
Com texto da diretora, atriz, dramaturga e transpóloga Renata Carvalho, Antígona Travesti amplia as discussões presentes na tragédia grega. Na trama, Creonte acaba de consolidar um golpe de Estado na megalópole Tebas. É lá que Antígona cuida de uma ONG dedicada ao acolhimento de pessoas trans.Quando sua filha Policine, uma travesti de 23 anos, é brutalmente assassinada no centro da cidade, a personagem-título precisa lutar por seus direitos: o tirano proibiu o sepultamento da jovem com roupas femininas, negando, inclusive, seu nome na lápide. Inconformada, a protagonista começa a organizar reuniões secretas entre todas as travestis e mulheres trans de Tebas.