Existe uma lenda que diz que o cisne, ao longo de sua vida, não emite qualquer tipo de som; no entanto, no momento de sua morte inicia um longo canto melancólico que premedita a conclusão de seu ciclo neste mundo material. Nesse cenário, o palco se transforma em um espaço de metamorfose entre as relações desse único canto entre dois cisnes. Cisne que se encontra à deriva em um lago carregado de história, relações desconstruídas de águas passadas. Com nova plumagem, um cisne sobrevive às nove formas pós processo de muda de penas, e então se encontra em um novo presente, repleto de possíveis novas relações, possibilidades trançadas por este passado carregado de histórias.