A exposição apresenta imagens feitas pelo fotógrafo Marco Alves em São Roque de Minas, na Serra da Canastra (Minas Gerais). As cerca de 40 fotografias expostas apresentam um registro de um modo de vida simples e de tradições que correm risco de desaparecer no futuro próximo, algo que se reflete no nome da exposição: “A escolha do nome também vem para afirmar sobre a dramaticidade e a certeza do desaparecimento desse tempo, o fim dessa”, aponta o artista. No dia da abertura da exposição, será lançado também um livro com estas imagens da expedição do fotógrafo pela Serra da Canastra.

Núpcias de Escândalo é uma clássica comédia romântica hollywoodiana de 1940 que tem Cary Grant, Katherine Hepburn e James Stewart como protagonistas. Na véspera de seu casamento, Tracy Samantha Lord (Hepburn) se vê obrigada a aceitar em sua cerimônia um jornalista e uma fotógrafa de uma revista de circulação nacional para não ver o nome de seu pai ser manchado em público. A presença, tanto do ex-marido, quanto do jornalista escritor farão com que Tracy repense sua decisão até o fatídico momento do “sim”. Oscar de melhor ator para James Stuart e de melhor roteiro adaptado.A sessão é seguida de um bate-papo entre a psicanalista Maria do Carmo Dias Batista e o professor Marco Antonio Guerra.

O novo disco da Freedom Big Band, Outros Carnavais, mescla tradição e inovação musical, com arranjos que dialogam com o modernismo e as expressões artísticas mais contemporâneas. Cada faixa forma uma paisagem sonora que recria a alegria, a resistência e a vitalidade do Brasil. Entre os destaques estão “Pro Villa”, homenagem a Villa-Lobos, e “Rabada com Polenta”, composição de Rubinho Antunes que resgata o swing do primeiro álbum do grupo.

O show reúne os compositores Salloma Salomão (voz) e Lincoln Antonio (piano) em parcerias inéditas criadas desde os tempos pandêmicos, à distância. São canções (parcerias com Juçara Marçal e Caetano Gotardo) e instrumentais vocalizados, transitando entre a palavra e a dança, o som e a luta. A dupla cresceu com a chegada do percussionista Ito Alves, e o trio gravou 8 faixas que estão no álbum LUANDA MANA LUA, lançado neste show na Casa de Francisca.

Um espetáculo onde uma palhaça e um palhaço dançam as sutilezas do momento presente utilizando a despretensão como tentativa poética de sobrevivência. Um dueto cômico que se enamora a cada momento pela relação que descobre entre si, a arquitetura e a plateia.

A casa recebe duas bandas do cenário independente em seu palco. Bella e o Olmo da Bruxa - Diretamente de Porto Alegre, o grupo traz à tona a estética do rock triste, com influências que vão do emo revival ao post punk e indie rock latino-americano.Chococorn and the Sugarcanes nasceu de uma festa de Halloween em 2021 e logo se transformou em um dos nomes promissores do cenário independente jovem, com seu som autoral e visceral.

Uma das referências no trabalho de memória política no país, o Núcleo de Preservação da Memória Política - NM, em parceria com o Centro MariAntonia da USP, apresenta a exposição “Ausências Brasil”, do fotógrafo argentino Gustavo Germano. A primeira versão de "Ausências" foi lançada em outubro de 2007, após um longo processo de busca para retratar, através de paralelos fotográficos, a "presença das ausências" dos assassinados e desaparecidos da ditadura argentina. O fotógrafo Gustavo Germano retornou ao país 30 anos após o golpe militar de 1976 para, junto com familiares de desaparecidos políticos – incluindo a do próprio artista – recriar fotos antigas nos mesmos locais, agora marcadas pela ausência dos entes queridos.O projeto se expandiu para outros países da América Latina, retratando vítimas da "Operação Condor". A exposição conta com 12 histórias de pessoas brasileiras desaparecidas durante a ditadura militar, cobrindo locais do Ceará ao Rio Grande do Sul.

Pedro Abrunhosa é um dos nomes mais marcantes da música portuguesa, conhecido por sua trajetória única. Ele começou na música pelo Conservatório, estudando com mestres como Álvaro Salazar e Jorge Peixinho, e integrou o Grupo de Música Contemporânea de Madrid. Após mergulhar na música erudita, explorou o jazz, estudando e tocando com grandes nomes internacionais, além de fundar importantes projetos como a Escola de Jazz do Porto e a banda Bandemónio.Sua carreira como cantor e compositor ganhou força com o álbum Viagens (1994), que misturava rock e jazz e trouxe colaborações de artistas como Maceo Parker. Desde então, Abrunhosa lançou diversos sucessos e álbuns premiados, como Tempo (1996), Silêncio (1999) e Espiritual (2019), consolidando-se como um artista capaz de dialogar com públicos variados.Com canções marcadas por letras envolventes e sonoridades diversas, ele lota festivais e turnês ao redor do mundo. Multiplatinado e premiado, Pedro Abrunhosa é sinônimo de inovação, poesia e conexão com o público, sendo um dos maiores nomes da música contemporânea de Portugal.

O espetáculo “Todo Mês Sangra” foi a primeira experiência do TEAF com dança e teatro. Por meio do gestual, a companhia quis discutir a violência contra a mulher nas suas mais diversas formas: tanto as agressões físicas quanto as violências psicológica, moral, sexual e patrimonial.Uma única bailarina-intérprete está em cena, Cassiane Leite. O ponto de partida da concepção da obra, conforme explica a atriz, são suas próprias vivências e memórias, decupadas no processo de pesquisa e concepção, realizados por Clodoaldo Arruda, que também é diretor do espetáculo.

A banda de rock brasileiro A Olívia comemora o lançamento de seu próximo single, “Insustentável”, em um show repleto de canções inéditas.Desde o final do ano passado, A Olívia já vem dando pistas do seu próximo álbum. Primeiro com a canção “Hasta Luego” trazendo pitadas de reggae e influência latina e depois com “Entretenimento”, um pop rock contagiante que veio acompanhado de videoclipe.A noite conta ainda com os shows da banda Celacanto, e Lucas Goncalves, baixista da Maglore, em show solo

O Bloco Siga Bem Caminhoneira leva sua energia e resistência para um show especial com pocket bateria e 1h30 de duração, celebrando a diversidade e a força da cultura LBT+. Com um repertório vibrante que mistura samba, axés, funk, paródias e ritmos brasileiros, o show traz a potência da percussão e a alegria do carnaval em um formato compacto, mas repleto de intensidade e representatividade.

Espetáculo roteirizado e conceitual baseado no álbum "O Beijo da Serpente". O show explora arquétipos planetários, mitos e lendas diversas, criando uma narrativa instrumental que transita entre soul jazz, música brasileira e atmosferas psicodélicas e imagéticas.

Em um palco iluminado a luz de velas, um quarteto de cordas apresenta uma das peças mais importantes da música clássica, As Quatro Estações, de Vivaldi.

Em um palco iluminado a luz de velas, um quarteto de cordas apresenta um programa com composições de Beethoven.

A galeria apresenta a primeira exposição individual de Pélagie Gbaguidi em São Paulo. A artista beninense, nascida em Dakar e radicada em Bruxelas, exibe pinturas inéditas produzidasdurante a sua residência no Pivô Salvador, de janeiro a fevereiro de 2025, além de obras que fundamentam a estrutura conceitual de seu corpo de trabalho maisrecente.A pesquisa de Gbaguidi se concentra em narrativas ancestrais e táticas contemporâneas para reformular histórias sob uma perspectiva decolonial. Em suas pinturas e desenhos, ela traduz a natureza sedimentar do tempo histórico em composições de camadas densas, justaposições de cor e forma, pigmentos e traços gestuais. Ao retratar silhuetas humanas fragmentadas e distorcidas junto a padrões abstratos, a artista busca entrelaçar abordagens pictóricas a sistemas simbólicos.

A galeria apresenta uma exposição individual de Gokula Stoffel em São Paulo. A mostra reúne obras produzidas no último ano e marca a expansão das investigações da artista sobre amatéria pictórica e sua abordagem fragmentária da figuração.Em uma prática exploratória guiada pelo processo, Stoffel abraça o acaso e os acidentes como co-criadores de suas pinturas e esculturas. Seja desdobrando uma mancha de tinta para representar um braço ou desvendando traços humanos em uma imagem de paisagem, a artista se interessa pelas distorções e perturbações da forma e da ambientação.

Com curadoria de Nessia Leonzini Pope, esta é a maior exposição a propor um diálogo entre Laurie Simmons (1949), uma figura importante do movimento Pictures Generation, e Jimmy DeSana (1949-1990), intimamente associado à documentação e à divulgação de imagens das cenas New Wave e No Wave no centro de Nova York. De 1973 a 1978, os artistas dividiram um estúdio no Soho, em Nova York, localizado em uma antiga fábrica de lingerie de 70 metros de comprimento, com uma porta separando os espaços e janelas em ambas as extremidades. Embora cada um tivesse o seu próprio laboratório, permaneciam em constante contato. Foi um período de intensa criatividade e experimentação, em que incorporaram em seus trabalhos análises críticas da cultura popular e da mídia de massas, desafiando os formatos tradicionais da época.O convívio diário influenciou o trabalho e as ideias de cada um sobre fotografia. Embora suas abordagens conceituais sejam distintas, a exposição destaca uma comunhão criativa em vez de um rigor histórico estrito, enfatizando a amizade e o intercâmbio que os uniu.

A Central, em parceria com Eliana Finkelstein, apresenta a exposição coletiva “Sopra a ave-do-paraíso, voa longe a viúva negra” no primeiro andar e no mezanino do Instituto dos Arquitetos do Brasil de São Paulo (IABsp).Convidada por Eliana e Fernanda Resstom, fundadora e diretora da Central, Galciani Neves realiza a curadoria da mostra que articula obras de mais de 20 artistas que tecem diálogos, relações e elucubrações acerca da Viúva Negra (1948), de Alexander Calder (1898-1976). O móbile, doado pelo artista ao IABsp, é parte da coleção do Instituto e, assim como o edifício, é tombado como patrimônio cultural pelo IPHAN.Em comum e de muitas maneiras, os trabalhos contemporâneos que integram a exposição são produzidos por meio de materiais e processos que dialogam com formas não-humanas e são, assim, modos de pensar o mundo e seus habitantes.

A galeria Gomide&Co com uma exposição em duo, com trabalhos das artistas Julia Isidrez e Maria Lira. Baseada em projeto apresentado pela galeria em Nova York no ano passado, durante a feira Independent 20th Century, a exposição é uma oportunidade para o público brasileiro ter contato com o diálogo entre as obras dessas duas artistas visuais que têm muito em comum, apesar das particularidades regionais e culturais que demarcam suas produções, apresentando as afinidades que são perceptíveis entre seus contextos distantes. Ambas as artistas trabalham a partir de antigas tradições indígenas ou afro-indígenas, criando, nos dias atuais, obras que escapam do programa tradicional da arte no Ocidente.

Em 1970, o cantor e compositor João Ricardo estava em Ubatuba e se deparou com um armazém cuja placa indicava “secos e molhados”. Os dizeres lhe chamaram a atenção, e imaginou que seriam um excelente nome para sua banda. No ano seguinte, formou-a ao lado de Ney Matogrosso e Gérson Conrad e, em 23 de maio 1973, essa nova banda entrou em estúdio para gravar o seu primeiro disco: Secos e Molhados. A impactante capa deste trabalho, de autoria do fotógrafo Antonio Carlos Rodrigues, foi eleita em 2000 pelo jornal Folha de São Paulo como a melhor já produzida no país. Secos e Molhados amalgamou estilos musicais como folk, pop, glam rock, free jazz, rock progressivo e baião, o que possibilitou a conquista de fãs de gêneros musicais completamente distintos, inclusive os admiradores do mundo underground. Com a maioria dos arranjos escritos por Zé Rodrix, Secos e Molhados utilizava instrumentos elétricos, tinha um forte apelo cênico em suas performances e uma estreita relação com a poesia. Neste concerto, em que o Coral Paulistano apresenta as canções desse icônico disco de estreia de Secos e Molhados, ouviremos vertidos em música poemas de Cassiano Ricardo, Manuel Bandeira, Vinícius de Moraes e João Apolinário, pai de João Ricardo.

Para marcar um novo momento da galeria, com a inauguração de sua sede ampliada e reformada, Paulo Kuczynski apresenta uma exposição inédita dedicada à obra da pintora de origem alemã Eleonore Koch (1926-2018), artista que figurou em algumas edições da Bienal de São Paulo, e única discípula do mestre Alfredo Volpi. A mostra reúne um conjunto representativo de obras que traçam um panorama da trajetória de Eleonore, desde seus primeiros trabalhos até suas últimas criações. A exposição é um convite para refletir sobre a sensibilidade técnica e emocional da artista, que soube capturar, em cada tela, o ordenamento das coisas do mundo como resposta à desordem ao seu redor.

Tchaikovsky é um nome fundamental do Romantismo e, nesta temporada, a Osesp fará a integral das sinfonias do compositor. Das seis que escreveu, as três últimas são muito populares, enquanto as primeiras são menos conhecidas, tocadas e gravadas. De grande colorido orquestral, a Sinfonia nº 1 começou a ser escrita logo que o compositor se mudou para Moscou, aos 25 anos, e leva o subtítulo de “Sonhos de inverno”.Também será executada uma das obras mais conhecidas de Tchaikovsky, a abertura-fantasia Romeu e Julieta. A peça baseou-se na obra homônima de Shakespeare, evocando a tragédia a partir de três pontos transformados em temas musicais: Frei Lourenço; a rivalidade entre os Montéquio e os Capuleto; e o amor entre os dois jovens. Switch, do norte-americano Andrew Norman, é estruturada como uma espécie de jogo entre a orquestra e o percussionista. Com referências a filmes, programas de televisão e videogames, cada instrumento de percussão é um comando que controla outros instrumentos. A obra foi dedicada a Colin Currie, premiado músico escocês que retorna a São Paulo especialmente para fazer a estreia latino-americana.

Nesta atividade, o Educativo da JHSP propõe a criação de Yonkoma, tirinhas japonesas que utilizam quatro quadros.

O repertório valoriza o piano como veículo expressivo que remete à sanfona de Sivuca, em interpretações marcadas por liberdade criativa e refinamento técnico. O público será conduzido por histórias e curiosidades sobre a vida e a obra do homenageado, num espetáculo que une lirismo, ritmo e brasilidade.

Hélio Ziskind apresenta suas canções dedicadas ao público infantil que passou por programas da TV Cultura ao seu canal no youtube, ao longo dos anos, atravessando gerações. Um show com histórias cantadas e canções para cantar com a platéia. Hélio e banda mostram, ao vivo, as canções ilustradas criadas para o seu canal no youtube, o “Zis”. E pra arrematar, alguns sucessos do Cocoricó e Castelo Rá Tim Bum. Estão todos convidados!

Espetáculo para primeirissima infância. Bento, menino de pés descalços e sujos de terra rachada trilha uma jornada longe de sua mãe e de seu povo – em busca de água. Encontra bichos da chuva e músicas de bença! Ganha presentes da seca e descobre que sua pisada forte faz brotar água.

Uma aventura na qual som e silêncio dialogam para a construção de um momento lúdico, com brincadeiras e recursos visuais para quem ouve com os ouvidos e com os olhos também. Espetáculo inspirado no livro “O Grito da Gaivota”, da escritora surda francesa Emmanuelle Laborit, e com participação da atriz surda Nayara Rodrigues e do mestre da cultura popular maranhense Henrique Menezes.

A exposição é uma uma imersão sensorial e literária voltada ao universo infantil. os visitantes a explorar a conexão profunda entre a humanidade e os ciclos das águas, promovendo reflexões poéticas sobre a natureza, o pertencimento e a preservação ambiental. O evento amplia a visão de mundo ao destacar o conhecimento dos povos originários, a diversidade cultural e a importância da preservação dos ecossistemas.Nesta edição, "Histórias da Floresta" se expande e traz novidades envolventes. Entre elas, um rio cenográfico que conduz os visitantes por um percurso interativo e narrativo, revelando segredos das águas. Além disso, a exposição apresenta narrativas sonoras acessíveis por totens e displays musicais, onde histórias se entrelaçam ao som das marés.

Escrita a partir de um acontecimento na vida do artista Francis Bacon (1909/1992) e seu namorado George Dyer, o performer pretende submeter seu público a experiência de sentir um ser idolatrado se transformar em um Monstro dentro delas. O sentimento de admiração e aversão colocados em confronto.

Em “Domingo no parque”, a radicalidade do trabalho da artista Renata Lucas se evidencia no confronto não apenas com a escala das três salas expositivas do museu, mas também a fachada e a praça em frente ao prédio da Pina Estação, localizada no Largo General Osório.Em uma das galerias expositivas Renata Lucas promove uma conexão metafórica entre o lado de dentro e o de fora através de uma plataforma giratória. Ao empurrar a parede do museu, o público faz parte do chão girar, revelando sobre ele uma área gramada, similar ao solo do Largo General Osório.

As bandas paulistanas Besouro Mulher e Pelados se unem para uma noite inédita na Casa Natura Musical.Besouro Mulher, formada por Sophia Chablau, Arthur Merlino, Bento Pestana e Vitor Park Wu, é uma banda de música alternativa de São Paulo que tem ganhado destaque com sua sonoridade criativa e letras potentes. Em 2023 lançaram o disco "Volto Amanhã" pelo selo Rockambole (Pluma, O Grilo) que apareceu em diversas listas dos melhores lançamentos do ano. Pelados, com Manu Julian, Helena Cruz, Theo Cecato, Vicente Tassara e Lauiz, trazem um rock independente de atitude, com influências que vão do pós-punk ao indie mais cru. Com o lançamento do disco Foi Mal em 2022, pela Matraca Records, a banda consolidou seu espaço no cenário da música independente. O trabalho é marcado por um som enérgico e cheio de identidade, com letras sinceras que refletem a essência da banda.

MACACOS é um espetáculo sobre a estruturação do racismo e do apagamento das memórias e ancestralidades negras que estão enraizadas neste país. O espetáculo se coloca em cena a partir do relato de um homem negro em busca outros espaços para ocupar diante do adjetivo MACACO, que nomeia a obra, a fim de refletir sobre esse adjetivo que é o mais usado como xingamento ao povo negro no mundo.A peça trata sobre episódios da História Geral do país,cita estatísticas sobre as mães e famílias de jovens negros presos ou executados pela Polícia Militar brasileira. Além disso, a colonização é um eixo abordado para justificar como se chega aos dias de hoje. As questões levantadas por esse homem negro convidam o público a questionar o preconceito velado, e presente na estrutura social e na vida cotidiana do Brasil de 1500 até os dias de hoje. Os questionamentos desse homem negro convidam o público a pensar e debater sobre os preconceitos mascarados, que existem na estruturação e no cotidiano brasileiro.Macacos, foi a primeira obra teatral a reabrir um caso arquivado pela Justiça Brasileira, o caso do Estado do Rio de Janeiro x Eduardo de Jesus.

A distopia criada por Nelson Baskerville a partir da tragédia carioca de Nelson Rodrigues ressurge como um espelho cruel das hipocrisias brasileiras, amplificadas pelo recente avanço da extrema direita. Edgard, um homem marcado pela miséria apesar de anos de dedicação ao patrão Werneck, recebe uma proposta tentadora: casar-se com Maria Cecília, jovem rica e "bonitinha" , mas envolta em um passado controverso. O dilema entre dinheiro e moralidade o arrasta por um universo de desejos reprimidos, traições e valores distorcidos.

Inaugurada no dia que marca os 111 anos do nascimento de Carolina Maria de Jesus, a exposição celebra o legado da escritora para a arte e cultura a partir dos trabalhos de 11 artistas negras contemporâneas, de diversas linguagens artísticas. A mostra busca destacar o legado de Carolina Maria de Jesus nas novas gerações e reforçar o impacto de sua multifacetada produção artístico-literária para a arte e cultura brasileira.A exposição conta com obras de múltiplas técnicas e elementos, como pinturas, esculturas, bordados, entre outros, reunindo as artistas: Ana Paula Sirino, Antonia Maria, Bianca Foratori, Chris Tigra, Gugie Cavalcanti, Isa Silva, Mayara Amaral, Negana, NeneSurreal, Siwaju e Soberana Ziza. Reunidas, essas artistas apresentam obras que permeiam o universo de Carolina e/ou trazem referências em suas cores e simbologias.

O pianista italiano PAOLO ANDRÉ GUALDI já se apresentou extensivamente nos EUA e, no exterior, na Itália, Reino Unido, França, China, Brasil e Uruguai. Gravou para a Mark Records e IFO Classics, e suas apresentações foram transmitidas por rádios como BBC, NPR, Clásica 650 e Radio Vaticana.Começou a estudar piano com seu pai aos cinco anos, continuando no Conservatório de Santa Cecília em Roma, Itália, com Carmela Pistillo. Obteve seu Diploma com as mais altas honras no Conservatório Arrigo Boito, em Parma, sob a orientação de Roberto Cappello. Tem ainda Mestrado pela Universidade Carnegie Mellon e Doutorado pela Universidade da Georgia.Gualdi trabalhou extensivamente com Carlo Maria Dominici, Enrique Graf e Evgeny Rivkin, e participou de master classes com György Sandor, Earl Wild, Sergio Perticaroli e Menahem Pressler, entre outros.Foi premiado em vários concursos de piano, incluindo o Concurso Europeu de Ostuni, o Concurso Nacional Altruda de Vasto e o Concurso Nacional Françoise Grimaldi de San Polo. Ganhar o “Prêmio De Martino” no Concurso Internacional de Piano Ibla permitiu que ele estudasse na Universidade Elon com Victoria Fischer.

Apaixonado pela funcionária de uma pet shop, Rocky Balboa é um boxeador talentoso, mas com resultados irregulares, que ganha a vida cobrando dívidas para um agiota. Por conta de um golpe de sorte (e marketing), ele é desafiado pelo campeão dos pesos-pesados. O azarão treina, corre pelas ruas da Filadélfia e vira popstar da noite para o dia.

Neste concerto, o escocês Colin Curie convida a classe de instrumentos da Academia de Música da Osesp e a Orquestra jovem de São Paulo para uma apresentação com peças de Anna Meredith, Louis Andriessen, Helen Crime e James Macmillan.

Orquestra Mundana Refugi, sob direção de Carlinhos Antunes, lança novo álbum "Todo lugar é aqui" - Um dos projetos mais inventivos da música contemporânea, a Orquestra Mundana Refugi, formada por músicos brasileiros, imigrantes e refugiados de diversas partes do mundo lança, o álbum “Todo Lugar Aqui”. Além de cantos tradicionais representando as culturas da orquestra, a pesquisa para a gravação desse álbum foi além, com temas de outros povos e outras regiões. As dez músicas registradas passam pelo samba, xote, flamenco, tarantela, makshoun , música andina e outros ritmos.

Em um ambiente intimista, o hotel Pulso recebe o show de Bebé. A performance une texturas eletrônicas a referências de pop, funk, indie e R&B, com letras que exploram desejo, amor e autonomia — tudo guiado pela voz marcante e identidade sonora única da artista.

O DJ Zé Pedro é um pesquisador profundo da MPB visto que aos sete anos de idade começou seu acervo de discos e vídeos que hoje são raridades que só ele possui. Agora, a convite do Bona Casa de Música, ele mostrará pela primeira vez essas pérolas musicais além de contar histórias divertidas e emocionantes.Nessa primeira edição ele tem como convidada a cantora Fafá de Belém que, assim como a plateia, será surpreendida pelos tesouros escondidos de Zé Pedro.

Enquanto sua esposa sofre com problemas mentais, um psiquiatra tenta desvendar técnicas psicológicas não convencionais para tratá-la. Incentivada a retirar de si os seus medos, a mulher passa a desenvolver estranhos processos de somatização, gerando criaturas de forma anormal.

Cheios de contos e histórias, Fernando Pivelli e PH Moraes trarão um show percussivo e diferente de todos os que já foram feitos até aqui.Nesse dia serão contadas histórias da trajetória do duo até os dias de hoje e para além, trarão no repertório músicas já lançadas, releituras e inéditas que serão lançadas ainda esse ano, transitando pelo ritmo ijexá e a MPB, trazendo todo o AXÉ de uma energia tipicamente brasileira.

A casa recebe Alexandre Rodrigues para uma apresentação que explora novos caminhos musicais com uma formação singular: baixo acústico, pife e guitarra elétrica.Seu novo álbum, Kaeté, homenageia os povos originários de Itapissuma–PE, região marcada por manifestações culturais como ciranda, caboclinho, frevo, maracatu e cavalo-marinho.No palco, o trio apresenta composições autorais inspiradas nos ritmos pernambucanos, inovando ao dispensar a percussão e transformando essa ausência em liberdade rítmica. Com improvisos inventivos e uma abordagem jazzística, Alexandre leva o pífano a novas fronteiras sonoras, renovando a tradição com criatividade e ousadia.

Orquestra Imperial, a super Big Band carioca chega na Casa de Francisca. São 23 anos de bailes, shows e festivais inesquecíveis pelo Brasil e pelo mundo. Um palco recheado de alegria, romantismo, irreverência e muito astral numa gafieira plural e particular. Ao longo da carreira, o grupo já lançou três álbuns, e em seus consagrados bailes, a Orquestra Imperial envolve a plateia com muito suingue, latinidade, boleros e chá-chá-chás em sucessos como “Obsessão”, “Conselho”, “Sem Compromisso”, “Coração Vagabundo”, “Artista é o K”, entre outras canções próprias e pérolas da música brasileira.

O trio, criado com o intuito de ampliar os limites da performance instrumental, baseia-se em uma pesquisa rítmica sofisticada e em arranjos abertos à improvisação. Para esta apresentação no JazzB, o grupo recebe dois convidados especiais: a cantautora e arranjadora Luiza Brina e o clarinetista Luca Raele. O encontro inédito entre essas sonoridades promete uma noite emocionante e cheia de nuances.

Anná apresenta DEUSA! O primeiro Ato da Trilogia, 'Deusa Diaba da Terra do Sol', traz uma sonoridade festiva, inspirada nos festejos populares e marcada pela diversidade de gêneros. As faixas transmitem alegria e energia, misturando baião e ijexá com elementos contemporâneos como funk e piseiro. Essa fusão reflete a riqueza cultural e religiosa do Brasil, criando uma narrativa musical que rompe fronteiras entre sexualidade e espiritualidade. Cada música funciona como um mosaico de referências, um verdadeiro caldeirão de ritmos que evidencia a pluralidade da fé brasileira.

A galeria especializada em arte urbana apresenta uma individual do artista Alemão. As cerca de quinze obras inéditas apresentadas trazem uma marca do trabalho do artista o uso de símbolos e elementos nostálgicos que revisitam a infância. O artista apresenta uma linguagem que une o street art à pintura tradicional: em suas obras, há o rompimento de limites representado nas telas, onde ele pinta também sobre a moldura, misturando gestualidade urbana e técnicas acadêmicas.

Programa a ser anunciado

Uma autêntica banda de jazz no estilo de New Orleans. Com mais de 35 anos de trajetória, a banda presta homenagem a grandes mestres do jazz como Louis Armstrong, Fats Waller, Duke Ellington, Sidney Bechet, Preservation Hall Jazz Band e Duke's of Dixieland. A Jazz Band Ball celebra o espírito atemporal do jazz, trazendo à tona a alegria e a essência dessa forma de arte.

Conhecida no cenário musical por seus grandes bailes que tem como marca registrada um refinado repertório de música brasileira de todos os tempos, a Banda Glória, que em 2026 completará 30 anos, apresenta o Baile da Glória. Um show que vai de Dorival Caymmi e Noel Rosa a Caetano Veloso e Gilberto Gil. Passando pelos clássicos sambas de Paulinho da Viola, Chico Buarque e Djavan às pérolas cantadas por Clara Nunes, Elis Regina e Maria Bethânia. Num outro momento do show, o destaque fica para os frevos emblemáticos cantados por Gal Costa e os xotes e baiões de Luiz Gonzaga e Dominguinhos. Esse grande festejo dançante finaliza com os hits de Rita Lee, Tim Maia e Jorge Benjor. Um show pra celebrar a história da música brasileira!

Em Vitaminas, quatro trajetórias se cruzam em um panorama da sociedade americana da década de 80. São histórias privadas, em que a intimidade dos relacionamentos amorosos parece não se encaixar à promessa de sucesso pessoal. O fracasso como sintoma e resistência ao neo-liberalismo. 85 min

A talentosa cantora e compositora Ellen Oléria inicia o ano de 2025 com um show exclusivo, dedicado à lendária Nina Simone. Acompanhada pela pianista Paola Lappicy, Ellen interpretará clássicos como "Feeling Good", "Ain’t Got No" e "My Baby Just Cares for Me", emocionando o público com suas interpretações marcantes.

EVI GOFFIN, a voz original dos grandes sucessos da banda Lasgo, ao vivo na festa dos anos 2000 MILLENIUM.

O projeto frequências apresenta dois shows em uma única noite. Murica, nome artístico de Murillo Fellipe, é um dos nomes da nova geração do rap brasileiro. Nascido no Distrito Federal nos anos 2000, iniciou sua trajetória nas batalhas de rima de Brasília, onde aprimorou sua comunicação com o público. Suas influências vão da Tropicália ao skate e à poesia marginal, refletindo uma identidade genuinamente brasileira em sua música.Em 2025, o rapper Sant comemora os 10 anos do lançamento de seu primeiro álbum, O Que Separa os Homens dos Meninos. Para marcar essa década de história e evolução, o artista apresenta um show que passeia por sua discografia, relembrando sucessos que marcaram sua caminhada e atravessando diferentes fases de sua carreira até chegar ao mais recente trabalho, Convicto. Ao longo dos anos, Sant consolidou-se como uma voz autêntica e potente no rap nacional.

Texto de Duca Rachid e José Eduardo Vendramini. Direção de Georgette Fadel e Luaa Gabanini.Celebrando uma década desde a estreia de ‘Cartas Libanesas’, o novo espetáculo apresenta uma perspectiva inédita dessa história. A libanesa Adibe, uma camponesa grávida do primeiro filho, fica em sua aldeia no Líbano à espera do marido Miguel, um mascate libanês que foge da 1ª Guerra imigrando para Brasil com o intuito de prosperar e sustentar a família. Numa contínua troca de cartas, dividem anseios, descobertas e dores na expectativa de um possível reencontro futuro.

Alaíde Costa e o maestro Gilson Peranzzetta sobem ao palco da Casa de Francisca para comemorar os 20 anos da gravação do cd “Tudo que o tempo me deixou” (2005), que deu a Alaíde o prêmio Rival de melhor cantora e foi indicado ao Grammy Latino, na categoria de "Melhor CD Romântico".Alaíde Costa e o maestro, pianista, compositor e arranjador Gilson Peranzzetta, dois artistas queridíssimos do público brasileiro, já dividiram a emoção do palco em várias ocasiões, ao longo de mais de 30 anos de amizade e parceria. Este espetáculo em duo, piano e voz, é um belo e refinado show da canção brasileira, um presente para a platéia e para os próprios artistas.

O concerto apresenta um repertório dedicado aos Negro Spirituals — cânticos sacros entoados por pessoas escravizadas nos EUA. Tradicionalmente à capella ou acompanhados por palmas e percussão corporal, os clássicos ganham novos arranjos de Regiane Martinez e Ricardo Barbosa, presentes no álbum Spirituals (2015).

Criado em 2013, o Baile Black Bom é um movimento cultural originário da região do Quilombo Pedra do Sal, na Pequena África (RJ), onde realiza festas gratuitas no espaço público. Nesta Virada Cultural, o coletivo apresenta um baile especial com DJ Flash e um repertório que reúne a black music clássica e moderna, passando pelo funk, soul, rap, R&B e muito mais.

Em uma celebração única da música e da arte, um grupo de artistas propõe um cortejo-espetáculo inspirado em uma serenata. Misturando versões de canções emblemáticas com composições originais dos Palhaços Sem Fronteiras Brasil, o evento promete encantar o público com uma jornada sonora que traz referências aos bailes black e funk soul. Os participantes explorarão a magia da música, unindo melodias conhecidas a criações inovadoras, em uma experiência que transcende fronteiras e celebra a diversidade cultural.

Uma das grandes referências do R&B brasileiro, o grupo Fat Family – hoje formado por Suzete, Kátia e Simone Cipriano – apresenta um show especial que segue as celebrações dos 25 anos do grupo, completos em 2023. No repertório, além dos grandes hits da carreira, as artistas apresentam versões próprias de canções de nomes como Djavan, Sandra de Sá e Tim Maia.

MTG RUAS transforma a cidade em um quintal de encontros com a arte. Inspirado nos espetáculos Dança por Correio e Mané Boneco, o coletivo Zumb.boys propõe uma intervenção viva, pulsante. Como na música, onde “MTG” remete à montagem, Márcio Greyk aplica essa lógica à dança — criando composições que reinventam o corpo e convidam o público a experimentar a arte em pleno espaço urbano.

No final dos anos 80, a estação São Bento do metrô virou point de encontro de b-boys, MCs e amantes do rap. O local, berço da cultura hip-hop em São Paulo, era onde aconteciam batalhas de dança de rua e espaço para a troca de idéias sobre breaking e as origens da cultura até então desconhecidas. Foi ali que surgiu, em 85, o longevo grupo de break Back Spin Crew.Nesta apresentação o grupo convida Soul Sisters e juntos trazem à cena as Danças Sociais e convidam o público a participar.

Baile que fez história em São Paulo a partir dos anos 1970, como importante movimento de afirmação da liberdade de expressão da juventude negra, a Chic Show faz uma discotecagem com muita black music, com DJs e MC, convidando o público a dançar.

A exposição coletiva conecta artistas de diversas regiões e épocas, através temas de comoamor, desejo e o magnetismo nas relações humanas. O título da exposição, Carvões acesos, foi emprestado de um poema em forma de receita intitulado Coisas para o ninho, escrito por Patrícia Galvão (Pagú) enquanto estava presa pela ditadura Varguista, cujo manuscrito será exposto na mostra. A noção de algo que persiste na sua escandecência e calor, tal qual um carvão em brasa, permeia a mostra com trabalhos que exploram a tensão sexual e o magnetismo da sedução.Estão presentes na mostra nomes que conectam gerações e territórios da arte brasileira e tambéminternacional, como Alair Gomes, Allan Weber, Amélia Toledo, Antonio Dias, Chico Tabibuia, Cildo Meirelles, Dani Cavalier, Edgard de Souza, Fefa Lins, Gabriella Marinho, Hudinilson Junior, Ismael Nery, Jonathas de Andrade, Leonilson, Louise Bourgeois, Luiz Roque, Mayara Ferrão, Panmela Castro, Rafael RG, Retratistas do Morro, Rosângela Rennó, Tunga e Wesley Duke Lee.

O artista plástico Márcio Périgo apresenta a mostra “Somos memórias” na Fundação Stickel, na Vila Olímpia, em São Paulo. Com texto crítico da Agnaldo Farias, a exposição conta com 66 gravuras em metal, Buril e água tinta, do período de 2020-2024, em que o artista procura uma aproximação com os desenhos geométricos corporais e utensílios dos indígenas brasileiros, com as cores naturais de terra, cálcio e carvão.

Com o show “40 Anos na Estrada”, Leoni se apresenta em quatro shows intimistas no Blue Note

Zeca Veloso é cantor e compositor, começou sua carreira musical em 2017 na turnê Ofertório, ao lado de seu pai Caetano, e de seus irmãos Moreno e Tom. Sua composição, o sucesso “Todo Homem” foi o principal single do projeto e tema de abertura da minissérie Onde Nascem os Fortes. Junto da família, passou por palcos de muitas cidades brasileiras, também da América Latina, Estados Unidos, e Europa, onde foi convidado para gravar uma sessão do canal Colors, em Berlim.

Em um palco iluminado a luz de velas, um quarteto de cordas apresenta clássicos do Jazz.

Em um palco iluminado a luz de velas, um quarteto de cordas apresenta músicas que marcaram o movimento Tropicália, com canções de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Tom Zé, Os Mutantes, entre outros.

A exposição reúne trabalhos recentes de Adriano Costa, incluindo pinturas em bronze e resina. Para Costa, uma exposição de arte contemporânea não é diferente de uma ópera ou da encenação de uma tragédia clássica. 1 metro de cabelo apresenta-se como um espetáculo que surge da realidade e, sem controle, arrisca-se e explode como ékstasis, palavra que vem do grego e que significa literalmente ser levado, desprender-se de repente, sair de si mesmo e elevar-se.

Exposição individual da artista Ana Amorim. Com uma prática artístico-conceitual centrada no fazer diário, a mostra elucida a forma metódica com que a artista registra o tempo da própria vida, suas experiências e deslocamentos, transformando cada trabalho em uma prova inequívoca de sua existência. O próprio título da exposição reitera o exercício sistemático de registro da sua vivência: os localizadores, utilizados por Ana Amorim para taxonomizar sua produção, fazem referência tanto ao tempo fixado nos calendários (horas, dias, meses e anos), quanto ao tempo fugidio — as horas e os dias restantes para o final do ano, por exemplo.

Exposição individual do artista uruguaio Marco Maggi. Com 14 trabalhos, a mostra apresenta majoritariamente criações recentes do artista, produzidas nos últimos dois anos.Com trajetória iniciada na década de 1990, Marco Maggi temno funcionamento do olhar contemporâneo – pautado pelo excesso de velocidade, imediatismo e voracidade –, e em sua crítica, o ponto de partida de seu trabalho. Temos muitas vezes, como consequência disso, uma mirada descomprometida e apressada sobre o mundo que nos rodeia, algo que é rechaçado pelas proposições do artista que seguem pelo caminho oposto ao descrito, instigando o espectador a exercitar uma presença ativa que nos parece destoar da lógica atual em que estamos inseridos, apesar da obsessão dos nossos tempos com práticas como o mindfulness.Sob um olhar desatento, os trabalhos de Maggi parecem silenciosos, e, em alguns casos, quase imperceptíveis. A escala miniaturizada em que são realizados demanda um olhar presente do espectador. Dessa forma, desvela-se oque a princípio custa a se mostrar: complexos, intrincadose minúsculos padrões geométricos, tracejados, linhas e até mesmo estruturas com certa vocação arquitetônica emergem do suporte e revelam uma inesperada e imbricada trama.

Terceira individual do cineasta e artista britânico Sir Isaac Julien (n. 1960) na galeria. A exposição conta com fotografias e colagens, grande parte destas inéditas, que são desdobramentos do filme Lina Bo Bardi – A MarvellousEntanglement (2019), que explora poeticamente a vida, a obra e o legado da arquiteta brasileira de origem italiana Lina Bo Bardi (1914-1992). As novas colagens de Isaac Julien, apresentadas pela primeira vez, destacam-se pelo uso singular das cores, evocando diversos motivos poéticos e ecológicos na obra de Lina Bo Bardi.Simultaneamente a mostra na galeria, o MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand apresentará, pela primeira vez no Brasil, a vídeo-instalação composta de 9 telas em seu novo anexo, o edifício Pietro Maria Bardi. Desse modo, o público poderá ter contato com partes complementares do mesmo trabalho de Julien.Tanto no filme como nas fotografias e colagens, Bo Bardi é representada em diferentes estágios de sua vida pelas aclamadas atrizes brasileiras Fernanda Montenegroe sua filha Fernanda Torres. No filme, as atrizes leem textos adaptados dos escritos da arquiteta, envolvendo os espectadores em uma narrativa que se baseia em uma citação de Bo Bardi que diz: “O tempo não é linear, é um maravilhoso emaranhado no qual, a qualquer momento, fins podem ser escolhidos e soluções inventadas, sem começo nem fim”.

A individual de Katie Van Scherpenberg se alinha a um dos fundamentos do programa da Galatea, que envolve resgates históricos e reposicionamento de grandes artistas cuja produção se encontre em certa medida distanciada da cena atual da arte brasileira.Iniciada há cinquenta anos, a produção de Scherpenberg deriva das suas investigações a respeitoda pintura e dos elementos estruturais e simbólicos que a constituem. A artista experimentou todasorte de intervenção sobre tela e madeira, pesquisando pigmentos naturais, desenvolvendo a própriatêmpera, desencadeando reações químicas e examinando as oxidações sofridas por diversosmateriais.

Desde 2023, a Osesp se dedica à gravação da integral das sinfonias de Gustav Mahler. Nesta Temporada, a Orquestra interpreta as Sinfonias nº 5 e nº 6. O projeto visa disponibilizar as obras, gravadas em Dolby Atmos (tecnologia de som imersiva), nas plataformas de streaming. “Gustav Mahler foi um dos maiores compositores de todos os tempos. Além da visão inovadora na utilização da orquestra, explorando texturas, timbres, sons e instrumental como nunca feito antes, ele integrou elementos programáticos e filosóficos de forma única, promovendo uma reflexão sobre a humanidade, a natureza e a espiritualidade”, afirma o maestro Thierry Fischer, que comanda o programa. Estruturada em quatro movimentos, a sexta sinfonia de Gustav Mahler, subintitulada “Trágica”, inclui algumas das características marcantes do estilo do compositor, como a ambição de abarcar em si um universo inteiro e a de provocar uma meditação sobre a experiência humana. Também estão presentes os grandes contrastes, com uma riqueza que oscila do absoluto êxtase ao desespero, culminando em um final sombrio e devastador.

Para celebrar os 25 anos de Amor à Flor da Pele (Hong Kong, 2000, Drama/Romance, 98 min, 12 anos), cultuado longa de Wong Kar-Wai, o Belas exibe o filme sonorizado ao vivo. A trilha original será executada por Guilherme Chiappetta e os músicos convidados Eduardo Contrera e Mathews Alves.Em 1962, o jornalista Chow Mo-wan se muda para Hong Kong com sua mulher, que está sempre envolvida com o trabalho e para pouco em casa. Chow faz amizade com a vizinha Su Li-zhen e ambos descobrem que seus parceiros os traem.

Após 15 edições em Brasília e 3 na capital paulista, o evento volta à cidade em 2025 reunindo artesãos de todos os estados e do Distrito Federal. Além de compras e negócios, o convite é para uma imersão no universo do artesanato brasileiro, com mais de 100 mil peças moldadas, trançadas, costuradas, entalhadas e esculpidas com talento genuíno

Luan observa o mundo pela janela da torre onde mora e recebe visitas de bichos, não frequenta a escola e aprende tudo com sua mãe. Em meio a esses encontros, espera o momento em que as jabuticabas crescerão e estará pronto pra sair de casa. Diante do mundo real e de seu imaginário, Luan coloca em questão as normas que definem diferenças entre ser menina e ser menino.

Gregorio Duvivier tem na língua portuguesa não somente uma pátria mas uma obsessão. Afinal a palavra é uma fonte inesgotável de humor, desde os primórdios. No Princípio era o Verbo, disse Deus. E logo em seguida vieram os erros de concordância. O mesmo Deus disse: Faça-se a Luz. Mas disse pra quem? E por que? Disse porque a palavra inaugura um mundo. Daí o termo o Céu da Língua: foi a língua, afinal, que nos pariu. Nos pariu como povo, mas também como humanidade.O espetáculo mistura Stand Up Comedy com poesia falada e uma dramaturgia que costura tudo. Stand up poetry? Linguistic comedy? Como preferir. Gregorio prefere na nossa língua: Comédia Poética. Dirigido pela atriz Luciana Paes, Gregorio descobre o poder da fala e nos lembra que o homem, nada mais é do que um macaco que fala – e todas as outras diferenças derivam disso.

O Brunch e Tour na Catedral da Sé apresenta uma programação completa no espaço, que se inicia com uma missa, e em seguida o público é convidado para se reunir nos salões superiores da igreja para desfrutar de um menu de brunch assinado pela chef Gil Gondim, especialista em banqueteria com forte influência italiana e culinária afetiva. Por fim, o dia conta com um tour completo pela catedral, incluindo espaços que não são abertos para o público em geral.

A exposição individual apresenta uma nova série de trabalhos da artista Mayara Ferrão. Seu processo artístico abrange fotografia, ilustração, pintura, direção criativa e de cena, utilizando tecnologias de imagem, inteligência artificial e vídeo para criar, construir e difundir narrativas de corpos negros, originários e dissidentes.

A mostra “O Gabinete de Marcelo Grassmann”, com curadoria de Luiz Armando Bagolin, abre no Museu Lasar Segall (Ibram/MinC), no bairro da Vila Mariana, em São Paulo. Reunindo 62 desenhos de monstros ou seres informes da década de 1950, na sala amarela, e alguns poucos da década anterior, em uma vitrine, a mostra apresenta obras que ficaram guardadas com o artista, e raramente foram vistas. Elas compõem um acervo essencial para o qual Marcelo sempre retornou a fim de iniciar ou reiniciar as suas séries de trabalhos. Ela é a primeira de uma série de mostras que celebram o centenário do artista gráfico Marcelo Grassmann (1925-2013).

A exposição se dedica a examinar o acervo da colecionadorae galerista Vilma Eid, que nos últimos quarenta anos forjou uma coleção singular, reunindo trabalhos de mais de 100 artistas entre os ditos populares, modernos e contemporâneos. Com mais de 300 obras divididas em duas salas, a mostra tem curadoria de Ana Roman e Catalina Bergues. A mostra integra o programa de exposições Instituto Tomie Ohtake visita, que busca criarconexões com colecionadores e agentes do circuito da arte, proporcionando acesso acoleções que, em parte, são pouco exibidas ao grande público.

A exposição individual percorre por mais de quatro décadas de trabalho da artista mineira Patrícia Leite. Com curadoria de Germano Dushá ,Olho d’água reúne cerca de 30 obras, entre desenhos, pinturas e objetos. Entre os destaques da exposição, estão telas emblemáticas da artista, desenhos abstratos em pastel sobre papel da década de 80 e trabalhos produzidos entre 2020 e 2025, objetos feitos a partir de pequenas peças compostas pela união de itens encontrados, como pedaços de vidro, madeiras, pedrinhas, miçangas e miudezas decorativas.

Em décadas de trabalho como regente coral, Naomi Munakata consagrou-se como uma das mais importantes maestras brasileiras. Entre 1995 e 2015, foi a titular do Coro da Osesp e, de 2016 até sua morte, em 2020, dirigiu o Coral Paulistano. Em memória aos 70 anos que completaria em maio, o Coro da Osesp e o Coral Paulistano unem-se para prestar uma homenagem à mestra.Quem dirige a apresentação é Maíra Ferreira, que foi assistente de Naomi no Coral Paulistano e hoje titular do grupo. Uma das mais destacadas regentes brasileiras da nova geração, Maíra também colabora com o Coro da Osesp com frequência. Ela conta que o programa é formado basicamente por obras que Naomi costumava fazer, escritas por autores pelos quais tinha grande admiração.Dessa forma, o programa parte de Rentarō Taki, compositor japonês do século XIX, passa por franceses como Olivier Messiaen e Francis Poulenc, inclui Quatro quartetos de Brahms, obra pela qual Naomi tinha especial apreço, e chega aos autores brasileiros Aylton Escobar, Antonio Ribeiro e Osvaldo Lacerda. A seleção ainda traz as compositoras Beatriz Corona e Juliana Ripke – que, segundo Maíra, Naomi teria adorado conhecer.

O festival realiza sua terceira edição, com nomes importantes do cenário brasileiro e internacional. Durante quatro dias, o Parque do Ibirapuera recebe shows de Jazz, indie pop e rock, música brasileira e música eletrônica, com uma programação distribuída em diversos espaços do parque. Entre os nomes confirmados no C6 Fest estão: A.G. Cook, Gossip, Amaro Freitas Septeto, AIR, Maria Esmeralda e Nile Rodgers & Chic.

Em 2025, Desirée Marantes comemora uma década de seu retorno à música. Inspirada por essa marca e pelo divertido meme com seu nome e que dá nome a essa noite, ela convida o público a uma viagem por seu universo solo. A apresentação mescla faixas do EP "Breve compilado de músicas para ______" (2024) com uma amostra exclusiva do álbum de música ambiente "Reparo", que estará disponível em www.desireemarantes.com no dia 5 de junho, dia mundial do meio ambiente.Além das composições, essa noite será uma janela para o processo criativo de Desirée, que explora ao vivo técnicas lúdicas de experimentação sonora. No palco, ela assume piano, violino, sintetizador e efeitos, com a companhia de Alejandra Luciani (vocais, samplers, efeitos) e Fe Koppe (violoncelo).

“Pra Você Lembrar de Mim” narra a transformação da relação entre pai, diagnosticado com a Doença de Alzheimer (DA) precoce, e filha, mostrando aos poucos a inversão dos papéis de cuidado e cuidador.

Amelia, uma mãe solo atormentada pela violenta morte do marido, tenta lidar com o medo irracional do filho de que há um monstro à espreita na casa, mas logo descobre uma presença sinistra ao seu redor.

Show de lançamento do álbum A Luz que me Alumeia, da Mestra Rosália com Cia Cabelo de Maria.Mestra Rosália é uma trabalhadora rural do povoado de Vila Fernandes, Arapiraca, AL, região do cultivo do fumo de corda onde a música esteve sempre presente durante os trabalhos no roçado. Rosália canta desde menina e foi aprendendo um repertório sem fim de cantigas tradicionais não só ligadas ao trabalho. Era comum nos povoados a chegada de grupos de Guerreiros, Reisados, Baianás e esses folguedos do ciclo natalino costumavam passar alguns dias no local. Também foi aprendendo marchinhas de carnaval e músicas que começaram a vir de fora com a chegada do rádio. A Cia Cabelo de Maria já realizou inúmeros shows e oficinas com a mestra mas o sonho maior de Renata Mattar, fundadora do grupo, desde que a conheceu em 1999, era retribuir um pouco dos tantos ensinamentos que foi ganhando no convívio com Rosália e também de eternizar essa voz ímpar, num álbum musical.O show terá participação de Juçara Marçal, que já é parceira de show e gravação com a mestra. Além da participação dos músicos: Filpo Ribeiro na rabeca, Mazé Cintra, Ilka Cintra, Nenê Cintra e Cris Velasco nos vocais e Valentina Facury na percussão.

A Cia Circodança, em parceria com a bailarina Suzie Bianchi, realiza uma apresentação aberta em frente à Catedral da Sé, convidando o público a dançar e explorar o movimento, o ritmo e a ocupação dos espaços públicos da cidade de São Paulo.No espetáculo Vida de Circo, artistas circenses, atores e bailarinos contam a história de Laura e sua trupe sob uma lona de circo. A apresentação propõe um olhar inclusivo, com adaptações de movimentos para usuários de cadeira de rodas e pessoas com outras deficiências.A linguagem da Cia combina elementos da dança flamenca, de salão e contemporânea, integrando também recursos do teatro e do circo.

Com dramaturgia do uruguaio Sergio Blanco e direção de Victor Garcia Peralta, a peça é uma autoficção que acompanha os encontros entre um jovem parricida e um dramaturgo interessado em escrever a história do crime.Inspirado no mito do Édipo e na vida de São Martinho de Tours, santo europeu do século IV, o espetáculo também revisita textos que abordam o tema da paternidade, como “Os Irmãos Karamazov”, de Dostoievski; “Um Parricida”, de Maupassant; e “Dostoievski e o Parricídio”, de Freud. O cenário reproduz a quadra de basquete de uma prisão, onde ocorrem os encontros quase documentais entre os dois personagens, duas pessoas de mundos completamente distintos. Começa, então, uma peça dentro da peça, com Robson Torinni na pele tanto do jovem assassino quanto do ator que o representa. Com esse jogo de metalinguagem, a peça propõe uma reflexão sobre construção da dramaturgia, o universo teatral e os limites entre ficção e realidade.

Ao longo de quase cinco décadas, a pianista e compositora Tânia Maria dominou plateias do mundo todo com uma energia absolutamente contagiante, tornando-se referência mundial na música brasileira. Possuidora de estilo próprio e inconfundível, além de suíngue intenso e voz original, Tânia conquistou seu pódio no chamado “Brazilian Jazz” já no final dos anos 1970. No mês de aniversário da artista, o Projeto Tânia Maria faz a justa homenagem a essa imensa intérprete da música brasileira, que nasceu em São Luís do Maranhão e conquistou o mundo. Com direção artística de Lael Medina, idealizador e baterista do grupo, e com aprovação da própria musicista, o quarteto lançou em 2021 um álbum que perpassa por toda a carreira de Tânia Maria e ainda apresenta versões de clássicos que a mesma apresentava em seu repertório como “Chiclete com Banana” e “Abre Alas”.

Sessa fará seu primeiro show em São Paulo em 2025. O repertório incluirá faixas de seu mais recente álbum, “Estrela Acesa” (2022), além de canções do disco anterior, “Grandeza” (2019).

O drama de um casal em crise é retratado no espetáculo Finlândia, que faz nova temporada no Teatro UOL. A bem-sucedida montagem brasileira tem direção de Pedro Granato e é interpretada pelo casal Paula Cohen e Jiddu Pinheiro, que também assinam a tradução.A peça do francês Pascal Rambert estreou em 2022 em Madri, na Espanha, e, desde então, ganhou montagens de sucesso em Paris (França), Montevidéu (Uruguai), Cidade do México (México) e Santo Domingo (República Dominicana).Finlândia nos coloca em um quarto de hotel em Helsinque, junto com o casal de atores Paula e Jiddu, que está em processo de separação e tenta estabelecer um diálogo sobre o futuro de seu relacionamento. A peça emerge das complexidades e desafios emocionais enfrentados por esse casal em crise, que ainda precisa encontrar um consenso sobre a criação e guarda da sua filha pequena.E, nesse duelo de linguagem entre dois mundos aparentemente inconciliáveis, um espelho reflete o momento que vivemos, uma estrutura de padrões opressivos que está por ruir, um mundo em desconstrução que aponta novos caminhos. E, por consequência, junto com a mudança vem os conflitos, as quebras e as resistências.

A DAN Contemporânea apresenta Amazônia Vida, uma exposição de José RobertoAguilar que explora as dimensões físicas e simbólicas da floresta por meio da pintura.Com um conjunto de 15 obras de grande formato, o artista retrata a Amazônia comouma entidade viva, vibrante e repleta de cor e movimento. Com curadoria de FabioMagalhães, a mostra convida o público a refletir sobre a relação entre natureza ehumanidade, os ciclos da vida, a fluidez do tempo e a transitoriedade da existência.