
Baseado no livro homônimo de Alexandre Mortágua, o espetáculo marca o primeiro solo de Felipe Barros, que também assina texto e dramaturgia ao lado do diretor Heitor Garcia. Um garoto permanece sobre o parapeito de uma varanda sem saltar e sem recuar. A partir desse instante suspenso, sua trajetória se reorganiza como peças de um quebra-cabeça em desordem. O público acompanha a tentativa de reconstrução de um homem que revisita memórias fragmentadas da infância e da vida adulta, atravessadas por afetos, silêncios, heranças familiares e experiências de um corpo dissidente.