O cantor e compositor Otto apresenta um show intimista no Bona Casa de Música, acompanhado por Yuri Queiroga no violão. Em formato voz e violão, Otto revela seu lado mais romântico e essencial, em um mergulho afetivo por sua obra singular — símbolo da música pernambucana contemporânea e uma das vozes mais autênticas e representativas da MPB.

"VASIKATE", cujo significado é "mulher" na língua Chope, celebra a força e a diversidade das vozes femininas no espaço da música lusófona, promovendo encontros artísticos entre mulheres que constroem pontes entre continentes, culturas e gerações. Nesta edição, o projeto reúne a cantora guineense Karyna Gomes e a artista moçambicana Bela Zango, duas vozes que se destacam pela potência poética e pelo compromisso com a preservação e reinvenção das tradições musicais africanas. Através de repertórios autorais e colaborações com os músicos de Moçambique: Matchume Zango, Nelton Miranda, Djibra Mussa e Roberto C. Jr, VASIKATE propõe um diálogo entre raízes e contemporaneidade, reafirmando a música como espaço de partilha, resistência e criação coletiva.

O show Boneca Russa é um ensaio aberto onde serão apresentadas as canções inéditas que farão parte do repertório do novo disco do cantor, compositor e produtor musical Romulo Fróes a ser lançado em 2026.

Uma noite de quarta-feira com um set todo em vinil, comandado pela DJ Mari Boaventura, alem de pizzas de longa fermentação a preços promocionais.

DJ Lufer há 21 anos discotecando na cidade de Santos e um dos criadores do Coletivo Futuráfrica, agrupamento de djs, músicos e artistas cujo principal objetivo é difundir o íncrivel guarda chuva sonoro do atlântico negro.Afrobeat, cumbia, dub e brasilidades fazem parte de seu set em vinil. Já tocou com músicos como BNegão, Cordel do Fogo Encantado. Totonho e os Cabras, Afroelectro e Curumin chegando a se apresentar em Bogotá, Atlanta e em várias cidades do Brasil.

O Trio Corrente volta ao Jazz B com o novo show do mais recente álbum lançado em junho de 2025: Vinte e Cinco. São 25 anos de carreira do premiado Trio de jazz brasileiro e o show que terá a duração de cerca 70 minutos apresenta todas as faixas do novo trabalho que, pela 1ª vez a maior parte das faixas é autoral, com três músicas de Paulo Paulelli, uma do Fabio Torres e releituras de Pixinguinha, Chico Buarque e Lô Borges. O repertório abrange a essência do Trio, como a ousadia jazzística ao tocar a música brasileira, o Samba e o Choro, mas também mostra a liberdade criativa nas autorais Suíte (Torres) e Cinco Torres (Paulelli).O Trio fará o show com a sua formação original: Fabio Torres no piano; Paulo Paulelli, no baixo acústico e Edu Ribeiro, na bateria.

“Muito Além do Jardim”, é um álbum do instrumentista e compositor Swami Jr. e da cantora e violonista Luísa Lacerda baseado na obra de Sergio Sampaio, poeta capixaba que conquistou o público, em 1972, ao participar do VII Festival Internacional da Canção do Rio com a canção “Eu quero é botar meu bloco na rua”.

A Sonora Brasiliana, projeto com apresentações musicais convida artistas a compartilharem canções e bastidores de suas criações, tendo como cenário um acervo de quase mil peças, como livros, pinturas, gravuras e documentos que perpassam a história do Brasil. A programação recebe no dia 19 o duo Conversa Brasileira, mesclando ritmos populares e música de câmara nacional, e, no dia 26, a cantora, compositora e contrabaixista Lua Bernardo, com um repertório que transita entre o jazz, rapjazz e afrobeat.

"Exú-Mulher" é uma celebração sobre mulheridade, força e liberdade. Ayô Tupinambá transforma suas vivências em um álbum, entrelaçando raízes ancestrais e experiências contemporâneas em uma narrativa profunda e pulsante. Cada faixa é uma travessia singular, unindo percussões vibrantes, cantigas tradicionais em yorubá e sonoridades urbanas, criando uma ponte viva para futuro ancestral.Com produção cuidadosa e letras carregadas de memória e significado, Ayô afirma sua voz na música brasileira contemporânea, celebrando a potência de suas raízes e a força de sua caminhada.

Encontros entre artistas baianos de diferentes gerações e seus processos criativos de releitura de composições clássicas da Bahia. Com direção de Sérgio Machado e direção musical de Alê Siqueira, o filme conta com as participações de Rachel Reis, Afrocidade, Iuri Passos, Larissa Luz, Attooxxa, Ganhadeiras de Itapuã, Yayá Muxima, Tiganá Santana, Ilê Aiyê, Ivan Sacerdote, Orkestra Rumpilezz, Coletivo Rumpilezzinho, Xênia França e Melly.

Exibição do filme Shaft, de Gordon Parks, seguido de comentário musical por Amaro Freitas.Marco da cultura negra nos EUA e do conjunto de filmes então chamado Blaxploitation, Shaft (1971) ganha uma sessão especial que une cinema e música ao vivo. Após a exibição do longa, o pianista e compositor Amaro Freitas faz uma apresentação inédita, inspirada pela estética, narrativa e sonoridade do filme.

O Peixe Voador é um sarau contemporâneo, uma mesa de glosa sem desafio, um encontro de pessoas que amam livros. A cada edição Patricia Palumbo, jornalista e criadora do podcast, recebe convidadas, convidados, convidades para ler junto e conversar sobre a vida a partir da arte. Em especial a literatura e a música.Nessa edição participam a premiada escritora Andrea del Fuego e a cantora compositora Alessandra Leão. A poesia na prosa e na canção, as rimas do repente, a literatura brasileira e nossos poemas preferidos.

O JazzB apresenta o grupo Brazil Bop em um tributo instrumental dedicado a Duke Ellington. O quarteto celebra a genialidade musical de um dos maiores nomes do jazz, com piano, baixo acústico, bateria e saxofone revisitando a obra do compositor.A apresentação foca em clássicos que definem o legado de Ellington, como “Take the A Train” e “Caravan”. O espetáculo destaca a improvisação, as harmonias ricas e os ritmos cativantes, elementos centrais da música de Duke Ellington, mantendo viva a chama do jazz clássico.

Joaquim volta ao palco do Bona Casa de Música para encerrar 2025 em grande estilo. Desta vez, acompanhado de banda completa, ele apresenta o show do álbum Varanda dos Palpites (Coala Records), lançado em maio de 2025, com produção de Marcus Preto e do próprio Joaquim.

O Baile das Minas chegou pra transformar qualquer lugar em uma pista de dança animada e cheia de energia.O novo projeto do coletivo Forró das Minas junta musicistas potentes no palco e uma mistura deliciosa de ritmos que vai do samba ao forró, do axé ao reggae, passando por MPB, pop e lambada , tudo num clima leve e divertido.

Bruno Capinan apresenta o show "ATOS", celebrando a sua discografia completa. O cantor baiano vem acompanhado dos músicos Maurício Pazz (violão) e Igor Caracas (percussões), e traz repertório autoral, além de canções inéditas, em única apresentação.Bruno Capinan cativa o público com sua mistura de ritmos que vai do pop ao samba de roda. Nascido em Salvador, o artista iniciou sua carreira em 2010 no Canadá, e foi gravado por vozes da nova geração, como Mãeana, Catto, Letrux e outros.

Pesquisadora e colecionadora de discos de vinil, começou a discotecar os LPs que eram de seus pais nos eventos de Campinas em 2012. Suas pesquisas passeiam por ritmos que se conectam perfeitamente entre si durante suas performances. Desde músicas jamaicanas, soul music, grooves nacionais e internacionais, aos beats da black music.Além de DJ, Paguh também é produtora cultural independente e, atualmente, realiza a festa GROOVA.ME, que já percorreu o interior de São Paulo, Paraty/RJ e agora faz morada em São Paulo capital.

Encruzas é onde a música se arrisca e o encontro vira arte. A cada edição, artistas dividem o palco, cruzando ritmos, histórias e improvisos. Um show único, carregado de energia, surpresas e momentos que só existem ali — na magia do inesperado.

A cantora e compositora GIANA realiza o show de estreia da sua carreira no palco icônico do Cine Joia, em São Paulo. Com voz marcante e composições intensas que mesclam pop, brasilidade e blues, a artista paranaense conquistou mais de 5 milhões de ouvintes desde que viralizou durante a pandemia, em 2020, com faixas autorais que atravessaram fronteiras. Seu talento já chamou a atenção de nomes como Billie Eilish, Marília Mendonça e Teddy Swims.O espetáculo marca a transição da intimidade construída online para a energia do palco, celebrando uma trajetória que cresceu exponencialmente nos últimos cinco anos. No repertório, GIANA apresenta músicas autorais que definiram sua jornada, versões que foram marcantes na sua vida e também versões inéditas de covers que homenageiam suas inspirações — além da participação de um convidado megaespecial.

A distopia criada por Nelson Baskerville a partir da tragédia carioca de Nelson Rodrigues ressurge como um espelho cruel das hipocrisias brasileiras, amplificadas pelo recente avanço da extrema direita. Edgard, um homem marcado pela miséria apesar de anos de dedicação ao patrão Werneck, recebe uma proposta tentadora: casar-se com Maria Cecília, jovem rica e “bonitinha” , mas envolta em um passado controverso. O dilema entre dinheiro e moralidade o arrasta por um universo de desejos reprimidos, traições e valores distorcidos.

Uma apresentação única com o Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo com peças de Bach e outros compositores

O sucesso do canal EMBRULHA PRA VIAGEM na internet é inegável. O trio de atores formado por Marcelo Laham, Maurício de Barros e Willians Mezzacapa refletem o dia a dia de forma criativa e levam o público a uma reflexão divertida sobre as situações mais comuns. O espetáculo traz para perto do público grande parte da trupe de personagens que são sucesso no Youtube. Fernando Burrão – aquele mesmo que não saiu da quinta série; Eugênio e seus ensinamentos, sempre acompanhados do seu peculiar “Oi tuuuurma”; Wesley com seu famoso “Chegou o lanche!” são alguns dos presentes ao espetáculo. Ao todo são mais de 20 personagens que se revezam num projeto de humor leve e sutil.

Renata Alves apresenta um espetáculo que busca a possibilidade de uma estética preta, alicerçada pela matriz da música afro-brasileira: a voz e o tambor. Com arranjos organizados a partir das percussões de Nicolas Farias e Otávio Andrade e o violão de Pietro Battiato, a cantora costura histórias, cantos e trajetórias poéticas que ressaltam a potência de um devir mulher-negra no Brasil.Os shows contam com acessibilidade em libras.Discotecagem a partir das 20h com DJ Lia Macedo

Fulelê de Brincar é um espaço de experimentação para crianças e famílias composto por jogos, brinquedos, brincadeiras e músicas. As crianças e suas pessoas cuidadoras terão contato com elementos das culturas africanas de maneira lúdica através de ambientação personalizada com instrumentos, livros para mediação, livros sensoriais e brinquedos artesanais com momentos para exploração individual e mediação coletiva de brincadeiras. Também haverá no espaço jogos artesanais como Jogo da Memória Afro, Jogo da Velha Baobá, Dominó Afro e Quebra-Cabeça de autoria da Fulelê Infância.

Psiu! - Uma comédia sobre vizinhos chatos e obras barulhentas. Um casal questiona suas escolhas profissionais e sofre com vizinhos chatos e com ruídos da rua onde mora.Em busca de uma vida melhor, decide se mudar para uma região "mais nobre" da cidade, mas as coisas não saem como os dois imaginavam. Comédia sobre moradores invasivos, ruas e obras barulhentas que sufocam o dia a dia de uma população que já não sabe mais como viver e trabalhar em São Paulo.

DJ Nuts apresenta suas seletas musicais! O artista é conhecido pela seleção rara de ritmos brasileiros em sua coleção de vinil e por ter tocado ao lado de nomes influentes da cena musical brasileira. É DJ residente do baile.

Renato Larini volta a ocupar o Espaço Zebra com sua nova série na exposição individual Demolidora Iracema, reunindo cerca de 40 obras inéditas. São trabalhos de fotografia expandida sobre lonas, a maioria em grande formato. Fruto de um cruzamento de imagens, memórias e referências culturais que se acumulavam no imaginário do artista, Demolidora Iracema carrega múltiplas camadas: evoca a personagem de José de Alencar, símbolo da pátria-natureza violada; remete à melancolia popular de Adoniran Barbosa; e revela o anagrama de “América”, a “grande demolidora”. Na ficção criada por Larini, essa empresa imaginária não apaga vestígios, mas recupera escombros preservando cicatrizes, assumindo as marcas e rasuras como parte essencial da forma e do conteúdo.

Gordon Parks foi um artista multifacetado, fotógrafo, escritor, músico e cineasta, cuja obra abordou as desigualdades raciais e sociais nos Estados Unidos. A retrospectiva de filmes Gordon Parks: a América sou eu no Cinema do IMS, em diálogo com a exposição de mesmo título em cartaz no IMS Paulista, apresenta-se como uma extensão de seu olhar fotográfico, forjado nas ruas, nas comunidades e nas tensões raciais. Além de Com o terror na alma (The Learning Tree) e Shaft, a mostra reúne títulos como Flavio (1964), rodado no Rio de Janeiro e inspirado em sua reportagem para a Life; Solomon Northup’s Odyssey (1984), adaptação das memórias do escritor afro-americano que também inspiraram o vencedor do Oscar 12 anos de escravidão, de Steve McQueen; e filmes que dialogam com o legado de Parks. A programação inclui ainda uma sessão especial de Shaft, seguida por um comentário musical ao vivo do pianista Amaro Freitas.

A festa apresenta uma mistura de House, Pop e Pop Funk

O Bom e Velho é um show que conta a história do período musical de 1963 a 1974, conhecida como a época de ouro da música pop mundial. No repertório Beatles, Rolling Stones, Bob Dylan, Mutantes, Led Zeppelin, Eric Clapton, Secos e Molhados, entre outros. Na voz, violoncelo, pandeiro e guitarra o lendário Mário Manga, que esteve a frente de bandas lendárias como Premê e Música Ligeira, conhecido pelo seu maravilhoso talento e bom humor incomparáveis. Na voz intensa, violão e ukuele a expert em rock'n roll Ana Deriggi.

Formado por Gabriel Azevedo (pandeiro e voz), João Fernando (bandolim e vocais) e Rafael Freire (cavaquinho e vocais), o Casuarina começou a ocupar a Lapa, e a dimensão do trabalho foi aumentando e não demorou para os meninos levarem o samba para todo o Brasil. Da Lapa para o mundo foi um pulo: Angola, Bélgica, Canadá, Cuba, Eslovênia, Espanha, EUA, França, Holanda, Inglaterra, Israel, Portugal e Suécia são locais em que a banda já se apresentou – além, claro, das incontáveis cidades brasileiras.

Detetive de discos e de músicas dançantes, o artista visual Tutano Nômade tem sua colcha de retalho confeccionada de ritmos afroglobais, inspirado pela livre expressão dos corpos negro em estado de baile, mostra um repertório de sons recheados de poesias e movimentos impulsionados por timbres eletrônicos e orgânicos. Em 2014 criou a SUNCÊ, projeto itinerante de pista de dança, que espalha lindos cartazes pela cidade de SP, seguida da influência de bailes antigos e novas formas de expressões artísticas.

O JazzB apresenta Roger Corrêa Quarteto com o show Concerto Latino Ibérico, uma performance que mescla influências da música do sul do Brasil com ritmos cubanos e do flamenco, tendo a linguagem do jazz como elo entre essas tradições musicais. O repertório reúne composições do segundo álbum de Roger Corrêa, trazendo uma sonoridade vibrante e sofisticada.

O baixista e compositor Alberto Continentino apresenta o show de seu recém lançado álbum Cabeça a mil e o corpo lento (2025). Músico conhecido por trabalhar com Caetano Veloso, Milton Nascimento, Adriana Calcanhoto, Ana Frango Elétrico, Baco Exu do Blues e Bala Desejo, apresenta um álbum que conversar abertamente com o jazz, funk e música brasileira.

O grupo mistura ritmos tradicionais e sons urbanos, propondo uma viagem sonora dançante, baseada no universo da Cumbia: ritmo colombiano consagrado em diversos países latinos e que vem conquistando seu espaço entre o público brasileiro. A banda une integrantes da Argentina, Brasil, Chile, Uruguai e Venezuela, celebrando a diversidade em sua formação, mesclando músicas consagradas e autorais.

QUE TEMPO BOM une o melhor dos anos 80, 90 e 2000 em uma única noite.

Apresentação do cantor, pianista e compositor Zé Manoel com o show do álbum, “Coral”. O álbum explora desde a tradição da MPB até a música preta nordestina e brasileira transitando por canções de amor, despedida e religiosidade afro-brasileira, trazendo uma sonoridade rica e variada. Músicas como “Golden”, “Malaika” e “Coral” se destacam pela profundidade e conexão emocional. Participações de Dora Morelenbaum e Jonathan Ferr.

Show do jovem rapper baiano Ryu, The Runner, que desde 2020 vem desenvolvendo uma carreira em ascensão e com um estilo influenciado pelo trap.

O Grupo Festas Tiger apresenta QUE TEMPO BOM , a festa que une o melhor dos anos 80, 90 e 2000 em uma única noite.

O Regional Terça Maior é um grupo de choro que fomenta a música Instrumental brasileira na região de Santo Amaro. Nessa apresentação relembram clássicos do chorinho além de interagir com público conversando e contando histórias desse universo.

Eduardo Gudin (voz e violão) sobe ao palco acompanhado pela cantora Léla Simões e pelo multi- percussionista Kaoei Couto para interpretarem repertório com obras autorais de diversos momentos da carreira do compositor, trazendo à tona os gêneros musicais que o influenciaram, como o samba, a bossa nova e a MPB da era dos festivais.

Uma noite dedicada ao techno — profunda, intensa, quase ritualística.No comando da celebração, a argentina Victoria Engel, referência da cena techno sul-americana, conduz a pista com sua energia hipnótica e som preciso — um mergulho entre o acid, o hard e o industrial. Ao seu lado, o brasileiro Acid Asian traz linhas metálicas e pulsantes que atravessam o corpo como um feitiço moderno, fundindo acid techno e atmosferas futuristas.Completam o line Bllackrose e Sayba, vozes que emergem que invocam batidas densas e cheias de textura.

Mesclando tradição oral e música, a performance-instalação Tudo pra Mim é Viagem de Volta cria um mundo a partir das sonoridades dos equipamentos de gravação e reprodução construídos pela artista Podeserdesligado, idealizadora da iniciativa. O trabalho tem direção e dramaturgia de João Turchi e é inspirado na ficção de um continente submerso habitado pelos filhos de mulheres escravizadas que se lançaram ao mar durante as travessias. O som é entendido na performance como um meio de transporte cósmico. Ele não só é a base para outros mundos possíveis, como também abre portais. Ainda mais porque, de acordo com Podserdesligado, nas práticas negras de criação, ele funciona como uma tecnologia especulativa, uma ferramenta vibracional de produção de realidade, de tempo e de espaço.

Era uma vez, num reino até que bem próximo, um Rei chegou com um desejo de bondade na alta corte da nobreza publicitária.Iluminado por um Sol cada vez mais quente, cercados por todos os lados de catástrofes globais que nos levam mais um passo ao abismo, o Rei decide ser bom.Mas ele não tem o que temer, já que sua equipe de marketeiros tem a solução. Um protetor solar para salvar a todos nós, uma marca para ser lembrada até o fim dos tempos, mas mesmo tentando se manter positivo, ele consegue sentir o seu fim ficando casa vez mais próximo.

Natalloween: O velório da Big Cry Records, vai ser uma festa à fantasia que mistura Halloween e Natal em uma celebração irônica, divertida e sombria, marcando o encerramento do selo que, desde 2020, ajudou a movimentar a cena independente de São Paulo.O line-up reúne três das bandas mais representativas da história do selo: Querida, Faça as Malas!, Mitocôndria e Funérea, que sobem ao palco para transformar a despedida em uma festa punk. A noite também contará com DJ sets de Henrique Ranho, Lucas Carmow, Luke Mello e Carol Germano.

Em um espetáculo para toda a família, a premiada Companhia Delas sob direção de Rhena de Faria, traz aos palcos a vida da incrível Marie Curie - uma cientista pioneira que mudou o mundo com suas descobertas. Com dramaturgia coletiva da diretora e das atrizes Fernanda Castello Branco, Julia Ianina e Paula Weinfeld, “Marie e a Descoberta Luminosa”, 13º espetáculo da Companhia Delas apresenta a vida de Marie Curie, pioneira da radioatividade e a cientista mais premiada da história.

O violonista e compositor Marcel Powell apresenta no JazzB o show Musicalidade Negra, projeto que homenageia grandes compositores negros da música brasileira. A apresentação propõe uma imersão musical que celebra a herança cultural afro-brasileira, trazendo releituras de obras de nomes como Johnny Alf, Dorival Caymmi, Luiz Melodia, Zé Kéti, Baden Powell, Dona Ivone Lara, Milton Nascimento, Gilberto Gil e Djavan.

O JazzB apresenta o grupo Brazil Bop em um tributo à Bossa Nova, celebrando o estilo musical que ganhou projeção mundial nos anos 50 e 60. Conhecida por sua harmonia suave, melodias elegantes e ritmo sincopado, a Bossa Nova exerceu profunda influência na música popular brasileira e internacional.O espetáculo revisita a obra de grandes compositores fundamentais para o gênero, como Tom Jobim, João Gilberto e Vinícius de Moraes. O repertório destaca as características marcantes do movimento, evidenciando a sofisticação melódica e a poesia que consolidaram a Bossa Nova na história da música.

A Princesa Anna de Arendelle adora sua irmã Elsa, mas um acidente envolvendo os poderes especiais de Elsa durante a infância fez com que seus pais as mantivessem afastadas uma da outra, crescendo isoladas no castelo da família.Após a triste morte de seus pais, chega o dia em que Elsa deve assumir o reinado de Arendelle. Com o reencontro das duas irmãs, um novo acidente acontece e Elsa decide partir para sempre e se isolar do mundo, deixando todos para trás e provocando o congelamento do reino. Anna decide se aventurar pelas montanhas de gelo para reencontrar sua irmã e acabar com o frio congelante que infestava o Arandelle. No caminho, ela faz novas amizades e acaba descobrindo o significado do amor verdadeiro.

A festa de anos 2000 apresenta uma noite com o melhor do pop, rock, emo, eletrohits, R&B, pop nacional e indie da década 00s.

Coletivo Samba da Revoada é um grupo de amigos que cantam e tocam samba, que tem repertórios variados, que se concatenam sem nenhuma divergência, e fazem da cultura de samba uma apresentação musical singular e cheia de energia.Com Anná, Marquinho Dikuã, Mumu de Oliveira, Pedro Américo, Marcos Mariá, Paulo 7, Diego Mundão e Marquinhos JACA.

O espetáculo traz para o palco expressões e musicalidade típicas de cordel na história de duas garotas aventureiras que carregam um baú cheio de fábulas. Em um cenário envolvente e figurinos coloridos, Cora e Nina precisam transportar esse baú por uma estrada, mas o peso da bagagem faz com que as meninas dividam algumas fábulas com a plateia para facilitar a caminhada. Com reflexões e muita diversão, o público é convidado a interagir do começo ao fim do espetáculo, sendo levado para um universo lúdico e cheio de magia.

O convescote dedicado as perolas desenterradas da Jamaica. Focada principalmente na era do Rocksteady a festa passeia também por outros estilos que tem o pé fincado na ilha.

Em 2007 o Astronete abriu as portas no Baixo Augusta. Por dez anos e em dois endereços, foi um lugar que podia dar vexame com a melhor trilha sonora da cidade. E agora, o Cineclube Cortina abre espaço para o vexame final.

O artista visual Vitor Mazon apresenta a instalação “Linhas de Superfícies” no SODA, em Pinheiros, em São Paulo. Com texto crítico de Omar Porto, a mostra busca uma tensão entre as camadas bidimensionais e tridimensionais que compõem o espaço, causando uma distensão entre a planaridade da matéria utilizada por Vitor, os rastros impressos pelas forças de trabalho nessa matéria e o espaço propriamente dito.

A Piranha começa a esquentar os tambores no primeiro ensaio aberto do bloco mais voraz de SP Vai ter banda, bateria e aquela seleção quente de DJs pra deixar a pista fervendo do começo ao fim!

Edição especial da série Ópera Presente | Futuro dedicada à formação e ao desenvolvimento de profissionais da ópera no Brasil e no mundo. O encontro reúne representantes de academias paulistanas para discutir projetos e experiências, além de uma mesa com musicólogos que abordam novas perspectivas de pesquisa e seus desdobramentos.

A exposição com curadoria de Carollina Lauriano e Melina Romano acontece como parte do programa do LAB MR, cuja palavra norteadora neste ano é afeto, entendido aqui como condição — aquilo que nos atravessa e nos põe em relação.Reunindo Ana Matheus Abbade, Clara Benfatti, Guilherme Wentz e Thamiris Mandú, 28 trabalhos e quatro práticas exploram o traço como campo de fricção. Ana Matheus Abbade investiga o gesto como memória e política do corpo. Clara Benfatti parte do desenho e da pintura para chegar à cerâmica, onde a superfície se transforma em paisagem simbólica. Thamiris Mandú, que completa sua residência de três meses no LAB MR, transforma a argila em corpo: cada peça nasce de um ciclo de gestação, em que o barro é ventre e o fogo, rito de passagem. Guilherme Wentz, em sua primeira exposição de arte, parte de fragmentos de árvores para pensar a continuidade entre natureza e artifício.

Celebrando seus 15 anos de existência, o AgbaláConta, núcleo de pesquisa e criação de narrativas pretas, apresenta Histórias que encantam, que reúne parte de seu repertório. Em cada dia, a arte-educadora Giselda Perê, fundadora do grupo, leva ao público um compilado diferente de histórias africanas e afro-brasileiras tradicionais e contemporâneas.Nas contações, ela é sempre acompanhada pela Agbalá, uma cabaça mágica que revela as histórias e brincadeiras do dia.

Falar de sogra já sugere piadas, cenas engraçadas ou situações hilárias, imagine em uma comédia em que o Fantasma da Sogra volta para se vingar do Genro? Pois esta comédia mostra o que aconteceu a um Genro safado, que passou a vida tapeando a sogra, se apoderando dos seus pertences e usando a filha da própria como chantagem e interesses para aumentar a sua fortuna. Após festejar a morte da mãe da sua “querida esposa”, ele não tem outro objetivo a não ser colocar a mão na herança que a pobre deixou. Morreríamos de pena se a história acabasse assim. Mas ela volta em forma de fantasma para se vingar e ainda usa a coitada da empregada, que é uma sensitiva de quinta categoria, para intervir neste plano.

Inspirada em manifestações artísticas e baseada em princípios da ciência, esta oficina desenvolve brinquedos a partir da observação e da reflexão sobre fenômenos científicos.

O encontro entre duas vozes marcantes da música brasileira dá origem ao álbum Pelos Olhos do Mar, lançado pelo Selo Sesc. No espetáculo de lançamento, Lia de Itamaracá e Daúde dividem o palco para celebrar essa travessia musical que une o mar de Itamaracá ao de Salvador — uma viagem entre tradições, ancestralidades e novas sonoridades.No palco, Lia e Daúde percorrem o repertório do disco — que inclui faixas como As Negras, Quem É?, A Galeria do Amor, Bordado, Santo Antônio da Boa Fortuna e Florestania — acompanhadas por banda formada por músicos que também integraram as gravações. O show reafirma a força das vozes femininas negras e a vitalidade dos ritmos populares, como a ciranda e o coco, agora revisitados em diálogo com a música urbana contemporânea.

O samba de coco nasce a partir da pisada firme quando se vai assolar o chão de barro na construção das casas de taipas ou no momento da labuta na tirada dos cocos, onde surgem as emboladas.Nessa oficina, as crianças são convidadas a conhecer a fundo as diversas variações que o samba de coco proporciona, entre elas o coco de toré, coco praieiro, coco de xambá, entre outros. Assim como explorar as diversidades corporais que o coco possibilita com a pisada firme no chão e suas emboladas.

No alto do centro de São Paulo, onde o concreto encontra o céu, a METROPOLIS ergue seu templo sonoro. Uma celebração da vida urbana e de seus ritmos — hip hop, funk, amapiano, afrobeat, R&B, jersey club e outros sons que fazem o mundo pulsar ao mesmo tempo.Nesta edição, recebemos KL Jay, o maestro dos toca-discos do Racionais MC’s, figura central na história da música brasileira. Direto da Europa, o brasileiro Bronka traz sua fusão de influências globais e grooves tropicais, enquanto Carla Arakaki, eunaotodoido, Livea, Lukz e Miria Alves completam o ritual com suas diferentes linguagens sonoras.

A Galeria de Arte André abre a exposição Margarita Farré – A Leveza da Forma, com cerca de 60 obras da artista catalã-brasileira Margarita Farré. Com curadoria de Octávio Guastini e texto crítico de Mario Gioia, a mostra apresenta esculturas, pinturas e itens de documentação como fotografias, catálogos, pôsters, entre outros itens da artista.

A banda californiana T.S.O.L. (True Sounds of Liberty), mantêm-se celebrada pela imprensa especializada por sua influência no punk rock, deathrock e hardcore, com vocais inconfundíveis de Jack Grisham e shows emblemáticos com energia visceral. Os Adolescents se estabeleceram como um marco da cena hardcore punk do sul da Califórnia, ao lado de bandas como Social Distortion e Agent Orange.

Acontece na Sala São Paulo a sexta edição da temporada de encontros entre o popular e o erudito. A cada edição, dois artistas da MPB se apresentam juntos da São Paulo Big Band.

Inspirado pelos temas das exposições ‘Fluxos – o Japão e a água’ e ‘Imbuídos das forças das florestas do Japão – Mestres da carpintaria: habilidade e espírito’, o Educativo da JHSP convida as crianças e suas famílias a experienciar alguns aspectos visuais e sensoriais da cultura japonesa e a produzir pequenos textos poéticos.Entre cheiros de florestas japonesas e paisagens representadas nas gravuras de Ukiyo-e, as xilogravuras japonesas, durante a atividade, os pequenos exploram o Japão e sua cultura por meio de um olhar lúdico e sensível.

reEncanto é o mais recente álbum de Mayra Andrade, gravado na Union Chapel (Londres) em 2023 e lançado em 2024. Após cinco álbuns, Mayra escolheu retornar à essência do seu processo de criação, ao infinitamente íntimo nesta obra. O espetáculo, apresentado em uma turnê mundial com mais de 40 concertos e que também dá nome a este álbum, revisita seu repertório de forma intimista, acompanhado apenas pelo violão de Djodje Almeida.

Organizada anualmente pela Edusp desde 1999, a Festa do Livro da USP é um evento tradicional na Universidade de São Paulo que procura aproximar editoras e leitores, oferecendo livros de qualidade a um preço especial.

Um dos maiores sucessos da Broadway e adaptada para o cinema em um filme vencedor do Oscar chega pela primeira vez ao Brasil. Com texto e letras de Tom Eyen, músicas de Henry Kieger, coreografia original de Michael Bennett e arranjos de Harold Wheeler, o espetáculo no Brasil terá tradução e versão de Bianca Tadini e Luciano Andrey, direção geral de Gustavo Barchilon, direção musical de Gui Leal e coreografias de Rafa L. “DREAMGIRLS” retrata a ascensão de um grupo de cantoras afro-americanas nos Estados Unidos na década de 60, inspirado nas histórias de mulheres da Motown, como as “The Supremes”. A trama reflete a era de ouro da música soul e as transformações da indústria fonográfica dos Estados Unidos durante os anos 60 e 70, abordando pautas como racismo, desigualdade de gênero, o preço da fama e a complexidade das relações pessoais e profissionais no showbiz.

Lançado pela gravadora Deck em outubro deste ano, o disco ganha pela primeira vez um setlist especial com suas faixas apresentadas ao vivo. A noite também conta com apresentação da Maglore, em um dos últimos shows que celebram os 15 anos da banda, além da longa amizade entre os dois grupos.“Estação Liberdade” apresenta o repertório mais forte já assinado por Helio Flanders e Reginaldo Lincoln, atual formação do Vanguart, até hoje. Com reflexões sobre partidas e chegadas, vida e morte, sonhos e a dureza do cotidiano, o álbum se constrói como uma metáfora de uma longa viagem de trem, marcada por seus sabores e dissabores, sorrisos e melancolias.

Beta Rivellino, cantora brasileira radicada na Malásia, se conecta com suas raízes e apresenta um repertório que une música, conversas e emoção. Com músicas que falam de amor, vida, movimento e reconexão, o espetáculo conduz o público a um gesto musical de escuta e partilha.Ao lado de Tuco Marcondes, produtor do show, Eron Guarnieri (piano), Cuca Ferreira (saxofone), Daniel Padovan (bateria) e Cauê Krebsky (baixo), Beta Rivellino promete uma noite para reviver histórias, ritmos, memórias e o poder da criação coletiva.

Nos 25 anos da YBMusic, estúdio e selo musical que foi porta de entrada de artistas como Otto, Sabotage, Tulipa Ruiz e Luedi Luna, sua vertente mais ligada ao samba ocupa o Porão da Casa de Francisca, em noite com direção musical de Rodrigo Campos (também artista da YB), e traz o Pagode na Várzea, roda de samba formada por Rodrigo e Felipe Bemol, com Fumaça, Túlio Bias, Jéssica Tomaz e Edu Guimarães, que irá receber sambistas do selo, como Janine Mathias, Maurício Tagliari, Roberta Gomes e Zeferina.

O cantor e compositor Zeeba volta à Bona Casa de Música, agora com o especial de Natal. Voz, piano e violão dão o tom intimista dessa noite, que terá poucos lugares e promete ser cheia de emoção e energia boa de fim de ano. Será uma oportunidade única para ouvir de perto os sucessos do artista e se conectar com a atmosfera acolhedora dessa época tão especial.

Um santuário de animais, uma árvore e sua sombrinha, abrem espaço para o encontro de duas histórias. A de ZIZINHA, uma veterinária que cuida dos bichos resgatados, e a de ZEZINHO, um garoto curioso que ainda busca descobrir qual será o seu caminho quando crescer.Movido por essa inquietação, Zezinho visita o santuário e conhece Zizinha. A partir desse encontro, os dois compartilham suas trajetórias, reveladas por meio das histórias metafóricas dos animais que habitam aquele lugar.

No aniversário de 25 anos da gravadora ybmusic estarão reunidos alguns dos cantautores o elenco com mais tempo de casa. Numa formação intimista e quase um sarau, desfilam canções intimistas do seu repertório.Participações de Bluebell, Lulina, Kaboom, Romulo Fróes.

Conhecida no cenário musical há mais de 20 anos por seu refinado repertório de música brasileira, a Banda Glória, que já divertiu muita gente em seus bailes, encara agora um novo desafio: encantar os pequenos em um bailinho para todas as idades. O projeto surgiu durante a temporada de apresentações do show “Chico Paratodos”, em que a banda apresenta um repertório dedicado ao grande cantor e compositor Chico Buarque. Ao relembrar o clássico “História de uma Gata”, com um arranjo animado e dançante, a Banda Glória levou o público ao delírio. Assim como na canção de Chico, o Bailinho passeia por grandes espetáculos infantis, como Saltimbancos, O Grande Circo Místico e Arca de Noé. No repertório, uma seleção de compositores brasileiros de todas as gerações. Para “O Vira”, popular pela banda Secos e Molhados, a Banda Glória dá uma nova cara, em uma interpretação lúdica e animada. Tem ainda “Menina amanhã de manhã”, de Tom Zé, “Não vá se perder por aí”, famosa nos anos 70 com a banda Os Mutantes, e muitas outras.

Ao melhor estilo das grandes duplas de instrumentistas da história da música brasileira como Pixinguinha e Benedito Lacerda, Zé da Velha e Silvério Pontes, os músicos Thiago França (saxofone) e Allan Abbadia (trombone) se reúnem para fazer uma roda instrumental com um pé no samba e o outro passeando, bebendo na fonte e olhando para o futuro, abraçando estilos dentro duma gafieira universal onde toda dança vale, todo canto soma e toda escuta é bem-vinda. Para executar a empreitada, completam o time Marcelo Martins (cavaco), Tiganá Macedo (surdo), Jéssica Tomaz (percussão) e Victória dos Santos (percussão).

Nossa Leitura é um abraço de palavras que desperta sonhos e acende a chama da imaginação nas crianças. Entre histórias contadas com carinho e mediações que convidam a mergulhar no universo dos livros, o projeto tece pontes entre mundos reais e fantásticos, cultivando o amor pela leitura como um caminho de descobertas e encantamentos que acompanham para sempre.

Em Movimento é uma atividade que proporciona vivências artístico-culturais. As mais variadas práticas, das dançantes às formativas, convidam crianças e adultos para uma experiência imersiva a partir de artes integradas

“Dito” e “O medo da morte das coisas” são dois solos autoficcionais da companhia curitibana."O medo da morte das coisas" solo de Maíra Lour, investiga a durabilidade e a necessidade de manutenção das coisas e das relações. O solo mostra uma mulher que dança e revela suas memórias em um apartamento antigo que apresenta marcas de desgaste do tempo e precisa de cuidados. Ao observar as manchas, o mofo, as rachaduras e vazamentos ela se volta para dentro de si e se confunde com aquele lugar.“Dito” parte da dramaturgia escrita por Pablito Kucarz, que coloca em perspectiva as narrativas de um pai e um filho e abre uma possibilidade ficcional de diálogo entre eles. Na peça, o ator investiga sua própria trajetória através do espelhamento com a história de seu pai.

Em um estúdio de cinema, duas mulheres, se encontram para criar arte, rever memórias e imaginar futuros. Zezé e Elisa, atrizes em início de ensaio para um filme musical sobre Ruth de Souza e Léa Garcia, mergulham nas trajetórias dessas duas figuras fundamentais da história do teatro e do audiovisual brasileiro. Acompanhadas acompanhadas por uma pianista, esperam por Naná, diretora que nunca chega. Enquanto aguardam, elas constroem uma jornada de escuta, troca e provocação.Enquanto ensaiam músicas, evocam lembranças, compartilham anseios e experiências, o palco se transforma em um território híbrido onde teatro, cinema e música se cruzam. A narrativa se entrelaça com cenas projetadas, números musicais e a presença simbólica de figuras marcantes como Mercedes Baptista, Grande Otelo e Abdias do Nascimento, numa celebração da cultura negra brasileira.

Nascida na Flórida, Nadine Sierra se formou no Mannes College de Nova York.Em 2017, foi vencedora do Prêmio Richard Tucker e, no ano seguinte, ganhou o Prêmio Beverly Sills do Metropolitan de Nova York, onde é presença constante.Desde então, apresenta-se nas principais casas de ópera do mundo, como La Scalla de Milão, Ópera de Paris, Royal Opera House e Ópera de Berlim.Em colaboração com o experiente pianista Bryan Wagorn, regente assistente do Metropolitan de Nova York, nestes concertos a soprano mostra a beleza de sua voz e sua técnica impecável.

A Cinemateca Brasileira realiza uma retrospectiva dedicada ao cineasta João Batista de Andrade. Prolífero artista, com quase 60 anos de carreira, transitou com êxito entre a ficção e o documentário, a televisão e o cinema, passando inclusive pela literatura.A mostra contará com cópias em 16mm, restauradas em 2007 (como os curtas Liberdade de imprensa, Migrantes, Ônibus), cópias em 35mm (como O homem que virou suco, O cego que gritava luz, O tronco), e novas cópias recém digitalizadas pelo Laboratório de Imagem e Som da Cinemateca Brasileira: A eterna esperança: sem pressa e sem pausa, como as estrelas (codirigido com Jean-Claude Bernardet), Caso Norte e o programa do Globo Repórter Wilsinho Galileia, que foi restaurado especialmente por ocasião da mostra.

Com texto da diretora, atriz, dramaturga e transpóloga Renata Carvalho, Antígona Travesti amplia as discussões presentes na tragédia grega. Na trama, Creonte acaba de consolidar um golpe de Estado na megalópole Tebas. É lá que Antígona cuida de uma ONG dedicada ao acolhimento de pessoas trans.Quando sua filha Policine, uma travesti de 23 anos, é brutalmente assassinada no centro da cidade, a personagem-título precisa lutar por seus direitos: o tirano proibiu o sepultamento da jovem com roupas femininas, negando, inclusive, seu nome na lápide. Inconformada, a protagonista começa a organizar reuniões secretas entre todas as travestis e mulheres trans de Tebas.

Com um ponto de vista inédito, o diretor Nelson Baskerville dirige seu olhar contemporâneo e provocador ao espetáculo 17x Nelson - onde os canalhas pagam por seus crimes em que reúne fragmentos originais das 17 peças de Nelson Rodrigues, das mais conhecidas do público até as mais estudadas pela crítica. No palco, 18 artistas de diferentes formações e experiências, interpretam 50 personagens. A estreia é dia 1º de novembro e a temporada segue até final do mês no Espaço Barra. De imoral a imortal, o maior – e mais polêmico – dramaturgo brasileiro passa por um período de renovação entre as novas gerações e vive um boom de montagens e releituras sobre a sua obra. O diferencial do espetáculo está na narrativa ao mostrar, em quase todas as cenas, que os canalhas sofrem as consequências, com a falha trágica de cada anti-herói. A peça dialoga com o momento político sem a ambição de ser panfletária ou didática. Apenas revela o lado hediondo que todo ser humano possui.

Com arranjos criativos e dançantes, a banda Doente do Pé propõe roupagens modernas a clássicos da música brasileira com mesclas de ritmo, improvisação e interações com a plateia, numa deliciosa mistura de ritmos para todos os gostos. No repertório: samba de gafieira, bolero, soltinho, forró, samba-rock e cha cha cha.

Dito parte da dramaturgia escrita por Pablito Kucarz, que coloca em perspectiva as narrativas de um pai e um filho e abre uma possibilidade ficcional de diálogo entre eles. Na peça, o ator investiga sua própria trajetória através do espelhamento com a história de seu pai. As diferenças que os afastam e que os aproximam, a herança genética e o laço delicado que define uma relação entre dois homens, um pai e um filho.O medo da morte das coisas, solo de Maíra Lour, marca seu retorno aos palcos como atriz depois de muitos anos à frente da direção dos espetáculos do grupo. A obra investiga a durabilidade e a necessidade de manutenção das coisas e das relações. O solo mostra uma mulher que dança e revela suas memórias em um apartamento antigo que mostra marcas de desgaste do tempo e precisa de cuidados. Ao observar as manchas, o mofo, as rachaduras e vazamentos ela se volta para dentro de si e se confunde com aquele lugar.

Em maio de 2025 A Banheira comemorou 10 anos em cartaz. O espetáculo reúne elenco de comediantes, em texto nacional: O que pode acontecer quando um respeitável pai de família leva para casa uma amante absolutamente inusitada? Ou quando, pior ainda, um ladrão aparece na hora errada e a ambos prende no banheiro da residência? E se, para completar a confusão, no desenrolar da história descobre-se que a amante é nada menos do que uma parente bastante próxima da mulher traída, um parente a quem ela sempre escondeu do marido justamente pelo inusitado do seu jeito de ser? Trata-se de um espetáculo ágil, dinâmico e surpreendente, que se propõe àquilo que sempre deve nortear a verdadeira comédia: incentivar a reflexão através do riso.

Oficinas que integram a sabedoria dos elementos da natureza em fazeres manuais, mediadas com poesia, música e movimento especialmente para bebês. Pindas-Peteca, Escalda Pés e Canteiro de Ervas serão as manualidades produzidas com as pessoas participantes ao longo dos encontros.

O espetáculo “Poetas da Cor”, da Cia Druw de Dança Contemporânea, proporciona uma experiência lúdica criada a partir de partituras imaginárias e poéticas na dinâmica deletéria do gesto, em que as cores se fundem com a dança em uma obra sinestésica.Segundo a coreógrafa Miriam Druwe, a idéia foi produzir uma obra que se voltasse para o princípio da teoria das cores, ou seja, como as cores são aplicadas na psicologia e como agem no sentimento dos indivíduos. As cores estão em tudo, dentro e fora das coisas, na luz, no pigmento, entre o céu e a terra, na física e na química. Ela nunca está sozinha, sempre cercada de outras, vizinhas ou distantes e produz efeitos surpreendentes.

Novembro tem espetáculo e oficina no Galpão dos Bonecos!!A Domingueira dos Bonecos apresenta o espetáculo Aquela CasaApós a apresentação as crianças poderão construir seu próprio boneco e levá-lo para casa!Aquela Casa – Em um bairro da cidade, uma casa, diferente das demais é considerada estranha pelos vizinhos, mas essa percepção está prestes a mudar!

A Natureza Moitará é um convite para reconectar-se com a natureza que nos habita e nos cerca, em quatro encontros que celebram o significado profundo de moitará: a troca. Trocamos olhares, saberes e sensações com a terra, a água, o ar e o fogo, vivendo experiências que despertam sentidos, memórias e afetos.No Jardim Sensorial, viajamos pelas quatro estações, sentindo cores, cheiros e texturas que a natureza nos oferece. No Brincar com os Quatro Elementos, exploramos a força criativa e transformadora da água, do fogo, da terra e do ar, em sintonia com o ritmo das estações. Em Memórias de Quintal, resgatamos histórias, brincadeiras e afetos que nos ligam à infância e aos espaços abertos. E, nas Comidinhas da Floresta, descobrimos sabores e saberes inspirados nos frutos, folhas e temperos da natureza.

Com direção e texto de Marcelo Romagnoli, a montagem une teatro, circo e dança — marcas da linguagem singular da Nau de Ícaros, que celebra 33 anos de trajetória. A encenação propõe uma jornada poética pelo imaginário da infância, com uma narrativa que combina lirismo, humor e afeto, reforçando a importância de valorizar o olhar e a sensibilidade das crianças.A produção é uma homenagem ao legado de Ziraldo, falecido em 2024, e conta com a participação de nomes consagrados. A trilha sonora é assinada por Antonio Pinto, filho do autor e inspiração para o livro “O Menino Maluquinho”, em parceria com André Abujamra. A montagem conta com apoio da Editora Melhoramentos. A coordenação artística é realizada em parceria com o Instituto Ziraldo (IZ) e a Ziraldo Artes Produções (ZAP).

Os participantes imaginam e criam vozes para seus dinossauros, fazendo a dublagem e a sincronização labial (lip-sync) com expressões animadas via programação. Durante a atividade, são apresentados conceitos básicos de animação, dublagem e lógica de programação usando a plataforma colaborativa Scratch, que permite criar jogos, animações e histórias interativas com blocos de código.

Desde 2017, o Família no Parque cria um ambiente onde crianças e adultos se conectam com a natureza de maneira divertida e educativa, fortalecendo valores como inclusão e sustentabilidade.

O pôr do sol de domingo ganha cadência e alegria no Ephigenia com a chegada do Samba do Formiga.Quem completa a tarde nas pick-ups são Thay Girão e DJ Kefing, espalhando brasilidade, swing e groove entre um refrão e outro, costurando a dança do começo ao fim.