Uma pista de patinação no gelo em pleno Centro Histórico é uma das atrações mais disputadas do Natal Iluminado deste ano.

Em 2025, Don L lança o seu trabalho mais ambicioso: Caro Vapor II – Qual a Forma de Pagamento?, a partir de uma pesquisa pela música brasileira que abarca desde a década de 1950 até meados dos anos 2000. O álbum é uma fusão entre o tom combativo de RPA2, os dilemas pessoais de RPA3 e o hedonismo de sua estreia solo, sob o prisma da inversão dos polos de importância: o Sul Global é o que importa.

Com 23 anos de carreira e shows, a Orquestra Imperial apresenta o show “Erasmo Imperial”, criado à convite de Nelson Motta para o festival Doce Maravilha de 2025, trazendo releituras festivas cheias de suingue e latinidade, de sucessos do tremendão Erasmo Carlos. Sob produção musical de Berna Ceppas e Kassin, arranjos de Felipe Pinaud e vocais de Thalma de Freitas, Emanuelle Araujo, Matheus VK e Nina Becker, o repertório de “Erasmo Imperial” já abre com um medley contagiante com todos os cantores atacando em “Festa de Arromba”, “Minha Fama de Mau”, “Vem Quente que eu Estou Fervendo” e “Eu Sou Terrível”. A Orquestra Imperial vem com Nina Becker, Emanuelle Araujo, Matheus VK e Thalma de Freitas (vocais), Berna Ceppas (teclados e efeitos), Kassin (baixo), Pedro Sá (guitarra), Felipe Pinaud (arranjos, guitarra e flauta), Marlon Sette, Bidu Cordeiro e Mauro Zacharias (trombone), Leo Monteiro (percussão eletrônica) e Leo Reis (percussão) e Marcelo Callado (percussão e bateria).

Um dos grandes destaques da música brasileira na atualidade, a cantora Agnes Nunes transita entre gêneros musicais como a mpb, o forró e o blues. Ela apresenta faixas de seus dois álbuns autorais, com ênfase no mais recente: “O Amor e Suas Variáveis”. No repertório, músicas como “Amor É Bom Quando Tem Chama”, “(A)Maré” e “Coração Marruá”.

Toni Garrido está atualmente em carreira solo com o show “Baile Free”, que mistura black music e eletrônica com sucessos de sua carreira e do Cidade Negra. O show “Baile Free” marca uma nova fase na sua trajetória solo e inclui músicas autorais, releituras e grandes sucessos da banda. O show inclui canções como “Girassol”, “A Sombra da Maldade”, “Estrada”, “O Erê” e “Solteiro no Rio de Janeiro”.

Baile de samba-rock com a banda Bola de Meia, grupo fundado em 2006, traz em seu repertório a essência do gênero. Além de músicas autorais, o grupo toca releituras de clássicos da música brasileira e do samba-rock, além de sucessos da música mundial com arranjos dançantes. Tudo pensado para quem ama dançar do samba-rock à gafieira, do groove ao samba.

O Baile do Bowie 2026 celebra 79 anos de David Bowie, 10 anos de sua “volta ao espaço” e os 50 anos de Station to StationSão Paulo se prepara para mais uma noite mítica dedicada ao camaleão do rock. A edição deste ano celebra simultaneamente os 79 anos de David Bowie, 10 anos desde sua partida e os 50 anos do álbum clássico Station to Station – três marcos que reforçam o impacto atemporal do artista na música, moda, arte e cultura pop.Reunindo DJs, performers, maquiagem e drag queens, a festa produzida anualmente pela produtora Flávia Durante desde 2015 reúne fãs de todo Brasil para celebrar a genialidade do músico britânico e relembrar a diversidade esquecida no rock.

A Mitre Galeria apresenta a primeira exposição individual de Pedro Neves em seus espaços em São Paulo. Com texto curatorial de Nathalia Grilo, em Zuilla – Bandeiras Verdes o artista maranhense traça um mapa de vestígios e memórias ao seguir os rastros migratórios de sua família, revisitando narrativas e territórios que se estendem entre o sertão nordestino e outras geografias simbólicas. Nessa travessia, o artista busca mundos onde o Encantamento se manifesta como força viva e princípio de transformação. Entrelaçando referências ao catolicismo popular, às tradições afro-atlânticas e aos saberes indígenas, Neves propõe o que chama de uma “ética Encante”, uma tecnologia de resistência e cuidado que emerge do encontro entre espiritualidade, corpo e território.

Em 25 de outubro, Elena Damiani inaugura As formas interiores na Almeida & Dale, sua primeira individual no Brasil. A exposição investiga a passagem do tempo e as transformações na paisagem a partir do encontro sinérgico entre materiais de naturezas calcária e industrial, apresentando obras inéditas de séries expostas recentemente em Estocolmo, Nova York, Cidade do México, Lima, Buenos Aires e Japão.Damiani compreende geologia não como mera ciência de medição, mas como uma linguagem das formas. Cada rocha, sedimento ou mineral carrega sua própria lógica de organização, que pode ser lida como sinais de como a natureza se estrutura.

À sombra do pó das estrelas é a primeira exposição individual de Amilcar de Castro na Almeida & Dale. Sob curadoria de Cristiano Raimondi, a mostra apresenta uma seleção de obras do artista mineiro falecido em 2002, um dos pilares da escultura contemporânea brasileira.Reconhecido como um dos principais expoentes do concretismo, Amilcar de Castro revolucionou a arte tridimensional brasileira, empregando operações de corte e dobra sobre chapas metálicas. A partir desses movimentos aparentemente simples, suas esculturas adquirem formas diversas, apontando para a complexidade que resulta de um pensamento sintético.

Material Affinities and Tropical Dreams, apresenta um conjunto inédito no país ao reunir artistas de ascendência sul-asiática sob curadoria de Mario D’Souza, diretor de programação e exposições na Kochi Biennale Foundation, Índia.Com obras de Anwar Jalal Shemza (1928, Índia-1985, Inglaterra), Ayesha Sultana (1984, Bangladesh), Balraj Khanna (1940, Índia-2024, Inglaterra) e Lubna Chowdhary (1964, Tanzânia), a exposição reflete sobre as afinidades que emergem a partir da experiência pós-colonial —que mobiliza vertentes do modernismo e de tradições locais— entre o Sul da Ásia e o Brasil.

Carlos Garaicoa inaugura Double Exposure. A mostra, composta por trabalhos que transitam entre pintura, escultura e instalação, aborda temas centrais na produção do artista: a arquitetura, a matemática, a geometria e o tecido social das cidades. Entre eles, está um novo grupo de trabalhos em que imagens fotográficas passam por intervenções com tinta óleo e materiais diversos para criar cenas nas quais formas orgânicas irrompem da paisagem urbana. Já nas obras da série π=3,1416, Garaicoa retoma, de certo modo, sua origem como pintor, com peças que recaem no limiar da bi e tridimensionalidade, enquanto examinam a geometria e dialogam com vertentes do construtivismo e concretismo. Outro destaque, Toda utopia passa pela barriga, é uma instalação concebida entre 2008 e 2024, que toca em temas como isolamento e alimentação — em sua dimensão histórica na formação das sociedades e diante dos atuais conflitos que levam à escassez e à fome.

Após oito anos de pausa, os Móveis Coloniais de Acaju retornam aos palcos em turnê de reencontro. A banda, famosa por proporcionar uma verdadeira “micareta indie” nos anos 2000, revive a energia vibrante que percorreu os principais palcos e festivais do Brasil. Para os shows, os músicos celebram a amizade e a experiência acumulada, trazendo clássicos como “Copacabana” e “Dois Sorrisos”.

A exposição “Rendando Histórias” é uma celebração da trajetória dos quase 20 anos do coletivo Rendeiras da Aldeia, grupo de mães e mulheres de Carapicuíba (SP) que, desde 2006, se encontram para exercitar, produzir, preservar e difundir as tradições de um ofício que trouxeram das suas regiões de origem, em especial os estados nordestinos de Pernambuco e Paraíba: a Renda Renascença.As Rendeiras da Aldeia celebram essa trajetória por meio de obras que unem o fazer manual à expressão cultural da comunidade. A mostra apresenta dois eixos principais: o trabalho coletivo das mulheres e a relação com a festa do Cavalo-Marinho, trazida por migrantes pernambucanos e incorporada em Carapicuíba como o “Boizinho da Aldeia”. Essa celebração inspira a criação de máscaras de renda que representam personagens da cultura popular, como Mestre Ambrósio, Empata-Samba e Catirina.

A CAIXA Cultural São Paulo apresenta a exposição “Loli World” com 25 obras imersivas e sensoriais do artista urbano Michael Devis, que mistura arte urbana com experiências lúdicas e interativas. Inspirado por suas vivências nas ruas e viagens pelo mundo, Devis cria um universo mágico com personagens como As Lolitas, capivaras rainhas, teclados gigantes, sons, luzes e colagens. A proposta é estimular o imaginário e os sentidos do público, indo além do visual.As obras refletem a brasilidade por meio de cores vibrantes, ícones culturais e sonoridades regionais. A exposição promove inclusão, com experiências personalizadas para pessoas com deficiência e em situação de vulnerabilidade. A curadoria destaca o caráter multissensorial da mostra, que convida o público a tocar, ouvir e até cheirar os elementos das obras, transformando a observação em uma jornada interativa e poética.

A 36ª Bienal de São Paulo apresenta uma edição conduzida pelo curador geral Prof. Dr. Bonaventure Soh Bejeng Ndikung com sua equipe de cocuradores composta por Alya Sebti, Anna Roberta Goetz e Thiago de Paula Souza, além da cocuradora at large Keyna Eleison e da consultora de comunicação e estratégia Henriette Gallus. A mostra se inspira no poema enigmático da poeta afro-brasileira Conceição Evaristo, “Da calma e do silêncio”.A proposta central dessa Bienal é repensar a humanidade como verbo, uma prática viva, em um mundo que exige reimaginar as relações, as assimetrias e a escuta como bases de convivência a partir de três fragmentos/eixos curatoriais. A metáfora do estuário – local onde diferentes correntes de água se encontram e criam um espaço de coexistência – guia o projeto curatorial, inspirado nas filosofias, paisagens e mitologias brasileiras. Tal conceito reflete a multiplicidade de encontros que marcaram a história do Brasil e propõe que a humanidade se una e se transforme por meio de uma escuta atenta e da negociação entre seres e mundos distintos.A exposição vem acompanhada, ainda, de uma mudança histórica na organização do evento, que tradicionalmente é realizado de setembro a dezembro. A mostra se estenderá por quatro semanas adicionais, sendo apresentada gratuitamente ao público entre setembro de 2025 e janeiro de 2026.

Após quase quinze anos sem realizar exposições individuais em São Paulo, o artista Antonio Manuel retorna à Galeria Raquel Arnaud, com curadoria de Tiago Mesquita, para apresentar a mostra “Corte Circuito”, que reúne 33 obras inéditas, entre elas, uma série feita com grades e novos trabalhos Incontornáveis. O conjunto marca uma nova fase em sua produção, de intensa experimentação poética, e reafirma a vitalidade de uma trajetória que atravessa mais de cinco décadas de arte contemporânea brasileira.

Entra em cartaz no CineSesc a mostra Truffaut Por Completo, realizada pelo Sesc São Paulo e idealizada pelo Grupo Filmes da Estação. Ao todo, 21 longas-metragens, 2 curtas e 2 documentários compõem a retrospectiva que celebra um dos nomes mais influentes da história do cinema. A seleção de filmes, que foi exibida no Rio de Janeiro em setembro desse ano, chega a São Paulo com uma apresentação especial da obra de François Truffaut.A mostra reúne títulos emblemáticos como Os Incompreendidos (1959), seu marcante filme de estreia; Jules e Jim (1962); A Noite Americana (1973); O Último Metrô (1980); além de cópias restauradas em 4K de obras como Atirem no Pianista, As Duas Inglesas e o Amor e De Repente, Num Domingo. A programação inclui também os curtas Os Pivetes (1957) e Antoine e Colette (1962).

Dilemba é cantor, compositor, instrumentista, professor de história e Tata Kambando do Candomblé de Angola. Atua na Música Popular Brasileira há 28 anos, tendo a música preta como norte de sua carreira. Acompanhado da banda Aweto, o show valoriza as matrizes africanas na música brasileira, abordando temas de identidade, ancestralidade, liberdade e resistência.

A exposição PLAY – FITE - Bienal Têxtil de Clermont-Ferrand edição 2024-2025 convida o público para desvendar as tramas de um instigante conjunto de obras e criações que propõe um diálogo entre as técnicas da produção têxtil e o universo lúdico dos jogos e das brincadeiras. A exposição chega ao Brasil após estreia, em 2024, no Museu Bargoin, em Clermont-Ferrand, na França, integrando a mais recente edição da FITE – Bienal Têxtil de Clermont-Ferrand, evento realizado desde 2012 com o objetivo de celebrar o inesperado e o extraordinário na criação têxtil e sua cadeia produtiva, promovendo encontros entre tradições, saberes e inovações. A realização da mostra no Brasil é resultado de uma parceria entre o Sesc São Paulo, a cidade de Clermont-Ferrand, na França, e a produtora HS_Projects, e integra a programação da Temporada França-Brasil 2025, iniciativa bilateral que celebra o intercâmbio cultural, o diálogo social e a cooperação entre os dois países.

O Clube do Rap é um dos eventos mais tradicionais do Hip-Hop em São Paulo. O projeto surgiu no final dos anos 80 e acontecia na Av. Brigadeiro Luís Antônio, depois migrou para a R: Rui Barbosa, no Sambarylove. A partir de 1999 passou a ser comandado por Hébano e Dj Roger (Potencial 3) e Dj Kl jay (Racionais Mc’s) e até 2002 esteve residente em Diadema, no Clube da Cidade. Depois disso, James Lino (Potencial 3) passou a fazer parte também e juntos fizeram edições em várias casas noturnas da Capital, com temporadas muito bem sucedidas em diversas delas. Atualmente são residentes no Katarina Bar com edição mensal. O Clube do rap contribui para a difusão da cultura Hip Hop com formatos diferenciados de suas festas e para a edição no Sesc 24 de Maio, o Clube do Rap convida Nego Max.

Uma das labels mais vibrantes da cena brasileira, o Cocada Music faz sua estreia, celebrando o lançamento de “Tempo”, o primeiro álbum de Leo Janeiro.

Igor Guimarães, comediante Stand Up Comedy, iniciou sua trajetória em 2009. Com um estilo diferenciado de contar suas piadas, tiradas rápidas e uma voz bem particular, Igor se destacou logo no início da carreira. Sucesso na internet com o personagem “Advogado Paloma”. Um dos humoristas de maior destaque no Brasil. Aborda variados assuntos, conflitos familiares, amigos, viagens, acontecimentos atuais…Ele não segue uma linha roteirizada segue conforme o que momentos pede. Muitas piadas já famosas, piadas novas e claro improvisadas. Além do repertório musical amplo e autoral.

A performance precede um álbum de mesmo título que ainda será lançado pela artista. Seu intuito é revisitar e homenagear a obra de Zeca Pagodinho, nascido Jessé Gomes Filho. Profunda conhecedora da obra do grande bamba, Teresa reverencia a carreira de um dos maiores nomes da música brasileira com um repertório que mistura sucessos e pérolas não tão conhecidas pelo público.

Formada por mulheres, “Rodadas” traz um samba vibrante e diverso, com canções autorais e releituras que vão de Pixinguinha a Ludmilla. Com interpretações marcantes e presença cativante, o grupo, liderado pela multi-artista Anná, envolve o público e valoriza o protagonismo feminino no samba, misturando tradição e inovação com autenticidade.

Acompanhado de sua banda e com participação de Johnny Hooker, Jáder, artista não-binário natural do Recife, conduz um baile com grandes clássicos do “forró das antigas”, vertente do gênero que se popularizou nos anos 90 através de bandas como Mastruz com Leite, Magníficos e Calcinha Preta.

O quarteto liderado pelo renomado contrabaixista Sizão Machado apresenta um show em tributo ao mestre Moacir Santos. O grupo interpreta composições do homenageado e trabalhos autorais inspirados em sua obra. Uma celebração conduzida por músicos que compartilham a essência e a influência de um dos grandes nomes da música brasileira.

A luz da vela ilumina o cenário e revela um lugar simples no frio de Londres, no final do século 19. É um recorte do quarto de Helena Blavatsky, que se encontra sozinha, no seu último dia de vida. Ela revisita suas memórias, seu vasto conhecimento adquirido pelos quatro cantos do mundo, se depara com a força do comprometimento com sua missão de vida e as consequências de suas escolhas. Relembra sua forte ligação com a Índia e seu encontro, em Londres, com Gandhi. “Helena Blavatsky, A Voz do Silêncio” é um mergulho no universo que existe dentro de nós.

“Anísio O Couto” apresenta uma seleção potente de obras que transitam entre o gesto e o sagrado, entre o improviso e o rigor. A mostra inclui uma nova série inédita criada especialmente para 2025, além de trabalhos que marcaram sua passagem pelo Tropigalpão.A montagem busca criar um espaço imersivo, que convida o público a entrar no universo do artista — um portal simbólico, ou, como define Denise Milfont, “a porta do céu”.

A exposição Leo Battistelli: água viva, que conta com texto crítico de Leonel Kaz, reúne cerca de 29 obras, incluindo inéditas, que exploram a profunda conexão entre o homem e a natureza por meio da luz, da matéria e da espiritualidade.Coincidindo com a realização da COP, a exposição reforça a urgência das discussões ambientais contemporâneas ao propor um olhar poético e científico sobre o planeta. Para o artista, “nós todos somos líquens” — seres biológica e planetariamente feitos da mesma estrutura da Terra.

A Galeria Marcelo Guarnieri apresenta a primeira parte da série de exposições “Galeria: 40 anos”.Esta primeira parte da exposição apresenta um recorte que se inicia em 1912, com pinturas de Eliseu Visconti, e se expande até o ano de 1966, com uma obra de Wesley Duke Lee. Esta última funciona como um marco histórico, mas não cronológico, já que a mostra inclui obras produzidas posteriormente a essa data.As obras presentes na mostra pertencem à coleção da galeria, aos artistas atualmente representados por ela ou àqueles que participaram de exposições ao longo dessas quatro décadas de atividade. Parte dessas obras retorna agora ao espaço expositivo da galeria após anos integrando coleções privadas.Agradecemos aos artistas, colecionadores, colaboradores, amigos e a todo o circuito de arte por esses anos de convivência, troca e construção conjunta.

A irmandade Vilanismo inaugura a mostra Guarda-Corpo realizada paralelamente à participação do coletivo na 36ª Bienal de São Paulo e é acompanhada de texto crítico da professora, historiadora africanista e curadora Vanicleia Silva-Santos.Guarda-Corpo propõe uma reflexão crítica sobre as formas de proteção, cuidado e vigilância que marcam os corpos negros favelizados nas cidades.

Nesta apresentação, Fernanda Takai traz canções que foram gravadas como singles e também para projetos especiais, quase nunca tocados ao vivo, além das músicas da sua carreira solo que marcaram o público. No palco, ela estará acompanhada de Camila Lordy (teclado e vocais), Larissa Horta (baixo e vocais), Caio Plínio (bateria e vocais) e Borba (guitarra, violões e vocais).

A Trupe BorboLetras convida crianças e famílias para um espetáculo cheio de alegria, confetes e serpentinas! BorboLetrando no Carnaval é um show interativo que mistura música e brincadeiras e traz releituras de marchinhas, axé, canções infantis e composições autorais. Os arranjos exploram ritmos como frevo, samba, ijexá e MPB, celebrando a diversidade e a cultura popular.

Revelação da nova cena da música brasileira, o cantor e compositor carioca Pedro Mizutani apresenta o show do EP “Mostrando Os Dentes”. Com mais de 6 milhões de streams e ouvintes em mais de 150 países, Pedro leva ao palco seu som leve e envolvente, que mistura soul, MPB e indie pop em uma performance intimista e cheia de frescor.

A 16ª edição da exposição CONTEMPORÂNEO traz uma proposta ousada e necessária: apresentar obras que têm o feminino como eixo central, abordando questões urgentes como feminicídio, exploração da força de trabalho das mulheres nas dinâmicas globais e reflexões que atravessam corpo, cotidiano e identidade feminina. A exposição vai reunir 25 obras que promovem diálogos sobre arte, cultura e pluralidade, assinadas por nomes consagrados da cena contemporânea internacional.Com curadoria de Zeca Medeiros e Otavio Avancini, a mostra valoriza a diversidade ao reunir artistas de diferentes etnias, gêneros e nacionalidades.

A mostra coletiva reúne obras de 25 mulheres artistas do Brasil, da França e de países do continente africano e da diáspora africana.Com curadoria de Odile Burluraux, do Museu de Arte Moderna de Paris, Suzana Sousa, curadora independente angolana, e de Aline Albuquerque, artista visual e curadora com atuação em Fortaleza (CE), a exposição se baseia em valores de autorrepresentação, resistência, memória e invenção de mundos, dando sequência à mostra apresentada no Musée d'Art Moderne de Paris dentro da Temporada África 2020, agora com a inserção de obras de artistas residentes no Brasil.A exposição reúne trabalhos de Aléxia Ferreira, Aline Motta, Ana Pi, Ana Silva, Buhlebezwe Siwani, Castiel Vitorino Brasileiro, Dhiovana Barroso, Eliana Amorim, Fabiana Ex-Souza, Gabrielle Goliath, Gê Viana, Grace Ndiritu, Kapwani Kiwanga, Jasi Pereira, Lebohang Kganye, Lerato Shadi, Lidia Lisbôa, Lucimélia Romão, Pedra Silva, Reinata Sadimba, Senzeni Marasela, soupixo, Stacey Gillian Abe, Terroristas del Amor e Wura-Natasha Ogunji.

A artista canadense, que possui uma relação especial com o nosso país, iniciou sua carreira no início de 2014 com os singles "Catch" e "Prime" e, na última década, consolidou-se como uma das artistas, produtoras e compositoras mais intensas, perspicazes e inovadoras da música, tendo colaborado e composto sucessos com nomes como Troye Sivan, Mitski, BTS e muitos outros. Agora, com o seu último lançamento, "Girl With No Face", Allie X continua a demonstrar uma paleta visual e sonora ousada e marcante, além de um domínio de estilo que parece anos-luz à frente de seus concorrentes. Seu show em São Paulo em 2026, onde irá apresentar o disco pela primeira vez (junto de todos os seus sucessos), marca um reencontro muito aguardado pelos seus fãs após longos 7 anos.

‘Vortex’ Sinopse: Utilizando o conhecimento técnico e a agilidade dos bailarinos, Vortex leva o virtuosismo do treinamento do ballet clássico para reorganizar estruturas tradicionais, alternando e misturando códigos do vocabulário da dança. ‘Desiderium’ Sinopse: "Desiderium" é uma palavra latina que significa um desejo ou anseio ardente, especialmente um sentimento de perda ou pesar por algo perdido. Engloba um anseio profundo por algo que está ausente ou foi perdido, evocando uma sensação de tristeza e nostalgia.‘Ser’ - Sinopse: "Ser", de Danielle Rodrigues para a Cia Ballet Paraisópolis, convoca o espectador a mergulhar nos complexos processos e caminhos que os seres humanos se propõem diariamente, transformando sentimentos e experiências em uma obra que resgata a essência do viver. Inspirada por um período de desânimo em relação à vida, à dança e à arte, a coreógrafa encontra na criação o caminho para se redescobrir, a partir do limbo, da inércia e do vazio, rumo a um processo de cura e transformação.

O cantor e compositor Ivyson apresenta show de seu segundo álbum, “Afinco”. No repertório, além das músicas do novo disco, o cantor e compositor pernambucano vai apresentar sucessos de sua carreira como “Girassol”, “Sina” e “Moldura”.Ivyson é cantor e compositor, se projetou nas redes com a música “Girassol” e a mixtape “Poemas Para Quem Chora”, o EP “Retalhos” e o álbum de estreia “O Outro Lado do Rio” (2022). O cantor expande agora seu discurso amoroso, pós-amoroso e além-amoroso em “Afinco”. O novo trabalho conta com dez faixas autorais, incluindo “Fica” e “Efêmera”.

Abrindo os festejos de um verão intenso, que culminará em mais um Carnaval histórico, o BaianaSystem apresenta "Baile Pirataria - versão Améfrica”, projeto que enfatiza as raízes afrolatinas da banda. O Baiana desembarca na capital paulista com este sistema de som carnavalesco, trazendo na bagagem ritmos como salsa, cumbia samba e ijexá, sem perder a vitalidade das suas alquimias mais explosivas. Para este grandioso baile, convidados à altura estarão presentes para celebrar: Luedji Luna, artista baiana que tem se firmado como um dos nomes mais importantes da nova MPB, cujo trabalho também mergulha nas tradições da cultura baiana. Luedji é parceira de longa data do BaianaSystem e já esteve a bordo do Navio Pirata em alguns Carnavais.

A 11ª edição do CarnaUOL chega repleta de novidades. O Carnaval mais pop do universo desembarca no Allianz Parque, em São Paulo, com um line-up diverso que reúne grandes nomes nacionais e uma atração internacional de peso. Pabllo Vittar será a headliner nacional deste ano e o evento ainda terá a superestrela global Kesha em sua aguardada volta aos palcos brasileiros. O CarnaUOL também conta com shows de João Gomes, Marina Sena, Dilsinho, Dubdogz, Deekapz, Charanga do França e Cores de Aidê.

A Gentil Carioca São Paulo apresenta a vídeo-instalação “OJARDIM” (Trilogia das Plantas 2) do artista visual indígena Denilson Baniwa, com o cineasta Felipe M. Bragança na Travessa Dona Paula, em Higienópolis, em São Paulo. A vídeo-instalação se organiza em torno de uma escultura de madeira e 3 monitores de vídeo simultâneos: *A voz do filósofo (Coccia) + *Ritual de corpos-plantas” + *Natureza morta-viva"", e seguirá em exposição pública, gratuitamente. A mostra reúne artistas cujas trajetórias apresentam a similaridade do autodidatismo. Dentre símbolos afro-indígenas, escobros da cidade e pinturas, eles têm em comum pontos de partida em muros da cidade, ou no trabalho de montagem de exposições, restauro de obras de arte, ou na arte-educação.

Canção sublime, notas para o infinito, com curadoria de Ariana Nuala, propõe uma reflexão sobre a canção como forma de conhecimento, experiência espiritual e gesto político. Com cerca de 30 obras, a mostra parte da noção de “canção como imagem de acesso”, um portal para compreender o mundo em sua dimensão implicada, ativa e emaranhada, conforme define a curadora. A mostra estabelece pontos de reconexão com tradições e conhecimentos ancestrais. Nessa retomada, as práticas se tornam experiências ativas de aprendizado e liberdade, contrapondo-se à tendência contemporânea de reduzir a vida à sua dimensão utilitária.

A individual Men in Love, de Douglas de Souza (Blumenau, 1984), com curadoria de Domenico de Chirico, reúne 12 pinturas inéditas a óleo que evidenciam as tensões entre força e fragilidade, masculino e feminino, superfície e interioridade, com cores vibrantes e um imaginário que combina esplendor e fissura. O título da exposição, inspirado na canção homônima da banda norte-americana Gossip, investiga as complexidades das relações afetivas entre homens e estabelece a atmosfera poética que percorre o conjunto e a narrativa em torno do desejo, identidade, pertencimento e a representação.

A Fortes D’Aloia & Gabriel apresenta Vagarosa Luminescência Voadora, nova exposição de Luiz Zerbini em São Paulo. Neste corpo de trabalho, a imagem de cupinzeiros do cerrado brasileiro, com larvas em estado de bioluminescência, desencadeia uma nova investigação sobre cor, luz e ritmo, a partir dos fenômenos do mundo natural.No espaço expositivo, uma grande instalação de esculturas dialoga com pinturas de larga escala, configurando um ambiente onde rastros da presença humana coexistem com a reprodução e transformação da própria imagem da natureza. Nesse meio interconectado e de atmosfera hipnótica, superfícies e volumes se tornam portais para uma percepção expandida. As propriedades pictóricas e esculturais se deslocam de uma obra a outra, instaurando um sistema de trocas visuais. O cupinzeiro, por sua vez, surge ora na pintura, ora como corpo escultórico de textura lisérgica.

A 11ª edição do CarnaUOL chega repleta de novidades. No dia 24 de janeiro, o Carnaval mais pop do universo desembarca no Allianz Parque, em São Paulo, com um line-up diverso que reúne grandes nomes nacionais e uma atração internacional de peso. Pabllo Vittar será a headliner nacional deste ano e o evento ainda terá a superestrela global Kesha em sua aguardada volta aos palcos brasileiros. O CarnaUOL também conta com shows de João Gomes, Marina Sena, Dilsinho, Dubdogz, Deekapz, Charanga do França e Cores de Aidê.

A WG galeria inaugura a exposição “Uma mulher sempre sorrindo”. A mostra convida o público a refletir a multiplicidade da experiência feminina e a importância da presença das mulheres na construção da sociedade, através das obras de duas artistas distintas, Carol Ambrósio e Elvira Freitas Lira. Nesta cena, criada em conjunto pela curadora Paula Borghi e os arquitetos - sócios da galeria - Mariana Weigand e André Weigand, as artistas dialogam por meio da plasticidade de assemblages, objetos de parede, jóias falsas, pedras brutas, pinturas e tapetes; e pela poética que transita pelos territórios do dramático, do cômico, do ousado e do absurdo. A mostra evidencia essa necessidade contínua de combater desigualdades e violências estruturais que atravessam as vivências do feminino, e reforça a posição política dos sócios que primam pela apresentação de trabalhos de artistas mulheres ao mercado, impactando diretamente a vida de todas elas e seus descendentes.

Desejo negativo é uma exposição coletiva que investiga a teoria queer para traçar uma crítica às lógicas da reprodutibilidade – entendida aqui não apenas como processo biológico de repetição, mas como princípio normativo que sustenta o mundo hegemônico, colonial, estabelecido.Ao lado de Hudinilson Jr., a exposição reúne duas artistas de gerações distintas da sua, cujos trabalhos se entrelaçam na mesma inquietação com o mundo e sua reprodução compulsória. Bruna Kury, artista carioca, transita por colaborações e coletividades, como o coletivo Coiote. Sua obra tensiona os regimes de autoria e de poder, criando alianças com corpos em dissidência. Zines, frases contestatórias e gestos táticos compõem um repertório de insurgência que faz da reprodutibilidade um campo de disputa estética e política. Tetê, artista paraense, opera entre a poesia visual e a fotografia. A curadoria de Jota Mombaça imagina-se como um ensaio visual sobre os limites do presente e as possibilidades de sua dissolução.

Oficina: Máscaras em movimentoLuciano Pontes, ilustrador especialista em literatura Infanto-juvenil, propõe nesta oficina para crianças até 11 anos brincar de pintar máscaras em pratos de papel baseadas em personagens populares do carnaval pernambucano: os “Papangus", de Bezerros, e os “Caretas", de Trinfo, conhecidos por suas máscaras coloridas e figurinos exuberantes e irreverentes.Círculo das BaleiasEste espetáculo infantil da companhia Pia Fraus, um dos grupos mais inventivos do teatro no Brasil, convida o público a “mergulhar no fundo do mar" para acompanhar a vida das baleias-jubarte no mar brasileiro, alertando para sua preservação. Com 42 anos de trajetória, a companhia se destaca pela linguagem que integra teatro, dança, máscaras, bonecos, circo e artes plásticas.Quebra-CabeçaO espetáculo revela a excelência do Grupo Primeiro Ato, com 42 anos de uma premiada trajetória, em mesclar a dança com teatro, circo e mímica. A montagem se destaca pela leveza, humor e pela fácil identificação com o público, convidando crianças a rir, brincar e participar.“Lúdico"O espetáculo transita pelo universo criativo do artista russo Wassily Kandinsky, partindo de uma tela branca em pintura até virar uma obra de arte. A coreografia da Cia Druw dialoga com artes visuais, teatro e poesia. Formas e linhas ganham vida, criando um jogo visual e coreográfico que acompanha o nascimento de uma obra de arte em tempo real e estimula o olhar curioso das crianças e adultos.

No show Mais Podres do que Nunca, os Garotos Podres trazem toda a irreverência, crítica social e energia crua que marcaram gerações. Um espetáculo direto das ruas para o palco, com clássicos que desafiam o sistema e fazem o público cantar a plenos pulmões.

O cantor Tony Tornado, um dos precursores da black music no Brasil, apresenta o show Os Tornados, em que une força e tradição, e celebra a essência e a história da música negra, conectando o passado e o futuro.O show conta com a presença da banda Funkessência, liderada por Lincoln Tornado, seu filho, e mais nove músicos. Em 2026, ano que fará 96 anos, Tony apresenta-se nos palcos de todo país cantando seus maiores sucessos.

Olhar o mundo e se encantar com suas paisagens. Depois, entre montanhas, cidades ou rios, desenhar uma paisagem imaginária. Nesta oficina, os participantes poderão criar um livro-mapa feito de dobras, para levar consigo por onde for.

O Samba da Vela mantém acesa a chama do samba na zona sul paulistana há 25 anos. A comunidade proporciona espaço para que compositores de samba divulguem suas obras inéditas, revela jovens compositores e já teve músicas gravadas por sambistas como Beth Carvalho, eterna madrinha da roda.Para comemorar essa trajetória, a comunidade apresenta show de lançamento do DVD – 25 Anos, produzido por Chapinha da Vela, um dos fundadores e pilares da comunidade, e que traz músicas que se tornaram hinos da roda, como “Canto da Bisa”, composta pelo saudoso Paquera, e “Sol do Cangaço”, de Nino Miau.

Em 2026, o Explode Coração completa 10 anos e inicia as comemorações no aniversário de São Paulo com o lançamento do tema do Carnaval: Sagrado Profano – Amor, Festa e Devoção.A banda do Explode apresenta um show que revisita momentos importantes da trajetória do bloco, fazendo pulsar a memória afetiva do Brasil em canções eternizadas pela voz de Maria Bethânia, rearranjadas em ritmos de Carnaval. É uma experiência que prepara o público para o desfile dos 10 anos em 2026.

A trama acompanha Antônio, um mercador que contrai uma dívida com o agiota judeu Shylock para ajudar seu amigo Bassânio. Como garantia, Antônio afiança uma libra de sua própria carne. O não pagamento da dívida desencadeia um julgamento dramático, colocando em pauta temas como justiça e preconceito.

O MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand apresenta a Sala de Vídeo: Maya Watanabe. Com curadoria de Glaucea Helena de Britto, curadora assistente, MASP, a mostra exibe a videoinstalação Bullet (2021) da artista peruana Maya Watanabe (Lima, 1983). Inédita no Brasil, a obra se debruça sobre os restos mortais de uma vítima não identificada de conflitos internos armados que assolaram o Peru entre 1980 e 2000, período violento no qual quase 70 mil pessoas morreram e que deixou marcas profundas na história do país.A mostra reflete sobre a ecologia não apenas como tema ambiental, mas como um campo que envolve relações de poder, desigualdades, violência de Estado e memória histórica, mostrando como paisagens, corpos e territórios são marcados por conflitos que ultrapassam gerações.

O artista multimídia Alexandre Orion e o Instituto Ar apresentam a mostra inédita AR-TE no Centro Cultural São Paulo (CCSP), entre os dias 18 de novembro e 25 de janeiro. O projeto contempla uma exposição com dez obras e um minidocumentário assinado pela produtora Big Bonsai, que transformam poluição em arte e denúncia. Reconhecido por utilizar a própria sujeira das cidades como matéria-prima de forma pioneira no universo artístico, Orion propõe uma reflexão contundente sobre as emissões atmosféricas e seus impactos na vida humana e no futuro do planeta. A mostra apresenta também uma versão tátil integral da exposição, na Biblioteca Louis Braille, no CCSP.

Limiar é a primeira exposição individual de Tarik Kiswanson em São Paulo. A instalação, originalmente concebida para a Sala de Vidro do MAM São Paulo, foi adaptada para ocupar uma sala inteira do Instituto Tomie Ohtake, criando uma intervenção arquitetônica que altera a percepção do espaço.Na obra, o artista reúne três elementos em suspensão: uma cadeira da fábrica Móveis Cimo, utilizada em repartições de imigração brasileiras na década de 1950; um cadeiralde igreja católica belga do século XIX, testemunho da circulação colonial de objetos sacros; e Cradle (Berço), uma escultura branca em formato de casulo que sugere origem, ausência e potência de futuro. Unidos na sala expositiva, esses elementos criam umespaço sensível que convida à reflexão sobre identidade, exílio e pertencimento.

Com curadoria de Tomoe Moriyama, a mostra que vem para para celebrar os 130 anos do Tratado de Amizade Brasil-Japão, destaca a produção de jovens artistas japoneses, que integraram duas exposições exibidas no Museu de Arte Contemporânea de Tóquio.O termo “antípodas” designa lugares e pessoas situados em lados opostos da Terra, mas também sugere encontros e conexões possíveis, mesmo a longas distâncias, em que afastamento e proximidade revelam o que há de comum entre culturas aparentemente distantes: Brasil e Japão, São Paulo e Tóquio.

A exposição propõe um museu em movimento dedicado ao pensamento do poeta, filósofo e ensaísta martinicano Édouard Glissant (1928–2011). A mostra, com curadoria de Paulo Miyada e Ana Roman, integra a Temporada França-Brasil 2025 como um de seus principais destaques.É nesse horizonte que se apresenta, pela primeira vez no Brasil, parte da coleção pessoal reunida por Glissant e atualmente preservada no Mémorial ACTe, em Guadalupe. À coleção de obras somam-se documentos, cadernos, vídeos e fragmentos de textos e entrevistas de Glissant e um diálogo com trabalhos de mais de 30 artistas contemporâneos das Américas, Caribe, África, Europa e Ásia

A galeria é um espaço de estudo e formação resultante de uma parceria entre a Terra Foundation for American Art e o MAC USP, para que um conjunto da coleção da fundação viesse a São Paulo. São 36 obras selecionadas em diálogo com a pesquisa e as disciplinas de graduação e pós-graduação do MAC USP e sua atuação no Programa Interunidades em Estética e História da Arte (PGEHA USP), a linha de pesquisa em História da Arte e da Cultura do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp, e o Departamento de História da Arte da Unifesp. Além disso, nos próximos dois anos, elas também permitirão criar pontes de interpretação com obras do acervo do MAC USP.A Terra Collection for American Art é uma associação sem fins lucrativos, com sede em Chicago, nos Estados Unidos que, desde os anos 1980, coleciona obras de arte do país e fomenta a pesquisa sobre sua arte. Através de seu Programa Collection- in-Residence, o MAC USP se insere em uma rede de 12 museus universitários internacionais de arte em uma visada crítica sobre a história da arte dos Estados Unidos e suas possíveis articulações com outros países. No caso do Brasil e da proposta feita pelo MAC USP, a seleção de obras partiu das questões já colocadas em outras parcerias da instituição estadunidense com o país.

Aladdin é um jovem órfão que sobrevive como pode, às vezes roubando comida no mercado. É ali que ele cruza com Jasmine, uma garota misteriosa e se encanta por ela. Só depois descobre que ela é uma princesa que é pressionada pelo Sultão, seu pai, para se casar antes de completar 18 anos. Quando Aladdin encontra uma lâmpada mágica que libera um Gênio capaz de realizar desejos, ele vê uma chance de conquistar a moça e mudar o seu destino. Entre planos, confusões e reviravoltas ele conta com a ajuda do Gênio para tentar impressionar a princesa e provar que coragem vale mais do que um título. Aladdin é totalmente cantado ao vivo e traz recursos lúdicos como bonecos e efeitos especiais que vão encantar e emocionar toda à família.

O espetáculo conta a história da Sta. Formiga, que resolve morar sozinha com a autorização da Rainha das Formigas. Com a ajuda de Dona Joaninha, acaba encontrando um lindo e novo formigueiro. Logo que se instala em seu novo e moderno lar, a Formiga encontra o Sr. Cigarra, um cantor que passa o tempo todo ensaiando para suas apresentações. Enquanto a Formiga é muito preocupada em trabalhar e garantir seu futuro no inverno, o Sr. Cigarra pensa apenas em cantar e acredita que quando o inverno chegar seus amigos irão ajudá-lo. A peça tem 19 músicas que pertencem ao cancioneiro popular. Cantigas conhecidas como "Boi. Boi. Boi", "Cai, cai, balão", "Ciranda Cirandinha", "O cravo brigou com a rosa", "Pirulito que bate bate", "Pintinho amarelinho" e "Samba lele" são alguns exemplos destas tradições populares e que fazem parte desta montagem teatral.

Conhecido por ser pioneiro ao combinar gêneros de maneira extrema e incrivelmente coesa, o Mr. Bungle une elementos de death metal, hardcore punk, rock progressivo, ska e até trilhas sonoras de desenho animado com técnica refinada e uma criatividade fora do comum.

Em uma casinha iluminada dentro de um antigo vilarejo, vivia Gepeto, um talhador de madeira de grande talento e coração ainda maior. Entre cucos, caixinhas de música e brinquedos coloridos, havia um que era especialmente querido: Pinóquio, uma simpática marionete de madeira. Para felicidade de Gepeto, em uma noite muito especial surgiu no céu a brilhante Estrela dos Desejos, capaz de ouvir e realizar o sonho do coração das pessoas e o velho talhador tinha apenas um pedido: que seu querido Pinóquio pudesse se tornar um menino de verdade.

A peça teatral “Buuú-Escola de Monstros”, do autor Fernando Lyra Jr., apresenta uma escola habitada por monstrinhos amigos, como Frank, Vlad, o vampiro e Ramsés, a múmia, até que de repente um novo aluno chega para aterrorizar a todos: O Mr. Bullying. Noespetáculo, o bullying é personificado como um monstro asqueroso que adora deixar todos tristes, apontando as peculiaridades de cada colega de sala. Porém, os monstrinhos ensinam-nos que devemos respeitar as diferenças, que a amizade é uma aliada poderosa contra a violência.

Na oficina, as crianças irão conhecer mais sobre o continente africano a partir de diversos jogos de tabuleiro, além de confeccionar e jogar o jogo de tabuleiro africano Yoté. A atividade traz uma abordagem lúdico-pedagógica a partir de jogos afrocentrados, tocando temas relacionados a diáspora africana e letramento racial.Os jogos de tabuleiro de origem africana são uma ferramenta lúdica e pedagógica, com benefícios como o desenvolvimento do raciocínio e memória, o estímulo à socialização, a diminuição do estresse, o fortalecimento de vínculos, ensina a perder e a ganhar, o entendimento de regras, e possibilita abordar temas contemporâneos relacionados ao continente africano.

Em um antigo e acolhedor bairro de Londres, vive a adorável família Darling. Wendy, a filha mais velha, está num verdadeiro impasse: será que chegou a hora de crescer? Em uma noite, um visitante muito especial entra por sua janela: Peter Pan, o espírito da juventude. Por ser um grande admirador das histórias que Wendy conta, Peter a convida para conhecer a Terra do Nunca, um lugar onde nenhuma criança cresce. Um lugar onde a imaginação manda e a aventura nunca termina.

O projeto Segue o Baile tem como objetivos levar música, lazer e entretenimento, para idosos acima de 60 anos, seus familiares e acompanhantes na Comedoria do Sesc Pompeia. As atividades são gratuitas e abertas ao público em geral.

“OS SALTIMBANCOS” Inspirado no clássico de Chico Buarque é um espetáculo que atravessa gerações levando ao palco uma história atemporal sobre sonhos, coragem, amizade e o poder da união. A trama acompanha quatro personagens inesquecíveis – o Jumento, o Cachorro, a Galinha e a Gata – que, cansados dos maus tratos de seus donos, decidem fugir em busca de uma nova vida. Unidos pelo desejo de liberdade, eles seguem rumo à cidade com o sonho de se tornarem músicos e, no caminho, descobrem que juntos são mais fortes do que jamais foram sozinhos.

Em uma viagem encantadora pelo universo, um piloto que caiu com seu avião no deserto do Saara encontra uma figura curiosa: o Pequeno Príncipe vindo de um distante asteroide. Durante a sua jornada, o príncipe compartilha histórias sobre os planetas que visitou e os personagens únicos que conheceu, como um rei solitário, um homem muito vaidoso até chegar à raposa sábia, que lhe ensina que o essencial não se vê com os olhos.

Numa fusão das linguagens de circo e teatro, o solo KING KONG FRAN, protagonizado pela personagem-título Fran, criação da atriz e palhaça Rafaela Azevedo, convida o público a conhecer o avesso dos estereótipos do feminino disseminados na sociedade. Partindo de referências como a atração circense "Monga, A Mulher Gorila", e King Kong, o gorila gigante do cinema, Rafaela questiona a sexualidade e a distinção de gênero na construção social.

O Samba Murundu nasceu das noites de samba no Bixiga. Entre uma roda e outra, o encontro entre amigos de diferentes grupos dá origem a um novo amontoado – um espaço de trocas, onde referências, repertórios e composições se entrelaçam.O projeto do coletivo reafirma o compromisso com a valorização da música brasileira e com a preservação das raízes do samba, sempre em diálogo com novas sonoridades e formas de expressão.

Nesta versão Chapeuzinho não é apenas aquela garotinha inocente levando os doces para Vovó. Aqui, ela precisa enfrentar um novo mal, muito mais esperto, atrevido e cheio de truques do que o velho Lobo Mau. Chapeuzinho tenta ensinar ao Lobo o valor da mudança, tudo se transforma, evolui e cresce. E claro, nada sai como o esperado. Sob a direção criativa e afiada de Márcio Marinello, o espetáculo ganha um novo olhar. Com Marisa Maia, Jana Boechat, Diego Olimpio e Kaike.

Depois de duas noites inesquecíveis em 2024 e 2025 a Heels of Love retorna ao topo do Edifício Martinelli para sua primeira edição de 2026.

O Cine Concerto Central do Brasil é um projeto pioneiro no país que homenageia um dos principais filmes da história do cinema nacional.

Um baile de black music e hip hop comandado pela equipe de som Black Mad, que desde os anos 1970 promove bailes na cidade de São Paulo. O baile faz parte do projeto Cultura de Baile, que traz apresentações musicais dançantes e cheias de energia para ocupar a praça de convivência.Neste baile, o MC Maurício Black Mad é acompanhado da DJ Luciana e do DJ Scratch.

Um show inteiro com os maiores clássicos italianos em um palco com três tenores acompanhados de uma orquestra. É o que promete o espetáculo Bravo Tenores In Concert com a regência do maestro Renato Misiuk.O Crossover de estilos é presente sempre com os “Bravos”. Juntar numa mesma canção o protagonista do musical O Rei Leão com o Turandot da Ópera de Manaus é possível? Sim, é o que veremos e ouviremos ao vivo.

A DAN Galeria apresenta, O Brasil dos modernistas, com curadoria de Maria Alice Milliet. Reunindo cerca de 50 obras de emblemáticas de nomes fundamentais como Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Cícero Dias, Victor Brecheret, Cândido Portinari, Guignard, Alfredo Volpi, Anita Malfatti e outros, a coletiva traça um panorama da arte moderna no país e destaca o papel do movimento que, a partir da década de 1920, redefiniu a linguagem artística nacional e acrescentou ao imaginário coletivo visões atualizadas do imaginário popular brasileiro.O percurso curatorial retrata como os primeiros modernistas, em busca de formação e reconhecimento, voltaram-se aos grandes centros artísticos da Europa. Foi a partir dessa experiência que muitos passaram a perceber a força e a originalidade da diversidade cultural brasileira para construção de suas próprias identidades artísticas. A coletiva reforça o papel dessa geração de artistas na construção de uma identidade visual e reafirma a atualidade de seu legado na formação do que se entende por brasilidade.

A Aura inaugura a exposição “Entre terra e memória”, primeira individual do artista Leandro Júnior na galeria. Com texto crítico do curador ganense-americano Larry Ossei-Mensah, a mostra apresenta um panorama abrangente da pesquisa pictórica do artista mineiro, reunindo séries marcantes como Viúvas de Maridos Vivos, Vale e Lágrimas, além de obras inéditas e uma escultura.Natural da Chapada do Norte (MG), Leandro traz para São Paulo a força e a poética do Vale do Jequitinhonha, onde sua prática se enraíza, tanto na escolha dos materiais, como o barro extraído das encostas, quanto nas histórias e experiências que inspiram seu trabalho.

BRAZA é formado por Danilo Cutrim (guitarra e voz), Nícolas Christ (bateria), Pedro Lobo (baixo e voz) e Vitor Isensee (teclado e voz). Sua sonoridade única mistura reggae, soul, rap, beats de funk e hip hop, riffs de rock e influências da música brasileira, criando um universo próprio. BRAZA retorna em 2025 com o lançamento do novo álbum: Baile Cítrico Utrópico Solar.

Cinderela revisita o clássico conto da jovem sonhadora em uma montagem ágil e cheia de humor. Nesta versão moderna, apenas dois atores interpretam todos os personagens — Cinderela, Madrasta, as irmãs Anastácia e Drizella, o Rei, o Príncipe, os conselheiros e até os ratinhos — numa performance marcada pela criatividade, agilidade e um irresistível jogo cênico. A história acompanha Cinderela enfrentando as injustiças impostas pela família enquanto guarda, com delicadeza e força, o desejo de uma vida melhor. Com a intervenção mágica da Fada Madrinha, ela chega ao Baile Real, vive um encontro encantador com o Príncipe e deixa para trás o famoso sapatinho de cristal que mudará seu destino. Com trocas de personagens em segundos, interpretações hilárias, surpresas visuais e muita imaginação, o espetáculo transforma o conto tradicional em uma experiência original, leve e encantadora — capaz de envolver crianças e adultos.

Um show de carnaval para toda família! A Trupe Trupé convida para uma viagem por todo o Brasil, passando por frevos, caboclinhos, maracatus, bumba meu boi, samba e marchinhas! Através de música infantil com inteligência e respeito à infância, a Trupe apresenta, e diverte o público, com figuras cênicas ilustrando as manifestações culturais brasileiras, como os bonecos gigantes de Olinda, cabeções, boi e personagens, como o Dama do Paço, Passista e muito mais! Brincando com as diversas possibilidades de brincar o carnaval!

O espetáculo infantil Alice no País das Maravilhas, escrito e dirigido por Leandro Mariz, apresenta a jornada de uma garota sonhadora em busca de um mundo de aventuras e descobertas, onde tudo pode acontecer. Misturando fantasia, humor e personagens icônicos, a peça celebra a força da imaginação e mostra como crescer também pode ser aprender a olhar de modo diferente para o mundo.

A exposição temporária no Museu Catavento propõe às crianças uma viagem ao mundo dos astronautas. O destaque da mostra é o traje de treinamento original de Charles Duke, 10ª pessoa a pisar na Lua, na missão Apollo 16. O astronauta também compôs a equipe da missão Apollo 11, a primeira viagem espacial a chegar na Lua. Ele foi o responsável pelo contato por rádio com Neil Armstrong nesta histórica missão. Cedido pela NASA e pelo Museu Cosmosphere (Kansas, EUA), o equipamento chega de forma inédita ao Brasil para a exposição.

O Instituto Capobianco estreia o espetáculo inédito “A PALMA”. Escrita a quatro mãos a partir do argumento proposto por Mariano Mattos Martins, ator e produtor que lança sua primeira direção no teatro, Claudia Barral e Marcos Barbosa (indicado ao Prêmio Jabuti 2025) propõem ao público uma viagem vertiginosa, pontuada por momentos de êxtase e desilusões, ao ofício do ator. Vânia Souto (interpretada por Gilda Nomacce) sofre por não atingir o estrelato e, após um grave episódio de violência, recebe a visita dos amigos Marta Mourano e Sérgio Capanema (Verónica Valentino e Donizeti Mazonas respectivamente) para se livrar de uma situação delicada que envolve sua reputação.Misturando comicidade a momentos de extrema tristeza e desolação, os personagens passeiam por diferentes universos, espaços e situações que nascem do mesmo lugar: o apartamento de Vânia.

Um dos maiores sucessos da recente temporada teatral no Brasil e em Portugal, a peça “Dois de Nós”, volta em cartaz em São Paulo. A peça reúne um dos casais mais icônicos da televisão e do cinema brasileiros, Antonio Fagundes e Christiane Torloni, que se encontram pela primeira vez no teatro, ao lado dos atores Thiago Fragoso e Alexandra Martins. O texto inédito é de Gustavo Pinheiro, sob direção de José Possi Neto. A peça celebra a amizade e a parceria profissional de Fagundes e Torloni, que completa 45 anos. Na comédia “Dois de Nós”, dois casais de gerações diferentes, se encontram num quarto de hotel. Segredos e mentiras começam a ser revelados trazendo à tona um divertido turbilhão de sentimentos, com muita emoção e desafios, que mudarão a vida deles para sempre.

Ser feliz o tempo todo, todos os dias, também há de ter seu preço e seus conflitos. É o que pretende mostrar a protagonista vivida por Martha Nowill na peça Felicidade, escrita por Caco Galhardo e dirigida por Dani Angelotti. Na direção musical e também no palco, o espetáculo conta ainda com a participação do cantor e compositor Zeca Baleiro, dos atores Eduardo Estrela, Luisa Micheletti, Nilton Bicudo e Willians Mezzacapa e da percussionista Layla Silva. Com cara de quadrinhos e ambiente de show musical, o espetáculo narra a inesperada virada na vida de uma jornalista e influenciadora de sucesso, que sem nenhuma razão aparente acorda com uma felicidade radiante e inexplicável. O que poderia ser apenas um bom dia se transforma em uma desconhecida forma de existir, já que essa alegria simplesmente não vai embora. Agora, ela precisa aprender a lidar com sua nova personalidade transformada. Mas será que o mundo ao seu redor está preparado para conviver com tanta felicidade?

No Japão, a água é compreendida como fonte de vida e nutrição essencial para a natureza, mas é também indispensável para a formação da sociedade e da espiritualidade do país. Na exposição “Fluxos – o Japão e a água” o elemento é apresentado a partir de diferentes perspectivas: seu desenvolvimento junto com a economia e infraestrutura das cidades e do meio ambiente; seus avanços tecnológicos e aprimoramento de sua qualidade e abastecimento; sua importância para a espiritualidade e tradições japonesas; sua influência por meio da arte. Com curadoria de Natasha Barzaghi Geenen, também Diretora Cultural da instituição, a exposição traz o movimento centrífugo das águas para a expografia, que convida o público a explorar um ambiente de formas arredondadas com texturas e iluminação que parecem deixar o segundo andar da JHSP submerso.

“O que nos une” tem como ponto de partida a teoria Brain Net, criada pelo médico e neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, professor emérito da Duke University (EUA). Cérebros humanos podem sincronizar suas atividades elétricas e formar redes de cérebros que permitem a organização de grupos sociais coesos, que operam conjuntamente e trabalham de forma cooperativa para resolver tarefas cognitivas complexas ou para compartilhar ideias, sons, palavras e sentimentos, numa interface cérebro-cérebro, como define o autor.Ao unir ciência, tecnologia e arte contemporânea, a exposição materializa esse conceito por meio de três instalações artísticas interativas, criadas especialmente para a mostra pelo Aya Studio. A exposição propõem um debate sobre os efeitos das novas tecnologias no comportamento humano e na consciência coletiva.

O monólogo de Gregório Duvivier volta a São Paulo para dois dias de apresentações. A peça é uma comédia sobre a presença quase invisível da poesia no cotidiano. Quem tem medo de poesia? Gregório Duvivier não faz parte deste grupo e, como um apaixonado, faz de tudo para persuadir os outros das qualidades do seu objeto de encanto – até mesmo criar um espetáculo sobre o assunto. No monólogo cômico “O Céu da Língua”, o artista usa o seu discurso para convencer o público de que tropeçamos diariamente na poesia e o assunto é prazeroso e divertido.

Tema do ciclo curatorial de 2025, Histórias da ecologia será uma coletiva internacional que ocupará cinco andares do edifício Pietro Maria Bardi, novo espaço do MASP. Em um contexto marcado pela intensificação de crises climáticas, políticas, territoriais e sociais, Histórias da ecologia investiga como artistas, coletivos e ativistas de diversas partes do mundo respondem ao tempo presente e compreendem as relações entre os seres vivos, suas criações e o meio em que vivem. O termo “ecologia” foi escolhido em detrimento do termo “natureza”, compreendendo o humano como parte de um ecossistema complexo e não separado ou hierarquicamente superior a ele. A exposição parte do entendimento de que a ecologia é um sistema de relações. Organizada em cinco núcleos, a mostra abordará as diferentes ideias de tempo como um elemento organizador da vida; bem como os efeitos dos deslocamentos forçados e dos processos migratórios causados tanto por modelos extrativistas de produção quanto por efeitos das mudanças climáticas.

A Pinacoteca apresenta a instalação Dominique Gonzalez-Foerster: Meteorium, no Octógono do edifício Pina Luz. A estrutura foi concebida especialmente para o espaço central do museu, projetando um panorama tridimensional dividido em oito câmaras, com paredes e pisos pintados em referência a elementos da natureza. Com curadoria de Jochen Volz, a artista convida o público a entrar na instalação e reimaginar o entrelaçamento com o meio ambiente.Dominique Gonzalez-Foerster dedica sua prática artística a projetos experimentais, partindo de uma investigação contínua sobre as formas como habitamos o tempo, o espaço e a memória.

A Pinacoteca de São Paulo inaugura a exposição Beatriz González: a imagem em trânsito, nas sete salas do edifício Pinacoteca Luz. Com curadoria de Pollyana Quintella e Natalia Gutiérrez, a mostra revisita os mais de 60 anos de carreira da artista, conhecida pelos trabalhos que tecem críticas à história de violência em seu país e reinterpretam obras da História da Arte ocidental. São mais de 100 trabalhos produzidos desde a década de 1960, incluindo peças fundamentais como Decoración de interiores (1981) e Los suicidas del Sisga II y III (1965).

Exposição panorâmica da obra de Flávio Império. A mostra reúne quase 300 obras, abrangendo a produção do artista entre os anos 1960 e 1985, e tem curadoria assinada por Yuri Quevedo, curador do museu e pesquisador da obra de Flávio Império (1935–1985) há 16 anos. Flávio Império foi um artista brasileiro em que a atuação transdisciplinar marcou profundamente a cena cultural do Brasil nas décadas de 1960 e 1970. Sua importância se dá não apenas pela multiplicidade de linguagens que dominava (como pintura, arquitetura, cenografia, teatro, design gráfico e do ativismo político), mas também pela maneira como ele as articulava em uma prática artística crítica, engajada e transformadora. Império trabalhou com uma diversidade de materiais, produzindo serigrafias, pinturas, colagens, fotografia e documentários em super-8. A exposição propõe ao público uma imersão em diferentes momentos e manifestações da produção do artista, ressaltando a coerência e a liberdade que orientam sua prática tão diversa. Entre os destaques estão o projeto de figurino "fogo”, desenvolvido especialmente para a cantora Maria Bethânia para a peça Rosa do Ventos (1971), além dos estudos para capa do disco Doces Bárbaros (1976), que poderão ser vistos na segunda sala da mostra. Uma maquete descreve o projeto que o artista fez para o show Pássaro da Manhã (1977) de Maria Bethânia. Em um momento em que a ditadura militar começa a enfraquecer e surgem os movimentos de abertura, Império concebe um cenário em que a cantora surge de uma noite escura no fundo e vai gradualmente se aproximando da plateia ladeada por tecidos que representam a alvorada. No show Bethânia canta lembrando os amigos que foram exilados.

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Abel Rodríguez (Cahuinarí, Colômbia, 1944) nasceu às margens do Rio Cahuinarí, na Amazônia colombiana, e seu nome indígena é Mogaji Guihu, sendo originário das comunidades Nonuya e Muinane. Foi treinado desde a infância para ser um sabedor, isto é, um depositário dos conhecimentos sobre as espécies botânicas da floresta, seus usos práticos e simbólicos. Nos anos 1990, fugindo dos conflitos armados em sua região natal, mudou-se para Bogotá, onde, em contato com a ONG holandesa Tropenbos, foi incentivado a desenhar para registrar e compartilhar suas memórias. Ao contrário da tradição do desenho botânico ocidental, que isola os elementos representados, os desenhos de Rodríguez em grafite e aquarela mostram ciclos, interações entre diversas espécies e a ação do tempo na floresta. Feitos a partir de memórias, têm inscrições em espanhol e Nonuya, descrevem os sabores das frutas, os usos medicinais das plantas e quais animais se alimentam delas. A “árvore da vida” é outro tema recorrente em sua produção e narra o principal mito de origem dos Nonuya.