Leo é professor de natação em uma escola infantil e tem intenção de adotar uma criança. Ao conhecer Téo, um menino abandonado que tem uma cicatriz no rosto, ele decide que ali está a criança que quer adotar. Esse mote é suficiente para escancarar vários tipos de preconceitos: por um lado seu marido não aceita que se adote uma criança que não se pareça com eles e que além do mais tem uma cicatriz no rosto e por outro a sociedade repele a atitude de Leo por ele ser gay. Preconceitos de classe e racial tão presentes no dia a dia do brasileiro, que um dia Sérgio Buarque de Holanda chamou de homem cordial! A saga de Leo é narrada por ele mesmo, ora dirigida ao menino Téo, ora dirigida ao espectador. Além dos percalços com a adoção, Leo enfrenta as reações dos pais das crianças ao saberem que ele conversou com os alunos sobre o que é ser gay; ele é espancado na rua por um bando que soube de suas atitudes na escola e ainda decide se separar do companheiro ao descobrir que possuem valores muito diferentes.