Artista nipo-brasileiro de primeira grandeza no mundo da arte ceramista, Megumi Yuasa é dono de uma produção artística de mais de seis décadas, combinando argila com metais, limalhas, óxidos, palha de arroz, cimento, areia, capas, fios e objetos metálicos e uma infinidade de acabamentos com pinturas, ranhuras e relevos.
Com uma individual em cartaz na galeria Gomide&Co, após 26 anos sem expor exclusivamente suas peças, o artista de 86 anos já levou sua arte para todos os cantos do país, atravessou fronteiras e foi difundir a técnica ceramista também em Portugal. Em suas andanças, coleciona preferências por ambientes democraticamente artísticos, como o Centro Cultural São Paulo, o MASP e a Pinacoteca do Estado.
A convite do Orbit, Megumi indica endereços para quem quer aprender, apreciar ou simplesmente saber mais sobre cerâmica (Visitas mediante agendamento):
1, Ateliê Nadia Saad
"Tendo como base esferas e planetas, a artista ampliou sua técnica e criou um universo próprio no campo da escultura. Em busca de fornos maiores para seus planetas, Nadia encontrou a indústria Parapuan, em Pará de Minas (MG). Cria objetos de design e tem um projeto de inclusão social que expande o universo da técnica ceramista para leigos."
2. Tapir Ateliê
"Um espaço dedicado ao desenvolvimento da técnica ceramista a criação de peças utilitárias e esculturas"
3. Atelier Muriqui
"Cerâmicas produzidas em um sítio em Ibiúna, às margens de uma represa, que oferece workshops imersivos várias vezes ao longo do ano. O foco são as mulheres que trabalham numa sintonia com as várias etapas da produção e transformação do barro em uma peça utilitária."
4. Atelier Terra Bela (Cotia)
"Opção para quem quer aprender a fazer cerâmica com modelagem manual ou com torno elétrico, dando asas à criatividade e imaginação para transformar em realidade."
5. Ateliês de Cunha
"Pelas mãos de Toshiyuki, Mieko Ukeseki, Alberto Cidraes, Rubi Iamanishi e os irmãos Vicco e Toninho Cordeiro, se tornou um dos maiores polos de cerâmica do Brasil. As visitas aos ateliês são verdadeiras imersões pela diversidade cultural e pelas técnicas, que passam de geração em geração, resultando em versões diversificadas de peças elaboradas com diferentes tipos de argilas, queima, formas de modelagem e esmaltes que finalizam e tornam essas peças únicas."
SOBRE O ARTISTA:
Sétimo de oito filhos, Megumi nasceu em 1938, no bairro da Liberdade, em São Paulo. Os pais, missionários cristãos, imigraram do Japão no início do século 20. Foi no Bosque da Saúde que o artista teve o primeiro contato com a argila – o barro que se formava no fundo do quintal em dias de chuva. Ali também vivia a figueira imperial eternizada nas suas obras. Aos 27 anos, casou-se com Naoko, que além de esposa apoiadora, se tornou colaboradora criativa e agente.
A primeira exposição ocorreu em Goiânia, em 1968. A cerâmica artística passou a ser o resultado do encontro do corpo do artista com o barro numa reflexão de que a argila é feita da mesma matéria de todo o universo. De volta a São Paulo, um ano depois, Megumi explora a expansão da sua arte, e passa a criar esculturas de grande porte.
O reconhecimento da cerâmica por colecionadores e instituições especializadas colocaram o artista no papel de difusor da técnica em instituições como o Sesc e o Senai. Após participar de duas Bienais em São Paulo (1975 e 1977) os cursos de Megumi se espalharam pela capital e por Portugal. Em 1987, uma mostra individual exaltou sua importância como escultor contemporâneo, agraciado no ano seguinte com o Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA).
As porções de sobrecoxa desossada podem vir sem molho ou pinceladas no molho apimentado tradicional coreano.
Macarrão da casa estilo hosomen, caldo claro de frango e porco com molho shoyu, copa lombo, naruto feito na casa, ovo inteiro marinado, menma, cebolinha, alga nori e pimenta do reino.
Doce japonês feito de moti (massa de arroz glutinoso) com um morango e um recheio. Disponível nos sabores anko (doce de feijão), matcha, ninho, chocolate, sakura (cereja) e melão.
Pastel Indiano recheado com uma mistura condimentada de batata, ervilha, caju, uva passa, ervas e especiarias.
Panceta cozida em baixa temperatura servido com pepino e coentro.
Um pão no vapor com recheio de copa glaceada e molho de ostras.
Bolinho doce em formato de peixe recheado. O mais tradicional é com recheio de anko (doce de feijão).
Melon Pan é um pãozinho japonês, no formato de um melão, bem fofinho. Esse vem com crosta de biscoito de chocolate açucarado por cima e recheio com ganache de chocolate meio amargo.
Costela de boi angus desfiada, finalizada na Wok. Acompanha Gohan e gema curada.
Enrolado coreano com ovo, pepino em conserva, takuwan (nabo em conserva), cenoura e salsicha.
Cerveja tipo Lager, com lúpulo japonês Sorachi Ace, em homenagem ao personagem que foi um dos precursores das séries japonesas, nos anos 90.
Café extraído à frio, por mais de 8h horas. Proporciona uma bebida com mais doçura, corpo licoroso e redução de amargor, uma ótima opção para dias quentes.