A exposição apresenta um panorama de 40 anos da fotografia contemporânea feita por mulheres amazônicas. Projeto do Museu das Mulheres, com curadoria de Sissa Aneleh, a mostra nasce de um extenso trabalho de pesquisa que vem sendo realizado há mais de uma década e propõe reflexões sobre identidade, território e memória, a partir da perspectiva de temáticas de 11 fotógrafas.A exposição reúne cerca de 160 obras – incluindo fotografias, jornais artísticos, propostas fotográficas, áudios e vídeos – distribuídas em cinco andares do edifício do CCBB.

Maior exposição realizada pelo Museu Judaico de São Paulo desde sua inauguração em 2021, Judeus na Amazônia abre suas portas ao público no dia 2 de novembro. Reunindo mais de 220 itens entre obras de arte, vídeos, documentos históricos e fotográficos, a mostra propõe dar conta de um capítulo pouco conhecido da história brasileira: a imigração judaico-marroquina para a Amazônia, que aconteceu entre 1810 e 1930, trazendo centenas de famílias que viviam em cidades como Tânger, Tetuan, Fez e Marrakesh. Na região se estabeleceram como regatões, os mascates dos rios, e atuavam no período do auge da economia da borracha levando e trazendo mercadoria das cidades para os seringais. Com curadoria conjunta de Aldrin Moura de Figueiredo, Ilana Feldman, Mariana Lorenzi e Renato Athias, a panorâmica é fruto de uma pesquisa de dois anos realizada pelo Museu e ocupa três andares de sua sede. Com obras de artistas como Claudia Andujar, Donna Benchimol, Thomaz Farkas, Arieh Wagner, Sergio Zalis, Abrão Bemerguy e Mady Benzecry – além de três obras comissionadas –, o projeto propõe um olhar ampliado sobre como a cultura judaica se ambientou em diferentes localidades amazônicas, influenciando e sendo influenciada, sem perder suas raízes.

Em um ambiente intimista, o hotel Pulso recebe o show de Sophia Chablau, nome que tem se consolidado dentro da cena da música indie brasileira.

Francisca Barreto é um nome que vem despontando nacionalmente a partir da cena independente da cidade de São Paulo (SP). Violoncelista, produtora e cantora, iniciou a carreira musical enquanto estudava na Escola de Música de São Paulo, época em que também participou de diversos projetos e bandas.Em 2022, junto com a banda Rosa Camaleão, Francisca lançou um disco homônimo ao grupo e no mesmo período divulgou a canção “Gosto Meio Doce”, em parceria com a cantora e compositora Nina Maia.No ano seguinte, em 2023, foi descoberta pelo músico irlandês Damien Rice, que encantado pelo talento de Francisca no violoncelo, a convidou para audições na Islândia. Meses depois Francisca Barreto deixava o conservatório e a convite de Damien passou a acompanhá-lo, no formato de duo. A estreia do concerto aconteceu no icônico Sydney Opera House, na Austrália, marcando o início da turnê mundial que estendeu-se por quase dois anos, passando por 5 continentes, com apresentações em 20 países.Resultado direto desta trajetória, Francisca Barreto alcançou um repertório musical vasto e corajoso, a partir das imersões que ela realizou pelos diversos lugares por onde passou. Agora, em 2025, ela dá início a sua carreira solo com o lançamento do single “Habana”. Neste novo momento, a artista quer revelar sua identidade musical, mesclando as novas experiências ao “cello” popular.

O Exorcista conta a história de Regan MacNeil (Linda Blair), uma menina de 12 anos que manifesta comportamentos perturbadores cada vez mais extremos. Sua mãe, a atriz Chris MacNeil (Ellen Burstyn), após esgotar todas as possibilidades médicas, recorre ao Padre Damien Karras (Jason Miller), um jesuíta e psiquiatra em crise de fé, que eventualmente conclui que Regan está possuída por uma entidade demoníaca. Com a ajuda do experiente Padre Merrin (Max von Sydow), eles empreendem um ritual de exorcismo que testa os limites da fé.Nessa sessão debate conduzida pelo Prof. Dr. Waldemar Dalenogare Neto, a ideia é avançar uma análise que transcende a mera categorização de O Exorcista como filme de terror. Após a exibição, discutiremos múltiplas leituras da obra: como meditação sobre a crise de fé na era pós-Concílio Vaticano II, como articulação do conflito entre paradigmas científicos e religiosos, e como representação da culpa católica personificada através do Padre Karras. Analisaremos também sua função como documento histórico das ansiedades sociais americanas da década de 1970, refletindo as preocupações sobre autoridade tradicional, transformações na estrutura familiar e o crescente secularismo.

Com uma trajetória musical que transita entre os gêneros erudito e popular, e atuando predominantemente em coletivos musicais como orquestras, regionais de choro e bandas, o maestro, arranjador e multi-instrumentista Dalton Martins apresenta um show com suas composições instrumentais inéditas.

Criado em 2008 pelos percussionistas, produtores e pesquisadores Yves Finzetto e Roberta Valente, O Panorama do Choro Paulistano Contemporâneo busca registrar e difundir a produção contemporânea de choro realizada na capital paulista.

Anna Vis e Jeanne Callegari se encontram na encruza entre cantos, paisagens sonoras, samples e palavra falada, tecendo composições que transitam entre a canção e o ruído. As composições se dão através de poemas de autoria própria e poemas sampleados, com os quais as artistas constroem um ambiente experimental imersivo, às vezes soturno, às vezes delicado, embalado e tensionado por vozes processadas, pedais e a máquina de pesadelos criada por Jeanne.

Adrian Younge apresenta em São Paulo a turnê que celebra o lançamento do álbum final da trilogia Something About April III. O show promete uma noite inesquecível, com uma orquestra de 40 músicos e participações especiais de Samantha Schmütz, Céu, Luiza Lian, Hyldon e Carlos Dafé, artistas que colaboraram com Younge em suas produções.A data coincide com o aniversário de Adrian Younge, tornando o evento ainda mais especial. Não perca essa celebração única da música que une grandiosidade orquestral, soul cinematográfico e influências da psicodelia brasileira.

Com um novo álbum finalizado e iniciando a caminhada do lançamento, o Flerte Flamingo traz seu repertório em formato mais intimista para o Bona Casa de Música. Junto com as canções do novo material, o repertório passeia por diversos lançamentos anteriores do grupo, comoindie-rock, “Criatura do Mal” e “Espero Que Você Entenda”, interpretados em arranjos acústicos pelo cantor, guitarrista e compositor Leonardo Passovi.

O trio formado pelo violonista Swami Jr., o flautista e saxofonista Teco Cardoso e o acordeonista Bebê Kramer apresenta o show do álbum Dança do Tempo, que é produto do encontro especial de três músicos com uma extensa carreira como instrumentistas e arranjadores. O propósito é tocar um repertório formado por músicas autorais arranjadas especialmente para essa formação, além de versões de composições de conhecidos autores da música brasileira, como Moacir Santos.

Dos Noturnos de Chopin aos baiões de Luiz Gonzaga – seu padrinho de música e casamento -, poucos artistas transitaram com tamanha fluidez por tantos estilos musicais como Orlando Silveira.Integrante do lendário Regional do Canhoto, o sanfoneiro atuou como instrumentista, produtor e arranjador de discos de nomes como Chico Buarque, Jacob do Bandolim, Belchior, Guinga, Waldir Azevedo, entre outros.

Essa experiência cinematográfica transporta os fãs para esta produção espetacular da Björk, com um setlist que percorre desde suas obras icônicas do início da carreira até os visionários albums Utopia (2017) e Fossora (2023). O show conta com instrumentos exclusivos, como uma harpa magnética, uma flauta circular, um alufone e uma câmara de reverberação. Além disso, Björk é acompanhada no palco pelo diretor musical e multi-instrumentista Bergur Þórisson, pelo percussionista Manu Delago, pelo septeto de flautas Viibra, pela harpista Katie Buckley e pelo coro Hamrahlid. Cortinas digitalmente animadas criam uma moderna lanterna mágica para o show, combinando perfeitamente visuais de realidade virtual do século XXI com a grandiosidade de um teatro do século XIX.

Fundada em novembro de 2018, a banda Punho de Mahin é um expoente do Afro Punk no Brasil, formada por quatro integrantes negros — duas mulheres e dois homens. Sua proposta artística e política revisita uma temática frequentemente negligenciada na cena punk e underground: a experiência negra na sociedade contemporânea. Com músicas que abordam questões como protagonismo negro, racismo estrutural, machismo, sexismo, repressão às minorias subjugadas, intolerância e violência policial, a banda traduz as diversas mazelas sociais em uma sonoridade crua e contundente.

A Noite Taquetá está de volta ao Bona Casa de Música para uma edição especial com Rodrigo Alarcon. Em formato intimista de voz e violão, o artista celebra 7 anos de parceria com a Taquetá Records – gravadora e selo independente que também representa nomes como Nina Oliveira, YAZI e Fuá do Guegué – em um show cheio de emoção e surpresas.

Sevdaliza, artista multidisciplinar nascida no Irã e criada na Holanda, volta ao Brasil para fazer um de seus únicos quatro shows programados para 2025, na turnê especial “Messiah Tour” – os outros três acontecem no México (Cidade do México) e EUA (Nova York e Los Angeles). Isso demonstra a paixão que a cantora tem pelo país, já que também encabeça parcerias com talentos nacionais como Pabllo Vittar (com o sucesso mundial “Alibi”) e Irmãs de Pau (com o single recém-lançado “Maria Magdalena”), além de ter passado o carnaval de 2025 por aqui e ter feito participações em grandes festivais do país como o Rock in Rio e o Primavera Sound.

A cantora e compositora apresenta o seu primeiro álbum de estúdio no palco da Casa Natura. Lançado em 2024, Pique é um mergulho na dualidade entre o movimento e o refúgio e representa a estreia solo da cantora, compositora, instrumentista e produtora carioca Dora Morelenbaum.Nomeado em homenagem a uma das faixas, o projeto não só explora diversas facetas musicais — incluindo MPB, soul, R&B e jazz —, mas também se manifesta como uma afirmação da identidade artística da cantora.

A homenagem à madrinha do samba terá Arlindinho, Sombrinha, Mosquito, Lu Carvalho e Prettos, em única apresentação

“Avia” (2025), o terceiro álbum autoral de Josyara, marca, mais do que nunca, sua identidade enquanto compositora, intérprete e produtora musical, trazendo ainda canções em coautoria com outros artistas da cena contemporânea. Para o show, Josyara estará acompanhada dos músicos Lucas Martins no baixo, Bruno Marques na bateria e Charles Tixier no samples e synth, além do seu próprio violão.

Verônica Ferriani apresenta show baseado em seu primeiro álbum duplo, Cochicho no Silêncio Vira Barulho, Irmã, lançado em 2024. Descrito pela própria artista como confessional e quase biográfico, o trabalho vai além de suas vivências pessoais, pois é também um espelho sensível do que ela observa e escuta de outras mulheres ao seu redor. Um trabalho que mergulha nas camadas da vida materna, mas amplia o olhar para abarcar o universo feminino como um todo — suas dores, desejos, pressões e contradições.

Movendo-se pela estrada entre longas turnês e gravações ao redor do mundo, a banda carioca Oruã lançou em julho de 2024, nos Estados Unidos, seu quarto álbum, Passe.

A banda Tutti-Frutti, liderada por Luiz Carlini, celebra em 2025 um marco histórico do rock brasileiro: os 50 anos do álbum Fruto Proibido, gravado em parceria com Rita Lee, cofundadora da banda ao lado de Carlini. Formada no auge da contracultura dos anos 70, a Tutti-Frutti trouxe ao Brasil uma fusão original de rock, letras ousadas e uma atitude que ressoa até hoje.

O músico recifense Di Melo, com 50 anos de carreira e referência na black music brasileira encontra a cantora e compositora baiana Jadsa.

Rosa Passos apresenta um repertório de clássicos da música brasileira com arranjos originais. Formado pela cantora e seu quinteto, “Suíte Brasileira” reúne a interpretação marcante de Rosa com o gingado jazzista, símbolo de sua carreira.

O espaço independente A Porta Maldita organiza uma noite de shows na Casa Rockambole, apresentando jovens talentos da cena independente.

“Mandaram me Chamar” é o título do show que Siba apresenta para o ano de 2025, acompanhado de Mestre Nico e Rafael dos Santos, complementado por material sonoro pré gravado por Fred Selva.

Para celebrar os 20 anos deste importante momento de sua carreira, o IRA! preparou uma turnê especial em 2025, revivendo o repertório do álbum em formato acústico, com a companhia de músicos de apoio, aproximando ao máximo o público e matando as saudades dessa experiência incrível que foi o “IRA! Acústico MTV”.

O percussionista, compositor e arranjador Caíto Marcondes (1954) é um músico versátil, prolífico e inquieto, que tem especial relação com os instrumentos de cordas. Carioca crescido no interior de São Paulo e radicado na capital, na juventude dedicou-se ao piano e ao violão, além de estudar composição com Hans-Joachim Koellreutter e harmonia com Mário Ficarelli. Sua produção e atuação desafiam as fronteiras entre a música clássica e a popular: como percussionista, já colaborou com artistas como Marlui Miranda, Hermeto Pascoal, Toninho Horta, Milton Nascimento, Francis Hime, Joyce e Monica Salmaso. Ao lado do violinista norte-americano Tracy Silverman, seu parceiro de longa data, foi solista de diversas peças para orquestra de sua própria autoria. Compôs para balé, teatro e cinema (angariando vários prêmios); criou e dirigiu projetos musicais e séries; além de conceber e apresentar um programa na Rádio Cultura. Lançou sete discos, no Brasil e no exterior. Seu primeiro álbum solo, Porta do Templo (Califórnia, 1995), teve colaboração do premiado Turtle Island String Quartet, quarteto de cordas norte-americano que se dedica a repertórios da música popular e do jazz, e do trombonista François de Lima, integrante da Banda Mantiqueira. Caíto assina a autoria da maioria das músicas, além de todos os arranjos para essa formação original de quarteto de cordas, trombone e percussão – que ele mesmo toca no disco. Relançado na Alemanha em 1998, o álbum foi indicado como um dos 150 melhores do ano na Europa no World Music Charts Europe, e chamou a atenção de Marcelo Jaffé, violista do Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo – que já conhecia a escrita para cordas de Caíto por seus arranjos para a Orquestra Jazz Sinfônica, da qual ele foi tanto músico como diretor artístico. Assim, surgiu a ideia da colaboração do Quarteto com Caíto – que se materializa agora, quase três décadas depois.

O Museu do Ipiranga promove a segunda edição do encontroMensagens do tempo presente: escritas e imagens como patrimônio cultural. Com atividades gratuitas ao longo do dia, o evento se dedica à troca de saberes e à valorizaçãode elementos escritos e visuais do cotidiano, tais como os painéis de azulejos que resistem ao tempo e os letreiros de comércios desenhados à mão. Neste ano, serãoapresentados estudos e projetos que abordam as histórias visuais de ruas, fachadas e vitrines do país, compreendendo-as como registros do presente e, ao mesmo tempo,patrimônios culturais.Com uma programação de bate papos e conversas, o dia também contará com um passeio a pé guiado por Douglas Nascimento focado em apresentar as construções com azulejos ao redor do Museu do Ipiranga. Também haverá uma oficina de pintura de letra popular com Filipe Grimaldi.

Bixiga 70 é um dos principais grupos instrumentais do Brasil, mesclando referências nacionais, africanas e latinas. Formada em 2010, o nome Bixiga 70 está ligado ao endereço do Estúdio Traquitana, onde a banda nasceu, localizado no número 70 da rua Treze de Maio, no bairro do Bixiga, em São Paulo.

O grupo “Samba da Elis” apresenta roda de samba no projeto “A roda delas”. Criado em dezembro de 2015, o Samba da Elis é fruto de encontros realizados todos os meses na praça Elis Regina, localizada na Zona Oeste de São Paulo. O grupo, formado unicamente por mulheres, utiliza a música para disseminar a igualdade de gênero e o empoderamento feminino.

Expoentes da vanguarda paulista, movimento artístico fundamental da música brasileira, Arrigo Barnabé se encontra em palco com Maria Beraldo, destacada artista da cena contemporânea.

O célebre drama giocoso, com pitadas de comédia e toques sobrenaturais, fruto da parceria explosiva entre Wolfgang Amadeus Mozart e o libretista Lorenzo Da Ponte, volta ao Theatro Municipal de São Paulo numa nova e vibrante encenação assinada por um mestre do picadeiro: Hugo Possolo.

A busca pela proximidade com aqueles que os acompanham é algo latente no DNA da Tuyo. Seja nos shows, com o atendimento ao público, ou na internet, com trocas de mensagens nas redes sociais e interações nos grupos de fãs, Lio, Lay Soares e Machado tentam — das mais diferentes formas — interagir e se conectar com as pessoas responsáveis pelo crescimento da banda no dia a dia. E, partindo deste princípio e para comemorar os sete anos de estrada, os músicos resgatam um formato de show muito utilizado por eles no início: voz e violão.

A festa Mind The Gap apresenta uma noite dedicada ao Techno e à música eletrônica. Uma das atrações confirmadas é a DJ americana Lady Starlight, nome importante da cena eletrônica e conhecida por suas colaborações com Lady Gaga.

O artista Francesco João apresenta uma série de pinturas em pequenos formatos e um trabalho sobre o chão da sala expositiva da galeria. Na exposição, o artista retoma alguns trabalhos da série SSD, em que reflete sobre o tempo e a obsolescência.

Mateus Aleluia apresenta o show O Canto das Nações na Casa Natura Musical. Alicerçado nos 60 anos de trajetória do artista, o espetáculo reúne grandes sucessos da obra d’Os Tincoãs com composições de sua carreira solo, propondo um mergulho na musicalidade rítmica ancestral brasileira. Com uma forte base percussiva e elementos sinfônicos, o show conta também com arranjos inéditos para canções já conhecidas pelo público.

A galeria A Gentil Carioca apresenta a exposição individual de Pascale Marthine Tayou em São Paulo. Nascido em 1966, em Nkongsamba, Camarões, Tayou vive e trabalha entre Ghent, Bélgica, e Yaoundé, Camarões. Conhecido por sua abordagem inovadora e dinâmica da arte, Tayou exibirá um conjunto de novas obras criadas especialmente para esta ocasião. Explorando sua prática multifacetada, que transcende meios e aborda temas como mobilidade, troca cultural e as complexidades da identidade, a exposição dá continuidade à reflexão do artista sobre suas origens africanas e o mundo globalizado.Com uma carreira que inclui importantes eventos internacionais como Documenta, Bienal de Veneza e São Paulo e Tate Modern, o trabalho de Tayou segue sendo uma poderosa reflexão sobre a interconexão das culturas e o lugar do indivíduo na aldeia global.

O artista Zé Tepedino apresenta sua segunda individual na galeria. A mostra “Vento Corta” reúne um conjunto de obras recentes que exploram diferentes materialidades, escalas e ritmos, construindo sistemas poéticos em constante diálogo. Elementos corriqueiros se aproximam e se repetem, mas nunca de maneira idêntica.Muitos trabalhos são atravessados tanto pela ideia de vento - como nas obras com bandeiras - quanto pela ação de cortar, um gesto recorrente.Assim como o vento, quase invisível, a mostra se revela na relação com o tempo, afirmando sua presença no instante e na memória.“O vento é sutil, muitas vezes imperceptível, assim como muitos dos materiais com os quais escolho trabalhar. No entanto, pela repetição de gestos simples, esses materiais ganham presença e se afirmam no corte—uma marca física e evidente”, explica Tepedino.

A galeria apresenta, em suas duas salas, a exposição individual de Marcius Galan, com obras inéditas que exploram a resistência, a instabilidade e o equilíbrio dos corpos no espaço. O artista apresenta instalações e objetos que parecem à beira do colapso, mas mantêm suas funções, tensionando matéria e movimento.Entre os destaques, a instalação Cinema (2025) simula o voo de vaga-lumes em uma sala escura, em homenagem a Pier Paolo Pasolini; Anti-horário mostra um galho desenhando círculos no deserto; e Infinito (1999), único trabalho anterior, é um tubo de vidro interrompido por cera.Na Sala 2, obras com pedras, carvão e ferro confrontam peso e equilíbrio, como em Memória geológica, Força resultante e Baixa resolução, evocando desde tensões físicas até paisagens devastadas. Já Orbital combina pintura e pedras minerais em movimentos circulares que gravam marcas na superfície.

A artista Lia D Castro apresenta obras inéditas na exposição individual "Passantes". Em sua nova série, Lia D Castro parte de um gesto simbólico: a compra de pinturas com os temas de naturezas-mortas e paisagens em antiquários, sobre as quais intervém ao pintar pés masculinos. Esses pés pertencem a homens que foram criados por mulheres — mães, tias, avós —, dentro de um sistema matriarcal. A proposta de Castro inclui, ainda, um jogo visual que desestabiliza a leitura comum desse gênero de pintura ao posicioná-las de ponta cabeça, criando um contratempo ótico que nos convida a olhar para o trabalho de arte sob um novo ângulo. Essa inversão também sugere uma releitura do museu e da própria história da arte, desafiando a persistente “retina colonial”, termo utilizado pela artista para descrever o olhar eurocêntrico que moldou a produção e a recepção das imagens ao longo dos séculos.

Nessa ação a proposta é de uma pequena instalação lúdica com diversos brinquedos sensoriais não estruturados, criados com reaproveitamento de materiais. Esses brinquedos despertam a curiosidade e a imaginação das crianças, provocando uma pergunta que é disparadora de um processo lúdico e criativo: O que é isso?

Espetáculo infantil indígena que aborda os direitos das crianças indígenas em contexto urbano, explorando três dimensões fundamentais da vida em sociedade: Infância, Corpo e Territorialidade. Idealizado por Lenise Oliveira, o espetáculo tem direção de Marina Esteves, direção musical e produção musical de Dani Nega, direção de movimento de Marina Esteves e Key Sawao, e dramaturgia de Lenise Oliveira e Idylla Silmarovi.

Para celebrar os 20 anos deste importante momento de sua carreira, o IRA! preparou uma turnê especial em 2025, revivendo o repertório do álbum em formato acústico, com a companhia de músicos de apoio, aproximando ao máximo o público e matando as saudades dessa experiência incrível que foi o “IRA! Acústico MTV”.

A Simões de Assis apresenta um conjunto de 10 obras de Jorge Guinle, sendo nove em grande formato, realizadas pelo artista durante sua temporada em Nova York, entre 1985 e 1986. Pela primeira vez reunidas e trazidas ao Brasil, essas pinturas marcam um momento singular em sua trajetória, combinando maturidade artística com a densidade emocional que permeou seus últimos anos de vida.No período em que produziu essas telas, Guinle participou da 17ª Bienal de São Paulo e realizou exposições individuais em importantes galerias. Paralelamente, enfrentava o impacto de um diagnóstico de doenças relacionadas à aids, que levaria ao seu falecimento em 1987. As telas dessa fase nova-iorquina revelam um percurso intenso e visceral, no qual suas composições se tornam mais diluídas e translúcidas, sem perder a vibração gestual e cromática que caracterizou sua obra.A exposição conta com texto assinado por Vanda Klabin, curadora, historiadora e amiga próxima do artista, que contextualiza a importância desse conjunto dentro da produção de Guinle. Reconhecido por sua abordagem singular dentro da pintura contemporânea brasileira, ele estabeleceu um diálogo intenso com as tendências internacionais da época, como o expressionismo abstrato e a pintura norte-americana do pós-guerra. Ao longo de sua curta, mas intensa carreira, Guinle foi um dos grandes incentivadores da revalorização da pintura nos anos 1980, sendo uma referência fundamental para a chamada Geração 80.

Espetáculo infantil indígena que aborda os direitos das crianças indígenas em contexto urbano, explorando três dimensões fundamentais da vida em sociedade: Infância, Corpo e Territorialidade. Idealizado por Lenise Oliveira, o espetáculo tem direção de Marina Esteves, direção musical e produção musical de Dani Nega, direção de movimento de Marina Esteves e Key Sawao, e dramaturgia de Lenise Oliveira e Idylla Silmarovi.A história acompanha Dalú, uma criança indígena que é obrigada a deixar o território de seu povo, em Mairi (Belém do Pará), e migrar com a mãe para a periferia de um grande centro urbano, Nhe’e ry (São Paulo). Na cidade, mãe e filha enfrentam desafios como o preconceito e a violência policial. Durante uma operação policial, Dalú vê sua vizinha implorando por compaixão – uma palavra que desperta nela um sentimento profundo. Quando sua própria casa é invadida, a menina clama por seus ancestrais e embarca em uma jornada através de seu rio de memórias, acompanhada por seus amigos boldo, alecrim e capim-cidreira.Ao longo dessa travessia, Dalú imagina novas cartografias e camadas de mundo, conectando-se às cosmovisões dos povos originários. Em um universo onde os vivos não estão distantes dos encantados, ela busca as M’bae (riquezas) de seu povo e aprende com os ensinamentos da natureza. Nessa jornada, reafirma valores fundamentais como sabedoria, intuição e coragem.

Há quase quatro décadas produzindo arte na cidade de Alta Floresta, localizada no extremo norte do estado do Mato Grosso, na área conhecida Território Portal da Amazônia, o TEAF - Teatro Experimental de Alta Floresta volta a São Paulo. O espetáculo conta a história de um homem comum que, motivado por uma questão íntima perturbadora, inicia sua trajetória de enfrentamento pessoal com diversos personagens, obstáculos, memórias, objetos e desafios na busca de algum tipo de informação que o possa transformar.Realidade e ficção se entrecruzam na narrativa, gerando reflexões sobre sexualidade, medos, traumas, relações de gênero e legados. Nessas histórias, também é possível identificar críticas a respeito da ocupação da Amazônia.

Ajeet, artista e iogue cuja música e ensino se baseiam nas tradições sagradas da Irlanda, Índia e outras culturas folclóricas mundiais, retorna ao Brasil para uma turnê. A cantora irlandesa convida o público a uma experiência inspirada no folk tradicional e na world music. E pela primeira vez, o Theatro Municipal de São Paulo recebe um espetáculo que une música, espiritualidade e cura.

O Ilú Obá De Min é uma associação paulistana, sem fins lucrativos, que tem como base o trabalho com as culturas de matriz africana, afro-brasileira e a mulher. Em sua celebração de 20 anos, deseja visibilizar seu processo artístico e educativo desenvolvido durante todo o ano, através do bloco afro, ciclo de debates, oficinas, etc. Esse show especial conta com projeção e participação de Nega Duda.

“Rodinha da Ivone” é uma roda de samba especialmente concebida para crianças, celebrando a vida e o legado de Dona Ivone Lara, uma das maiores personalidades do samba. A história da mulher sambista é contada de forma cativante, destacando sua jornada em busca de independência e liberdade através da música.

A Banda Mirim comemora os 20 anos da estreia de FELIZARDO, musical para todas as idades que fundou o grupo e marcou época contando as aventuras de Aurora e seu amigo imaginário. Com músicas originais executadas ao vivo e pitadas circenses e teatrais, o espetáculo – vencedor do Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte – passeia pelos caminhos da infância, desde o nascimento, o acordar para o mundo, até o encontro com as primeiras escolhas e responsabilidades.

Esta oficina propõe um espaço de convivência entre crianças. Caminhando pela sala a fim de observar a si, o outro, o espaço e o corpo neste lugar. Contornar o corpo no papel kraft de acordo com sua pose, respeitando os movimentos e preenchendo o esboço com materiais diversos a fim de que retratem seus sentimentos, emoções, preferências.Por meio das técnicas de pinturas, as crianças são convidadas a estimular a imaginação para fazer seu autoretrato, despertando a nelas a consciência do seu próprio corpo e tudo que o forma.

Sinta o cheiro do mar, de Stella Tobar, traz uma história cheia de emoção e alegria. Uma menina se prepara para viver algo desconhecido, mas que lhe trará a cura necessária. Onde ela está? O público vai descobrir e viver com ela e sua família este momento, até que ela possa sentir o cheiro do mar novamente.

Ginga é um espetáculo circense de variedades composto por um elenco exclusivamente feminino que prima pelo diverso e pelo inusitado. No elenco, mulheres cis e trans malabaristas, acrobatas, palhaças e musicistas de diferentes nacionalidades e etnias conferem ao espetáculo uma característica multicultural. Os quadros do espetáculo são compostos pela dança e elementos das culturas africana e japonesa, pelo humor e a ironia característica da América Latina e pela fisicalidade e capacidade de improviso da cultura brasileira.

Mauricio Pereira, cantor, compositor e saxofonista paulistano, com 8 álbuns gravados e que fez dupla com André Abujamra nos anos 1980 na banda Os Mulheres Negras, junta-se com Yma, cujo trabalho transita por ritmos que nascem entre sintetizadores, dark e música pop.

Neste show de celebração e despedida do álbum “Trava Línguas”, Linn reflete sobre “o que em nós precisa morrer para dar vida a novos movimentos?”. Além de faixas do último disco, a cantora revisita outros sucessos da sua carreira numa nova roupagem, experimenta ainda o encontro com as pick ups da DJ Cais Niara, com referências da cultura Ballroom e a percussão ritualística de Dominique Vieira.

Mateus Aleluia apresenta o show O Canto das Nações na Casa Natura Musical.Alicerçado nos 60 anos de trajetória do artista, o espetáculo reúne grandes sucessos da obra d’Os Tincoãs com composições de sua carreira solo, propondo um mergulho na musicalidade rítmica ancestral brasileira. Com uma forte base percussiva e elementos sinfônicos, o show conta também com arranjos inéditos para canções já conhecidas pelo público.Nascido em Cachoeira, Bahia, e único integrante d’Os Tincoãs ainda vivo, Mateus Aleluia passou cerca de 20 anos morando em Angola e atuando em projetos culturais e educativos com seu parceiro Dadinho.Hoje, o trabalho de Mateus Aleluia combina todas essas influências com a maturidade, precisão e serenidade de uma vida dedicada ao trânsito físico e estético entre Angola e Bahia.

Por intermédio de uma rádio, Obaluaiê atravessa diversas cenas da vida diária, tornando -se capaz de curar o tempo, uma vez que pode avançar ou retroceder cada vez que gira o seu toca disco. As personagens são orixás em ações cotidianas que enfrentam desafios e dilemas humanos. Jovens Pretes fazendo as pazes com os ponteiros e descobrindo a espiritualidade como uma tecnologia de sobrevivência e permanência.

Com montagem do Teatro Oficina, Senhora dos Afogados, de Nelson Rodrigues, ganha vida sob a direção de Monique Gardenberg. Na tragédia da família Drummond, o desejo domina o destino, revelando segredos e paixões fatais. Um espetáculo de entrega e resistência, onde o teatro se torna rito, liberdade e pulsão.

Júlia Rabello, Maria Clara Gueiros e Priscila Castello Branco conquistam o público em ‘Agora É Que São Elas!’, as atrizes se transformam em vinte personagens, entre femininos e masculinos, como protagonistas de nove esquetes escritos por Fábio Porchat. ‘Agora é Que São Elas!’ se destaca pelo humor autêntico, com espaço para improvisação, aproximando o público de cada cena. E, como uma das linguagens mais dinâmicas do teatro, cada esquete pode ser interpretado de maneira diferente a cada apresentação, oferecendo à plateia a sensação de estar assistindo a um espetáculo exclusivo a cada vez.

Exposição individual da artista paulistana Cristiane Mohallem. Suas obras convidam o público a adentrar um universo onírico por meio de onze tapeçarias bordadas e seis pinturas que transitam entre o abstrato e o figurativo.Inspirada pelo poema "Eros e Psique", de Fernando Pessoa, Mohallem transforma experiências e memórias em paisagens imaginárias. Partindo de lugares que fazem parte do seu cotidiano, como uma praça em São Paulo até um pequeno vilarejo na Islândia, suas obras entrelaçam cores e formas que evocam tanto familiaridade quanto estranhamento.

A proposta desses livros é possibilitar um diálogo entre sensorialidade, imaginação e histórias. Eles foram confeccionados com diferentes texturas, diversos elementos e propostas interativas, a fim de permitir ricas explorações e investigações, como apertar, puxar, girar, movimentar, entre outras.

1300° (qual a saúde de um vulcão?) explora a sobreposição entre formações vulcânicas e a estratificação social, propondo um diálogo entre processos de destruição e saúde. Malu Avelar utiliza intensas propostas corporais para abordar a descolonização do corpo, trazendo a argila e a energia vulcânica como orientações, refletindo sobre o humano como caco, potência da matéria destruída, conectando carne e espiritualidade.Comparações entre processos vulcânicos e estruturas ou normas humanas, como, por exemplo, os processos de atrito e destruição que compõem ciclos de saúde, levantam imaginários e provocações que são respondidas em cena pela artista por meio de intensas propostas corporais. Viver tais processos vulcânicos torna-se um modo de propor a descolonização do corpo, indo além da concepção tradicional de humanidade. Essas energias vulcânicas, assim como o viver a argila, são trazidas como uma orientação possível para encontrar a saúde através da destruição, é a destruição como meio. O espetáculo se afasta da noção de cura enquanto fim e se apresenta como um processo de saúde. Diversas mitologias abordam o barro como matéria de formação humana, como a base da criação da forma humana. A artista nos entrega um movimento que emerge da carne e se conecta ao espiritual, o que, para ela, é a missão do corpo que se propõe a dançar.

Nome importante do rock, a banda O System Of A Down apresenta uma turnê pela América do Sul em 2025, marcando o retorno da banda após quase 10 anos.

Com curadoria de Renato De Cara, curador do Paço das Artes, a exposição traz 58 trabalhos de 18 artistas que, por meio de suas obras, refletem sobre os impactos significativos e, muitas vezes, irreversíveis das ações humanas ao meio ambiente. Para além das mudanças nas paisagens, os artistas exibem exercícios de imaginação para um futuro fantasioso, investigando linguagens, representações utópicas, apocalípticas e objetos ficcionais.Artistas convidados: Alexandre Ignácio Alves, Ariel Spadari, Brunøvaes, Chico Santos, Felipe Góes, Hugo Fortes, Lalo de Almeida, Leila de Sarquis, Luanna Jimenes, Marcelo Moscheta, Mauricio Parra, Meia, Mercedes Lachmann, Rafaela Foz, Ricardo Barcellos, Rosa Hollmann, Uýra, Virginia de Medeiros.

Em meio aos prédios e todo o cenário urbano de São Paulo, a exposição mergulha Nhe´ ẽ Se nas formas como os povos indígenas enxergam a vida, a comunidade e a natureza. Desde a origem do mundo, os rios são vistos como as veias da terra e canais que conectam o mundo físico ao espiritual, fornecendo sustento e equilíbrio. A mostra reúne obras de treze artistas indígenas contemporâneos de diversas regiões, evocando uma jornada de memória, resistência e renovação através das vozes, visões e fluxos de Guaranis, Pankararus, Mura, Tukanos, Molina, entre outros povos. A exposição mescla artistas já renomados com novos nomes: Aislan Pankararu, André Hulk, Auá Mendes, Daiara Tukano, Day Molina, Déba Tacana, Edgar Kanaykõ Xakriabá, Glicéria Tupinambá, Paulo Desana, Rodrigo Duarte, Tamikuã Txihi, Xadalu Tupã Jekupé, e Yacunã Tuxá. A curadoria é assinada por Sandra Benites e Vera Nunes.

Escrita por Edward Albee (1928-2016) no início da década de 90, ‘Três Mulheres Altas’ logo se tornou um clássico da dramaturgia contemporânea. Perversamente engraçada – como é a marca do autor –, a peça recebeu o Prêmio Pulitzer e ganhou bem-sucedidas montagens pelo mundo, ao trazer o embate de três mulheres em diferentes fases da vida: juventude, maturidade e velhice.Dirigida por Fernando Philbert, a nova versão da peça traz no elenco Suely Franco, Deborah Evelyn e Nathalia Dill, tem tradução de Gustavo Pinheiro e produção da WB Produções, de Bruna Dornellas e Wesley Telles.Em cena, as atrizes interpretam três mulheres batizadas pelo autor apenas pelas letras A, B e C. A mais velha (Suely Franco), que já passou dos 90, está doente e embaralha memórias e acontecimentos, enquanto repassa a sua vida para a personagem B (Deborah Evelyn), apresentada como uma espécie de cuidadora ou dama de companhia. A mais jovem, C (Nathalia Dill), é uma advogada responsável por administrar os bens e recursos da idosa, que não consegue mais lidar com as questões financeiras e burocráticas.Entre os muitos embates travados pelas três, a grande protagonista do espetáculo é a passagem do tempo e também a forma com que lidamos com o envelhecimento. ‘O texto do Albee nos faz refletir sobre ‘qual é a melhor fase da vida?’, além de questões sobre o olhar da juventude para a velhice, sobre a pessoa de 50 anos que também já acha que sabe tudo e, fundamentalmente, sobre o que nós fazemos com o tempo que nos resta. Apesar dos temas profundos, a peça é uma comédia em que rimos de nós mesmos’, analisa o diretor Fernando Philbert.

Um clássico da comédia dos anos 90, o filme “Uma Babá Quase Perfeita” conquistou gerações de fãs e transformou-se, em 2021, em um musical da Broadway, reafirmando a atemporalidade da obra e o Brasil ganha uma versão do musical, estrelada por Eduardo Sterblitch e dirigida por Tadeu Aguiar. A história de “Uma Babá Quase Perfeita” gira em torno de Daniel Hillard (Eduardo Sterblitch), um ator desempregado que fará qualquer coisa por seus filhos. Após um divórcio conturbado, Daniel encontra uma solução para não ficar longe dos seus filhos, disfarçando-se de Euphegenia Doubtfire, uma senhora idosa perfeita para ser babá das crianças. Enquanto cuida das crianças, ele aprende importantes lições sobre paternidade e responsabilidade.Em seu segundo musical, Eduardo Sterblitch dará vida à famosa Babá. O artista multifacetado estará ao lado de Thais Piza, responsável por dar vida à ex-esposa Miranda, Lara Suleiman no papel da filha mais velha Lydia Hillard, Bernardo Destri como Christopher e Bibi Valverde como a pequena Natalie. O elenco conta ainda com outros 20 talentos dos palcos e poderá sofrer eventuais alterações sem prévio aviso. Vitor Martinez assina a maquiagem de efeito e a perucaria fica por conta de Feliciano San Román. O musical conta com música e letras de Karey e Wayne Kirkpatrick, e texto de Karey Kirkpatrick e John O'Farrell.

A Dejavu Sessions apresenta uma Jam instrumental com muito Groove no palco da Casa Rockambole.

Música de compositores negros, de mulheres; música brasileira e a música feita nos nossos dias, que reflete e dialoga com o mundo em que vivemos. Essa é a proposta da série de câmara Diversidade(s). As apresentações não pretendem segregar repertórios, mas sim alargar o cânone, incluindo obras menos executadas ao lado do legado clássico-romântico.

A Casa Natura Musical recebe o sexteto Mestre Negro para apresentar a música de Moacir Santos. Este show apresenta o universo sonoro do eterno mestre das grandes formações instrumentais Moacir Santos, que foi nomeado por Nei Lopes como o arranjador da “música popular mais sofisticada e ao mesmo tempo mais enraizada nas tradições afro-brasileiras”.Desde seu primeiro disco “Coisas” (de 1965), Moacir ficou conhecido por dominar um estilo de composição musical que permeia simultaneamente a polirritmia africana e a instrumentação jazzística das big bands. Fez uma longa carreira nos Estados Unidos como líder de grandes formações instrumentais e compositor de trilhas sonoras para filmes.O grupo brasileiro apresenta em formação de sexteto um repertório de composições de Moacir Santos e também outros temas compostos em sua homenagem, em uma viagem instrumental que parte do samba jazz e percorre caminhos profundos e introspectivos. Grande parte dos arranjos foi feita pelo trombonista Curt Berg, amigo pessoal de Moacir e ex-integrante de seu grupo nos Estados Unidos.

Dennis é um cineasta que, ao ganhar um Oscar, denuncia publicamente um ex-colega de bullying homofóbico, desencadeando um cancelamento devastador nas redes sociais. A peça mistura humor ácido e drama para explorar os impactos do bullying e o preço do cancelamento na vida de ambos.

Com uma carreira de mais de três décadas, a música do portugês Mário Laginha passa ainda pelas sonoridades brasileiras, indianas e africanas; pelo pop, rock e clássico. Colabora regularmente com os principais grupos de seu país, como Orquestra Gulbenkian ou Casa da Música, bem como artistas brasileiros, como André Mehmari, Gilberto Gil e Lenine. Neste encontro inédito, com o destacado Pau Brasil, teremos dois pianos, com Laginha e Nelson Ayres. Com mais de 40 anos de atividade, o grupo reúne alguns dos melhores músicos do país: Rodolfo Stroeter, Paulo Bellinati, Teco Cardoso e Ricardo Mosca.

A banda paulistana Sophia Chablau e Uma Enorme Perda de Tempo apresenta seu segundo álbum, Música do Esquecimento (Selo RISCO, 2023), com produção do pianista pernambucano Vitor Araújo. Com o single “Segredo”, foram indicados ao Prêmio Multishow na categoria Rock do Ano.O trabalho é o disco de uma banda em formação, que narra aventuras familiares, amorosas, sexuais, intelectuais e estéticas; aborda a loucura apaixonante que é ser jovem e ter uma banda; e busca incansavelmente uma sonoridade interessante e própria para tocar canções contemporâneas em português.

Em “Gilberto Lab”, Léo Caranga mergulha no repertório de Gilberto Gil e apresenta uma homenagem ao seu conterrâneo com uma abordagem criativa e cheia de personalidade. O repertório passeia por canções marcantes como “Parabolicamará”, “Estrela”, “Extra”, “Palco” e muitas outras, apresentando novas experimentações sonoras da obra desse ícone da música brasileira.

Tom Speight apresenta o show de lançamento de “Perfect Strangers”, seu mais recente álbum, em uma noite que promete encantar o público com a mistura única de folk-pop acústico, melodias marcantes e letras emocionantes.Com um repertório que gira em torno das nuances da conexão humana e da beleza nos pequenos momentos do cotidiano, o artista traz ao palco as faixas de destaque “Soak Up”, “Little Love” e a faixa-título “Perfect Strangers”, entre outras canções do novo trabalho. Ao seu lado estará a renomada vocalista Lydia Clowes, que já colaborou com nomes como U2, Fred Again e Amber Run.

Juçara Marçal na voz, synth e sampler, Thais Nicodemo no piano preparado. Juntas apresentam um show com repertório variado de canções, explorando os timbres desse encontro de elementos eletrônicos e acústicos. Juçara e Thais brincam com as possibilidades sonoras de seus instrumentos e das próprias canções, buscando suas fronteiras, em arranjos que se abrem para momentos mais livres e sensoriais.No repertório do duo, além de composições de Juçara Marçal, um leque variado de compositores: Eduardo Climachauska, Rodrigo Campos, Maria Beraldo, Brigitte Fontaine, Kiko Dinucci, Caxtrinnho, entre muitos outros.

Sophie Charlotte e Tom Veloso se unem em um show inédito na Casa Natura Musical.Após a estreia em São Paulo e uma pequena temporada esgotada em Salvador, a dupla agora traz a apresentação intimista, em formato mesa, para o aconchego da Casa.A idealização do espetáculo iniciou nas aulas de Cézar Mendes, professor de violão de ambos, especialmente durante a participação dos artistas nos shows do mentor. O carinho e admiração mútua levaram Cézar como convidado de Sophie e Tom nas quatro apresentações baianas.O repertório inclui desde músicas autorais de Tom até clássicos do cancioneiro nacional, com ênfase especial em faixas da bossa nova, MPB e samba, em versões delicadas de voz e violão.

A exposição apresenta imagens feitas pelo fotógrafo Marco Alves em São Roque de Minas, na Serra da Canastra (Minas Gerais). As cerca de 40 fotografias expostas apresentam um registro de um modo de vida simples e de tradições que correm risco de desaparecer no futuro próximo, algo que se reflete no nome da exposição: “A escolha do nome também vem para afirmar sobre a dramaticidade e a certeza do desaparecimento desse tempo, o fim dessa”, aponta o artista. No dia da abertura da exposição, será lançado também um livro com estas imagens da expedição do fotógrafo pela Serra da Canastra.

Um espetáculo onde uma palhaça e um palhaço dançam as sutilezas do momento presente utilizando a despretensão como tentativa poética de sobrevivência. Um dueto cômico que se enamora a cada momento pela relação que descobre entre si, a arquitetura e a plateia.

A casa recebe duas bandas do cenário independente em seu palco. Bella e o Olmo da Bruxa - Diretamente de Porto Alegre, o grupo traz à tona a estética do rock triste, com influências que vão do emo revival ao post punk e indie rock latino-americano.Chococorn and the Sugarcanes nasceu de uma festa de Halloween em 2021 e logo se transformou em um dos nomes promissores do cenário independente jovem, com seu som autoral e visceral.

Uma das referências no trabalho de memória política no país, o Núcleo de Preservação da Memória Política - NM, em parceria com o Centro MariAntonia da USP, apresenta a exposição “Ausências Brasil”, do fotógrafo argentino Gustavo Germano. A primeira versão de "Ausências" foi lançada em outubro de 2007, após um longo processo de busca para retratar, através de paralelos fotográficos, a "presença das ausências" dos assassinados e desaparecidos da ditadura argentina. O fotógrafo Gustavo Germano retornou ao país 30 anos após o golpe militar de 1976 para, junto com familiares de desaparecidos políticos – incluindo a do próprio artista – recriar fotos antigas nos mesmos locais, agora marcadas pela ausência dos entes queridos.O projeto se expandiu para outros países da América Latina, retratando vítimas da "Operação Condor". A exposição conta com 12 histórias de pessoas brasileiras desaparecidas durante a ditadura militar, cobrindo locais do Ceará ao Rio Grande do Sul.

Pedro Abrunhosa é um dos nomes mais marcantes da música portuguesa, conhecido por sua trajetória única. Ele começou na música pelo Conservatório, estudando com mestres como Álvaro Salazar e Jorge Peixinho, e integrou o Grupo de Música Contemporânea de Madrid. Após mergulhar na música erudita, explorou o jazz, estudando e tocando com grandes nomes internacionais, além de fundar importantes projetos como a Escola de Jazz do Porto e a banda Bandemónio.Sua carreira como cantor e compositor ganhou força com o álbum Viagens (1994), que misturava rock e jazz e trouxe colaborações de artistas como Maceo Parker. Desde então, Abrunhosa lançou diversos sucessos e álbuns premiados, como Tempo (1996), Silêncio (1999) e Espiritual (2019), consolidando-se como um artista capaz de dialogar com públicos variados.Com canções marcadas por letras envolventes e sonoridades diversas, ele lota festivais e turnês ao redor do mundo. Multiplatinado e premiado, Pedro Abrunhosa é sinônimo de inovação, poesia e conexão com o público, sendo um dos maiores nomes da música contemporânea de Portugal.

O espetáculo “Todo Mês Sangra” foi a primeira experiência do TEAF com dança e teatro. Por meio do gestual, a companhia quis discutir a violência contra a mulher nas suas mais diversas formas: tanto as agressões físicas quanto as violências psicológica, moral, sexual e patrimonial.Uma única bailarina-intérprete está em cena, Cassiane Leite. O ponto de partida da concepção da obra, conforme explica a atriz, são suas próprias vivências e memórias, decupadas no processo de pesquisa e concepção, realizados por Clodoaldo Arruda, que também é diretor do espetáculo.

A banda de rock brasileiro A Olívia comemora o lançamento de seu próximo single, “Insustentável”, em um show repleto de canções inéditas.Desde o final do ano passado, A Olívia já vem dando pistas do seu próximo álbum. Primeiro com a canção “Hasta Luego” trazendo pitadas de reggae e influência latina e depois com “Entretenimento”, um pop rock contagiante que veio acompanhado de videoclipe.A noite conta ainda com os shows da banda Celacanto, e Lucas Goncalves, baixista da Maglore, em show solo

O Bloco Siga Bem Caminhoneira leva sua energia e resistência para um show especial com pocket bateria e 1h30 de duração, celebrando a diversidade e a força da cultura LBT+. Com um repertório vibrante que mistura samba, axés, funk, paródias e ritmos brasileiros, o show traz a potência da percussão e a alegria do carnaval em um formato compacto, mas repleto de intensidade e representatividade.

Espetáculo roteirizado e conceitual baseado no álbum "O Beijo da Serpente". O show explora arquétipos planetários, mitos e lendas diversas, criando uma narrativa instrumental que transita entre soul jazz, música brasileira e atmosferas psicodélicas e imagéticas.

Em um palco iluminado a luz de velas, um quarteto de cordas apresenta uma das peças mais importantes da música clássica, As Quatro Estações, de Vivaldi.

Em um palco iluminado a luz de velas, um quarteto de cordas apresenta um programa com composições de Beethoven.

A galeria apresenta a primeira exposição individual de Pélagie Gbaguidi em São Paulo. A artista beninense, nascida em Dakar e radicada em Bruxelas, exibe pinturas inéditas produzidasdurante a sua residência no Pivô Salvador, de janeiro a fevereiro de 2025, além de obras que fundamentam a estrutura conceitual de seu corpo de trabalho maisrecente.A pesquisa de Gbaguidi se concentra em narrativas ancestrais e táticas contemporâneas para reformular histórias sob uma perspectiva decolonial. Em suas pinturas e desenhos, ela traduz a natureza sedimentar do tempo histórico em composições de camadas densas, justaposições de cor e forma, pigmentos e traços gestuais. Ao retratar silhuetas humanas fragmentadas e distorcidas junto a padrões abstratos, a artista busca entrelaçar abordagens pictóricas a sistemas simbólicos.

A galeria apresenta uma exposição individual de Gokula Stoffel em São Paulo. A mostra reúne obras produzidas no último ano e marca a expansão das investigações da artista sobre amatéria pictórica e sua abordagem fragmentária da figuração.Em uma prática exploratória guiada pelo processo, Stoffel abraça o acaso e os acidentes como co-criadores de suas pinturas e esculturas. Seja desdobrando uma mancha de tinta para representar um braço ou desvendando traços humanos em uma imagem de paisagem, a artista se interessa pelas distorções e perturbações da forma e da ambientação.

Com curadoria de Nessia Leonzini Pope, esta é a maior exposição a propor um diálogo entre Laurie Simmons (1949), uma figura importante do movimento Pictures Generation, e Jimmy DeSana (1949-1990), intimamente associado à documentação e à divulgação de imagens das cenas New Wave e No Wave no centro de Nova York. De 1973 a 1978, os artistas dividiram um estúdio no Soho, em Nova York, localizado em uma antiga fábrica de lingerie de 70 metros de comprimento, com uma porta separando os espaços e janelas em ambas as extremidades. Embora cada um tivesse o seu próprio laboratório, permaneciam em constante contato. Foi um período de intensa criatividade e experimentação, em que incorporaram em seus trabalhos análises críticas da cultura popular e da mídia de massas, desafiando os formatos tradicionais da época.O convívio diário influenciou o trabalho e as ideias de cada um sobre fotografia. Embora suas abordagens conceituais sejam distintas, a exposição destaca uma comunhão criativa em vez de um rigor histórico estrito, enfatizando a amizade e o intercâmbio que os uniu.

A Central, em parceria com Eliana Finkelstein, apresenta a exposição coletiva “Sopra a ave-do-paraíso, voa longe a viúva negra” no primeiro andar e no mezanino do Instituto dos Arquitetos do Brasil de São Paulo (IABsp).Convidada por Eliana e Fernanda Resstom, fundadora e diretora da Central, Galciani Neves realiza a curadoria da mostra que articula obras de mais de 20 artistas que tecem diálogos, relações e elucubrações acerca da Viúva Negra (1948), de Alexander Calder (1898-1976). O móbile, doado pelo artista ao IABsp, é parte da coleção do Instituto e, assim como o edifício, é tombado como patrimônio cultural pelo IPHAN.Em comum e de muitas maneiras, os trabalhos contemporâneos que integram a exposição são produzidos por meio de materiais e processos que dialogam com formas não-humanas e são, assim, modos de pensar o mundo e seus habitantes.

A galeria Gomide&Co com uma exposição em duo, com trabalhos das artistas Julia Isidrez e Maria Lira. Baseada em projeto apresentado pela galeria em Nova York no ano passado, durante a feira Independent 20th Century, a exposição é uma oportunidade para o público brasileiro ter contato com o diálogo entre as obras dessas duas artistas visuais que têm muito em comum, apesar das particularidades regionais e culturais que demarcam suas produções, apresentando as afinidades que são perceptíveis entre seus contextos distantes. Ambas as artistas trabalham a partir de antigas tradições indígenas ou afro-indígenas, criando, nos dias atuais, obras que escapam do programa tradicional da arte no Ocidente.

Em 1970, o cantor e compositor João Ricardo estava em Ubatuba e se deparou com um armazém cuja placa indicava “secos e molhados”. Os dizeres lhe chamaram a atenção, e imaginou que seriam um excelente nome para sua banda. No ano seguinte, formou-a ao lado de Ney Matogrosso e Gérson Conrad e, em 23 de maio 1973, essa nova banda entrou em estúdio para gravar o seu primeiro disco: Secos e Molhados. A impactante capa deste trabalho, de autoria do fotógrafo Antonio Carlos Rodrigues, foi eleita em 2000 pelo jornal Folha de São Paulo como a melhor já produzida no país. Secos e Molhados amalgamou estilos musicais como folk, pop, glam rock, free jazz, rock progressivo e baião, o que possibilitou a conquista de fãs de gêneros musicais completamente distintos, inclusive os admiradores do mundo underground. Com a maioria dos arranjos escritos por Zé Rodrix, Secos e Molhados utilizava instrumentos elétricos, tinha um forte apelo cênico em suas performances e uma estreita relação com a poesia. Neste concerto, em que o Coral Paulistano apresenta as canções desse icônico disco de estreia de Secos e Molhados, ouviremos vertidos em música poemas de Cassiano Ricardo, Manuel Bandeira, Vinícius de Moraes e João Apolinário, pai de João Ricardo.

Para marcar um novo momento da galeria, com a inauguração de sua sede ampliada e reformada, Paulo Kuczynski apresenta uma exposição inédita dedicada à obra da pintora de origem alemã Eleonore Koch (1926-2018), artista que figurou em algumas edições da Bienal de São Paulo, e única discípula do mestre Alfredo Volpi. A mostra reúne um conjunto representativo de obras que traçam um panorama da trajetória de Eleonore, desde seus primeiros trabalhos até suas últimas criações. A exposição é um convite para refletir sobre a sensibilidade técnica e emocional da artista, que soube capturar, em cada tela, o ordenamento das coisas do mundo como resposta à desordem ao seu redor.