Em “Enquanto você voava, eu criava raízes” nenhuma palavra é dita, a dramaturgia é guiada pelos corpos em diálogo com as artes visuais, o cinema, a dança e o teatro. Nesse navegar por várias linguagens, os significados também se apresentam diversos e chegam ao público em camadas múltiplas e plurais. Assim, entre sonho e realidade, somos apenas um emaranhado de sombras e luzes, diante do imensurável, da imensidão e do mistério do abismo. Esse espetáculo é uma caminhada e, a um só tempo, perturba nossas percepções e revela a força do onírico. Um tempo-espaço em que o amor e a cura são manifestações de nossa consciência para além de nossos medos, angústias e feridas profundas, nem sempre possíveis de compreender a origem. E um universo cenográfico que nos transporta para um oráculo, um portal, o tempo suspenso de um sonho nos conduz aos nossos próprios sonhos, aos nossos próprios abismos. Uma experiência para ver com os ouvidos e ouvir com olhos. “As vozes serão silêncios e os olhares abissais”.
Direção, dramaturgia, cenografia e performance: André Curti e Artur Luanda Ribeiro
Trilha Sonora original: Federico Puppi
Iluminação: Artur Luanda Ribeiro
Cenotécnica: Jessé Natan e VRS
Assistentes de cenotécnica: Iuri Wander, Bruno Oliveira, Eduardo Martins e Rafael do Nascimento
Criação de objetos: Diirr
Criação videográfica e Mapping: Laura Fragoso
Imagens: Miguel Vassy e Laura Fragoso
Figurino: Ticiana Passos
Operação de som e vídeo: Gabriel Reis
Técnico e operação de luz: Tiago D’Avila
Coordenação de montagem Cenotécnica e Contraregragem: Iuri Wander
Fotos: Nana Moraes e Renato Mangolin
Coordenação administrativo-financeira: Alex Nunes
Produção executiva: Silvio Batistela
Produção São Paulo: Pedro de freitas e Adolfo Barreto
Direção de produção: Sérgio Saboya e Silvio Batistela - Galharufa Produções
Realização: Cia Dos à Deux
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