Criado pelo percussionista e ogã Luizinho do Jêje, o coletivo é referendado nos toques de candomblé da nação Jeje-Mahin. Formado no Terreiro do Bogum, em Salvador, carrega no nome a referência à vareta retirada do pé de araçá usada para tocar os três atabaques do candomblé: rum, rumpi e lé. Integrado por músicos-ogãs, o grupo canta o Brasil africano, reunindo atabaques, agogôs, pandeiros, caxixis, berimbaus e outros instrumentos construídos pelos próprios integrantes, além de violão, pedais de efeitos e bateria eletrônica. A sonoridade é marcada pelo rigor e pela precisão que a tradição musical de origem africana demanda. O grupo apresenta o show de seu álbum de estreia, gravado ao vivo no Bogum, com repertório autoral que evoca a ancestralidade e o caminho de cada ogã. O espetáculo preserva a tradição oral e a musicalidade dos tambores, em saudação a ancestrais, pretos-velhos, juremeiros, orixás, voduns e sambadeiras.