A exposição apresenta 12 obras inéditas do artista libanês-brasileiro Camille Kachani, que revisita criticamente a construção histórica do país, propondo outra leitura a partir de povos originários, africanos escravizados e imigrantes europeus, cujas experiências foram em grande parte silenciadas no discurso oficial. Inspirado no procedimento de Michel Onfray ao formular uma “contra-história” da filosofia, Kachani desloca o foco do cânone para protagonistas invisibilizados. Com curadoria de Ícaro Ferraz Vidal Junior, em vez de ilustrar a história, o conjunto a reconfigura por imagens — “umaarqueologia crítica do presente”, nas palavras do próprio artista.