A exposição reúne obras de nove artistas tapeceiros distintos e únicos em suas criações, que, ao longo do tempo, estiveram em sintonia com a identidade brasileira. A mostra conta com curadoria conjunta de Alejandra Muñoz e de Graça Bueno. O nome da exposição remete à forte ligação de Jorge Cravo (1927-2015), que começou a criar tapeçarias em 1972, e também às composições dos artistas de forma extremamente melódica. Esta é a segunda vez que as obras do artista baiano participam de uma exposição coletiva realizada pela galeria.Além de Jorge Cravo, os homenageados nesta mostra são: Genaro de Carvalho, Jacques Douchez, Norberto Nicola, Jean Gillon, Rubem Dario, Sylvio Palma, Maria Helena Andrés e Gilda Azevedo. O conjunto de tapeçarias expostas – planas e escultóricas, bordadas à mão ou tecidas no tear – imprime uma cadência criativa à exposição e é acompanhado de cartões-modelo e pinturas produzidos entre 1960 e 1988. Os temas variam do figurativo, inspirado na fauna, flora, rochas minerais, mitologia e casarios baianos, ao abstrato e geométrico.