
Os corpos nunca estão prontos. São feitos de rachaduras, remendos, sobras e recomeços. Neles, habita o que o mundo insiste em negar: a possibilidade de existir fora da forma, fora da norma, fora daquilo que dizem ser completo.Em "Descompletude dos Corpos", Rita von Hunty e Assucena se encontram para pensar o corpo como um campo de criação e disputa — território onde se inscrevem as marcas do tempo, do gênero, da política e do desejo.A conversa se abre como uma ferida luminosa: fala de identidade e transformação, mas também de ternura e sobrevivência.