Ao longo de sua trajetória, a artista Juliana dos Santos vem explorando o azul da flor Clitoria ternatea como forma de investigar a cor enquanto experiência sensível no processo de ampliação da percepção. Sua pesquisa situa-se na interseção entre arte, história e educação, com interesse nas maneiras como artistas negros desenvolvem práticas que desafiam os limites da representação. Partindo do azul da flor, a artista ancora seu trabalho na impermanência: o pigmento natural oxida com o tempo, transformando-se diante dos olhos do público.