A obra, escrita por Victor Nóvoa e dirigida por Fernanda Raquel, aprofunda a crítica à mercantilização da vida e dos afetos, tema que atravessa a Trilogia do Acúmulo. Em cena, as atrizes Ana Vitória Bella e Helena Cardoso dão corpo a uma trabalhadora de um centro de distribuição de uma big tech que, depois de sonhar que é uma baleia, rompe a engrenagem que captura suas horas, seus gestos e sua própria percepção de existência.Essas novas dinâmicas sociais e de trabalho mudaram a forma como nos relacionamos social e politicamente. “Michel Foucault tem uma frase bem interessante sobre os corpos dóceis. Ele diz que quanto mais um corpo produz, menos ação política ele tem no mundo”, contextualiza A Digna.
Terça e quarta, às 20h; quinta às 18h e 20h.
Idealização e realização: Coletivo Teatral A Digna. Dramaturgia: Victor Nóvoa. Direção: Fernanda Raquel. Elenco: Ana Vitória Bella e Helena Cardoso. Produção: A Digna Produções. Trilha sonora original: João Nascimento. Direção de arte: Renan Marcondes. Iluminação: Matheus Brant. Figurinos: Joana Porto. Assistência de figurino: Rogério Romualdo. Colaboração poética: Maria Thaís. Colaboração nos movimentos: Dresler Aguilera. Assessoria para mídias sociais: Jorge Ferreira. Assistência de produção: Giovanna Clara. Operação de som: Thiago Schin. Operação de luz: Letícia Nanni e Matheus Brant. Adaptação para o Mapa para a experiência: Thiane Lavrador. Diagramação do Mapa para a experiência: Tiago Barizon. Fotos: Noelia Nájera
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