Melhor sommelier Prazeres da Mesa (2023), melhor sommelier Folha de S.Paulo (2023), sócia do bar de vinhos SEDE261 e também da taberna espanhola Huevos de Oro, Daniela Bravin é sumidade no vinho. Com mais de 20 anos de atuação, passou por casas de chefs como Benny Novak, Paola Carosella, Jefferson Rueda, entre outros, abriu o restaurante Bravin, que funcionou até 2015 em Higienópolis, e as duas casas que hoje toca em sociedade com a também sommelier Cássia Campos.
Nem tudo, entretanto, são uvas, safras, rótulos. A convite do Orbit, Bravin dá as dicas dela para curtir a cidade – comendo (bem!), bebendo (cerveja, cachaça, caipirinha), pedalando (diariamente) ou escolhendo sua próxima leitura.
1. Boteco de Manu
"Recém aberto numa esquina cobiçada da Barra Funda, o boteco de Manu é o lugar perfeito pra tomar uma gelada início da noite. Muita música brega, muito goró de mainha e gostosa petiscagem acompanham."
2. Parque Villa-Lobos
"Um oásis na zona oeste, vou todas as manhãs. É um parque lindo, muito arborizado, bom pra correr e também relaxar, ler um livro enquanto escuta as cigarras cantando."
3. Ciclovia rio Pinheiros
"Outro rolê diário, excelente pista. Se não é profissional evite o horário das 7h às 9h porque a pista está tomada por corredores experientes, com suas bikes pra lá de velozes. Depois desse horário a pista esvazia. Há bom café no caminho (o Coffee Run Bike), capivaras, muitas aves diferentes, e também algumas exposições artísticas. Bom pro corpo, bom pra mente.")
4. Livraria da Tarde
"Pequena livraria de bairro com seleção apurada: literatura geral, artes, política, lgbtqi+, feminismo e outros. Sempre bom fortalecer os pequenos livreiros."
5. Hon Maguro
"Completou um ano recentemente e desejo vida longa a esse restaurante. Os sushis são ótimos. recomendo se acomodar no balcão e deixar na mão dos meninos, eles sabem o que estão fazendo. O serviço é impecável, com maîtres já conhecidos na cidade e que treinaram muito bem toda a equipe. Coisa bonita de se ver".
6. Lobozó
"Segunda é dia de folga, dia de Lobozó. Caipirinha, cachacinha (nem só de vinho vivem os sommeliers), pastelzinho de angu e a comida deliciosa do Marcelo Correa Bastos e Gustavo Rodrigues. (fruto da pesquisa deles em parceria com o sociólogo Carlos Alberto Doria, também sócio da casa).
7. Mescla + Casa tão longe tão perto
"Você pode começar almoçando no Mescla do Checho Gonzales e depois ir tomar vinhos que jorram pelas torneiras da Casa Tão Longe, Tão Perto, da sommelier Gabriela Monteleone. O contrário também vale."
As porções de sobrecoxa desossada podem vir sem molho ou pinceladas no molho apimentado tradicional coreano.
Macarrão da casa estilo hosomen, caldo claro de frango e porco com molho shoyu, copa lombo, naruto feito na casa, ovo inteiro marinado, menma, cebolinha, alga nori e pimenta do reino.
Doce japonês feito de moti (massa de arroz glutinoso) com um morango e um recheio. Disponível nos sabores anko (doce de feijão), matcha, ninho, chocolate, sakura (cereja) e melão.
Pastel Indiano recheado com uma mistura condimentada de batata, ervilha, caju, uva passa, ervas e especiarias.
Panceta cozida em baixa temperatura servido com pepino e coentro.
Um pão no vapor com recheio de copa glaceada e molho de ostras.
Bolinho doce em formato de peixe recheado. O mais tradicional é com recheio de anko (doce de feijão).
Melon Pan é um pãozinho japonês, no formato de um melão, bem fofinho. Esse vem com crosta de biscoito de chocolate açucarado por cima e recheio com ganache de chocolate meio amargo.
Costela de boi angus desfiada, finalizada na Wok. Acompanha Gohan e gema curada.
Enrolado coreano com ovo, pepino em conserva, takuwan (nabo em conserva), cenoura e salsicha.
Cerveja tipo Lager, com lúpulo japonês Sorachi Ace, em homenagem ao personagem que foi um dos precursores das séries japonesas, nos anos 90.
Café extraído à frio, por mais de 8h horas. Proporciona uma bebida com mais doçura, corpo licoroso e redução de amargor, uma ótima opção para dias quentes.