O evento promete uma noite de nostalgia e muita energia, reunindo grandes nomes da música eletrônica que marcaram gerações.A grande atração internacional será Chris Willis, voz de hits que marcaram as pistas nos anos 2000. Dividindo o line-up, os DJs Pagani, Ronaldinho e Alex Joker garantem sets repletos de sucessos que fizeram história. Para completar a programação, os convidados especiais Tom Hopkins e Carlo Dall'Anese assumem as pick-ups.A Experiência 2K já se consolidou como um dos eventos mais aguardados da cena. Agora, retorna com músicas que continuam conquistando públicos de todas as idades.

A cantora, compositora e performer Ava Rocha propõe um rito de passagem, um reencontro com o espírito visionário de um disco que continua vivo, pulsante e necessário. Ela sobe ao palco acompanhada por Thomas Harres, Marcos Campelo, Eduardo Manso e Pedro Dantas.

O rapper e compositor amazonense Victor Xamã apresenta o inédito Deluxe Show celebrando seus 10 anos de carreira.Nesta primeira década de carreira, Victor Xamã fez colaborações musicais com Luedji Luna, Xamã, Baco Exú do Blues, Zudizilla, VND, Don L, Rashid, Spvic, Murica, Makalister, Kurt Sutil, Gabi Farias e outros nomes.

Dona Ivone Lara foi a primeira mulher a conquistar espaço de destaque em um universo até então dominado por homens. Sua obra abriu portas para que gerações de mulheres sambistas pudessem ocupar o lugar que sempre mereceram no cenário cultural brasileiro.É nesse espírito que nasce o evento O Pagode da Dona Ivone, idealizado por seu neto André Lara, como uma celebração da vida e obra dessa pioneira. Mais do que uma simples roda de samba, o projeto é um encontro cultural que valoriza a luta contínua de mulheres que se dedicam a este gênero musical.

Entre os dias 25 de setembro a 4 de outubro, o CineSesc apresenta o Ciclo Wim Wenders, 80, trazendo cópias restauradas de quatro clássicos do diretor alemão. O grande destaque é a exibição em resolução 4K de Paris, Texas (1984), em celebração aos 40 anos de seu lançamento. O programa inclui ainda Asas do Desejo (1987), Até o Fim do Mundo (1991) e o documentário indicado ao Oscar Buena Vista Social Club (1999).Reconhecido como uma das vozes centrais do Novo Cinema Alemão, movimento que renovou a linguagem cinematográfica da Alemanha Ocidental nos anos 1970, Wenders alcançou repercussão internacional a partir da década seguinte. Com prêmios nos principais festivais do mundo, incluindo Cannes, Berlim e Veneza, o diretor construiu uma filmografia marcada por um olhar poético sobre o deslocamento humano, a solidão e a busca por pertencimento.

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A festa Contato, focada nas vertentes da música eletrônica, volta a agitar a pista do Martinelli.

Há noites em que o tempo se dobra sobre si mesmo, como se Cronos abrisse as mãos para nos deixar atravessar suas eras. Retrofuture é esse portal: uma travessia sonora dos anos 80 aos 2010, um delírio dançante que costura memórias e desperta futuros. Do pop que embalou romances, ao eurodance que incendiou pistas, passando pelo hip hop e tantos outros ritmos.Nesta edição, o nosso palco recebe Kasino, com sucessos que se tornaram eternos na cultura clubber e radiofônica dos anos 2000 como a faixa "Can't Get Over". Completam o line: GabJ, Bela e Maestro.

Os Anos 2000 & 2010 estão de volta! A festa apresenta uma volta no tempo com o melhor do Pop, Rock, Emo, Eletrohits, Hip-Hop, Furacão 2000 e hits nacionais.

Baseado no disco mãeana canta JG (2024), o repertório do show é composto pela mistura entre as canções eternizadas pelo baiano João Gilberto e os atuais sucessos do pernambucano João Gomes. Juazeiro e Petrolina se encontram na ponte formada por mãeana, resultando no que ela apelidou de “pisa nova”, a levada do Piseiro com a intenção da Bossa Nova.

A narrativa instrumental percorre a saga da Serpente Cronos, que encarna em Tupã e materializa a flor Vitória Régia como símbolo do amor. Elementos como berimbau, caxixis e o instrumento cerâmico Udu ajudam a criar atmosferas sinestésicas, evocando a profundidade das águas e as nuances dos arquétipos de Saturno e Marte. O repertório inclui músicas como "Ondas de Olokun" e outras composições autorais que exploram timbres e texturas raras no cenário instrumental brasileiro.

A galeria apresenta a coletiva The Fabric of Being, com curadoria de Larry Ossei-Mensah, reunindo trabalhos de Antonio Társis, Brooklin Soumahoro, Esther Mahlangu, Lidia Lisbôa, Moffat Takadiwa, Rubem Valentim, Sarah Zapata, Sidney Amaral e Sonia Gomes — artistas situados no Brasil, África do Sul, Zimbábue, Inglaterra e Estados Unidos. Mais do que obras permeadas por afinidades formais, na mostra "a abstração se torna uma estratégia para o envolvimento mais profundo — um meio de acessar histórias, sentimentos e futuros frequentemente relegados às margens das narrativas dominantes". São trabalhos que entrelaçam memórias e gestos visuais transitórios, em contraponto à ideia de uma identidade fixa.

Na sua quinta individual na Zipper Galeria, Biastiário: matriz das malícias, Fernando Velázquez aprofunda sua pesquisa com inteligência artificial ao integrar os eixos: opós-humano, o pós-orgânico e o pós-ecológico. O título funde as palavras bias (viés, em inglês) e bestiário — livros medievais que reuniam imagens de criaturas fantásticas usadas como material pedagógico.A mostra propõe um futuro em que biosfera e tecnosfera colapsam, e carne, silício e glitch se tornam indistintos. As imagens, geradas por IA, dialogam com a história da arte esugerem um neoclassicismo reconfigurado, como se fossem vestígios encontrados nas ruínas de uma civilização extinta. Instalada como se fosse uma capela, com imagens cobrindoparedes e teto, a exposição convoca a refletir que novas formas de existência estamosinadvertidamente gerando.

Ivan Grilo apresenta uma exposição que nasce de um ritmorespiratório. Inspirada em uma meditação de Thich Nhat Hanh, a individual não se trata apenas de moradia, mas de um espaço onde a vida se pacifica, uma geografia íntima onde arespiração se assenta.As fotografias que compõem a exposição revelam uma sequência simbólica de contato, ascensão, transcendência e, finalmente, o lar enquanto espaço sagrado e mental. Uma placaem ouro maciço encerra a experiência, provocando uma reflexão sobre o que garante a permanência das palavras, o suporte material ou a sua significação íntima.

A Luciana Brito Galeria apresenta Cem Anos de Waldemar Cordeiro, mostra especial que celebrao centenário do artista ítalo-brasileiro. Múltiplo por vocação, Waldemar Cordeiro redefiniu osrumos das artes brasileira e latino-americana do século 20, inclusive alçando-a para o debateinternacional. A mostra reúne cerca de 25 trabalhos, sendo em grande parte oriundos dapesquisa com computador nos anos de 1960 e 70.

Luciana Brito Galeria apresenta Homem-Natal e outras histórias..., exposição individual do artista brasileiro Rafael Carneiro. A mostra, que acontece no Pavilhão anexo da galeria, reúne um conjunto de 10 pinturas inéditas, realizadas como um desdobramento da pesquisa do artistaem torno dos materiais. O título refere-se a uma das poucas pinturas figurativas da mostra, além de fazer uma alusão à literatura, considerando que cada pintura conta sua história, assim como os contos literários. O texto crítico é assinado pelo pesquisador e curador José Augusto Ribeiro.

Janaina Torres Galeria apresenta a individual inédita ‘A vida interior das plantas de interior’, do artista visual e pesquisador Daniel Jablonski. Em formato de instalação, a exposição transforma a galeria em um estúdio fotográfico situado “fora do tempo”, integrando elementos dos séculos 19 ao 21, como tapetes persa, adereços cênicos, equipamentos fotográficos e uma planta estabilizada em laboratório. A obra toma por objeto deflagrador duas imagens bastante conhecidas, mas pouco estudadas da iconografia do Brasil Império: retratos oficiais de Dom Pedro II e de Thereza Cristina, realizadas pelo portugês Joaquim Insley Pacheco em 1883, em que os monarcas figuram ao centro de elaborados cenários vegetais. Estas imagens, que apontam para a ideia do Brasil como um vasto império florestal, foram desconstruídas e retrabalhadas por Jablonski.

A Flexa, em parceria com a Claraboia, abre sua primeira exposição em São Paulo, “Construção no Vento”, com curadoria de Luisa Duarte, expografia de Daniela Thomas e texto de Julia de Souza.Em ensaio ao redor de Mira Schendel, Nuno Ramos associa a obra da artista ao que nomeia “construção no vento”. A coletiva toma o paradoxo do título enquanto imagem propulsora, fazendo-a ressoar em três eixos: “Gestos mínimos”, “Ativar o vazio” e “Paisagens rarefeitas”.

Céus e estrelas descrevem o cenário onde nasceu Santídio Pereira, no estado de Piauí, em que a escassez de luz artificial revelou universos reais e imaginários para a obra do artista. A nova exposição que ocupa a galeria Estação traz dois conjuntos de obras que se diferenciam entre si, mas se conectam pelos modos de pensar e fazer a arte. De um lado, xilogravuras alusivas a céus – que incluem noites estreladas, constelações, galáxias e o cosmos – apontam para a visão do infinito, enquanto, de outro, as criações em guaches e xilos se solidificam na esfera terrena, com figurações de bromélias assentadas no ambiente concreto.A mostra, com curadoria de José Augusto Ribeiro, reúne trabalhos realizados no mesmo período, de janeiro a junho de 2025.

A galeria apresenta uma mostra do pintor, escultor e desenhista italiano-alemão Ernesto de Fiori. A individual conta com cerca de 35 obras, entre pinturas, esculturas e desenhos dentre as mais significativas realizadas durante o período em que o artista viveu no Brasil. Ernesto de Fiori elevou sua voz contra os horrores da guerra. Se engajou na Primeira Guerra Mundial, em 1915, e atuou como correspondente de um jornal italiano. Com a expansão do nazifascismo ao longo das décadas de 1920 e 1930, atingindo seu auge no Reich Alemão, o artista repudia veementemente o regime e, em 1936, é obrigado a abandonar a Alemanha Nazista, e se refugia no Brasil, com intenção de seguir para os Estados Unidos. Mas acabou permanecendo em terras brasileiras até sua morte, em 1945, período em que concentrou sua produção artística mais na pintura do que na escultura. Em suas obras, destacam-se contrastes criados por técnicas variadas, como pinceladas rápidas ou diluídas em solvente, e o uso de instrumentos dentados, entre outras.

A Almeida & Dale apresenta uma panorâmica dedicada à obra do artista mineiro Raymundo Colares (1944-1986), sob curadoria de Ligia Canongia. Reunindo mais de 40 obras, entre pinturas, guaches e os emblemáticos Gibis, livros-objetos que convidam o público a se envolver com os trabalhos tridimensionais a partir do manuseio de suas folhas coloridas que se desdobram, a mostra marca o retorno do artista à capital paulista após um hiato de 15 anos sem exposições individuais na cidade. Figura singular da arte brasileira dos anos 1970, Colares criou uma linguagem própria, marcada pela fusão entre referências construtivistas e elementos da cultura urbana e popular. O ônibus, ícone recorrente em sua produção, sintetiza esse cruzamento. Nas telas, a carroceria se desdobra em formas geométricas e cortes abruptos que evocam velocidade, fragmentação e fluxo, temas centrais em seus trabalhos.

Após se apresentar no Rock In Rio, a banda californiana Avenged Sevenfold volta ao Brasil com a turnê do álbum "Life is Cut a Dream...". O disco foi considerado um dos 11 melhores álbuns de metal pela revista Rolling Stone no ano de 2023.

Hoje conhecido sobretudo pela ópera Carmen, obra-prima cujo estrondoso sucesso o compositor morreu sem acompanhar, Georges Bizet (1838-1875) aprendeu a ler música ao mesmo tempo em que era alfabetizado, e antes dos 10 anos de idade estava matriculado no Conservatório de Paris. Em poucos anos, ganhou o primeiro prêmio em solfejo em piano e, em 1857, o cobiçado Prix de Rome, que lhe permitiu passar dois anos estudando em Roma.Em 1863, Bizet compôs Os Pescadores de Pérolas, ópera que só encontraria sucesso alguns anos depois. O compositor ganhava a vida como pianista acompanhador e arranjador de editoras musicais enquanto planejava grandes óperas, que frequentemente não chegava a terminar. Em 1872, a música incidental que escreveu para a peça L’Arlésienne encontrou grande repercusão ao ser reunida em uma suíte orquestral. Isso encorajou Bizet a concluir uma tão sonhada grande ópera, que quase não subiu ao palco em razão das objeções de cantores e diretores de teatro, chocados com o tema de Carmen. Quando estreou, em 3 de março de 1875, foi mal recebida, mas poucos meses bastaram para que o público se apaixonasse pela obra. Bizet, no entanto, não pôde acompanhar essa mudança de opinião, pois morreu três meses depois, aos 36 anos, convencido de que Carmen fora mais um de seus fracassos.Este concerto reúne cantores de ópera de todo o mundo, formados na Academia de Ópera de Paris, e músicos da orquestra do Theatro Municipal. Juntos, eles lembram o 150º aniversário da morte de Georges Bizet e da criação de Carmen. O público poderá redescobrir as grandes árias do compositor francês, excertos das suas óperas menos conhecidas, bem como grandes árias de Jules Massenet e Charles Gounod.

O espetáculo cria um espaço de diálogo entre a realidade do perigo iminente e a aspiração por um futuro utópico. Em cena, a atriz se mistura aos seus objetos de pesquisa, explorando os sentidos entre o falar, o achar, o saber e suas vivências e referências, enquanto é tragada e amalgamada pela força do mar.

Mônica Salmaso e André Mehmari apresentam o espetáculo “Elis & Tom”, em homenagem ao álbum gravado em 1974, em Los Angeles, por Elis Regina (1945 – 1982) e Tom Jobim (1927 – 1994). Cinquenta anos depois, as canções retornam ao palco em novas interpretações, reafirmando a força e a atemporalidade desse repertório histórico. O espetáculo retoma a atmosfera de proximidade que marcou o encontro entre Elis e Tom. Com direção artística de Lucas Nobile, Mônica Salmaso e André Mehmari e produção artística da Clementina Produções, a apresentação se constrói a partir do diálogo entre voz e piano.

O Preta Batuque é uma celebração da negritude, do feminino, da ancestralidade, da existência e do respeito. A música é cura, o samba é resistência, é a história e a força de um Povo. Preta Batuque foi feito com o propósito de contar e cantar essa história.

Show inédito da banda japonesa Lamp, conhecida por misturar elementos de city pop, bossa nova, jazz, soul, pop barroco e soft rock dos anos 1960 e 70.Formado em Tóquio no ano 2000 por Yusuke Nagai (vocal), Kaori Sakakibara (vocal) e Taiyo Someya (guitarra), o Lamp lançou nove álbuns até o momento — começando por Soyokaze Apartment 201 (2003) até seu mais recente trabalho, Dusk to Dawn (2023).Em suas faixas, ecoam referências à MPB, AOR, soul e soft rock, todos entrelaçados com a estética do pop japonês.

Fazendo uma junção dos seus dois aclamados álbuns indicados ao Grammy Latino, Meu Esquema, e agora também o mais recente, Divina Casca, Rachel Reis apresenta um show acústico, acompanhada de violão, congas e clarinete. Em uma proposta intimista, a sereiona não só canta os seus hits que arrebataram o público e a crítica nos últimos anos, mas também um repertório com seu novo projeto, se consolidando como uma das vozes mais sensíveis da nova geração da música brasileira.

3 dias de muito shows, encontros com personagens e brincadeiras. O festival apresenta uma programação com nomes como Palavra Cantada, Galinha Pintadinha e Grupo Triii. Além disso, as crianças poderão conhecer vários personagens do universo infantil e poderão brincar em diversas ativiades, como circuito de aventura, piscina de bolinha e oficina de massinha e slime.

O samba e a música brasileira sobem até o topo do centenário Edifício Martinelli.

Na peça, assim como no livro de Charles Perrault – O Gato de Botas é um espadachim ganancioso que foi transformado em gato pelo mago que protege a Humanidade. O trato é que ele faça o bem, sem querer nada em troca. O gato conhece João, o filho caçula de um velho moleiro, que está em apuros. O povo de João está sendo maltratado pelo ambicioso Capitão. Um homem que tomou o poder, engana a Princesa e dita as regras a seu favor.O Gato, percebendo tais maldades resolve interferir, ajudar o povo a combater o Ogro da Montanha e também o perverso Capitão. João recebe o Título de Marquês de Carabas e a Princesa aprende mais sobre seu próprio povo.

“Muita Água” é uma ecoperformance criada durante a maior catástrofe socioambiental do Rio Grande do Sul, que aconteceu em maio de 2024. O elenco traz experiências vividas nos abrigos e nos resgastes. A performance é narrada em tom ácido e acelerado, rememorando o cenário caótico daquele momento, onde informações desencontradas, fake news e negacionismos inundaram as redes sociais, e os gaúchos se viram, literalmente, desgovernados. O elenco traz experiências vividas nos abrigos, nos resgastes e no voluntariado, para o palco.

Misturando ritmos tradicionais e sons urbanos, os shows de La Guacamaya proporcionam uma viagem sonora dançante, pelo universo da Cumbia e seu trânsito livre na região de Abya Yala (América), especialmente na parte latina.A banda leva o nome pelo qual é chamada, em vários países, a Arara, animal presente em toda a parte tropical do nosso continente, e une integrantes da Argentina, Uruguai, Chile, Venezuela e Brasil, celebrando diversidade em sua formação e mostrando que essa ave, plana acima das fronteiras impostas entre os povos latinoamericanos. Povos que se unem através do balanço da Cumbia, ritmo original da Colômbia, já consagrado em diversos países latinos, e que vem conquistando seu espaço entre o público brasileiro, encantando a plateia a cada edição dos bailes de La Guacamaya.

Dani Black dá início à turnê de seu projeto mais ousado: Uma Cidade Chamada Eu Mesmo. Com 12 shows já confirmados para o final do ano, o artista levará para os palcos das capitais brasileiras o espetáculo do álbum ao vivo, apresentando esse universo de forma ainda mais visceral e próxima ao público.

Craca, Donatinho e Sue, cada qual à sua maneira, canalizam os ecos da música setentista para inventar novas linguagens. Com trajetórias distintas, eles e ela se encontram no palco para reprogramar o passado com máquinas do presente.

Em um rio de tecidos e livros adaptados para a pescaria, crianças e familiares são convidadas a participar da brincadeira de pescar e partilhar histórias. Cada livro de literatura infantil pescado é lido como um presente para as pessoas que participam da brincadeira.

As gêmeas octogenárias Meliza e Grazia, duas marquesas decadentes, vivem em uma mansão em ruínas. Devastadas pela fome e pelo abandono, são sempre vigiadas pela centenária criada Garga. Entre devaneios lúgubres, lembranças distorcidas e jogos perversos, elas alimentam fantasias de juventude, erotismo e poder. As Três Velhas é um melodrama grotesco que habita o universo simbólico de Alejandro Jodorowsky, em que o horror e o riso se encontram, expondo as feridas do corpo, da velhice e de um mundo cruel, onde todos e todas são transformados em mercadorias, vendendo-se a qualquer preço para garantir o pão de cada dia.

A peça é uma incursão no livro de memórias de Graciliano Ramos, em forma de espetáculo literário teatral. Trata-se de uma proposta popular, acessível a públicos iniciantes e àqueles que já têm algum contato com a arte. Objetivamente, é uma iniciativa destinada à formação de plateias e de claro incentivo à leitura. Isso porque, a obra narra a meninice de Graciliano e seu processo de alfabetização, assim como uma gradativa aproximação ao universo dos livros e da literatura. Essa trajetória não deixou de ter seus percalços e dificuldades. No entanto, o infante Graciliano, através de um vivo interesse em se emancipar, tornou-se um jovem apaixonado pela literatura, para vir a ser um dos melhores escritores brasileiros.

Exposição individual da artista Ana Amorim, que ja expôs no MAC USP em diversos momentos desde os anos 1990, quando primeiro expôs seus mapas mentais no museu. A artista apresenta um corpo de trabalho baseado num exercício sistemático de registro do tempo e do espaço.

Comemorando 92 anos de vida e mais de 70 de carreira, o ator Othon Bastos, sobe ao palco em seu primeiro monólogo, escrito e dirigido por Flávio Marinho, relembrando suas vivências e fatos marcantes de sua trajetória.

“Lady Tempestade” segue em nova temporada no Teatro FAAP. Estrelado por Andrea Beltrão, o espetáculo lança luz sobre uma história pouco conhecida da ditadura brasileira, propondo um diálogo entre arte, política e memória coletiva. Em junho, a montagem celebrou a marca de 100 apresentações, reafirmando sua potência cênica e o impacto com o público.Com direção de Yara de Novaes e dramaturgia de Sílvia Gomez, o espetáculo traz à cena a história da advogada pernambucana Mércia Albuquerque (1934-2003), que atuou na defesa de presos políticos durante a ditadura militar no Brasil. Um relato potente, que articula passado, presente e futuro, ao abordar a luta por justiça e memória em um país que insiste no esquecimento.Na trama, Andrea interpreta A., uma mulher que recebe, de forma inesperada, os diários de Mércia e se vê atravessada pelos relatos de coragem e resistência. O impacto desse encontro provoca reflexões sobre os ciclos de violência, a urgência da memória e os desafios da justiça social — temas que seguem absolutamente atuais.

“Pop Brasil: vanguarda e nova figuração, 1960-70” é a maior exposição da Pinacoteca em 2025, reúne 250 obras de mais de 100 artistas, proporcionando uma visão abrangente sobre a arte do período.A mostra se divide em temas que remontam aos grandes acontecimentos do período, como o surgimento da indústria cultural, a ruptura democrática e transformações sociais de diversas ordens.Na Pinacoteca, “Pop Brasil” comemora ainda os 10 anos do comodato da Coleção Roger Wright e o importante acervo de obras dos anos 1960 e 1970.

O projeto Forró dos Ratos retorna ao porão da Casa de Francisca. O coletivo visa trazer informação junto com uma reeducação musical através do forró em vinil, com muita dança e discotecagem. São 4 Djs colecionadores de discos, Reine Oliveira é @djrata__ , Rodrigo Ferrolho é o @howdreego, Ricardo Ferreira @djrickrca e Rodrigo Teixeira é @djnuts.

O trio vem de Florianópolis (SC) e é formado por Chico Saraiva (composições, violão, viola-machete e voz); Tiago Mecatti (bateria e percussão); Alexandre Vicente (contrabaixo elétrico e acústico) e, nessa apresentação contará com a participação especial de Sérgio Coelho (trombone).O show apresenta composições inéditas e pinceladas dos seis álbuns autorais de Chico Saraiva.Membro do grupo paulista de pesquisa e movimentação das culturas tradicionais; A Barca desde sua fundação até hoje, Chico Saraiva traz em sua viola-machete, o resultado dessa trajetória, que, se faz presente também no show, ao lado do violão e de composições que movimentam referências como as de Guinga, mestre primeiro de Chico. Contando com letristas do calibre de Paulo César Pinheiro e Luiz Tatit.

Pernambucana, cantora, compositora e atriz. Deu início à carreira profissional como vocalista e compositora da banda Abacaxepa. Em 2022, lançou os primeiros singles autorais em carreira solo: Vista pro mar e Canção de cansaço. Em 2024 lançou seu primeiro disco solo autoral "ESTADO FEBRIL". Bruna apresenta um show que se alimenta da mistura entre o analógico e o digital, brincando entre canções românticas e ritmos dançantes, com alto astral e bom humor. Este show será gravado para o projeto Te Vejo no Palco do Premio da Música Brasileira.

Embora possa parecer ficção, números revelam uma realidade alarmante: o bullying no Brasil cresce cerca de 12% ao ano, enquanto uma pessoa da comunidade LGBTQIA+ morre de forma violenta a cada 38 horas, segundo a Associação Acontece Arte e Política LGBTI+.Esse cenário é explorado com profundidade e humor ácido em Névoa - From White Plains, espetáculo que retorna a São Paulo, com elenco formado por: Felipe Hintze, em uma atuação intensa ao lado de Fernando Billi, Felipe Ramos e Fernando Vitor. Juntos, conduzem o público por uma narrativa que mescla suspense, emoção e reflexões profundas sobre culpa, responsabilidade e justiça.

Lenna Bahule apresenta uma noite que mistura música, corpo e memória. Para essa travessia, Lenna convida Rincon Sapiência e Anelis Assumpção. Inspirado na trilogia sonora intercultural lançada por Lenna, Kumlango, que significa “portal” em yaawo, língua do povo moçambicano do Niassa. O show se transforma em ritual, celebração e reconexão, misturando o orgânico e o eletrônico, o sagrado e o cotidiano.

Em 2024, a premiada compositora carioca Marisa Rezende completou 80 anos. A efeméride foi celebrada com a programação de obras suas por diversas orquestras, e com o Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo não poderia ser diferente: seguindo sua vocação de fomentar a nova produção para quarteto de cordas, o grupo encomendou à compositora uma obra a ser estreada na próxima temporada. Afeita à música de câmara e com peças intimistas e introspectivas, Marisa conciliou em sua trajetória a composição, a carreira acadêmica e a docência em nível superior. Entre suas láureas, recebeu em 2016 a Medalha Villa-Lobos da Academia Brasileira de Música e, em 2018, foi homenageada pelo Festival de Música Contemporânea Brasileira de Campinas.Carlos Gomes (1836-1896) é conhecido por suas óperas em estilo italiano, como O Guarani (recentemente apresentada em montagem inovadora pelo Theatro Municipal), que conquistaram reconhecimento internacional. Natural de Campinas, o compositor dividiu sua vida entre o Brasil e a Itália, especialmente Milão, onde teve várias óperas apresentadas no Teatro alla Scala. A última obra de sua carreira, contudo, foi a sonata para cordas O Burrico de Pau – aqui tocada em versão para quinteto de cordas. Aos 57 anos, enfrentando dificuldades financeiras e pessoais, até mesmo de saúde, o compositor decidiu escrever uma peça alegre e com caráter de serenata para o Club Musical Sant’Anna Gomes, agremiação campineira presidida por seu irmão, que era violinista. Pensada como divertimento para um local de lazer, e homenageando indiretamente seu irmão, a obra teve o título sugestivo inspirado em um sonho, no qual o compositor montava em seu brinquedo de infância e cavalgava aos céus. Carlos Gomes faleceria dois anos depois, deixando o legado dessa peça que mescla alusões sonoras ao trote do burrico às melodias líricas e cativantes que marcaram toda sua produção.Heitor Villa-Lobos (1887-1959) compôs o impressionante número de 17 quartetos de cordas, principalmente nas últimas décadas de sua vida. Com robustez formal inspirada nos modelos clássicos, essas peças revelam um compositor menos preocupado em referenciar diretamente os elementos da cultura popular, e mais dedicado à criação de uma música abstrata –, muito embora os elementos nacionais que marcam sua obra estejam sempre presentes. Os últimos quartetos, de harmonia arrojada, foram compostos na década final de sua vida, quando o compositor se dividia entre sua casa, no Rio de Janeiro, e turnês pelos Estados Unidos. O Quarteto no 13, de 1951, é uma dessas obras, sendo escrito em Nova York e dedicado ao Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo.

Uma sexta Ladies Night and the feeling‘s right na Talco Bells. Além do residente persistente, Dj Elohim com suas bolachinhas potentes, a festa terá as ardentes Soul Ladies Pathy Dejesus pinçando as as pepitas de Funk/Soul de sua coleção para um set pertinente para sua alma deslizante e também nossa consistente e reincidente DJ Giu Viscardi com seus clássicos quebra-quadris cadentes e suas descobertas trancentestes.

No show As Ruas Sabem, Clara Lima apresenta seu novo trabalho com foco na sonoridade do boombap, base histórica do rap nacional. A MC mineira revisita essa estética sonora com rimas construídas a partir de sua trajetória nas batalhas e da vivência nas ruas.

O Toca UOL apresenta a segunda edição do Toca Sessions.O Toca Sessions é um convite à imersão: shows intimistas que reúnem grandes nomes, revelações da nova cena e DJs que conectam ritmos, gerações e histórias. Uma experiência ao vivo que ganha vida também no digital, com muito conteúdo exclusivo e sensorial. Música e brasilidade se encontram no palco do Toca Session.Negra Li como headlinerStefanie abrindo os trabalhosDJ Larinhx comandando as pick-ups

O Grande Baile é o projeto que celebra os antigos bailes no mesmo local em que na época áurea do rádio abrigou as grandes bandas e os principais programas de auditório do país.Comandado pela Grande Banda, dirigida pelo músico, arranjador e produtor Paulo Serau, traz a herança das big bands brasileiras e seus arranjadores. Na edição de setembro o Grande Baile convida a cantora Ná Ozzetti.Cantora e compositora, Ná Ozzetti tem mais de 40 anos de carreira. É parceira e dividiu os palcos com artistas como Itamar Assumpção, Zé Miguel Wisnik, Luiz Tatit, Suzana Salles, Zélia Duncan, Mônica Salmaso, Kiko Dinucci entre outros.

A festa BOGOTÁ convida NEO BEATS, renomado produtor Peruano Neo Beats, lidera a noite com sua expertise em produção musical urbana com seu set de Reggaeton e Dembow. A dupla Dieguito e Kary, que dá nome à festa BOGOTÁ, mescla ritmos latinos com batidas urbanas de forma única.A noite ainda conta com os sets da DJ Baila Lua e do DJ Cachuca.

Gui Boratto é o headliner da noite, um dos maiores nomes da música eletrônica brasileira, dono de performances que unem precisão técnica e emoção profunda.A noite se intensifica com o live do brilhante L_Cio, aka Laercio Schwantes Iorio, que mistura flauta ao vivo, ritmos complexos e texturas eletrônicas únicas. E abrindo noite, o DJ Junior C assume o controle da pista, para iniciar uma noite sem interrupções, em que a música será o elo entre as alturas do rooftop e seu estado de espírito.

O vencedor do Grammy Kenny G inicia a turnê mundial “40 Years Forever In Love” para celebrar duas marcas emblemáticas: 4 décadas de carreira e 30 anos doe “Forever In Love”, sucesso global que foi um divisor de águas na vida da música e na Cultura Pop.A forte conexão que Kenny G mantém com Brasil, que levou o artista a compor um álbum de bossa nova intitulado “Brazilian Nights” em 2015, não poderia deixar o país de fora.O ícone do saxofone fará uma apresentação com estrutura especial acompanhado de uma Big Band ao vivo, revisitando todos os principais sucesso das suas 4 décadas de carreira, com direito a um momento especial para celebrar “Forever In Love”.

O show do duo formado por Vic Conegero e Du Pessoa marca a continuação da proposta iniciada no álbum Entre (2024), que convida o público a explorar o universo musical do casal. Na apresentação inédita, essa narrativa ganha forma no palco, transformando-o em uma experiência intimista, afetiva e interativa.O conceito da performance propõe abrir as portas da moradia do Benziê a partir de um cenário que recria a sala da casa de praia da banda, localizada entre o mar e a Mata Atlântica. É nesse espaço de vida e criação que o Benziê recebe amigos, compõe suas músicas e grava os vídeos musicais que viralizam nas redes. Sofá, tapetes, abajur, plantas e iluminação quente compõem a cenografia, reforçando o clima de acolhimento, simplicidade e verdade que conduzem toda a apresentação.

Marta, uma professora paraense sobrevivente de um atentado escolar, compartilha suas reflexões sobre educação e o seu vínculo com a professora mais velha Belmira. Embalada pelas canções da cantora paraense Dona Onete, as memórias do romance entre Marta e Belmira emergem na tentativa de elaboração do trauma vivido.

Uma Sequência de Classe dos Anos 80, dessa vez no Edifício Martinelli, ao vivo e ao pôr do sol!A rádio paulista ALPHA FM (101.7) sobe até o topo do histórico e centenário terraço do Martinelli em uma festa que celebra a década dos Anos 80!

6 anos de Coral é celebrado no Edificio Martinelli.

A Sempre Foi Baile retorna ao Ephigenia para mais uma edição. Mais do que uma festa, a SFB é um movimento. Nesta edição, os discos guiam a pista através de sonoridades como Afrobeats, Funk e Hip Hop, em uma experiência que conecta a força da cultura urbana e a vista panorâmica mais pulsante do centro.

Famosa entre os adolescentes, Ariah soma mais de 4 milhões de seguidores em suas redes sociais, suas músicas já tiverammais de 7 milhões streams no spotify, destacando os sucessos “vc já falou pra ela?”, “saudade de mim” e “Trauma”, que jáemplacaram mais de 4 milhões de ouvintes.Ariah é cantora, compositora e criadora de conteúdo nas redes sociais, O nome artístico surgiu da sua ligação com a astrologia, que é representada pelo signo de Áries, espelhando o perfil da artistas, com qualidades como a sinceridade, contundência e audácia.

O 1º Halloween da LANA vai ativar seu lado mais misterioso, sombrio e enigmático para uma noite inédita. A pista gira ao som de Lana em todas as suas eras e também recebe os maiores nomes do indie-pop na curadoria.

Partindo de diferentes perspectivas acerca do sonho e das formas como o desejo se manifesta na literatura e no dia a dia da classe trabalhadora, Marilá Dardot inaugura sua primeira individual com texto crítico de Maria Angélica Melendi. A mostra Os trabalhos e os dias reúne obras recentes e colaborativas que aprofundam sua pesquisa sobre o futuro, em meio a emergência climática e a disfunção do sistema capitalista. Dardot, conhecida por seu trabalho que dialoga com o conceitualismo latino-americano, usa a palavra como um elemento central em sua obra, retirando-a de seu contexto original e ressignificando-a em diferentes mídias e suportes.

O espetáculo é baseado na obra de João do Rio: dramaturgo, jornalista, cronista, contista, romancista, tradutor e teatrólogo brasileiro. Em Amor Assassino, a peça tem sua proposta cênica funcionando como uma obra “aberta”, onde os atores estão sempre em cena, ora como personagens, ora como expectadores, mas sempre desenvolvendo junto ao público o distanciamento crítico necessário para que as relações de poder entre as classes econômicas na obra do autor sejam expostas tanto na forma épico/narrativa, como na forma dramática.

Na turnê “Uma onda em pedaços”, Cícero mescla seu novo disco com clássicos de sua trajetória. O espetáculo mergulha no universo do novo disco, que reúne dez canções inéditas, incluindo colaborações com Duda Beat, Vovô Bebê e Tori, e o conecta ao repertório que consagrou o artista como uma das vozes mais originais da cena musical brasileira. A proposta é conduzir a plateia por diferentes atmosferas: momentos intimistas, explosões coletivas e experimentações que transitam entre gêneros, do forró ao rap, da canção clássica ao experimental.

A galeria apresenta uma seleção de trabalhos de Waltercio Caldas, importante da arte conceitual brasileira. A mostra conta com texto curatorial de Giulia Baitz.

A Casa Seva, espaço dedicado à arte contemporânea e ao diálogo entre cultura e sustentabilidade em São Paulo, apresenta a exposição “Eclosão de Desejos", individual da artista Lívia Moura VAV, realizada em parceria com a Galeria Inox. A mostra reúne pinturas, bordados e experimentações materiais criadas a partir de pigmentos naturais colhidos pela própria artista e lãs processadas por mulheres da Cooperativa da Lã Mulheres Rurais da Montanha.

A exposição individual de Emmanuel Nassar revisita quatro décadas da produção do artista paraense. Com texto crítico de Victor Gorgulho, a mostra apresenta obras criadas desde a década de 1980 até trabalhos inéditos, traçando um panorama instigante da produção de Nassar. São pinturas, objetos e peças da série Trapioca que representam o vocabulário visual construído pelo artista ao longo de quatro décadas. A exposição ressalta a posição singular — quase paradoxal — que Nassar ocupa na arte brasileira, ao articular signos das culturas populares e de massas do Norte do Brasil a vertentes como a pop arte e o concretismo.

Mika Takahashi apresenta a individual “Noctiluca”, composta por pinturas que transitam entre a ciência e a ficção. Em telas marcadas por gestualidade, camadas sobrepostas e transparências, a artista evoca formas de vida e relações simbióticas entre espécies. A mostra parte da pesquisa da artista sobre bioluminescência e organismos microscópicos para propor um espaço de contemplação, dissolvendo os limites entre o natural e o imaginado.

A exposição reúne nomes de diferentes gerações e contextos — Ana Teresa Barbosa, Carmelo Arden Quin, Eduardo Terrazas, Eamon Ore-Giron, Mano Penalva, Maria Leontina e Olga de Amaral — e aborda temas como pertencimento, migração, práticas artesanais e tensões entre tradição e modernidade. Mas em comum, esses artistas compartilham uma crença profunda na capacidade da arte de imaginar e representar diferentes ideias e modelos de mundo.As obras da mostra percorrem linguagens variadas como pintura, escultura, tapeçaria e outros suportes têxteis, mosaicos e móbiles, explorando escalas que oscilam entre o micro e o macro por meio de abordagens que conectam o terreno ao cósmico, o íntimo à memória coletiva, a tradição à experimentação. Em comum, os trabalhos apresentam vínculos com a abstração, ora geométrica, ora intuitiva, explorando e reinventando alguns dos legados mais fundamentais da modernidade.

O evento ocupa dois finais de semana do Mês das Crianças com uma programação pensada para toda a família, dos pequenos aos adultos com os pets juntos.Ao todo, serão 14 atrações em 4 dias de evento, entre elas, Roberta Campos, e Grandes Pequeninos, projeto musical de Jairzinho e Tânia Khalill. Além disso, Beatles para Crianças, Pequeno Cidadão, Trupe Trupé, Bloco Gente Miúda, Tuyo, Raulzitos, Cia Meia Trupe, Violúdico e Ossobanda.Além dos shows musicais, o grupo de brincadeiras infantis “Na Rua Sem Wifi”, além do Le Zizz, de atividades circenses,No Dia das Crianças, 12 de outubro, o festival terá um desfecho especial com a Corrida Turma da Mônica.

Hélio Ziskind apresenta show comemorativo aos 25 anos de lançamento de “O gigante da Floresta” que conta a história de um Jequitibá de Carangola localizado em Minas, que foi vítima de um incêndio criminoso, que o queimou por dentro, mas mesmo assim, não o matou.

A ópera João e Maria (Hänsel und Gretel), de Engelbert Humperdinck apresenta elementos tradicionais do conto de fadas dos Irmãos Grimm, com uma rica estrutura musical inspirada em canções folclóricas. O libreto escrito por Adelheide Wette suaviza o tom sombrio da história original, tornando-a mais leve e encantadora, sem perder sua essência. Humperdinck criou uma obra que transita entre a simplicidade melódica, acessível para o público infantil, e uma complexidade harmônica que atrai os apreciadores de ópera. As orquestrações são detalhadas e evocam a natureza mágica e misteriosa da história dos irmãos que se perdem na floresta, com momentos que alternam entre o lirismo e a dramaticidade, tornando a obra cativante tanto para crianças quanto para adultos.

Stay Free volta ao topo do Edifício Martinelli com as convidadas especiais Júlia Weck e Rafa Jazz, mais conhecidas como a dupla CREMOSA VINIL. Elas se unem aos residentes, Benjamin Ferreira e Mau Medeiros.

No domingo à tarde, a pista do Éphigenia recebe a crew FOLQS.Quem comanda essa edição são: A dupla Fractal Mood, Brune e Polycarpo DJs donos de uma seleção que mistura camadas eletrônicas.

Na dramaturgia de Carla Zanini, que também integra o elenco, ao lado de Renata Gaspar, Fafá Renó e Roberto Rezende, o cachorro de uma das irmãs, donas de um espaço cultural, mordeu uma criança. Agora elas vivem o drama de ter de se livrar do problema, levando a trama a direções imprevisíveis e surpreendentes.Raiva – nós temos um cão que morde dá continuidade à pesquisa da companhia sobre a violência que permeia as relações cotidianas, sendo a segunda parte da trilogia Afeto, Raiva e Coragem, de Carla Zanini. Na trama, as irmãs Inês e Mirella, uma artista e a outra professora, precisam lidar com os acontecimentos desencadeados após o acidente com o cão e a criança. Um deles é a presença de um oficial do controle de animais, vivido pelo ator Roberto Rezende, que prende o cachorro, supostamente diagnosticado com raiva.

Nas encenações de Canhameiro, o cenário nunca é apenas um pano de fundo, mas um elemento central na construção da narrativa e na imersão do público. Na Trilogia da Cor Local, esse recurso ganha ainda mais força: cada peça recria ambientes de forte carga simbólica e cultural dos anos 1980, explorando aspectos da vida cotidiana das classes baixa e média brasileiras.Inspirada em um caso real ocorrido no interior paulista nos anos 1980, Reparação parte da história de uma jovem violentada por dois colegas de escola. Grávida, ela é forçada pela própria família a deixar a cidade, num gesto que soma à violência física o apagamento simbólico de sua existência.

Em uma espiral do tempo, oito histórias se cruzam em camadas sobrepostas. Um andarilho, dentro de um jogo de videogame através dos diferentes tempos da linha da sua vida, tenta se livrar de uma herança ancestral deixada pelo seu pai // Um ator e vendedor de morangos tenta convencer uma diretora a dirigir seu próximo espetáculo, incluindo sua mãe no elenco // A mãe entra no espetáculo dirigido pelo filho e vai se libertando do papel que lhe foi imposto // Uma mulher, após construir uma família de alta performance, decide matar a família, para realizar seu sonho de ser cantora de boate // Uma mãe, enquanto enfrenta o luto e cria os filhos, reacende a sexualidade reprimida em suas ancestrais // Um homem descobre, na morte, a empresa “Animador de Velórios” // Uma mulher, convencida de ser uma aranha tecendo o destino do mundo, tenta impedir uma explosão voltando no tempo // Um homem-bomba, ao se explodir, deixa pistas para sua filha, guiando-a por um outro olhar sobre o mundo.

A exposição Floresta Utópica convida o público a vivenciar uma travessia sensível por um território simbólico, onde natureza, tecnologia e emoção se entrelaçam. A mostra evoca a floresta como um estado interior, um espaço de contemplação e transformação.Floresta Utópica propõe um olhar para dentro, despertando reflexões sobre o tempo, o pertencimento e os futuros que ainda podemos cultivar. Mais do que representar a natureza, a exposição transforma o espaço em uma paisagem emocional, onde imagens abstratas e atmosferas imersivas convidam à escuta e à imaginação.

Por Um Pingo conta a história de um casal, que aguarda a visita de um corretor de imóveis em seu apartamento. Mas surge uma mancha de mofo no teto, um vazamento de água iminente. A misteriosa vinda de um trabalhador para consertar o teto revela o que está escondido nas paredes do edifício.O texto de Dante Passarelli traz à cena reflexões sobre a especulação imobiliária agressiva na cidade de São Paulo e o direito à cidade, mas sempre pontuada com um tom ácido e cômico e toques de absurdo.

Décimo espetáculo do Grupo mineiro Quatroloscinco, "Velocidade", convida o espectador a repensar a relação com o tempo na vida contemporânea. A peça se estrutura como capítulos de um livro. Dramaturgia e encenação constroem uma peça-livro-sonho que afirma o teatro como uma máquina de desacelerar o tempo. Situações diversas e sobrepostas abordam a percepção humana do tempo a partir de relações familiares e de trabalho, rotina de vida, memórias de infância, sonhos recuperados e a incerteza do futuro.

O espetáculo inédito Carta à Rainha Louca é uma adaptação do romance homônimo de Maria Valéria Rezende, concebido e escrito a partir de uma carta verdadeira encontrada pela autora décadas atrás nos arquivos ultramarinos em Lisboa. A partir dessa carta endereçada à corte portuguesa no período do Brasil colônia, em que constava a defesa de uma mulher acusada de insubmissão à Igreja, Maria Valéria preenche as lacunas do tempo e cria em seu romance a história ficcional de Isabel das Santas Virgens.

Uma trupe de circo chega para apresentar seu espetáculo, mas é surpreendida por um poderoso CEO que afirma ser dono da arena. Diante desse impasse – ficar ou sair -, os palhaços precisam decidir o que fazer. A trama de O Circo da Lona Torta se desenrola nesse dilema, no qual artistas e público experimentam, juntos, formas circenses, musicais e cômicas de resistir ao obstáculo imposto. O espetáculo celebra os 20 anos da companhia. A pesquisa envolveu 17 artistas em um coro circense e musical, buscando integrar diversas linguagens, como teatro de mamulengo, palhaçaria, música instrumental, malabarismo e acrobacia, em uma fusão que revisita o formato tradicional dos cabarés circenses. É nesse amálgama de linguagens que a Trupe Lona Preta dá vida ao que está no centro de sua pesquisa: a crítica social sob a ótica da diversão.

Clara Nunes - A Tal Guerreira traz aos palcos aspectos da vida da artista que passam por suas raízes em Minas Gerais; seu encontro com o sincretismo religioso do Brasil (o candomblé, a umbanda e o catolicismo); seus amores; e sua música, que flutua por diversos ritmos brasileiros, inclusive, o samba de sua amada Portela.

Como representar a tragédia? Como trabalhar cenicamente algo cujas dimensões são difíceis de dimensionar? Essas questões tem mobilizado o Coletivo ATERRA desde sua fundação em 2022, no Departamento de Artes Cênicas da USP. Formado por estudantes da Licenciatura e do Através de uma abordagem que combina pesquisa documental, relatos colhidos em campo e ficção, o espetáculo GANGA propõe uma reflexão crítica sobre as continuidades entre a mineração do século XVIII em Vila Rica e o crime ambiental ocorrido em Brumadinho, em janeiro de 2019.

A revelação de um segredo dispara uma série de conflitos silenciados por muito tempo em um casal: esse é o ponto de partida do espetáculo ADULTO, escrito por Fran Ferraretto e dirigido por Lavínia Pannunzio. No palco, além de Fran, estão Iuri Saraiva, Sidney Santiago Kuanza, Fran Ferraretto e Jennifer Souza.O espetáculo explora duas realidades ao mesmo tempo: a construção da ficção enquanto uma das personagens escreve a peça; e a história em si, que narra a crise conjugal do casal João e Sara, causada pela revelação de um segredo, e que desencadeia muitos conflitos silenciados entre eles. Tudo se intensifica ainda mais quando um casal de amigos, Vitor e Paula, surge com reflexões provocativas sobre a ideia do amor romântico. No contraste dos formatos opostos em que os relacionamentos acontecem, assuntos como traição, trabalho, saúde mental, dinheiro, maternidade, monogamia, machismo, entre tantos outros são inevitáveis na vida adulta.

Quebrar tabus relacionados ao envelhecer. Este foi o mote da criação da peça “Não se Esqueça de Mim” , contemplado pelo 20º Prêmio Zé Renato. Como mulheres frequentemente rotuladas como 'velhas - em des-uso', no pós 60, em sociedades patriarcais e heteronormativas, é crucial levar esse tema para o palco. “Não se esqueça de mim” toca em muitos aspectos da velhice, suas complexidades inseridas num país que está envelhecendo progressivamente apontando novas perspectivas de olhar, além das que culturalmente condicionadas. A peça joga luz nas inversões de paradigmas e no reconhecimento do valor intrínseco da maturidade e da experiência.

Maria Bethânia celebra 60 anos de carreira em show que trará inéditas em meio a clássicos — e cujas principais referências são espetáculos como ‘Rosa dos ventos’ (1971) e ‘A cena muda’ (1974).

A exposição inédita traz a evolução histórica das casas pré-fabricadas, desenvolvida desde o período de reconstrução pós-guerra, abordando a sua história, além de apresentar o morar sustentável sob perspectivas como funcionalidade, conforto e design. Pré-fabricação é um método construtivo em que parte ou todos os componentes de uma construção são produzidos em uma fábrica e, posteriormente, montados no local da obra. A construção de casa pré-fabricada japonesa, que alia o design à otimização dos materiais, possibilitou maior eficiência ao sistema de construção e contribui para uma maior qualidade de vida aos moradores e à comunidade.

Mostra individual do fotógrafo e documentarista Wagner Celestino, artista autodidata nascido na Zona Leste de São Paulo. A exposição reúne registros que destacam e celebram a cultura, a história e a contribuição negra para a construção da identidade cultural paulista.A mostra - que teve sua primeira montagem em 2023 no Sesc 14 Bis - chega ao Sesc Itaquera com a adição de imagens inéditas, realizadas pelo artista na unidade em 1995. Na ocasião, Celestino registrou o encontro de dois grandes nomes do samba: Dona Ivone Lara e Zé Keti. Com curadoria do professor e artista visual Claudinei Roberto da Silva, a exposição reúne 108 obras de grande relevância para a memória da cultura negra e suas diversas manifestações culturais, abrangendo mais de quatro décadas da produção artística de Celestino. Diversas séries produzidas pelo artista ao longo da sua extensa carreira estarão presentes na exposição, como Retratos, Carnaval e Velha Guarda.

A Galeria de Fotos do Centro Cultural Fiesp (CCF), em São Paulo, recebe a exposição “Ta’ãngaa, os indígenas por eles mesmos”, que apresenta 30 fotografias produzidas por 8 artistas indígenas atuantes em diferentes territórios do país.Com curadoria de Richard Wera Mirim e João Kulcsár, a mostra reúne trabalhos de Moara Tupinambá, Edgar Kanaykõ Xakriabá, Richard Wera Mirim, Genilson Guajajara, Gê Viana, Kamikia Kisedje, Denilson Baniwa e Natalia Tupi. As obras são inspiradas por temas como território, memória, ancestralidade, cotidiano e impactos da colonização, propondo uma reflexão sobre identidade e modos de existência dos povos indígenas na atualidade. As imagens revelam vivências pessoais e coletivas, e se apresentam como expressão de luta, pertencimento e continuidade

JODYLINE GALLAVARDIN é uma jovem pianista francesa curiosa e apaixonada. Possui dois mestrados do Conservatório Nacional Superior de Música e Dança de Lyon de Lyon: o de piano, em 2015, na classe de Marie-Josèphe Jude e Hélène Bouchez e o de música de câmara.Jodyline é regularmente convidada, tanto como solista como camerista, por muitos festivais como o da Orangerie de Sceaux, Musicalta, Piano em Saint-Ursanne, Les Allées Chantent, Les Moments Musicaux de Chalosse, La Belle Saison, Le Prieuré de Chirens e Piano City em Milão. Fez sua estreia na France Musique em 2018 no Génération Jeunes Interprètes. Nesse mesmo ano, foi laureada pela Fundação SAFRAN e em 2019, ganhou o concurso da Fundação Banque Populaire, obtendo assim apoio para os próximos anos. Também atraiu a atenção no Concurso Nórdico de Piano, cujo júri, presidido por Leslie Howard, lhe concedeu o “Prêmio Especial Bach”.

Gésio, ou Jazzinho, cresceu cercado pela expectativa de se tornar um gênio do jazz, título que nunca sentiu merecer. Em um bar que parece flutuar entre memórias e eternidade, ele reencontra sua família e revisita escolhas, afetos e frustrações. Misturando humor, música ao vivo e emoção, Aqui Jazz é um musical intimista que transforma a vida comum em um improviso sobre pertencimento, legado e reconciliação.

O Coro da Osesp, além de sua versátil atuação sinfônica, enfatiza o registro e a difusão da música dos séculos XX e XXI e de compositores brasileiros. Fundado em 1994 por Aylton Escobar, integra a Osesp desde 2000, tendo completado 30 anos de atividade em 2024. Teve como regentes Naomi Munakata [1995-2015] e Valentina Peleggi [2017-2019]. A partir de fevereiro de 2025, Thomas Blunt assume a posição de regente titular.

O lendário DJ e produtor Jeff Mills, um dos nomes mais influentes do techno mundial, desembarca em São Paulo para uma apresentação exclusiva do projeto "Tomorrow Comes The Harvest", no dia 14 de outubro, na Casa Natura Musical. A performance é promovida pelo Queremos!, que há 15 anos traz ao Brasil grandes nomes da música internacional.Mais do que um show, "Tomorrow Comes The Harvest" é uma experiência musical que une três mestres em suas linguagens: Jeff Mills (eletrônicos), Prabhu Edouard (tabla) e Jean-Phi Dary (teclados). Uma performance que desafia os limites da música eletrônica, mesclando batidas hipnóticas, texturas ancestrais e momentos de pura improvisação — uma verdadeira jornada sensorial conduzida por artistas de diferentes origens, com um mesmo propósito: explorar o desconhecido por meio do som.

Zeca Baleiro apresenta o show de seu álbum autoral de sambas, O Samba Não É de Ninguém. Com produção de Swami Jr., o álbum começou a ser gravado há pouco mais de 10 anos e só em 2023 chegou ao público. No repertório, além de autorais do novo álbum, Baleiro toca alguns de seus sambas prediletos e maiores influências. A instrumentação acústica e tradicional do álbum é levada para o palco, onde é acompanhado por Swami Jr. (violão 6 cordas), Zé Barbeiro (violão 7 cordas), Henrique Araújo (cavaquinho e bandolim), Vitor da Candelária (percussão) e Douglas Alonso (percussão). O show também tem a participação de Tami Uchoa e Karina Salles, no coro.

"Selvagem" é um espetáculo solo teatral que aborda a infância invisibilizada da criança queer. A peça mergulha em memórias pessoais e no imaginário da indústria pop cultural para produzir uma reflexão sobre como enfrentamos questões do presente e apontar para um futuro mais inclusivo e diverso. Através de uma narrativa sensível e envolvente, "Selvagem" convida o público a uma imersão nas memórias e sensações do artista, trazendo à tona uma reflexão sobre a formação da identidade de gênero e a importância do respeito e da diversidade na construção de uma sociedade mais inclusiva.

Numa fusão entre a atitude magnética e a delicadeza de uma voz serena, a cantora, compositora, multi-instrumentista, produtora musical, atriz e diretora criativa carioca Julia Mestre fundiu suas facetas para incendiar a música brasileira recente, e se reapresentar em Maravilhosamente Bem. O estado ardente que dá nome ao álbum é refletido em um novo universo sonoro que vai de músicas sensuais e sussurradas, inspiradas em filmes de terror clássicos, até canções de amor frágeis e confessionais.

A luz, a conexão com o sagrado e a iluminação espiritual é o tema deste programa, que evidencia o repertório coral contemporâneo.As composições de Dobrinka Tabakova (1980), nascida na Bulgária e radicada no Reino Unido, têm sido frequentemente programadas nas temporadas de concertos em todo o mundo. Sua obra coral é refinada e acessível, e Turn our Captivity, O Lord (2022), com texto extraído do livro dos Salmos, faz referência à composição homônima do inglês William Byrd (1540-1623), com linhas que lembram o canto bizantino.O programa traz ainda obras do finlandês Einojuhani Rautavaara (1928-2016) e do estadunidense Eric Whitacre (1970), que constam entre os mais queridos compositores de música coral. Deste último, Lux Aurumque (2000) foi escrita a partir de poema natalino de Edward Esch, traduzido para o latim por Charles Anthony Silvestri, parceiro de longa data de Whitacre.Stella (2016), do espanhol Francisco Coll (1985), para coro a oito vozes, foi inspirada na missa Ave Maris Stella, de Tomás Luís de Victoria, uma das grandes obras do Renascimento.Por fim, Lux Aeterna, antífona de comunhão da Igreja Católica Romana, tantas vezes transformada em música, surge neste concerto em versões radicalmente distintas. A do húngaro György Ligeti (1923-2006), escrita em 1966, é provavelmente a mais célebre de todas, já que integra a trilha sonora do filme 2001: uma Odisseia no Espaço, de Stanley Kubrick. O Nata Lux, parte de Lux Aeterna (1997) do estadunidense Morten Lauridsen (1943), e a versão de 2005 escrita por sua conterrânea Amy Dunker (1964), ambas claras e contemplativas, contrapõem-se à música densa e estática de Ligeti.

Formada em 2004 em Shonan, Japão, o SiM (Silence iz Mine), uma das bandas mais explosivas e reconhecidas da cena internacional conquistou o mundo com seu estilo inconfundível que mistura metalcore, punk, reggae e hardcore. Sua energia e presença de palco os consolidaram como referência da música alternativa japonesa.Com a potência de MAH no vocal, junto ao de SHOW-HATE na guitarra, SIN no baixo e GODRi na bateria, o concerto promete um setlist que vai combinar seus grandes sucessos com o mais recente de sua carreira.