A exposição Maranhão na Jamaica reúne a produção artística contemporânea do Maranhão, representada por artistas da Lima Galeria, de São Luís, e artistas da Martins&Montero, de São Paulo, caracterizadas pela diversidade de linguagens e suportes presentes em diferentes períodos da arte brasileira. Com o intuito de promover um diálogo fluido, o projeto curatorial de Samantha Moreira e Frederico Silva lança mão de outras instâncias artísticas, como a música, para pensar os modos de exibição como um ecossistema visual também detentor de uma dimensão sonora.Para isso, a confluência entre imagem e som se dá a partir das relações possíveis entre a cultura do reggae jamaicano, tão presente no Maranhão, principalmente na Ilha de São Luís, e a construção de uma visualidade local que também se espraia no campo das artes visuais. Nesse sentido, a exposição tem o desejo de aproximar trabalhos de artistas maranhenses representados pela Lima Galeria, como Thiago Martins de Melo, Gê Viana, Zimar, Silvana Mendes, Márcio Vasconcelos, Dinho Araújo, Tassila Custodes, Carchíris, Joelington Rios e Marconi Moreira, a artistas de diferentes regiões do país, como Dalton Paula, Ana Mazzei, coletivo 3Nós3, Lia D Castro, Jota Mombaça, Hiram Latorre, João Loureiro, Juraci Dórea, Philipp Modersohn para Labinac, Martha Araújo, Michel Zózimo, Regina Vater e Davi Rodrigues, representados pela Martins&MonteroAlém dos artistas representados pelas galerias, a exposição conta com convidados como Tieta Macau, Beto Matuck, Jandir Gonçalves, Ingrid Barros, Ramusyo Brasil e Pablo Monteiro, que integram a mostra de vídeos e cinema, uma programação de música na abertura, e conversas no período expositivo.