Artistas escolhem bairros e bairros escolhem artistas. Quem andava pela Vila Madalena no início dos anos 2000 talvez se lembre da aglomeração de ateliês e galerias que existia por lá. Mas a cidade é viva e tudo se transforma. Hoje, a Vila Madalena conserva um núcleo importante dedicado à arte urbana que rodeiam o Beco do Batman, algumas casas tradicionais como Millan e Raquel Arnaud, mas onde tudo acontece é mesmo na Barra Funda.
Começou daquele jeito: os aluguéis mais baratos de imóveis amplos – antigas oficinas, armazens e outros – atraíram artistas em busca de espaço, numa área então tida como degradada, mas central. A partir dos ateliês vieram os botecos, os espaços independentes mais alternativos e pouco a pouco também algumas galerias interessadas nos galpões industriais com pé-direito alto. As artes trouxeram o design, a gastronomia e hoje a Barra Funda é uma mistura boa de se viver.
A especulação é implacável e há quem diga que o bairro já está se descaracterizando (e encarecendo). Enquanto tudo não se transforma de novo, a gente separa oito endereços: dois espaços independentes – o Olhão e o Bananal, quatro galerias focadas em artistas no início/meio de carreira – Galeria Tato, Janaina Torres, Hoa e Usina Luís Maluf – e duas das mais consagradas galerias de arte da cena contemporânea – Mendes Wood e Fortes d'Aloia. Nosso melhor conselho? Tirar um sábado para percorrer tudo, com pausas para café, almoço, café (de novo) e o que mais acontecer.
As porções de sobrecoxa desossada podem vir sem molho ou pinceladas no molho apimentado tradicional coreano.
Macarrão da casa estilo hosomen, caldo claro de frango e porco com molho shoyu, copa lombo, naruto feito na casa, ovo inteiro marinado, menma, cebolinha, alga nori e pimenta do reino.
Doce japonês feito de moti (massa de arroz glutinoso) com um morango e um recheio. Disponível nos sabores anko (doce de feijão), matcha, ninho, chocolate, sakura (cereja) e melão.
Pastel Indiano recheado com uma mistura condimentada de batata, ervilha, caju, uva passa, ervas e especiarias.
Panceta cozida em baixa temperatura servido com pepino e coentro.
Um pão no vapor com recheio de copa glaceada e molho de ostras.
Bolinho doce em formato de peixe recheado. O mais tradicional é com recheio de anko (doce de feijão).
Melon Pan é um pãozinho japonês, no formato de um melão, bem fofinho. Esse vem com crosta de biscoito de chocolate açucarado por cima e recheio com ganache de chocolate meio amargo.
Costela de boi angus desfiada, finalizada na Wok. Acompanha Gohan e gema curada.
Enrolado coreano com ovo, pepino em conserva, takuwan (nabo em conserva), cenoura e salsicha.
Cerveja tipo Lager, com lúpulo japonês Sorachi Ace, em homenagem ao personagem que foi um dos precursores das séries japonesas, nos anos 90.
Café extraído à frio, por mais de 8h horas. Proporciona uma bebida com mais doçura, corpo licoroso e redução de amargor, uma ótima opção para dias quentes.