
Em um Brasil futurista devastado por desastres ambientais, pandemias e pela própria soberba humana, resta apenas um sobrevivente: Alê, um típico paulista do Itaim Bibi encarregado de recomeçar a humanidade. É a partir desse cenário tão improvável quanto familiar que nasce “Branco Ancestral”, espetáculo escrito, criado e interpretado por Jessé Scarpellini, com direção de Bruno Sigrist e preparação de ator de Paula Ravache. A narrativa acompanha Alê em seu bunker-pop futurista, isolado e cercado por embriões criados pela avó cientista e pela voz de MABÊ, a última inteligência artificial da Terra, programada por seu avô. A solidão extrema o força a revisitar seus hábitos, crenças e fragilidades, enquanto o público é convidado a refletir sobre os seus próprios.