A artista baiana leva ao palco um repertório que nasce de um gesto ousado em tempos de streaming: lançar dois álbuns completos em sequência, que se complementam como um álbum duplo. No show, interpreta canções que falam de amor tanto com uma abordagem poética e introspectiva, em Um mar pra cada um, quanto com uma dimensão mais terrena e crua, em Antes que a terra acabe. A sonoridade combina neo-soul, jazz, ritmos brasileiros e hip hop, reafirmando o lugar de Luedji entre os nomes centrais de uma nova geração da música nacional. Desde Um corpo no mundo (2017), sua estreia, ela acumula prêmios, parcerias e convites para projetos internacionais, como o Colors e o Tiny Desk. No festival, reafirma sua relevância e capacidade de renovação artística.