Com direção de Cleydson Catarina e inspirado no cordel Negrinho do Pastoreio de Klévisson Viana, o espetáculo de teatro popular apresenta a lenda do Negrinho do Pastoreio, uma criança escravizada no sul do Brasil. A história do pequeno menino permeia o imaginário popular brasileiro e serve ao grupo Teatro Terreiro Encantado como reflexão sobre o genocídio da juventude negra, indígena e pobre nos tempos atuais. Com a oralidade da literatura de Cordel; a estética, religiosidade, e musicalidade das Congadas; e as máscaras e bonecos das manifestações populares, os artistas convidam o público para um teatro ritualístico, onde o festejo é uma forma de rebeldia e resistência.