“Índio Preto” é como Edivan Fulni-ô se define. O cantor, compositor, poeta e modelo, originário da etnia Fulni-ô, nasceu em Salvador, Bahia, e cresceu entre os indígenas pataxó, no sul do estado. Com quase 10 anos de carreira, sua obra se debruça sobre a cultura indígena e negra, incorporando influências do rock e da MPB.No show ele apresenta 10 músicas, como "Nostalgia de Futuro" e "Genocídio", do seu EP "Segura Minha Mão", lançado em 2021. "Não sou índio pra Gringo Ver", single lançado em 2020, evidencia um dos pontos centrais da expressão artística do artista – a quebra de estereótipos e a reafirmação de sua identidade como indígena preto.A apresentação integra a oitava edição do Mekukradjá – Círculo de Saberes, evento que, desde 2016, promove troca de conhecimento com povos originários brasileiros, a partir de rodas de conversa, debates e atividades culturais diversas.