Em 1997, a estreia de Virgínia Rodrigues com o álbum Sol Negro, dirigido artisticamente por Caetano Veloso e com participações de Gilberto Gil, Djavan e Milton Nascimento, projetou a cantora baiana para o mundo. 28 anos depois, ela revisita esse repertório, que evoca ancestralidade e lirismo, revelando a fusão que sempre marcou sua voz: a herança afro-brasileira em diálogo com o samba, a bossa, o jazz e a música de concerto. Descoberta por Caetano Veloso em ensaio do Bando de Teatro Olodum, Virgínia construiu desde então uma trajetória internacional celebrada pela crítica estrangeira e consagrada por sete discos. Em Sol Negro, ela retorna ao ponto de partida, reafirmando sua voz como uma das mais poderosas da música brasileira.