
A exposição Onde as borboletas não habitam, inspirada no livro homônimo de Luciane Bonace, que também assina a curadoria ao lado de Karen Zolko. A obra, baseada em fatos reais, narra a história de crianças e adolescentes levados ao campo de concentração de Theresienstadt (atual República Tcheca), durante o nazismo, e que encontraram na arte uma forma de resistência e de dignidade. Sob a orientação da artista e professora Friedl Dicker-Brandeis, formada pela Bauhaus, essas crianças transformaram medo em expressão e dor em criação. A mostra propõe uma experiência sensível e educativa, dividida em dez painéis imersivos que combinam arte, história e memória. A narrativa amplia o olhar sobre o Holocausto, conectando-o a contextos contemporâneos de intolerância, guerra e vulnerabilidade social, lembrando que a arte e a empatia continuam sendo formas de resistência.