixas autorais e divulgado em setembro daquele ano.

Em “Pimentinha – Elis & Samba”, Jéssica Américo dá vida a um repertório icônico de sambas eternizados por Elis Regina. Acompanhada por uma banda de musicistas talentosas, ela resgata a energia e a paixão que Elis imprimia em cada nota, recriando momentos inesquecíveis da MPB.

Exposição individual da artista Celina Portella, intitulada "Uma, nenhuma e cem mil". A mostra reúne um conjunto inédito de trabalhos em vídeo, fotografia, gravura e instalação, aprofundando as investigações da artista sobre corpo, matéria e percepção — agora, também com ênfase na fragmentação da imagem e seu ocultamento. O título remete ao romance de Luigi Pirandello que conta o impasse existencial de um sujeito que se vê dividido entre a imagem que tem de si e as múltiplas imagens projetadas sobre ele pelo olhar do outro. Assim como na obra literária, a artista parte do princípio que cada imagem é, na verdade, um reflexo das subjetividades alheias – e é precisamente esse jogo de percepções que constitui o cerne de sua investigação. Ao ocultar o rosto em diversas obras, a artista retira da figura a sua marca mais evidente de identidade, abrindo espaço para leituras que ultrapassam o autobiográfico. Celina tem interesse por um corpo-sem-identidade, capaz de representar muitos outros. Em vez de afirmar uma individualidade fixa, ela opera uma dissolução do eu em multiplicidade: o corpo como um campo fluido, dividido entre o um, o nenhum e os cem mil.

Exposição individual de Felipe Góes. Com texto curatorial de Renata Rocco, a mostra reúne o conjunto de 8 pinturas que evocam paisagens em constante formação, erosão e reinvenção.O ponto de partida conceitual da exposição emerge do encontro entre a obra do poeta Manoel de Barros (1916-2014) e o fenômeno natural que originou Surtsey — ilha formada no Atlântico sul da Islândia em decorrência de uma erupção vulcânica entre 1963 e 1967. Desde a erupção, Surtsey vem sendo moldada pela erosão dos ventos e do mar, que já reduziu a ilha a quase metade de suas dimensões, em um ciclo contínuo de feitura e desfazimento. Esse processo ressoa diretamente no gesto pictórico de Góes: camadas sucessivas de tinta cobrem parcialmente tentativas anteriores de forma, revelando e ocultando memórias, fantasias e construções imagéticas. Nesse sentido, a exposição dialoga com a poética de Manoel de Barros, poeta brasileiro do século XX cuja obra se debruça sobre a reinvenção do olhar para o mundo ordinário.

Em homenagem ao artista Cassio Michalany (1949-2024), a exposição celebra sua trajetória um ano de seu falecimento, ocorrido em 04 de julho de 2024. A exposição conta com cerca de 36 obras, que datam de 1960 a 2020, sendo que, muitas delas, são inéditas ao público.A mostra nasce do desejo de compartilhar com o público não apenas a força plástica de sua obra, que explora cores, texturas e formas geométricas, mas também os vínculos pessoais, afetivos e artísticos que nos unem a ele. Mais do que uma retrospectiva, a exposição é um reencontro com a obra e a memória de um artista que soube, como poucos, silenciar o excesso e fazer da cor um acontecimento. Obras dos colecionadores Augusto Livio Malzoni, José Olympio da Veiga Pereira e Walter Appel foram emprestadas para o evento.Em sua produção, o artista parte da crítica à pintura como representação do mundo e volta-se às questões relativas ao espaço, cor, brilho e matéria. Suas primeiras obras mais significativas, realizadas entre 1979 e 1980, são pintadas sobre lona crua, apresentando áreas regulares e autônomas. Em 1983, realizou quadros monocromáticos. Durante a década de 1990, passa a apresentar, em suas séries, a permutação de faixas de cor.

Jean Tassy apresenta o show "Acrônico" na Casa Natura Musical. O artista, cantor, compositor e músico é natural de Brasília. Com um toque de brasilidade no NeoSoul e no R&B Contemporâneo, apresenta um som original, com grande versatilidade, flertando com diferentes gêneros musicais. Em seu segundo álbum intitulado "Acrônico", traz feats com nomes da música atual como Liniker, Don L, Wiu, Duquesa e Yago Oproprio. Jean expressa o processo de amadurecimento pós-pandêmico, onde busca lidar com suas sombras e se depara com máscaras sociais e dilemas internos, até o contato com sua essência, agora vivendo o contra-fluxo SP - BSB.

A galeria apresenta uma exposição coletiva com 16 artistas de diferentes nacionalidades, que se estrutura ao redor do conceito de circularidade. As obras, em sua maioria inéditas, selecionadas pela artista, fotógrafa e curadora Renata Siqueira Bueno criam uma dança sutil e atemporal, conduzida pela memória, pela emoção e pelas associações espontâneas entre materiais e poéticas. O protagonismo, em termos de suporte, recai sobre o papel — seja em fotografia, colagem, gravura, monotipia ou desenho — como superfície sensível e plural, que acolhe gestos diversos e revela afinidades inesperadas. Artistas participantes: Caio Pacela, Feco Hamburger, Kika Levy, Alex Červený, Anônimo, Athos Bulcão, Bárbara Paz, João Zocchio, Julio Villani, Leda Catunda, Lourdes Castro, Luciana Maia Rosa, Marina Sheetikoff, Paola Junqueira, Peter Handke e Renata Siqueira Bueno.

Em sua sede localizada na Vila Modernista, a Superfície apresenta a individual de Gerty Saruê. Com 14 desenhos em bastão oleoso, a mostra resgata o texto da professora e historiadora da arte Maria Izabel Branco Ribeiro escrito em 1993, na ocasião da exposição da artista no MAC USP, que trazia uma parte do conjunto de desenhos.Gerty Saruê nasceu na cidade de Viena, Áustria, em 1930, e se mudou para São Paulo na década de 1950, onde acompanhou o crescimento desenfreado da metrópole. Desde o início de sua produção, nos anos 1960, o contexto urbano, a cultura de massa e a sociedade industrial assumem papel fundamental e estruturante no seu fazer artístico.A obra de Gerty Saruê acompanha, ao longo dos anos, uma linha historiográfica dos meios de reprodução da imagem: tanto a técnica quanto as temáticas de seu trabalho refletem o pensamento gráfico e as possibilidades tecnológicas de diferentes épocas, em compasso com os progressos da atividade industrial .

A banda de reggae Natiruts faz sua tour de despedida “Leve com Você” por todo Brasil.

Após sucesso de circulação no ano de 2024, o espetáculo de bonecos para crianças retorna em curta temporada no Teatro Cacilda Becker, na Lapa, em São Paulo.A peça, inspirada no livro iugoslavo "A casa do porco-espinho", conta a história de Nino Porcupino, um porco-espinho que nutre um amor profundo pelo seu humilde lar. Ele vive em uma floresta com outros animais, como a Raposa, o Lobo, o Urso e o Javali, que não entendem o porquê de Nino ser tão apegado à sua simples e modesta casa.Representados por bonecos e intercalados com intervenções cômicas dos atores que os manipulam, os animais da floresta acompanham Nino em sua jornada, colorindo-a com intrigas e músicas originais e conduzindo o público por uma reflexão acerca da importância de, com trabalho e a companhia de bons amigos, transformar uma casa em um lar.

A verdade é uma ilusão. Simplesmente não existe como um conceito absoluto e imutável, mas sim como medida relativa, moldada por lentes individuais e por circunstâncias temporais. Quem assiste ao espetáculo experimenta essas afirmações de maneira prática e contundente. A linha fronteiriça entre fato e ficção. Entre possível e impossível. “Só Verdades ” é o espaço artístico em que certezas, mesmo absolutas, se transformam levemente cedendo lugar à complexidade e à nuance da experiência humana na qual as certezas não passam de ilusões.

Com uma ferida aberta que não cicatriza, Filoctetes, herói, não herói o suficiente, é incapaz de suportar a dor. Diante da presença sem trégua de sua carne podre e de seus gritos aterradores, seus companheiros de guerra decidem abandoná-lo, no caminho para Troia. Durante nove anos, Filoctetes habita sozinho a Ilha de Lemnos.A peça Filoctetes em Lemnos toma como base os nove anos durante os quais o patético herói ficou abandonado sozinho na ilha do Mar Egeu, tendo de suportar sua ferida incurável. Em cena pela primeira vez como performer, o diretor e pesquisador Vinicius Torres Machado utiliza o mito para apresentar a imperfeição do seu próprio corpo, após a retirada de parte do nervo ciático e de sua musculatura posterior por causa de um tumor maligno. Sem alguns movimentos de sua perna direita e uma ferida aberta há vinte anos causada pela radioterapia, Vinicius se aproxima de Filoctetes para tratar da fragilidade da matéria viva atualizada na forma humana.

Segunda edição do programa do museu dedicado a revisitar e propor novos olhares sobre o seu acervo. Para esta edição, a a exposição reúne obras dos artistas Eustáquio Neves (Juatuba, MG, 1955) e Zimar (Matinha, MA, 1959), este último com produção recentemente incorporada ao acervo do museu. A mostra propõe um encontro potente entre linguagens distintas, mas igualmente comprometidas com a experimentação, a artesania e a investigação sobre memória, corpo e território. Fotógrafo mineiro com formação em Química Industrial, Eustáquio Neves desenvolve uma poética visual que rompe os limites da fotografia tradicional. Manipula negativos analógicos com processos químicos e intervenções manuais, como pintura e desenho, criando imagens densas, texturizadas, que evocam a materialidade da memória.Do outro lado, Zimar apresenta suas impressionantes caretas de cazumbás — máscaras feitas com materiais reaproveitados, como capacetes, ossos, papel machê e borracha, que dão forma a figuras enigmáticas do Bumba meu boi maranhense.

Joyce Alane é um dos destaques da nova cena da musica brasileira. A artista recifense tem entre seus sucessos “Idiota Raiz (Deixa ir)”, que ganhou feat com João Gomes, e “Apartamento 204”. Indicada a prêmios de destaque, como o Prêmio Multishow 2023, onde representou o nordeste na categoria Brasil, a artista colhe os frutos da projeção para um rico mercado nacional.

“Turbilhão” intitula a individual do artista Solly Kamkhagi na MITS Galeria. Artista de origem judaico-libanesa, Solly tem uma trajetória que atravessa mais de seis décadasde prática em desenho, pintura e escultura. Para a mostra, ele apresenta 10 telas, sendo nove inéditas.Radicado no Brasil desde 1968, o artista desenvolveu uma linguagem profundamente marcada pelo rigor técnico de sua formação clássica, que foi aprimorada por sua vivência no Brasil.A mostra, que tem curadoria de Khadyg Fares, é um novo capítulo na vida do artista que, sem amarras ou vícios, apresenta frescor aos 85 anos em obras comprometidas com a liberdade pictórica.

O multiartista Tadeu Jungle apresenta a mostra “TUDO PODE (perder-se)” no Centro Cultural Fiesp - Espaço de Exposições, nos Jardins, em São Paulo. Curada por Daniel Rangel, é a primeira exposição retrospectiva e prospectiva do multiartista - que completa 45 anos de produção, que é um herdeiro da poesia concreta e um dos precursores da videoarte no País. O espaço será ocupado por obras que se dividem em poética verbivocovisual, incluindo peças originais dos anos 80 e trabalhos, especialmente concebidos para a exposição. São instalações de suportes e técnicas variadas, relacionadas ao universo das artes visuais e da comunicação de massa e ainda uma série de vídeos, relacionada com sua produção de videoarte.

Um espetáculo baseado no livro “Poesias para a Paz”, de César Obeid e Jonas Ribeiro, transformado por Branca Brener em “Canções para a Paz”, com performances musicais e poesias que exortam a necessidade do respeito às diferenças e o diálogo para a construção de um mundo melhor.Branca Brener é educadora musical e compositora; César Obeid é poeta e escritor, autor de publicações infanto juvenis.

Com dramaturgia do uruguaio Sergio Blanco e direção de Victor Garcia Peralta, a peça é uma autoficção que acompanha os encontros entre um jovem parricida e um dramaturgo interessado em escrever a história do crime. Inspirado no mito do Édipo e na vida de São Martinho de Tours, santo europeu do século IV, o espetáculo também revisita textos que abordam o tema da paternidade, como “Os Irmãos Karamazov”, de Dostoievski; “Um Parricida”, de Maupassant; e “Dostoievski e o Parricídio”, de Freud. O cenário reproduz a quadra de basquete de uma prisão, onde ocorrem os encontros quase documentais entre os dois personagens, duas pessoas de mundos completamente distintos. Começa, então, uma peça dentro da peça, com Robson Torinni na pele tanto do jovem assassino quanto do ator que o representa. Com esse jogo de metalinguagem, a peça propõe uma reflexão sobre construção da dramaturgia, o universo teatral e os limites entre ficção e realidade.

A companhia do Teatro Oficina apresenta uma montagem de Os Sete Gatinhos, texto clássico de Nelson Rodrigues. A peça se passa em um ambiente tenso, onde os membros da família revelam suas verdadeiras faces.Nelson Rodrigues sintoniza a hipocrisia das relações no núcleo colonial originário: A Família, Instituição patriarcal secular herdada de geração em geração, e nos convida a olhar pras suas entranhas.O teatro se transforma em um cenário de traições e revelações terríveis que culminam em um crime brutal.

A banda Korzus se apresenta no SESC Avenida Paulista, trazendo um repertório com clássicos e novas músicas do thrash metal nacional. Com mais de 40 anos de carreira, o grupo entrega um show marcado por riffs rápidos, vocais fortes e muita energia no palco. Uma oportunidade para os fãs vivenciarem a potência do metal brasileiro ao vivo.

Em mais uma edição, a MSP Estúdios abre suas portas para visitação durante o período de férias. Ao longo do mês, as crianças poderão conhecer todo universo criativo que há mais de seis décadas dá vida a personagens como Mônica, Cebolinha, Chico Bento, Rosinha e tantos outros personagens. O passeio conta com um tour guiado dos bastidores do estúdio, onde os pequenos poderão ver de perto como nascem os quadrinhos, filmes e animações, e termina com o espaço lúdico da Pracinha do Limoeiro.

Os personagens Pauleco e Sandreca, queridos por milhares de crianças que acompanham a dupla Paulo Tatit e Sandra Peres (Palavra Cantada), ganham vida em encontros afetivos, interativos e cheios de música e brincadeiras. As intervenções propõem momentos especiais de escuta, troca e alegria, com cinco entradas de 20 minutos cada uma, intercaladas por intervalos de 5 minutos.

No Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, a casa recebe Thalma de Freita com o show Serendipidades. Uma das grandes vozes do Brasil, a cantora e atriz vai interpretar canções como Oração, Sorte e Ondas, presentes em Sorte, trabalho feito em parceria com John Finbury que recebeu uma indicação ao Grammy na categoria de Melhor Álbum de Jazz Latino.Cordeiro de Nanã (Dadinho/Mateus Aleluia) e Tranquilo (Kassin) também entram no repertório, junto com releituras de faixas vindas de parcerias, como Bubuia (Céu/Anelis Assumpção/Thalma de Freitas), Íris e Arco (Gui Held/Thalma de Freitas/Tiganá Sant’Anna) e Chuva (Thalma de Freitas/Iara Rennó).

Fenômeno da internet, com mais de 3 bilhões de visualizações de seus vídeos nas redes sociais, Lucas Cunha chega aos palcos com um espetáculo de humor leve e criativo. Lucas Cunha Show tem o melhor da comédia improvisada, um stand up comedy totalmente diferente de tudo que você já viu, que transforma o palco em um verdadeiro Game Show onde a plateia tem um papel fundamental em dinâmicas interativas, sugerindo temas e participando para construir cenas na hora.

Na voz de Monica Marianno, o Flor de Xote propõe uma experiência com forró para além das formações tradicionais e traz uma versão completa, com uma variedade de instrumentos, dando vida e versatilidade musical ao nosso amado forró. A riqueza dos instrumentos traz uma experiência sensorial diferenciada aos ouvintes e um grande convite a dançar!

Neste show, a dupla de palhaços Margarida e Finho, resolvem trazer ao publico músicas de bichos de várias espécies e, com as músicas aparecem também várias curiosidades dos bichos. Eles sobem ao palco junto de seus amigos batutas, para apresentar um repertório que traz músicas de animais contando com canções autorais e compositores como: Vinicius de Moraes, Zeca Baleiro e Moraes Moreira.

A Casa Natura Musical recebe Negra Li com o show O Silêncio que Grita. Após o lançamento de seu aguardado álbum, Negra Li apresenta ao vivo o show que marca uma nova fase em sua carreira. Com repertório inédito, potente e emocionante, o espetáculo traz à tona reflexões sobre empoderamento, identidade, ancestralidade, amor próprio e superação, reafirmando a força e a relevância de uma das artistas mais completas da música brasileira.No palco, Negra Li une sua performance visceral à sonoridade que mistura rap, R&B, pop e ritmos afro-brasileiros.

Exposição individual da artista portuguesa Joana Vasconcellos. A mostra reúne obras inéditas no Brasil de uma das vozes mais influentes da arte contemporânea internacional, cujo trabalho é marcado por esculturas de tamanhos monumentais que se apropriam de objetos e tecidos do cotidiano.A sala principal da galeria apresenta Valkyrie Léonie , uma escultura monumental suspensa que integra a icônica série das Valquírias, desenvolvida por Joana Vasconcelos desde 2004. A série constitui uma reinterpretação profunda e contemporânea do mito nórdico das valquírias — virgens guerreiras encarregadas de conduzir os heróis caídos em batalha até Valhalla. As esculturas, de contornos enigmáticos, fundem elementos têxteis e tecnológicos, revelando uma linguagem visual que transita entre o universo mitológico e a história contemporânea.Entre o monumental e o íntimo, entre a mitologia e o presente, a exposição convida o público a uma experiência onde arte, história e imaginação se entrelaçam.

Exposição individual de Hiroshi Sugiro (Nagoya, 1970), com pinturas produzidas em 2025. Esta é a quarta vez que o artista expõe em São Paulo, após três mostras na galeria no início dos anos 2000.Sugito é conhecido por suas pinturas etéreas, que trazem referências do Nihon-ga, a tradição japonesa onde ele se formou. Definidas por camadas de pigmento e uma paleta suave e nebulosa com tons ácidos, suas composições são moldadas pelo ambiente — dos gestos do artista ao clima e os processos diários de ateliê — tornando-se recipientes que absorvem o que está fora da imagem. Suas composições frequentemente apresentam motivos e formas recorrentes que fazem alusão a paisagens ou naturezas-mortas, habitadas por formas esvoaçantes que lembram velas e canoas, casas, construções enviesadas e cortinas.

A Fortes D’Aloia & Gabriel apresenta Esculturas com Vento, exposição individual de Erika Verzutti. Nesta mostra, Verzutti expõe suas séries em andamento — ou “famílias” — a ventos conceituais que distorcem e remodelam suas formas escultóricas. Essas novas obras se relacionam com uma atmosfera carregada, como se condições turbulentas testassem os limites de suas formas e estruturas.Nos últimos anos, a artista tem reorientado suas esculturas totêmicas e alongadas na horizontal, como se estivessem repousando, em estado de exaustão, sobre blocos de jornais envoltos em resina. Aqui, elas enfrentam novas pressões externas e ressonâncias internas. Enquanto obras anteriores sugeriam um colapso sob o peso da informação e da sobrecarga sensorial contemporâneas, a disposição formal e a organização espacial das novas peças de Verzutti conferem a elas um caráter resiliente, como se reagissem à crise com maleabilidade, testando sua resistência à deformação.

A galeria Simões de Assis apresenta uma individual do artista Manfredo de Souzanetto. A mostra reúne 16 obras produzidas entre os anos 1970 e 2025, além de uma instalação de piso e uma vitrine com estudos e pigmentos naturais utilizados pelo artista.A seleção inclui trabalhos centrais das décadas de 1970 e 1980, ao lado de obras realizadas a partir dos anos 2000 e dois trabalhos de 2025. Estão presentes pinturas que articulam formas orgânicas e geométricas em composições que misturam referências à arquitetura e à paisagem.Parte dos trabalhos apresentados tensiona os limites entre pintura e escultura.Desde os anos 1980, Souzanetto emprega pigmentos naturais misturados à resina acrílica. O material é extraído de regiões de Minas Gerais, muitas vezes em minas abandonadas, onde o solo é rico em minerais como óxidos de ferro e alumínio. Além disso, o artista incorpora madeira, pedra e metal em sua produção.

A galeria apresenta TERRA, uma curadoria de Moacir dos Anjos e Priscyla Gomes acerca de artistas e obras que têm a terra como suporte moldável ou que a exploram em suas dimensões poéticas e políticas. Com mais de setenta obras – entre pinturas, cerâmicas, fotografias, esculturas, vídeo e instalação – TERRA ainda inclui um núcleo documental composto por publicações históricas disponíveis para leitura. Voltados principalmente à questão indígena no Brasil, estes documentos são compostos por duas reportagens fotográficas de Claudia Andujar publicadas em edições da revista Realidade, que circulou em território nacional entre 1966 e 1976; a célebre série “Os donos da terra”, do fotógrafo francês Jean Manzon, publicada em 1947 na revista O Cruzeiro; o fotolivro Amazônia (1978), de Claudia Andujar e George Love; e o emblemático livro Xingu: território tribal (1979), com fotografias de Maureen Bisilliat e textos de Orlando Villas-Bôas e Cláudio Villas-Bôas sobre as comunidades indígenas do Xingu.

O Festivalzinho, primeiro festival brasileiro concebido para unir pais e filhos em um mesmo ambiente, com programação para todas as idades, realiza sua segunda edição em 26 de julho, mês das férias escolares.O evento contará novamente com dois palcos e apresentações intercaladas, possibilitando que as famílias vivam juntas cada experiência. O line up será formado por: Nando Reis, Toni Garrido, Roberta Sá, Maria Gadú, Mãeana, Mundo Bita, Trupe Trupé, Show da Luna, Era uma vez MPB e Beatles para crianças.

O Instituto de Arte Contemporânea-IAC apresenta a exposição "Modus Operandi” da artista Regina Silveira na Consolação, em São Paulo.A mostra - que tem curadoria Agnaldo Farias - professor da FAU-USP e crítico de arte, apresenta os processos criativos e desenvolvimento de algumas de suas obras de diferentes períodos, além de maquetes, desenhos preparatórios e mesmo documentários em vídeo. O conjunto ocupa duas salas expositivas e a área do café da instituição. Alguns dos trabalhos expostos no IAC já foram vistos no Brasll, mas outros foram obras site-specific, instaladas temporariamente em outros países como Bélgica, Estados Unidos, México, Chile e Japão.

A exposição coletiva investiga perspectivas de artistas de diferentes origens sobre a experiência da noite, com seus mistérios, personagens e ritos. Em cada um dos sete núcleos, a mostra percorre o assunto através de diferentes abordagens, desde um viés social, com reflexões sobre os impactos da modernização nas cidades no século 20, até uma narrativa mais fantástica e imaginativa.Em “Tecendo a manhã” a experiência da noite se apresenta como um problema artístico para refletir sobre vivências individuais, que aparecem, por exemplo, nas representações de sonhos e pesadelos, e coletivas, que dizem respeito a formação histórica e social do país. Atividades de lazer, surgimento de novas profissões, vivências na cidade figuram em obras emblemáticas, muitas delas expostas pela primeira vez.

A Botija, Um Pequeno Inventário de Histórias Fantásticas do Nordeste Brasileiro estreou em 2024, em formato de contação de histórias, e, ao longo do ano, foi apresentado em bibliotecas públicas da cidade de São Paulo, centros culturais e áreas de convivência de Sescs no estado. No Itaú Cultural, o projeto se apresenta pela primeira vez como espetáculo teatral, com cenografia, desenho de luz e dramaturgia inéditos. Dirigido pelos atores Jhoao Junnior e Maria Rosa, que entram em cena ao lado da musicista Elaine Silva, o espetáculo tem como inspiração a literatura oral da região e acompanha o encontro de três irmãos, que retornam da cidade grande para o quintal de sua avó, no sertão nordestino, em busca da botija de ouro sobre a qual ela sempre falava quando eles eram pequenos.

É na valiosíssima adega da família que Daniel pai (Herson Capri) e Daniel filho (Caio Blat), afastados há anos, se reencontram. A coleção de vinhos do pai, que reúne compras de oportunidade, antigos presentes e garrafas arrematadas em leilões frequentados pelos muito ricos, pode ser a solução para um projeto pessoal do filho. Mas inesperadas revelações e até um secreto diário de vinhos, escrito pelo pai, muda o rumo desse encontro, transformando-o em um tenso acerto de contas. Estarão os dois preparados para um brinde final?

Experimentos do Invisível é um espetáculo de Teatro e Mágica que apresenta números de leitura de mente, baralhos, dados e probabilidades. Na trama, um homem relembra o primeiro espetáculo de ilusionismo que assistiu, onde um mágico estranho e misterioso fazia números de tirar o fôlego.

Temporada de estreia do espetáculo "açúcar ou As Irmãs Anne", drama que faz uso do humor, do lirismo e da crítica social para abordar o envelhecimento e as estruturas sociais que moldam e limitam as mulheres na sociedade. A direção artística é de Eliana Monteiro e, pela primeira vez, Breno Rosa Gomes assina a dramaturgia. Também é inédita a reunião em cena das atrizes Cleide Queiroz e Dirce Thomaz, nomes fundamentais da cena teatral brasileira.A peça começa com o reencontro, após décadas, de duas ex-parceiras de palco, que decidem revisitar as personagens que marcaram suas carreiras: as irmãs Mary Anne e Rose Anne, filhas de uma família burguesa decadente e moldadas por silêncios, aparências e expectativas sociais. No passado, elas próprias tiveram suas trajetórias interrompidas por imposições familiares: uma engravidou e a outra se casou. Nesse reencontro inesperado, o passado e o presente, a realidade e a ficção se cruzam, confundem e mesclam provocando um jogo cênico de espelhos, que transforma o palco em um espaço poético sobre identidade, afeto, frustrações e a passagem do tempo. Não à toa, a atriz Beatriz Nauali também se faz presente em cena, na narração performativa do espetáculo.

Show junino interativo do Grupo Triii. A banda chega ao palco com seus principais sucessos, o Xote da Dona Ema, A E I O U, O Tomate e o Caqui, entre outras, além de fazer um passeio musical pela cultura junina e julina brasileira, trazendo canções típicas de diferentes regiões do Brasil.Além da formação original do Triii com vozes, guitarra e bateria a banda ganha a companhia de instrumentos como sanfona, zabumba e triângulo, criando uma sonoridade típica das festas juninas. Formado por Marina Pittier, Fê Stok e Ed Encarnação, o Grupo Triii surgiu em 2008 com o encontro de três amigos. Com shows que reúnem músicas e brincadeiras, a proposta do Triii é criar um contato direto com crianças e familiares através da música, de forma sensível, divertida e criativa.

O Sesc Santo Amaro recebe temporada de Turma da Mantiqueira, o projeto criado por Beto Andreatta, diretor da companhia de teatro da Pia Fraus e Ricardo Prato, fundador do Estúdio Canto da Coruja, é inspirado no ambiente da Serra da Mantiqueira, combinando música, arte e educação ambiental, com o objetivo de conscientizar as crianças, sobre a importância de proteger a biodiversidade da Serra da Mantiqueira, um dos ecossistemas mais abundantes do Brasil. As composições são uma homenagem ao local e um alerta sobre a preservação da sua fauna e flora, de forma lúdica. Os arranjos, cenários e bonecos foram criados com o objetivo de serem educativos e interativos, promovendo a participação das crianças. O espetáculo conta com a participação especial de Lu Lopes, a Palhaça Rubra, que canta junto a banda, músicas de sua autoria e com interação durante todo o show, com o público, além das crianças convidadas, Flora, Clara e Violeta, filhas dos artistas envolvidas no projeto, que gravaram músicas inéditas, lançadas nesse projeto.

Em “Lugar Nenhum” tudo é preto e branco. Lá todo mundo é igual. Até que nasce Augusto, um menino colorido que faz um barulho esquisito e desconhecido por todos. Diferente naquele lugar, Augusto terá que enfrentar um mundo cruel e intolerante. Será que Augusto desistirá de ser ele mesmo para se enquadrar no que querem e esperam dele?“O menino de Lugar Nenhum” é um espetáculo infantil, com músicas e dramaturgia autoral do Teatro de Panela. Misturando a linguagem do teatro de bonecos e a interação com personagens farsescos, o espetáculo narra a história de um menino colorido que nasce em um mundo preto e branco. Com direção de Ivan Parente, a peça trata de temas como preconceito e aceitação, mostrando de forma lúdica a importância de ser o que se é e enxergar a beleza na diversidade.

A peça reconstrói a história viva de um dos grupos mais revolucionários do teatro brasileiro. Em tempos de censura e repressão, eles criaram liberdade com seus próprios corpos. Cinquenta anos depois, a verdadeira história dos Dzi Croquettes volta aos palcos com esse espetáculo que mergulha nos bastidores de um dos coletivos artísticos mais provocativos e inovadores do país. Fundado em 1972 por Wagner Ribeiro e Lennie Dale, o Dzi Croquettes não apenas desafiou o regime militar, mas também expandiu as fronteiras da arte brasileira, ao combinar teatro, dança e música em uma linguagem cênica que atravessou gerações. Mais do que relembrar um sucesso de público, o espetáculo revela a complexidade da vida em comunidade, a coragem diante da censura e o legado afetivo de uma geração que ousou sonhar e lutar.

Dan, um escritor, socorre Alice de um acidente que ela acabou de sofrer na rua e imediatamente ambos sentem uma forte atração. Nesta época, ele estava em início de carreira e escrevia obituários para um jornal, enquanto ela saiu de sua cidade para fugir de uma relação que não deu certo. Os anos passam e Dan finalmente escreve um livro, que relata sua relação com Alice. É produzindo uma foto para a capa que ele conhece Anna, uma fotógrafa de sucesso, e se impressiona com a beleza dela imediatamente, mas não é correspondido. Dan fica tão obcecado por Anna, que segue sua rotina e chega ao ponto de fingir ser ela num chat na internet e marca um encontro com um tal dermatologista, Larry. Ele escolhe o lugar preferido de Anna. Por coincidência do destino Anna e Larry acabam juntos. Entre encontros e desencontros, ciúmes e amor, os quatro personagens são tomados por desejos e anseios. Eles se conectam e as relações se revelam rodeadas por mentiras e traições sob o nome de paixão.

Exposição em homenagem ao centenário de Antônio Poteiro. Com curadoria de Marcus de Lontra Costa, a mostra reúne 53 obras, entre pinturas e esculturas, que abrangem diferentes fases da carreira de Antônio Poteiro (1925-2010).Antônio Poteiro já era um ceramista conhecido quando começou a pintar, incentivado por nomes como Siron Franco e Cléber Gouvêa. Seu trabalho logo se destacou pelo uso vibrante das cores, composições densas e temas ligados ao cotidiano brasileiro – com ênfase na religiosidade, nas festividades populares e na vida rural. Autodidata, o artista construiu uma obra autêntica e original.

Pensado para crianças de até 3 anos, o espetáculo Scaratuja conduz o público por um universo de linhas que se expandem em muitas direções.A peça com Aline Volpi e Vladimir Camargo faz uso da linguagem não verbal, explora a expressão do corpo para se comunicar com os bebês, criando assim interatividade durante a apresentação. Além estimular o crescimento cognitivo e expressivo das crianças.Férias em família

Na Sala de Vídeo do edifício Pina Luz, Bárbara Wagner e Benjamin de Burca apresentam a obra Estás vendo coisas (2016).Apresentado na 32ª Bienal de São Paulo, Estás Vendo Coisas / You Are Seeing Things investiga a paisagem social e profissional da música Brega no Recife. A indústria dos videoclipes atua como catalisadora de uma ideia de futuro marcada pelo desejo de sucesso, moldado pelas dinâmicas do capitalismo. O filme observa esse universo em que a autorregulação e a manipulação da imagem desempenham um papel central na construção da voz, do status e da identidade de uma nova geração de artistas populares.

Partindo de um repertório ligado à abstração geométrica e aos ativismos de gênero e sexualidade, Ad Minoliti propõe um novo modelo de educação artística, transformando a sala expositiva em um espaço de aprendizado teórico-prático.A oitava edição da Escola Feminista de Pintura foi pensada como um site-specific para a Galeria Praça, espaço que já foi uma sala de aula.Ao entrar na Grande Galeria, o público tem acesso ao manifesto da Escola Feminista de Pintura, em diálogo com um conjunto de obras abstratas do acervo da Pinacoteca, feitas por artistas mulheres que tiveram destaque no Brasil desde os anos 1950 até a atualidade. No espaço, estão obras de Lygia Pape, Judith Lauand, Maria Bonomi, Mira Schendel, Moussia Pinto Alves, Rebeca Carapiá e Tomie Ohtake.

Giacomo Puccini e Richard Strauss foram os dois compositores de ópera mais influentes do final do século XIX e início do XX. Embora antagônicos em suas concepções dramatúrgicas e composicionais, Puccini e Strauss – que chegaram a se cruzar e apreciar o trabalho um do outro – representaram o auge das artes em seus países, a Itália e a Alemanha.Nesta ocasião especial, teremos uma estreia histórica no Theatro Municipal de São Paulo: pela primeira vez em nosso palco e na América Latina, será apresentada a ópera Friedenstag (Dia de Paz), de Richard Strauss. Ao lado dela, outra raridade: Le Villi (As Fadas), a primeira ópera de Puccini, formando um double bill exclusivo com duas óperas de um ato.Le Villi, com libreto de Ferdinando Fontana, é inspirada em lendas eslavas sobre espíritos vingativos de jovens traídas no amor. Estreada em 1884, carrega influências do estilo composicional de Amilcare Ponchielli, mestre de Puccini, trazendo uma atmosfera quase mística, distinta das obras seguintes do compositor. A trama é a mesma do famoso balé Giselle, de Adolphe Adam: uma jovem de coração partido transforma-se em uma criatura sobrenatural que se vinga de seu amante infiel, forçando-o a dançar até a morte. Embora não tenha sido bem-recebida no concurso para o qual foi composta, o concurso de Sonzogno, a ópera foi aclamada por críticos que viram em Puccini uma promessa para a ópera italiana.

Em latim, Circumambulatio quer dizer andar em torno de. Foi o título escolhido para dar nome ao trabalho desenvolvido por Anna Bella Geiger com um grupo de alunos do Setor de Integração Cultural do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, em 1972. Classificada como um ambiente ou instalação, Circumambulatio é o que se chama na história da arte de obra processual, ou seja, um trabalho vivo, resultado de uma ação que permanece em aberto, podendo sofrer modificações e acréscimos ao longo do tempo. A montagem apresentada aqui reúne as peças (diapositivos, sons, fotografias e papéis manuscritos) que compuseram a versão original da instalação mostrada pela primeira vez, em 1972, no MAM RJ. No ano seguinte, por iniciativa de Walter Zanini, então diretor do MAC USP, a obra foi exibida e comprada pela instituição. Essa é a primeira vez que o museu remonta a instalação, desde 1973.

O show “KARTAS 4A” exibe dez anos de trajetória do duo (mm e zozio), em quatro apresentações de música expandida, uma fusão entre som, palavra, corpo e arte visual. As apresentações mesclam composições autorais com ampla abertura ao improviso, convidando artistas da cena experimental do Rio de Janeiro e São Paulo.

Continuação de Os Três Porquinhos, nessa nova história, o Lobo Mau reinventa seus planos para conseguir entrar na casinha de tijolos e, desta vez, conta com a valiosa ajuda de sua Mamãe Loba. o espetáculo, que conta com muita interatividade, aborda o bullying que o Lobo Mau sofre na escola, tratando sobre a compreensão e o respeito às diferenças.

O Teatro Oficina recebe Senhora dos Afogados, de Nelson Rodrigues, com direção de Monique Gardenberg. Escrita em 1947, é um mergulho denso no inconsciente familiar — uma tragédia brasileira em forma e espírito, marcada por paixões, mortes, desejos incestuosos e pela atmosfera fantasmagórica de uma sociedade à beira do colapso.Nesta encenação, o espaço cênico é atravessado por elementos audiovisuais, trilha original e ambientações sensoriais. Um coro de “putas do cais”, evoca Zé Celso, reforça o clima onírico e alucinatório da narrativa.Ambientada em uma casa à beira-mar, onde o oceano é mais que cenário — é extensão simbólica da psique familiar — a peça propõe um mergulho nos limites entre realidade e delírio, desejo e culpa. A casa, impregnada de sal, luto e memória, torna-se um organismo vivo: respira com as marés, ecoa as vozes silenciadas, e revela as camadas subterrâneas de uma família dilacerada.

O projeto de shows no Hotel Pulso transforma o Sarau Bar em um espaço dedicado à celebração da música popular brasileira contemporânea, destacando talentos únicos em apresentações intimistas. No dia 29/07, o palco é ocupado pela cantora Ellen Oléria.

Após 5 anos de dupla e quase 1 ano do lançamento de seu primeiro álbum: No Ombro Dos Outros; Kim & Dramma trazem um espetáculo nunca antes visto.Pela primeira vez, a dupla de hiphop experimental apresenta seu som fora do estado de São Paulo, e para finalizar essa edição, de volta em sua cidade natal, contam com o teatro Centro da Terra.O show traz releituras do disco reimaginadas no contexto de banda, além de novas composições ainda não lançadas, acompanhadas de participações especiais e elementos teatrais que aprofundam em narrativa a apresentação.

Ao revirar um sótão repleto de cenários e figurinos antigos, um casal de irmãos resolve encenar a história de João e Maria. O espetáculo usa a própria peça para mostrar um pouquinho da arte do teatro e o público pode ver o elenco se maquiar e trocar de figurino entre uma cena e outra. A história dos irmãos abandonados na floresta é transportada aos tempos atuais. João e Maria brincam em um sótão com adereços antigos e a aventura começa quando a dupla passa a adaptar clássicos infantis. Além de encontrar uma bruxa que apresenta um programa na internet e mora em uma casinha de doces, cruzam com diversos personagens clássicos da dramaturgia infantil. Através dessa aventura emocionante, o clássico ganha, nas mãos da premiada Pitty Webo, uma divertida adaptação voltada para toda família, com canções conhecidas pelos pais, entre elas Ovelha Negra de Rita Lee, História de uma Gata de Chico Buarque - que são interpretadas ao vivo pelo elenco.

O leão Alex é o rei da selva urbana e a estrela do zoológico de Nova York, onde vive com seus melhores amigos: a zebra Marty, a girafa Melman e a hipopótamo Gloria. Com refeições regulares e uma plateia animada, a vida em cativeiro parece perfeita – pelo menos para Alex. Mas Marty, insatisfeito com a rotina, anseia por aventuras além das grades. Tomado pelo desejo de liberdade, ele decide fugir, contando com a ajuda dos astutos pinguins. Sua fuga desencadeia uma série de eventos inesperados, envolvendo uma missão de resgate por seus amigos, que embarcam em uma jornada cheia de aventura e surpresas. Do coração de Nova York às praias de Madagascar, o grupo se depara com novos desafios, amizades inesperadas e descobre o que realmente significa estar em casa.

O espetáculo O Avesso da Pele é a montagem teatral do premiado romance escrito por Jeferson Tenório. A história é contada por Pedro, que tem na morte do seu pai – um professor de escola pública assassinado voltando para casa depois da aula, numa desastrosa abordagem policial – o ponto de partida para uma investigação do passado.Em cena, os quatro atores se alternam entre os personagens, em um movimento em que todos serão pai e filho em algum momento. O cenário é o apartamento de Henrique, no qual Pedro, após o assassinato, observa os objetos ali presentes e os utiliza como ponto de partida na recuperação da história de seu pai.

"O Papel de Parede Amarelo e Eu" é uma adaptação contemporânea de uma obra pioneira de 1892, que até hoje ressoa profundamente ao confrontar as complexas relações de poder entre homens e mulheres. A história se desenrola através dos olhos de uma mulher diagnosticada com depressão e histeria, forçada por seu marido, um médico, a se isolar em uma casa para evitar qualquer esforço físico ou mental. Durante esse isolamento, ela desenvolve uma obsessão com o papel de parede amarelo de seu quarto, um símbolo de sua crescente confusão mental e angústia.A obra revela não apenas as tensões psicológicas da protagonista, mas também o contexto social que limita sua liberdade e identidade, desafiando as normas da época sobre o papel da mulher. Ao mesmo tempo, a peça expõe, com uma linguagem poética moderna e realista, a luta interna dessa mulher, refletindo sobre as questões de gênero e o poder nas relações maritais.A História mantém uma profunda atualidade ao refletir sobre os desafios enfrentados pelas mulheres e o avanço de suas lutas. Um espetáculo de forte simbolismo, que ilumina os dramas pessoais e o triunfo artístico sobre as adversidades.

Exposição individual do artista Marcos Siqueira. Com curadoria de Fabiana Lopes, a exposição apresenta obras que partem da Serra do Cipó (MG) para refletir sobre a materialidade e a vida. As telas de Siqueira nascem de investigações sobre espaços, seus limites e as possibilidades de expansão que eles oferecem.