A nova coreografia explorará um campo relacional sustentado nas potencialidades emergentes das relações estabelecidas entre os corpos com e no espaço. O que move a criação de um campo comum gestado pelas diferenças, em que cada interação e cada movimento surgem a partir das oportunidades oferecidas por essas relações. A coreografia busca explorar como os sentidos operam de forma constante, transformando questões abstratas em experiências sensoriais tangíveis. A composição é concebida para que a plateia não apenas observe, mas para que todos os sentidos sejam envolvidos na experiência. A “afetabilidade” é entendida, por Rafaela, como um campo cognitivo-relacional, em que os afetos e as interações entre os corpos configuram sistemas complexos de emoção e percepção. A criação parte do potencial inerente dos corpos do elenco e da descoberta de novas possibilidades a partir desses potenciais. Artista da dança e das matérias do corpo, a paulistana Rafaela Sahyoun se aprofunda no fazer coreográfico, na educação e na pesquisa continuada, atuando como bailarina colaboradora em contextos nacionais e internacionais. Formada pela SEAD – Salzburg Experimental Academy of Dance (Áustria, 2013) e pelo Trinity Laban Centre for Movement and Dance (Reino Unido, 2009), desenvolveu práticas pedagógicas com impacto internacional na formação de novos artistas. Rafaela colabora com instituições como a PERA School of Performing Arts (Chipre do Norte), EBB Elephant in the Black Box (França e Espanha) e o Programa de Pós-Graduação Corpo: Dança, Teatro e Performance do Célia Helena Centro de Artes e Educação (Brasil). Ela também foi curadora artísticopedagógica do Festival DansPunt (2025) e está em processo de criação para a Companhia de Dança EBB, com estreia prevista para 2025 em Madri, Espanha. Principais obras coreográficas: C R U S H (2024), Fôlego (2022), NINGUÉMMESOLTA [Don’t Lose Me] (2018), Yeah, I’ve Been Watching You Lately (2023), Something to Phase Us: Who Goes There (2022), Wheel of Radical Affection (2021) e VAWM (2020).Em suas obras, Michelle Moura provoca uma sensação que oscila entre o cômico e o inquietante. Pensando a matéria do corpo humano e de outros corpos não humanos, a partir de uma escala mínima de movimento e de sua possibilidade de amplificação, ções banais e comuns, por vezes inconscientes, são o sumo que a coreógrafa vasculha até o limite. Ao fazer isso, evidencia algumas questões: o que no corpo é natural ou construído?Manipulamos ou somos manipulados pelos sentidos? O que posso me tornar ao reagir de outras formas? Em suas pesquisas, movimentos se cruzam e descruzam, palavras explicam e confundem, expressões faciais tentam evocar emoções e múltiplas vozes ecoam de uma única fonte – corpos. Bailarina e coreógrafa brasileira radicada em Berlim, Michelle Moura em seus trabalhos dos últimos 12 anos tem explorado mudanças psicofísicas propondo experiências particulares para o corpo, como: não piscar (BLINK), falar sem mover a boca (Overtongue), hiperventilar (FOLE).Em Overtongue (2021) e Lessons for Cadavers (2023), ela se debruçou sobre a artificialidade e a dissociação de elementos, manipulando movimento, expressão, som e linguagem. Seu trabalho foi apresentado em espaços e festivais de dança como Tanz im August (Alemanha), Sophiensaele (Alemanha), Bienal de Veneza (Itália), Panorama (Brasil), entre outros. Michelle Moura começou sua formação em dança na Universidade Estadual do Paraná (Unespar), continuou no CNDC d’Angers (França) e Das Choreography (Holanda). Juntamente com sete artistas curitibanos, foi cofundadora e membro da Minicomunidade Artística Mundial Couve-Flor (2005-2012). Seu solo Overtongue foi uma das 13 produções convidadas para o Tanzplattform Deutschland 2022.

Dois ícones da dramaturgia. De um lado, a lendária Lady Macbeth, personagem imortal de William Shakespeare. Do outro, uma das mais importantes atrizes brasileiras, Susana Vieira. “Lady” promove indiretamente esse encontro, mas não para reencenar a tragédia do autor inglês. Ao contrário, o monólogo inédito de Vana Medeiros é uma viagem bem-humorada, feminina, leve e contemporânea. Um texto moderno escrito especialmente para o humor e o talento de Susana, que desejava retornaraos palcos com uma comédia inteligente e de grande comunicação com o público.

Uma das mais ativas e respeitadas sopranos de sua geração, MARÍLIA VARGAS divide seu tempo entre o ensino, a preparação vocal de coros e concertos. Sua intensa atividade musical nas últimas temporadas, incluiu recitais com diferentes orquestras, a Paixão Segundo São João na série da Cultura Artística na Sala São Paulo, o papel título da ópera Alcina de Händel no Theatro São Pedro, e as Vésperas de Monteverdi no Theatro Municipal de São Paulo.ANDRÉ MEHMARI, pianista, compositor e multi-instrumentista é considerado um dos maiores expoentes da música criativa brasileira contemporânea. É dono de uma vasta e singular produção que vai do piano solo ao jazz, à ópera, ao choro, passando pela música orquestral e de câmara até canções populares em mais de cinquenta e cinco álbuns lançados desde 1998, muitos deles produzidos em seu próprio Estúdio Monteverdi, localizado no coração da Mata Atlântica.

Almério é um cantor e compositor pernambucano que se destacou no cenário da música popular brasileira com um estilo muito pessoal, que mistura a MPB com influências do pop e da música nordestina. Ele é conhecido por seu timbre vocal único e interpretações emocionais. Também é uma das mais importantes vozes na cena musical LGBTQIA+ no Brasil.No show ACÚSTICO, Almério viaja pelo repertório de seu novo álbum, Nesse Exato Momento, mesclando músicas autorais e versões especialmente pensadas para esse show, que será realizado no BONA. Entre elas, Nesse Exato Momento (Que dá nome ao álbum), Me conheço, Malabares, Quero Você (Feat. com Maria Betânia que integrou a trilha sonora da novela Renascer), Suspiro, entre outras. O cantor será acompanhado pelo violonista Rafael Acerbi.

Dadá Joãozinho apresenta seu novo trabalho 1997 em performance inédita com participação de Ana Frango Elétrico.Sua banda formada por Éverton Santos, João Viegas e Bruno Mamede traz novas sonoridades pro repertório dos artistas e cria novas paisagens e cenários onde a poesia contemporânea dos dois habita.

O grupo formado por mulheres e inspirado pelo conceito de música universal de Hermeto Paschoal apresenta um repertório autoral composto por diferentes integrantes.

“Voz & Coração” é o novo show em formato intimista do artista pernambucano Tagore, conhecido por sua sonoridade psicodélica e visceral. Neste espetáculo especial, o músico apresenta versões acústicas de canções inéditas bem como números marcantes de sua discografia, revelando a essência poética e emocional de seu repertório. Com voz, violão e presença cativante, Tagore também homenageia algumas de suas grandes influências, como Alceu Valença e Geraldo Azevedo, em interpretações que dialogam com a tradição da música nordestina e a sensibilidade contemporânea. Um encontro direto entre o artista e o público, onde o protagonismo é da palavra,melodia e emoção.

Mari Jasca sobe ao palco do Estúdio Pulso para um show intimista.

Honrando sua trajetória como compositora, vocalista e percussionista com a Francisco, el hombre, e também com seu projeto solo, anteriormente sob o nome LAZÚLI, Ju Strassacapa reúne todas as partes de si em sua expressão mais plena, tanto como compositora quanto como intérprete, num show que apresenta canções inéditas e revisita em novas roupagens suas músicas já conhecidas pelo público.

Espetáculo interativo onde a plateia participa intensamente, resolvendo com Simão, todos os problemas que acontecem no decorrer da história, pois encontram dona Dolores, que vai lavar roupa suja em uma nascente prejudicando os mananciais, um lenhador que está derrubando árvores antigas e preciosas, um caçador a procura dos animais indefesos e garimpeiros poluindo as águas em busca de ouro.Simão e as crianças contam com a imprescindível ajuda do Curupira, da Caipora, da Iara e da Mãe do Ouro. É uma brincadeira alegre, educativa, musical e poética, que mostra, de uma maneira leve, a importância da preservação dos nossos bens naturais e da necessidade de vivermos em plena comunhão com a natureza.

O sonho como motor da revolução humana. Esse é o mote de Sidarta Ribeiro, neurocientista brasileiro que, há 20 anos, estuda os mistérios do sonhar. No filme "Criaturas da Mente", Sidarta explora como os sonhos e outras formas de acesso ao inconsciente podem transformar a experiência humana. Em sua investigação, propõe unir os saberes ancestrais dos povos originários e de origem africana no Brasil ao conhecimento científico, além de uma reavaliação científica das experiências com alucinógenos.

Tatiana Parra se une aos compositores e multi-instrumentistas Antonio Loureiro, Bruno Migotto e Louise Woolley, artistas com os quais já trabalhou em diversos projetos, para uma apresentação com temas instrumentais e canções de autoria de cada um dos músicos que se misturam a versões de obras icônicas da música brasileira.A intérprete e compositora paulistana é conhecida no meio musical por participações em shows e discos de artistas como Ivan Lins, Chico Pinheiro, Dave Grusin, Lee Ritenour, Léa Freire, Benjamim Taubkin, Joana Queiroz, Alexandre Andrés, Omara Portuondo, Rita Lee, André Mehmari, entre tantos outros. Possui seis discos lançados como solista - "Inteira" (2010); "Aqui" (2011); "Lighthouse" (2013); "Hand in Hand "(2015) e "Triptych" (2019), os três últimos gravados em Los Angeles em parceria com o pianista armênio Vardan Ovsepian. Com este projeto recebeu o primeiro prêmio Achava Jazz Festival, (Alemanha), em 2017, além de ter realizado turnês pelo Japão, Europa e Estados Unidos.

Em 2025, Bruna Caram marca o início do ano com um show especial que celebra seus 18 anos de trajetória artística. Após quatro anos em turnê dedicada ao projeto que homenageia Gonzaguinha - que resultou no álbum de 2023, Afeto e Luta - a cantora e compositora se apresenta revisitando os principais sucessos de seus sete álbuns.

Espetáculo dedicado à obra de Duke Ellington, um dos maiores nomes da história do jazz. Neste tributo instrumental, o grupo Brazil Bop interpreta clássicos como “Take the A Train” e “Caravan”, trazendo à tona a elegância, sofisticação e inovação que definem o legado do maestro norte-americano.

Do tamanho da sua imaginação podem ser suas criações e recriações a partir da montagem com peças de madeira que se encaixam, virando aquilo que sua criatividade sugere.

Show de lançamento do novo álbum ao vivo do renomado guitarrista brasileiro, gravado no icônico Mississippi.Trata-se de uma homenagem à história do Blues. Aproveitando sua participação como primeiro artista brasileiro no lineup oficial do Juke Joint Blues Festival de 2024, Duca capturou a energia crua e autêntica dos palcos onde o Blues nasceu e traz essa performance até São Paulo.

Nascida em Birigui, interior de São Paulo, a banda ATALHOS já tem quatro álbuns lançados desde 2012. O disco mais recente, " A Tentação do Fracasso", marcado pela atmosfera onírica do dream pop e pelas colaborações com artistas latinos, foi responsável por levar o grupo aos mais diversos palcos do mundo, incluindo festivais nos Estados Unidos, turnê na Europa, shows na Argentina e no Chile, além de percorrer o circuito indie no território brasileiro. Este ano, a banda lançará o seu novo álbum, "A Força das Coisas", e acabam de representar o Brasil no icônico "New Colossus Festival" na cidade de Nova Iorque. De volta ao Brasil, a banda abre uma série de shows pelo país para esquentar o lançamento do próximo álbum começando no Bar Alto! A noite promete pois também contará com conta com a banda de abertura Estéreo Boutique.

MC Luanna apresenta o show do seu último álbum, Sexto Sentido. Cantora e compositora, Luanna transforma suas vivências em arte, fazendo da música um caminho de resistência. Mulher, preta e favelada, traz a importância do empoderamento sem abrir mão de sua essência, expressando tudo isso em letras que transitam com força e autenticidade entre o rap, o trap e o funk.Em “Sexto Sentido”, MC Luanna revela um lado mais maduro e introspectivo, explorando novas sonoridades que traduzem sua visão de mundo. O álbum é uma mistura de ritmos, rompendo as fronteiras do rap tradicional ao incorporar elementos de trap, bounce e dancehall.

Dois irmãos se reencontram no velório do pai, depois de vinte e cinco anos sem se ver.Enquanto o mais velho foi obrigado a ceder suas paixões e ambições para cuidar da família, o irmão mais novo desbravou o mundo e hoje é um premiado fotojornalista.O reencontro é tenso, carregado de ressentimentos e mágoas. Enquanto o irmão mais velho acusa o mais novo de fugir de suas responsabilidades, o irmão mais novo o acusa de ser cúmplice dos erros cometidos pelo pai. Momentos de descontração surgem durante o reencontro, através das lembranças de histórias passadas, entre risadas e olhares cúmplices a conexão fraterna surge durante o acerto de contas.Uma revelação do passado muda totalmente o ponto de vista dos irmãos, que precisam revisitar suas intimidades para dialogar.

Intimista, direto e pulsante. Assim é o novo espetáculo de Pedro Luís, em formato voz e violão. No palco, Pedro costura canções do recém-lançado álbum E se tudo terminasse em amor? com dois de seus clássicos mais celebrados — “Noite Severina” e “Caio no Suingue” — além da novidade “Al Mare”, single lançado há apenas duas semanas e já disponível nas plataformas digitais.Acompanhado apenas de seu violão, Pedro oferece um show que revela a força de suas composições em estado bruto — palavra, melodia e presença.

Grupo que celebra a riqueza e a diversidade do tango argentino. Com um repertório que vai desde as tradicionais milongas até o tango moderno com influências de jazz, o quinteto promete uma noite de música apaixonante e envolvente.

Ecos Juninos é uma proposta musical com narração de histórias para teatros e festas juninas em espaços abertos que amplia as referências a respeito das manifestações culturais celebradas no período junino na área cultural caipira. Imerso nesse balaio cultural, o espetáculo contempla Batuques do Sudeste, Quadrilhas, Modas de Viola e outros estilos da Música Caipira.

Tássia Reis apresenta “Topo da Minha Cabeça”. Seu quinto álbum da carreira traz dez faixas que misturam soul, samba, jazz, rap e outras referências em uma sonoridade original. Em seu novo projeto, a artista registra um ensaio de movimentos introspectivos e reconexão com sua ancestralidade, para então reafirmar: “Topo da Minha Cabeça é o ponto mais alto e mais importante a se chegar, é o ponto que almejo, é o topo que quero e vou conquistar”.

Por meio da linguagem da guitarra, trombone, efeitos e loops eletrônicos, o músico Caverna apresenta um show de música instrumental popular, com temas autorais e de grandes nomes da música brasileira, em parceria com o trombonista Ezeq Bone. No repertório, clássicos de Jorge Benjor, Os Originais do Samba, Cartola, Elizeth Cardoso, Vinícius de Moraes, entre outros.

O espetáculo é uma grande homenagem ao ícone pernambucano da cultura pop dos anos 90 e 2.000, que foi Chico Science, e ao Movimento Manguebeat que mudou o cenário da música brasileira. Através dos números circenses, das coreografias, das expressões, da nossa militância, o público conhece ou revive grandes sucessos do Mestre Chico Science e dos ritmos mais atuais do momento, o que as periferias escutam, o que dançam, o que vestem, como se movimentam, como se definem, como se mostram e querem ser reconhecidos. Mergulhamos numa pesquisa de como somos: artistas, negros e negras, gays, periféricos, e como tudo do pensamento de Chico ainda é tão atual para esses jovens que fazem arte e cultura nas periferias do Recife–/PE.

Neste show, duas das mais importantes instrumentistas e cantoras fluminenses apresentam um repertório voltado ao violão feminino do Rio de Janeiro interpretado por mulheres. Aos repertórios das próprias Nilze de Carvalho e Joyce acrescentam-se músicas interpretadas por Rosinha de Valença ao violão. Neste show inédito, o violão de samba e música popular é homenageado.

Fruto da união do cantor e compositor Samuel Samuca com nove músicos da cena da música contemporânea de São Paulo, a banda comemorou dez anos de existência ao final de 2024. Na diversidade musical do grupo, música regional brasileira, jazz e ritmos latinos explodem em apresentações vigorosas e surpreendentes.

Neste show a cantora, compositora, percussionista e atriz Janayna Pereira apresenta interpretações autorais e releituras que celebram seus 28 anos de trajetória musical, com uma formação intimista em trio.

“Viola, Violão e suas fronteiras” que celebra o violão, a viola caipira e a música brasileira regional e de fronteira, apresentando modas de viola, chamamés e chacareras.

Após o fechamento do circo, dois palhaços embarcam em uma jornada em busca de novas experiências que permitam manter viva sua paixão pela arte. No entanto, ao se depararem com um mundo rigorosamente organizado e cheio de exatidão, cada um segue um caminho distinto para cumprir suas tarefas. A cada passo, arriscam-se em situações hilariantes, tentando preservar a essência da felicidade que os define. Kombinando com cerrado é um espetáculo que mistura humor, poesia e o universo circense, convidando o público a reviver a leveza e a alegria da infância.

Nesta apresentação Mamah Soares promove uma troca e intercâmbio entre as culturas e músicos do Sudeste e de Salvador, tendo no repertório do show todos os grandes clássicos da história do Olodum durante esses 45 anos de trajetória: “Deusa do Amor”, “Madagascar”, “Revolta do Olodum”, “Alegria Geral”, “Requebra”, “Nossa Gente (Avisa Lá)”, “Vem meu amor”, entre outros.

Silvia Machete divulga em turnê o segundo álbum da trilogia RHONDA: INVISIBLE WOMAN, desdobramento do bem sucedido projeto que revelou uma nova persona artística de Silvia Machete, explorando novos territórios sonoros e possibilidades artísticas.

A busca na relação entre gesto, palavra e movimento, revelar o diálogo entre as diversas paisagens subjetivas do universo feminino. O espetáculo inspirado em obras de artistas como Anette Messager, Paula Rego e Mierle Laderman, traz para a construção coreográfica a relação entre manutenção e criação na vida cotidiana, assim como a importância desta relação na construção de novos mundos.

Com uma proposta minimalista. Maria Gadú apresenta o show “Pelle” em São Paulo.Em “Pelle”, Maria Gadú traz uma performance que destaca sua essência artística de forma intimista e autêntica. A cantora sobe ao palco acompanhada de sua guitarra e violão, do baixista David Santos Nascimento e do clarinetista João Victor Emanuel, proporcionando ao público uma experiência musical pura e envolvente.O repertório é composto por canções autorais que marcaram a carreira da artista, como “Shimbalaiê”, “Bela Flor” e “Dona Cila”. Além disso, Gadú interpreta músicas significativas de outros compositores, como “A História de Lilly Braun”, de Chico Buarque e Edu Lobo, evidenciando sua versatilidade e profundo respeito pela música brasileira.

GLÓRIA tornou‑se nosso rito. Um grito, um canto.Um espetáculo que apresenta uma dramaturgia desafiadora pelo tema escolhido — as religiões judaico‑cristãs — e também pela sua linguagem, já que mistura teatro, performance, dança e audiovisual. GLÓRIA é um espetáculo fruto do seu tempo, de teor crítico em relação às instituições cristãs. Provoca o espectador a refletir sobre o papel das igrejas católica e evangélica na construção da nossa sociedade: suas imposições, seus vetos, suas intervenções (no âmbito individual e público) e seus projetos sociopolíticos. Aqui — ou melhor, aí — ícones serão desmontados; representações e símbolos, ressignificados.Não se trata de ultraje. Nós também temos fé. GLÓRIA é um trabalho sobre a liberdade.

A Casa Natura recebe o show Jazz Is Dead com Ebo Taylor e Pat Thomas. O guitarrista, compositor e produtor ganense Ebo Taylor se une ao vocalista e compositor Pat Thomas para uma apresentação especial.Comandado pelos produtores musicais Adrian Younge e Ali Shaheed Muhammad (A Tribe Called Quest), o icônico selo e gravadora de Los Angeles Jazz Is Dead convida você a explorar a evolução da trajetória musical desses artistas, desde os arranjos pioneiros de trompa de Taylor até a entrada de Thomas na lendária banda de highlife The Blue Monks.Ebo Taylor - Nascido em 1936, o guitarrista, compositor, arranjador, líder de banda e produtor ganense Ebo Taylor tem sido uma presença vital na música africana por mais de meio século. Ele é um dos principais nomes da história do highlife, gênero musical ganense que combina a música local da região com ritmos ocidentais, como jazz, blues, soul e música latina.Pat Thomas - Pat Thomas é um renomado vocalista e compositor ganense, conhecido por seu trabalho com as bandas de highlife de Ebo Taylor e por suas próprias gravações de Afrobeat e Afro-pop. Na década de 1970, ele se juntou à lendária banda The Blue Monks, de Ebo Taylor, marcando sua presença no icônico Tip Toe Night Club, um ponto importante na história cultural moderna de Gana. Nos últimos anos, Pat Thomas se mudou para a Costa do Marfim, onde produziu vários discos que misturam afrobeat, sons afro-latinos, reggae e funky disco africano.

Uma noite especial de jazz contemporâneo com sabor brasileiro. Radicado em Nova Iorque desde os anos 1990, Helio traz ao palco do JazzB sua sonoridade marcada pela combinação entre a complexidade rítmica da música brasileira e a energia criativa do jazz moderno.

Reunindo vestimentas, coreografias, trilha sonora e efeitos, a Quadrilha Paixão Caiçara faz um espetáculo que envolve o público em uma dança coletiva e democrática. Desde que surgiu, em 2011, o projeto já recordou, viajou, fez simpatias e trouxe em sua bagagem grandes títulos e prêmios com histórias de um povo perseverante e acreditador de uma cultura.

Em plena atividade artística, compondo e “cortando o país de sul a norte” com seus versos, o mineiro Zé Geraldo celebra seus 80 anos de idade – dos quais 45 têm sido de carreira -, lançando “O Lugar Onde Eu Nasci”. O álbum é o 22º de sua discografia.

O disco Aos Vivos completa 30 anos de seu lançamento em 2025. Gravado ao vivo em 1994, é considerado um clássico da música brasileira, interpretado unicamente em voz e violão. Nesse show, Chico César repete o feito, apresentando o álbum na íntegra, retomando sua performance original.

“Cebola – cascas de um todo” – é uma reflexão sobre os tipos de relacionamentos, utilizando a metáfora da cebola para trabalhar as várias camadas do amor. Através de músicas da bossa nova ele trilha um caminho que busca no íntimo de cada pessoa lembranças de relacionamentos.O bailado deste trabalho busca impressionar por sua precisão coreográfica, levando a dança a um público transeunte visando mudar aquele instante. Uma troca de olhar, a entrega de uma rosa e muita dança, tudo em torno de um banco de praça, onde se param para ver as pessoas passarem e lembrar de momentos de tranquilidade com o ser amado.

Ale Sater apresenta as canções de seu mais recente material solo, o disco “Tudo tão certo”. O álbum é o aguardado disco de estreia do músico Ale Sater, depois de anos de estrada no vocal e baixo de um dos maiores atuais fenômenos do indie pop, a banda Terno Rei.

O show traz músicas arranjadas para dançar e celebrar o melhor da MPB. Com uma variedade de ritmos, como samba-canção, samba-balançado, samba partido-alto, samba-rock, choro, maxixe, polca, baião e xote, o grupo apresenta um repertório que alterna músicas cantadas e instrumentais, recriando a atmosfera dos bailes de gafieira da Era do Rádio até os dias atuais.

Sain e Febem apresentam "HIGHBOYZ", a mixtape colaborativa que vem movimentando a cena do rap nacional. Com produção de JXNV$ e feats de peso como Leall, Jonas e Akilla, o projeto ganha vida no nosso palco. Os artistas também apresentam faixas marcantes de suas carreiras solo.

A galeria Zielinsky apresenta a primeira exposição individual em São Paulo do artista uruguaio Yamandú Canosa. Nascido em 1954 em Montevidéu e radicado em Barcelona desde os anos 1970, Canosa é um dos artistas mais destacados de seu país, com uma trajetória amplamente reconhecida na Espanha e internacionalmente. Em 2019, representou o Uruguai na 58ª Bienal de Veneza com o projeto "A casa empática".

A galeria apresenta uma retrospectiva dedicada ao artista Marco Tulio Resende, que celebra 75 anos de vida e mais de cinco décadas de trajetória artística.A mostra reúne cerca de 40 trabalhos, com curadoria inspirada em conversas no ateliê do artista, e propõe uma viagem pela construção de sua obra marcada pela memória, pela coleção de fragmentos e pela experiência do tempo.Nascido em Belo Horizonte (MG), em 1950, Marco Tulio Resende desenvolve desde os anos 1970 uma prática artística que atravessa o desenho, a pintura, a gravura, a escultura, o objeto e a instalação. Seus trabalhos — compostos por elementos recorrentes como facas, escadas, livros, ossos, asas, gaiolas, pontes, bustos, pedras, entre outros — reencenam a memória em um processo contínuo de reconhecimento do eu no mundo. Utilizando pigmentos de terra e barro, o artista amalgama essas imagens-objetos em um universo onde nascer, viver, morrer e renascer se entrelaçam em um grande organismo feito de “caquinhos de tempo”.A exposição oferece uma ampla retrospectiva da carreira de Resende, partindo dos objetos pintados da série Urbanália (1980) até a série de Desenhos Diários (2015). Também estarão em destaque obras de séries importantes como Ex-Votos (1997), Ilhas (2000), Carros (2001), Recortes de Parede (2004) e Ecce Homo – Tijolos e Cabeças (2013).

Exposição individual da artista argentina Liliana Porter, com uma seleção de obras da sua produção dos últimos cinco anos. A produção da artista nos coloca diante de pequenas fábulas visuais, ou crônicas atemporais da nossa própria condição de ser humano. Uma de suas grandes habilidades recai no poder de síntese das suas representações, que paradoxalmente (ou ironicamente) acontece a partir do colecionismo. Bibelôs, brinquedos, ornamentos e outros pequenos objetos garimpados ganham vida pelas mãos da artista. Eles permanecem armazenados até serem “licenciados” pela sua poética, por vezes ácida, por vezes bem humorada.

A exposição GRAPHOS, de Regina Silveira, apresenta a obra concebida inicialmente em 1991, alguns anos antes da sua primeira exposição na Luciana Brito Galeria, em 1998. Esse resgate histórico de uma obra não realizada representa os quase 30 anos de parceria e reflete a evolução da pesquisa de Regina Silveira, que sempre esteve à frente nos estudos sobrepercepção e representação visual, acompanhando os novos recursos da tecnologia na arte.A instalação site specific “GRAPH” foi inicialmente pensada segundo parâmetros d as regras gráficas analógicas para corrigir as perspectivas do espaço arquitetônico da Storefront for Art and Architecture, em Nova York (EUA), durante residência da artista pela bolsa John Simon Guggenheim Foundation (1991). Embora contemplada, as regras de preservação do prédio da Storefront não permitiram que o projeto fosse executado, já que naquela época a artista pintava as obras diretamente na parede.Trinta e quatro anos mais tarde, a artista revisita a mesma instalação para o espaço similar do pavilhão da Luciana Brito Galeria, caracterizado por uma planta triangular. Para tanto, “GRAPH” foi transposta para os recursos gráficos digitais, que permitem a produção e aplicação de vinil adesivo nas paredes do pavilhão, corrigindo virtualmente seus ângulos irregulares sob a ótica do espectador.

Este concerto é uma oportunidade de ouvir uma das obras mais marcantes do século XX. Concluído em janeiro de 1962, o Réquiem de Guerra, de Benjamin Britten, foi escrito para a consagração da nova catedral de Coventry, no condado inglês de Warwickshire, construída após a estrutura original do século XIV ter sido destruída em um bombardeio da Segunda Guerra Mundial. Composto para soprano, tenor e barítono, coro adulto e infantil, órgão e duas orquestras (uma completa e uma de câmara), esta é uma obra de larga escala que incorpora as crenças pacifistas e humanitárias de Benjamin Britten.Britten intercala a configuração tradicional da missa de réquiem com poemas de Wilfred Owen, um dos maiores poetas da Primeira Guerra Mundial. Owen foi morto em combate sete dias antes do armistício, e isso enfatizou ainda mais o tema central do compositor – o desperdício criminoso de vidas humanas em conflitos fúteis. Britten usa nove poemas de Owen que formam uma espécie de ciclo de canções, que entra e sai das seções formais da missa latina, resultando em contrastes e ironias sutis e poderosos. A orquestra de câmara acompanha os cenários íntimos da poesia inglesa, enquanto soprano, coros e orquestra são usados para as seções da missa. O resultado é uma das obras mais comoventes e pessoais dos tempos modernos, considerada por muitos a obra-prima de Britten na esfera não operística.Uma série de forças se une para interpretar a obra: além da Sinfônica Municipal, os corais Lírico e Paulistano serão regidos pelo maestro Roberto Minczuk.

Liderando o ranking dos artistas brasileiros mais ouvidos no mundo, Zeeba acaba de anunciar um show super especial para comemorar o Dia dos Namorados. O cantor, que vem encantando o público com sua voz marcante e performance única, está preparando um show exclusivo e intimista no estilo voz, violão e piano. No repertório, hits que o consagraram, como “Hear Me Now”, “Never Let Me Go”, “Ocean”, “Nossos Dias”, “Tudo Que Importa”, além de músicas recentes, como “Sentimento Raro”, “Feel” e uma música inédita que será lançada em breve.

Uma celebração vibrante da música latina que promete transformar a tarde de domingo em uma verdadeira festa caribenha. Com um repertório que mescla clássicos da salsa, sucessos da cena latina contemporânea e releituras cheias de suingue da música brasileira, Alejandro convida o público a dançar, se emocionar e celebrar a diversidade sonora da América Latina.

FANTASIAS BRASILEIRAS é um programa de danças públicas para as ruas a partir do histórico Balé IV Centenário, que completou 70 anos em 2024. Assumindo a forma de uma comissão de exumação, cinco artistas se propõem a recriar 4 coreografias do balé de 1954, visando públicos que não costumam ir ao teatro e possivelmente não conheçam a importância desse histórico balé brasileiro. Em cada programa de 45 minutos, são apresentadas 2 danças, com duração de dez minutos cada.As trilhas originais são acompanhadas pela voz de locutores que chamam as pessoas nas ruas e contam fragmentos bem-humorados das coreografias. Entre as danças, os artistas realizam breves mediações educativas com o público, contanto fatos sobre o balé, sobre as danças e sobre seus fragmentos trazidos em cena.

O rapper Rashid se apossa do sentido literal e figurado da palavra “Portal” para nomear seu novo projeto, com os vários portais que o atravessaram ao longo dos últimos anos, seja com a paternidade ou pelos relacionamentos consigo mesmo ou com o outro. Ao longo de nove faixas, com participações de Lenine, Péricles, Melly e Lagum, o disco inaugura um novo olhar de Rashid direcionado a si mesmo.

Composto por mulheres, o grupo celebra a expressão artística feminina no Forró de Rabeca. A banda, composta por rabeca, flauta/pífano, zabumba, percussão e contrabaixo, traz uma abordagem contemporânea ao tradicional forró, explorando os sons autênticos da rabeca e do pífano. As composições combinam influências do forró pé-de-serra, xote, baião e outras manifestações culturais nordestinas.

Pinhé… e Outras Formas de Abraço traz à cena, de forma simbólica e não linear, a celebração dos vínculos que se constroem ao longo da vida, passando pelo nascimento, os primeiros gestos, o contato com o outro e com o mundo. A partir da brincadeira cantada do Pinhé e outras brincadeiras da Cultura da Infância, o espetáculo propõe a experimentação corporal dos vínculos, enquanto resgata a memória dos adultos e amplia o repertório cultural das crianças pequenas.

Um espaço para conhecer e jogar diversos jogos de tabuleiro modernos, que exploram novos formatos de diversão em grupo.

Inspirado na palestra homônima do psiquiatra brasileiro Ângelo Gaiarsa sobre as necessidades humanas, Olha pra mim mergulha na intimidade do olhar – o risco, o refúgio e a busca por um pertencimento. A pesquisa corporal explorou a relação do corpo com o desconhecido e com o contato físico, a partir do encontro entre dois corpos. Nesse processo, um novo território se revela, trazendo à tona possibilidades inéditas e atravessamentos. A vivência dos intérpretes se desvela no palco de forma hipnótica, estabelecendo uma dinâmica de olhar e ser olhado, na qual o público se torna parte integral da obra. O espetáculo revela a vulnerabilidade do ser por meio da dramaturgia corporal dos artistas, em danças fluidas e íntimas, que insinuam um desejo primário pulsante na inquietude das relações humanas.

A Cinemateca Brasileira homenageia 14 diretoras documentaristas brasileiras. A mostra reúne filmes feitos entre a década de 1960 e os dias atuais, realizados por cineastas de diferentes regiões do Brasil. A seleção evidencia a riqueza estética e a potência poética das contribuições das mulheres ao cinema documental, destacando a diversidade de vozes e abordagens que marcaram – e seguem marcando – esse campo do audiovisual.Se, como afirmou a montadora Vânia Debs, a história do cinema brasileiro é, em grande medida, a história dos filmes de ficção, é no documentário que as cineastas brasileiras encontraram, historicamente, um espaço mais amplo para criação e expressão. Com foco nesse gênero, a mostra apresenta obras fundamentais para compreender o cinema realizado por mulheres no Brasil, combinando títulos consagrados com filmes que vêm sendo redescobertos e valorizados nos últimos anos.

INTERRUPTOR: dispositivos para desligar a corrente, mescla trechos do livro Ética Bixa, do filósofo queer espanhol Paco Vidarte, com relatos autobiográficos dos 7 intérpretes das mais variadas identidades, como uma provocação e um desafio para estabelecer não apenas os entraves, mas os pontos de conexão entre a comunidade LGBTQIAPN+. No palco, artistas bixas, lésbicas, trans/travestis e não-binários tentam “contar” o livro ao mesmo tempo que “se contam”, em cenas estabelecidas como tomadas.A ideia do conceito de INTERRUPTOR, presente no livro, e que dá nome ao trabalho, é uma metáfora para possíveis ações que possam produzir uma espécie de curto-circuito no que já está estabelecido pela comunidade LGBTQ.

Espaço de experimentação para crianças e famílias composto por jogos, brinquedos e brincadeiras. As crianças e seus cuidadores de referência terão contato com elementos das culturas africanas de maneira lúdica através de ambientação personalizada com instrumentos, livros para mediação, livros sensoriais e brinquedos artesanais.

Com 26 anos de estrada, os Los Sebosos Postizos são conhecidos pela interpretação criativa e original da obra de Ben Jor. Chegaram a lançar seu primeiro CD, “Los Sebosos Postizos Interpretam Jorge Ben Jor”, em setembro de 2012.No show, os Los Sebosos interpretam Jorge Ben Jor dando cara nova às composições do álbum “A Tábua de Esmeralda”. Lançado em 1974, o álbum é considerado como o principal da carreira de Ben Jor, abrindo a sua fase chamada de “alquimia musical” e um dos principais discos da música popular brasileira. No repertório, clássicos como “Os Alquimistas Estão Chegando os Alquimistas”, “O Homem da Gravata Florida”, “Errare Humanum Est”, “Menina Mulher da Pele Preta”, “Zumbi”, “Cinco Minutos”, entre outros.

O espetáculo Bem do seu Tamanho, concebido em 2013 com estreia na Sala Jardel Filho do CCSP, passou, durante todos esses anos, por teatros da capital e de diversas cidades do estado de São Paulo, foi contemplado em editais municipais e estaduais de cultura e cruzou fronteiras do estado participando de mostras e festivais no Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais, Goiás e Amazonas. Trata-se de uma adaptação de Evill Rebouças, pela primeira vez encenada no teatro, da obra original de mesmo nome da renomada autora Ana Maria Machado. A encenação dirigida por Edu Silva aborda com sutileza e poesia as inquietações da menina Helena, que ora é vista pelos seus pais ainda muito pequena para realizar certas coisas, e ora grande demais para outras. A montagem traz quatro atrizes se revezando no papel de Helena, pais e outros personagens, revelando um caráter épico.

Apresentação musical com a cantora Ratnabali que traz repertório clássico e popular da música indiana com instrumentos tradicionais, como Harmonium, Sitar e Tabla.No show o público entra em contato com a música e cultura das diferentes partes da Índia e com o estilo de dança clássica Odissi demonstrado pela dançarina Andréa Prior.

O espetáculo “Caravana Zona Leste” completa 3 (três) anos de existência. Com 9 (nove) artistas em cena e uma banda ao vivo, apresentam números coletivos de habilidades, entrelaçados pela dramaturgia que dialoga com os bairros da cidade em que esses artistas cresceram, vivem ou convivem.O espetáculo busca difundir a descentralização cultural, colocando em pauta o circo que é desenvolvido na periferia de São Paulo, e trazendo para o primeiro plano, regiões da cidade que, muitas vezes, são escondidas das políticas públicas e não se fazem presentes em discursos que se orgulham da sua localidade.Seu surgimento acontece pela necessidade de artistas de circo da periferia de São Paulo, mais especificamente da Zona Leste da cidade, oriundos principalmente de projetos de “Circo Social” e seus desdobramentos, de juntarem seus números para circularem com mais efetividade nos circuitos culturais vigentes.

O espetáculo Tarântula Transita é uma fábula sobre sonhos, onde quatros amigas passam por diversas adversidades e conflitos para chegar na tão sonhada ascensão que desejam e para isso vão precisar da ajuda do público. A história é contada através da comicidade, bambolê, malabares, mágica, manipulação de bonecos trazendo o público para um universo lúdico. A história do espetáculo surge baseada em estudos feitos sobre a Operação Tarântula, que aconteceu no final da ditadura militar no Brasil e tensiona essa realidade que está no passado, mas que se faz tão presente.

Neste show, Marcelo Jeneci apresenta seu novo EP Night Clube Forró Latino (Volume I) com participações dos mestres do Pífano de Caruaru, Zé Gago e Bastos. O projeto transforma sucessos do pagode, sertanejo, pop e reggae, em faixas da MPB, com sua clássica sanfona.

A loucura desenhada como extrema lucidez é a chave poética de ESBOÇO, espetáculo com foco na atuação e no caráter transformador das criações antimanicomiais. Fruto das investigações sobre a potência dramatúrgica presente nas obras ‘Esboço’ e ‘Com os meus olhos de cão’, de Hilda Hilst, o solo apresenta Riolo, um professor de matemática pura que, após expelir a constatação de que tudo em sua vida é apenas um esboço, passa a conviver diariamente com esta condição. Diante de tudo e todos, a única palavra possível é “esboço”.

Maior exposição realizada pelo Museu Judaico de São Paulo desde sua inauguração em 2021, Judeus na Amazônia reúne mais de 220 itens entre obras de arte, vídeos, documentos históricos e fotográficos, a mostra propõe dar conta de um capítulo pouco conhecido da história brasileira: a imigração judaico-marroquina para a Amazônia, que aconteceu entre 1810 e 1930, trazendo centenas de famílias que viviam em cidades como Tânger, Tetuan, Fez e Marrakesh. Na região se estabeleceram como regatões, os mascates dos rios, e atuavam no período do auge da economia da borracha levando e trazendo mercadoria das cidades para os seringais. Com curadoria conjunta de Aldrin Moura de Figueiredo, Ilana Feldman, Mariana Lorenzi e Renato Athias, a panorâmica é fruto de uma pesquisa de dois anos realizada pelo Museu e ocupa três andares de sua sede. A mostra conta com obras de artistas como Claudia Andujar, Donna Benchimol, Thomaz Farkas, Arieh Wagner, Sergio Zalis, Abrão Bemerguy e Mady Benzecry – além de três obras comissionadas. O projeto propõe um olhar ampliado sobre como a cultura judaica se ambientou em diferentes localidades amazônicas, influenciando e sendo influenciada, sem perder suas raízes.

Após uma temporada de sucesso de crítica e de público, o espetáculo “Ana Marginal - Um navio ancorado no espaço”, com texto de Michelle Ferreira e direção de Nelson Baskerville, volta em cartaz para apresentações gratuitas. O espetáculo é um metateatro que transita pela obra e vida da poeta Ana Cristina Cesar, ícone da poesia marginal da década de 70 a partir do conflito de três atrizes envoltas pela complexidade e identificação das angústias de suas personagens, que representam diferentes facetas da poeta: a Ana, a Cristina e a César.

Nesta exposição, soluções criativas, novos materiais e propostas para minimizar os desperdícios dos meios e materiais ganham destaque, ressaltando a valorização dos recursos e técnicas tradicionais japonesas.

Lusco-fusco na mata. O Jacaré toca seu piano, acompanhado do casal de Araras com sanfona e zabumba. Três animais-xapiris, guardiães da floresta, se juntam para saudar o dia. Mas os Acionistas aparecem e a terrível Máquina do Progresso invade o lugar, ateando fogo em tudo. Velejando o Barco Mundo, eles enfrentam secas, inundações e sujeira para conseguirem refundar seu território sagrado.

Filha da sambista Jovelina Pérola Negra, Cassiana compartilha da sua herança musical comemorando o que seriam os 80 anos de sua mãe. Desde cedo, seguiu os passos de Jovelina, se mostrando uma partideira de mão cheia, conhecida por sua simplicidade e autenticidade. Destaca-se nas rodas de samba do Rio de Janeiro, São Paulo e outros estados.

Shakespeare é ainda uma criança quando assiste, pela primeira vez, a uma peça de teatro que desperta nele o desejo de ser ator e seguir com um grupo de atores mambembes que passa por sua cidade. Depois de várias tentativas, ele é finalmente aceito pela companhia e segue em direção a Londres, onde acaba por se tornar uma espécie de “flanelinha” da época, tomando conta dos cavalos e carruagens dos espectadores de um teatro londrino.Um dia, quando a trupe formada pelos divertidos Juca e Pinduca está ensaiando uma nova peça, percebe que falta um ator para um dos personagens e, por falta de um profissional colocam o “flanelinha” Shakespeare para atuar. Shakespeare não perde a chance de se tornar ator e, como é o único que sabe escrever, acaba por se tornar também o autor da Companhia. Suas peças fazem grande sucesso e a Companhia vive grandes aventuras, inclusive o roubo de um teatro inteirinho.Shakespeare guarda consigo um par de luvas que recebeu de sua avó e só consegue escrever suas peças quando as usa. Em uma ocasião em que Shakespeare perde suas luvas, sua inspiração desaparece e ele não consegue fazer seu trabalho até reencontrá-las.

O espetáculo comemora os 500 anos de Camões e da Língua Portuguesa, celebrando também os 10 anos da Cia Teatral As Tias. A dramaturgia costura textos de Camões, Pessoa, Bocage, Florbela Espanca e outros nomes da literatura lusófona.Alguns poemas foram musicados passando por ritmos do fado ao rap, outros interpretados e declamados pelas quatro atrizes da melhor idade, que tiveram a maior parte de suas vidas dedicadas ao ofício do teatro, acompanhadas ao vivo por um músico ao piano.

Inspirado na obra do Nobel de Literatura Luigi Pirandello, e em relatos de “fatos reais”, o espetáculo traz à cena uma atriz que não consegue chorar. Ajudada por outra atriz mais experiente, ela se prepara para atuar em uma peça sobre a conflituosa relação entre uma filha e o seu pai. Uma peça dentro de outra (uma dramática, a outra cômica) em que, como em nossos dias, são constantemente embaralhadas as noções entre o que é real e o que é inventado, entre o que é verdade e o que é mentira, entre o que é e o que parece, mas não é.

O espetáculo de ballet apresenta o conto da Bela Adormecida por meio de uma coreografia que se complementa com trajes iluminados por luzes.

Desde a sua estreia em Londres, em 2022, ‘Prima Facie’ seguiu uma trajetória meteórica. Escrito por Suzie Miller, o texto ganhou dezenas de montagens ao redor do mundo, conquistou a Broadway e o West End inglês, virou objeto de disputa entre produtores e inspirou debates e esforços para mudar algumas leis britânicas. Com Débora Falabella em seu primeiro solo teatral, sob direção de Yara de Novaes, a montagem estreou em abril de 2024 no Rio de Janeiro e se tornou em um fenômeno de público. Após uma temporada em São Paulo no Teatro Vivo, a peça segue em cartaz no palco do Teatro da Faap. Em cena, Débora vive a bem-sucedida advogada Tessa, que tem acusados de violência sexual entre seus clientes. Vinda de uma família pobre, ela batalhou e venceu no complexo mundo da advocacia. Ao mesmo tempo em que experimenta o sucesso, ela precisa encarar uma crise que a obriga a rever uma série de valores e princípios, além de refletir sobre o sistema judicial, a condição feminina e as relações conturbadas entre diversas esferas de poder.

A coleção do Museu de Arte Moderna de São Paulo, ao longo dos últimos 77 anos, foi se transformando e ampliando. O acervo inicial de arte moderna do MAM foi doado à Universidade de São Paulo e deu origem ao Museu de Arte Contemporânea. Desde a década de 1960, o MAM refez seu acervo e adquiriu mais de 5 mil obras, grande parte de artistas contemporâneos. Mas quais são as diferenças e semelhanças entre o moderno e o contemporâneo na coleção do MAM? Trata-se apenas de uma distinção de períodos ou estilos? Certamente há diferenças históricas e teóricas que merecem ampla discussão, mas, afinal, é possível traçar com precisão a fronteira visual e temporal entre a arte moderna e a arte contemporânea?A exposição MAM São Paulo: encontros entre o moderno e o contemporâneo, com curadoria de Cauê Alves e Gabriela Gotoda, tem como objetivo apontar para as aproximações e diálogos entre arte moderna e contemporânea, partindo das obras do acervo do museu.

O musical estrelado por Miguel Falabella é uma versão brasileira do espetáculo de sucesso da Broadway, que conta com músicas e letras de Stephen Sondheim. “Uma coisa engraçada aconteceu a caminho do Fórum” é um musical ambientado na Roma Antiga, inspirado nas comédias farsescas de Plauto. Combinando humor clássico e elementos de vaudeville, a história acompanha Pseudolus, um escravo astuto determinado a conquistar sua liberdade. Para isso, ele promete ajudar seu jovem amo, Hero, a conquistar Philia, uma virgem prometida ao arrogante soldado Miles Gloriosus.Philia vive sob a tutela do comerciante de escravos Marcus Lycus, que vendeu seus serviços a Miles Gloriosus, complicando o plano de Pseudolus. A trama também envolve os patrões de Pseudolus: Senex, um homem mais velho com tendências amorosas, e sua esposa dominadora, Domina. Além disso, o escravo-chefe da casa, Hysterium, é frequentemente arrastado para as confusões, geralmente contra sua vontade.O enredo é marcado por eventos cômicos, como trocadilhos, disfarces, identidades trocadas e mal-entendidos.

O espetáculo Disney on Ice volta para uma temporada em São Paulo com uma série de apresentações no gelo dos personagens clássicos e os sucessos recentes do universo da Disney. O evento apresenta acrobacias, música e dança comandados por Mickey, Minnie, Pateta e sua turma.

O Sesc Carmo apresenta uma sessão gratuita do documentário "Black Rio! Black Power!". filme que já passou por festivais no Brasil e no mundo e foi reconhecido com uma Menção Honrosa do júri do Festival do Rio em 2023. O filme revela o impacto dos bailes soul e do movimento Black Rio na música, na cultura e na luta por justiça racial no Brasil dos anos 70.

O evento inicia com apresentação da Orquestra e Balé Afrikanse, em que músicos, percussionistas africanos e bailarinos imigrantes no Brasil se juntam para ancestralizar a arte e cultura de seus países através da dança e corporeidade, dos tambores, melafonia e cordas. Com artistas de Moçambique, Guiné Conacri, Senegal, Nigéria, Congo, África do Sul, que se juntam para uma grande celebração.Em seguida, o teatro recebe Muniz Sodré, escritor emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro, com cerca de 40 livros publicados nas áreas de estudos de mídia e cultura brasileira. Foi presidente da Fundação Biblioteca Nacional e é colunista da Folha de São Paulo.

Encontro para brincar e relembrar das sutilezas e da simplicidade do brincar na infância. Os adultos serão convidados a revisitar o repertório de cantigas e brincadeiras da música e cultura tradicional da infância – os brincos, brincadeiras de mão, brincadeiras de roda, rodas de verso além de jogar pião, corda e o que mais surgir no grupo.Entre brincadeiras, refletiremos sobre a importância do brincar e da qualidade de presença que ele invoca, num espaço seguro para troca de experiências, cantigas e afetos.

Este espetáculo conta a história de um menino hostilizado pelas outras crianças por sua aparência diferenciada. Um dia ele decide fugir e encontra abrigo em uma casa velha e distante, mais excêntrica do que assombrada, onde acaba se identificando com os moradores, figuras peculiares, as quais lhe ajudam a redescobrir sua autoconfiança e a redefinir a conotação pejorativa da palavra “Monstro”.Trata-se de um espetáculo infantojuvenil inspirado nos tradicionais personagens das histórias de terror, porém, assumem uma releitura contemporânea fundamentada em algumas problemáticas da sociedade contemporânea, que permeiam tanto o universo das crianças quanto dos adultos, abordando por meio do teatro de bonecos temas como preconceito, discriminação e bullying de um modo poético e lúdico,

Regional interpreta composições de Dona Ivone com melodias de forte influência do gênero musical do choro. No repertório, clássicos como “Nasci pra sonhar e cantar” e “Tendência”, além de outras menos conhecidas, como “Depois da despedida” e “Pétalas esquecidas”.

Uma palavra repetida até perder o sentido, até virar do avesso. Até tirar o recheio, até que ela se torne apenas uma casca de som. Antônima é o avesso de um nome.Trabalho de estreia da artista Antônia Midena, Antônima é um espetáculo que une música e teatro para explorar a linguagem como passagem entre realidade e ficção. Acompanhada por Alex Huszar, Amanda, Bel Aurora e João Rodrigues, Antônia apresenta um repertório inédito de textos e canções autorais.

Projeto que visa reverenciar, e compartilhar com o público de São Paulo a experiência de vivenciar uma noite totalmente dedicada a esse estilo de música genuinamente Nordestino, com ritmos quentes e dançantes como o Xote e o Baião, é um desejo antigo do músico Recifense, que foi membro da Nação Zumbi, responsável pela criação do movimento cultural manguebeat.Forró no Asfalto tem como convidadas: Céu, Assucena e Juliana Linhares, cantando alguns dos inúmeros clássicos do Forró.

Ubuntu é um coletivo de artistas negros brasileiros criado em 2020, durante a pandemia. Ubuntu é uma filosofia africana, que advoga que “eu só sou porque você é”. Como um desdobramento do coletivo, em 2023 surgiu o Ubuntu Ensemble, de formação variada, liderado pelo violista Iberê Carvalho. Desde então o grupo tem se apresentado com as mais diversas formações e repertórios.

Violeta é uma jovem diretora de cinema que fez um filme pornô amador lésbico com um grupo de amigas. Após o sucesso do projeto, ela é contratada para dirigir um pornô popular.

Celebrando a pré-estréia de seu primeiro álbum, Maurício Pazz nos convida para um passeio nos diversos universos sonoros das diásporas africanas no Brasil, conectando – com maestria e elegância – tradição e modernidade. O repertório apresenta composições autorais e releituras de artistas e compositores consagrados como Heraldo do Monte, John Coltrane e Moacir Santos.

Em seu show voz e violão, Catto convida o público para um passeio intimista entre as canções que marcaram os seus 15 anos de carreira, revisitando músicas como “Saga” e “Adoração”, presentes em trilhas sonoras de novelas, e sucessos mais recentes como “Lua Deserta” e “Eu Não Quero Mais”. Ela também apresenta pérolas do disco “Belezas são Coisas Acesas por Dentro”, onde interpreta Gal Costa, músicas do seu álbum mais recente, “CAMINHOS SELVAGENS”, sem deixar de fora ainda hits que marcaram suas “Love Catto Lives”, nos brindando com a profundidade da sua poesia autoral e a sua versatilidade como intérprete.

Nessa história interativa com bonecos e música ao vivo, a dupla da Cia Prana Teatro conta sobre um mascate que sonha todas as noites com a Ponte de Pepinos até que parte com seu cão a caminho da cidade de Pepinos, onde está acontecendo um animado arraial e uma surpresa o aguarda… A narração remete às festividades do mês de junho e conta com animação de bonecos, objetos, violino e acordeom ao vivo.

Uma das bandas mais cultuadas do indie dos anos 2000, o Clap Your Hands Say Yeah volta a São Paulo para uma apresentação no Cine Joia, com o show que celebra 20 anos do álbum de estreia autointitulado, um sucesso que ainda rompe décadas e gerações.O show na capital paulista faz parte de uma concorrida turnê mundial, com datas até novembro de 2025, em que o Clap Your Hands Say Yeah tocará o álbum na íntegra, além de outras surpresas.

O Ágora Teatro recebe, nas quintas-feiras de junho, o espetáculo musical Mon Cœur, uma delicada e potente homenagem à obra de Édith Piaf com pinceladas de Jacques Brel, entrelaçadas por cartas de amor escritas pela própria Piaf.A intérprete Mariana Estol conduz o público por uma narrativa semibiográfica, mesclando voz, presença cênica e emoção. Entre canções consagradas da Chanson Française, a artista transita pelos estados dramáticos das duas figuras que marcaram a música europeia do século XX.

No meio da floresta, Bifi e Quinan procuram chegar a um lugar utópico e desconhecido, que vai se construindo à medida que caminham. O dia a dia das palhaças na canoa e nas terras por onde pisam, o encontro com a onça pintada, a singela alegria de um peixe pescado, os sons, a solidão e o medo, revelam ao espectador o imaginário misterioso desse lugar e dessas figuras. O espetáculo reflete a amizade da dupla, onde uma quer chegar “Lá” e a outra quer ficar “Aqui”, mas sempre seguindo juntas rumo ao desconhecido. Divagar e Sempre é um espetáculo dedicado a todos que vivem nas beiras dos rios amazônicos.

Muriti, uma árvore alta que fornece desde alimento até matéria-prima para a construção de casas, utensílios e artesanatos, é considerada, na cultura indígena brasileira, a “árvore da vida”.O Quarteto Muriti nasce a partir dessa inspiração de pulsão de vida, com o objetivo de atuar no cenário artístico-musical, reafirmando a importância da música de câmara como uma forma de troca, colaboração e desenvolvimento.Formado por artistas de São Paulo com diversas experiências musicais, no Brasil e no exterior, o quarteto reúne, além de músicos, amigos com o interesse de explorar e divulgar o repertório camerístico.

Terra de Águas e Cazumbas é uma releitura poética sobre a morte do boi pelo olhar dos grupos da baixada maranhense. Inspirado na terceira etapa do ciclo do bumba-meu-boi do Maranhão, a obra trás elementos de alguns grupos tradicionais dos municípios de Viana, Matinha e Monção. Uma dança folclórica contemporânea, que vem chamar a atenção para os grupos e brincadeiras que acontecem fora da capital do Maranhão.Kelson Barros, que é diretor da Clarin e maranhanse, cria um mundo invertido onde a espiritualidade se materializa. O que os olhos não veem, mas o corpo sente. Um outro olhar, para uma manifestação tão conhecida no estado do Maranhão.O ciclo do bumba-meu-boi do Maranhão, possui três etapas: batizado, brincadas/ apresentação e morte do boi. Em Terra de Águas e Cazumbás o olhar está na morte do boi, especificamente as que acontece nos ciclos de boi na região da Baixada Maranhense, interior do estado. A Baixada é um dos lugares mais importantes quando se fala na origem da manifestação, conhecida como berço do bumba boi. Apesar disso, pouco se encontra em termos de registros, como falas dos grupos e de líderes desta região, pelo fato de que os lugares onde a festa acontece são de difícil acesso e não são rotas turísticas.

A pianista e compositora Silvia Goes (1947), musicista muito atuante na cena paulistana, abriu caminhos no universo ainda predominantemente masculino da música instrumental e do jazz. Colaborou com músicos como Dori Caymmi, Toninho Horta, Toquinho e Hermeto Pascoal e, em sua carreira, já fez um pouco de tudo: tocou violão, piano, compôs trilhas, gravou em estúdio, atuou como arranjadora de discos, festivais de música e programas de rádio e TV, além de se dedicar à docência e publicar livros sobre música. Em 2022, essa musicista múltipla homenageou outra mulher pioneira: Chiquinha Gonzaga (1847-1935).Chiquinha enfrentou todo tipo de obstáculos para se profissionalizar como compositora e maestra à sua época, tanto por ser mulher como por sua ascendência negra. Sua obra transita entre o clássico e o popular, com polcas, valsas e tangos brasileiros que contribuíram com a origem do choro. Na Suíte Chiquinha Gonzaga, escrita especialmente para o Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo em 2022, Silvia Goes propõe uma visita à obra dessa mulher inspiradora, com movimentos de títulos sugestivos que aludem à sua trajetória.Eunice Katunda (1915-1990) foi outra compositora à frente do seu tempo. Pianista concertista, atuou também na rádio (tocando, arranjando e sendo apresentadora) e n educação infantil, sempre promovendo a produção contemporânea brasileira. Estudou com Camargo Guarnieri, apoiador do projeto nacionalista de Mário de Andrade, que pregava a criação de uma arte inspirada em nossas raízes populares; e depois com Hans-Joachim Koellreutter, integrando o grupo Música Viva, liderado por ele, que propunha um alinhamento da produção musical brasileira às tendências vanguardistas internacionais, como o dodecafonismo e o atonalismo. Transitando entre esses dois polos e outros interesses particulares, a produção de Katunda é multifacetada e desafia classificações.A Seresta Piracicaba, de 1965, passeia por ritmos de gêneros tradicionais do interior paulista, que a compositora ouviu dos violeiros e estudou em visitas à cidade entre 1946-1949. Escrita originalmente para piano, a peça foi adaptada para quarteto de cordas (formação para a qual Katunda não compôs) por Matheus Bitondi em 2022, para as celebrações em torno dos cem anos da Semana de Arte Moderna.Outro aluno de Koellreutter foi o amazonense Claudio Santoro (1919-1989), sendo um dos membros mais ativos do movimento Música Viva. Laureado na juventude com uma bolsa da Fundação Guggenheim, foi impedido de entrar nos Estados Unidos por sua militância no Partido Comunista, indo então a Paris para estudar com ninguém menos que Nadia Boulanger, cobiçada professora que formou uma infinidade de grandes nomes da nova geração. Nesse período, participou do II Congresso de Compositores Progressistas, em Praga, onde teve contato com as doutrinas do Realismo Soviético.Voltou ao Brasil decidido a abandonar as tendências vanguardistas e se dedicar a uma arte nacionalista. O Quarteto no 3 (1954), estreado pelo Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, é do início dessa nova fase estética, incorporando elementos de inspiração popular ora na rítmica, ora no caráter seresteiro.

Uma homenagem vibrante ao casal mais emblemático da história da música country.Com formação acústica e atmosfera intimista, a Santa Jam mergulha no repertório que eternizou a parceria de Johnny & June — canções que cruzam o folk, o gospel e o outlaw country com paixão e autenticidade. No setlist, clássicos como Jackson, Ring of Fire, It Ain’t Me Babe, If I Were a Carpenter e Folsom Prison Blues ganham novas cores, sem perder a essência original.

Uma noite dedicada ao jazz fusion com a Electric Hendrix Ensemble. Liderado por Eder "Hendrix", o grupo reimagina a obra de Jimi Hendrix, misturando elementos do rock clássico com o jazz.